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História Bicurios and the Innocent - Não Importa o Lugar


Escrita por: MaddyTK

Capítulo 17 - Não Importa o Lugar


Acordo com meu gato lambendo minha cara. Sempre soube que esse bicho tem alguns traços caninos.

- Ah Logan, você é o melhor despertador - digo fazendo carinho nele. Ele parece o Garfield pela cor laranja, mas seus olhos são azuis. Um gato consegue ser mais bonito que eu - legal filho já pode parar de me lamber, vai sai - digo me levantando e fazendo ele sair.

Levanto e vou até o banheiro lavar meu rosto. Lembro que tenho ver Emma e Noah no hospital e ainda estudar pra essa prova da faculdade, na qual eu tenho quase certeza que não vou passar. Saio do banheiro, desço pra cozinha e faço meu café. Me sinto sozinha, sempre que meu pai vai trabalhar, mas agora eu tinha a Emma mas ela está no hospital ou seja, silêncio total, bem nem tanto porque o Logan está comendo sua ração. 

Termino de comer rápido e boto uma roupa, quero ver como eles estão. Pego carro e saio botando música eletrônica bem alta pra acordar os vizinhos velhos que odeiam essas músicas. Chego no hospital e Dylan já está lá mas com uma cara de quem ficou a noite toda. 

- Bom dia cara, tá tudo bem aí? - digo aproximando dele. Ele olha pra mim e esfrega um pouco os olhos.

- Tirando o fato de que meu plantão foi a noite toda, ta ótimo - ele sorri - você tem a oportunidade de ficar em casa e dormir mais, coisa que eu queria ter feito mas está aqui ja essa hora, me explica isso.

- Explico, é uma coisa chamada estar apaixonado, quando se está assim, você praticamente faz tudo pela pessoa que ama, inclusive acordar cedo e vir visitar no hospital, respondido? - sorrio falsa

- Sim senhora - ele diz batendo continência e bocejando logo em seguida.

- Enfim posso ver o Noah? 

- Só ir no quarto dele - ele diz me apontando o quarto com o braço.

- Vou te pagar um café porque você ta péssimo, quando voltar eu te dou o café.

- Valeu Jensen - ele sorri e eu vou andando até o quarto do Noah. A porta está aberta então entro. Ele esta tomando café e ao me ver, sorri.

- Aí está nossa heroína - ele diz batendo palmas.

- Se for agradecer alguém, agradeça ao Roy, ele que atirou no Kieran.

- Vou agradecer ele quando o encontrar - ele parece animado.

- Como você tá? 

- Ah melhor, ontem foi pior porque estavam limpando as feridas e era uma dor desgraçada mas hoje eu to melhor provável que eu saia hoje daqui.

- Ótimo, vamos poder voltar a causar caos nessa cidade de novo - ela diz rindo.

Conversamos por um bom tempo, coisa que ja não fazíamos a tempo. Quando vejo duas horas já se passaram.

- Você não tinha que ver sua mulher? - 

- Verdade - digo me levantando - quero você bem logo pra voltar a ativa com a Zoe. Ele fica bem vermelho e joga um travesseiro em mim.

- Se comporta! - ele grita enquanto saio.

- Sempre!

Enquanto vou andando até o quarto dela, ouço Dylan falar pra mim enquanto está encostado na parede.

- Ainda estou esperando meu café Jensen, pelo visto vai ser me almoço.

- Já te estendi a mão e você quer o braço todo, deixa eu ver minha namorada que te dou o café depois, urso panda.

Ele demora entender porque chamei ele assim até que entende que foi por causa de suas olheiras e ri um pouco. Passo por ele e chego no quarto dela.

Me deparo com a cama vazia desarrumada.

- Amor? Emma? - começo a procurar pelo quarto e a me desesperar - Amor?!

- Calma, estou aqui - ela diz saindo do banheiro mancando um pouco.

- Meu Deus Emma - vou ela ajudar - porque não chamou alguém pra te ajudar? - Chego na cama e a ajudo a deitar.

- Queria tentar fazer sozinha, por mais que aquele enfermeiro não tenha segundas intenções quando me ajuda.

- Ele é gay - rio - e se ele tentasse alguma coisa eu já teria surrado ele.

- Minha guarda costas preferida - ela diz me dando um selinho quando eu me apoio na cama em cima dela.

- Como está se sentindo? - digo com nossos rostos próximos.

- No momento estou me sentindo passiva com você por cima.

- É bom, você sempre foi passiva - sorrio e começo a beijar seu pescoço mas ela me para.

- Hoje à noite eu vou te mostrar quem é a passiva - ela morde meu lábio.

- Já vai ser liberada hoje?

- Acho que sim, além de que precisamos estudar, a prova é daqui uma semana.

- Eu sei e vamos, ir pra faculdade com você e com o resto da galera só pode ser um sonho.

-Sonhamos com isso a vida inteira e agora vamos realizar - ela sorri e eu não aguento, beijo ela com vontade e ela me puxa pra cama me deixando por cima dela.

- Não quero te machucar - não desgrudo nossos lábios

 - Não está machucando amor, só quero que fique aqui - ela volta a me beijar. Uma das minhas mãos está apoiando na cama pra não depositar todo o peso em cima dela e a outra está em seu rosto. Suas duas mãos passeiam livremente pelo meu corpo.

Os beijos se tornam mais quentes e urgentes e só paramos quando lembramos que temos que respirar. Eu quero tirar essa roupa de hospital dela agora mas fico em dúvida.

- Será que você iria se sentir melhor com um orgasmo? - falo baixo em seu ouvido e vejo que ela se arrepia um pouco.

- Iria me sentir ótima mas estamos num hospital.

- Nunca duvide de mim - me levanto a vou até a porta, trancando a mesma. Em seguida vou até a cortina e fecho.

Volto até ela e me coloco na mesmo posição. Começo a beijar ela devagar. Ela me acompanha, e suas mãos tentam levantar minha camisa mas eu a impeço. Ela se frustra um pouco com isso.

- Se isso for te deixar feliz eu tiro - ela sorri com isso e me ajuda a tirar. Volto a beija ela é desço até seu pescoço. Suas mãos quentes acariciam minhas costas me deixando excitada. Quando mordo seu pescoço ela geme baixo. Desço minha mão até sua intimidade nua e a sinto encharcada. Mordo o lábio olhando pra ela.

- Mas já está tão molhada?

- Esse é o efeito que você causa em mim - isso sai como um gemido me excitando mais.

Levanto sua roupa e começo a beijar sua barriga e vou descendo devagar. Seus  gemidos vão aumentando conforme eu desço até que ela não aguenta mais.

- Agora, por favor - já fiz ela sofrer demais então vou direto ao ponto.

Desço completamente e chupo ela com vontade. Ela morde a própria mão, abafando um gemido consideravelmente alto. Coloco dois dedos nela e dessa vez o gemido não é abafado. Sua cintura se move de encontro aos meus dedos e seus gemidos me indicam que estou no caminho certo. Quando percebo que ela está quase lá, eu coloco mais um dedo nela que a faz gozar, gritando meu nome e agarrando o lençol. Sua respiração está pesada. Minha boca está encharcada então passo a língua por ela. Subo e ela ainda está se recuperando do orgasmo.

- Eu te machuquei? 

- Consegui ignorar a dor - ela sorri me fazendo eu retribuir

- Eu te amo - intervalo entre as palavras eu beijo seu queixo, a ponta do seu nariz e sua testa.

- Eu também te amo - seu sorriso é meu ponto fraco. Me deito do lado dela apoiando sua cabeça no meu peito - seria muito clichê dizer que você é a mulher da minha vida?

- Seria mas não me importo, não importa se é clichê se você ama, adorei esse clichê, se isso é clichê eu adorei - beijo sua cabeça, sua respiração está irregular mas está voltando ao normal. De repente ouvimos batidas na porta. Eu abaixo a roupa da Emma e ela ri do meu desespero e lembro que eu sem blusa então a resgato do chão e visto. Quando a ajeito e destranco a porta. Uma enfermeira um pouco mais velha está com alguns frascos na mão.

- Com licença, está na hora do remédio da paciente.

- Ah sim, sim entre - eu digo sorrindo e dando espaço pra ela entrar. 

Ela entra e da os remédios necessários pra ela. De vez em quando eu olho pra ela e não consigo segurar o riso pensando se ela tivesse chegado 5 minutos atrás. 

- Seus batimentos alguns minutos atrás estavam acelerados, você ficou nervosa ou ansiosa com alguma coisa?

Acho que falar que tinha acabado de ter um orgasmo não era o mais apropriado e vi que ela procurava uma resposta.

- Ah é..que eu lembrei que tenho que estudar pra prova da faculdade acho que isso me irritou um pouco - ela diz sorrindo nervosa. A enfermeira parece acreditar.

- Essas provas são cruéis, espero que vá bem.

- Obrigada.

Ela termina de aplicar os remédios.

- Esta se recuperando mais rápido que o esperado, a noite se ocorrer tudo bem ja vai poder voltar pra casa - a enfermeira diz nos olhando.

- Ótimo, obrigada - ela diz sorridente.

- Não há de quê - a enfermeira sorri, me cumprimenta e sai do quarto.

-  Bela desculpa - não consigo controlar o riso fazendo ela rir também.

- Não consegui melhor, vou me lembrar dessa desculpa. 

- Eu também vou - digo chegando perto dela e dando um selinho. Olho pro relógio e vejo que ja passou bastante tempo e realmente o café que prometi ao Dylan, vai virar almoço - preciso ir agora, mas volto de noite pra te buscar, vamos estudar hoje?

- Precisamos, principalmente você.

- Eu sei, sua ajudar vai ser ótima - beijo sua testa - à noite eu volto.

-Vou dormir um pouco até lá - ela diz pegando o cobertor e puxando pro corpo e eu a ajudo - te amo.

- Também amor - sorrio e saio apagando a luz. Ao entrar na recepção, vejo Dylan sentado num banquinho com a cabeça deitada nos braços na mesa. 

- Precisa mesmo desse café - digo e vou até o refeitório, onde compro um copo de café expresso forte. Volto até onde ele está, dorme profundamente como se não dormisse a dias e fico com pena de acordar ele.

- Ele nunca vai pro lugar certo dormir - a enfermeira que atendeu Emma a pouco fala enquanto olha pra ele - o coitado passou a noite em claro aqui, devia ter ido pra sala dos funcionários dormir, não aqui.

- Posso levar ele até essa sala? Estou devendo uma pra ele por ter cuidado do meu amigo e da minha namorada.

- Se quiser, ele é magrinho acho que consegue.

Eu boto o café na mesa e com cuidado pego ele no colo e ele realmente não é pesado. Ele resmunga alguma coisa mas parece estar sonhando. A enfermeira me aponta a sala e eu levo o panda até ela. Abro a porta com as costas e entro. Coloco ele com cuidado no sofá, ajeitando sua roupa.

Volto até a recepção, pego o copo de café e volto até a sala, deixando o café numa mesinha na frente dele. Escrevo um bilhete num post it e colo no copo: "prometi que ia te trazer um café e ainda te botei pra dormir, de nada :).

Saio da sala e vou andando até a porta lembrando mais uma vez dessa maldita prova, sinceramente não estou nem um pouco confiante mas se eu não passar, eu fico aqui enquanto meus amigos e minha namorada vão pra faculdade.







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