História Bicurios and the Innocent - Festa Conturbada

*MODO 1° PESSOA*
Quando vejo ela, não consigo acreditar parece até um anjo, um anjo brilhante, ela está com uma regata branca, sai preta e sandálias, está apenas incrível! Eu não percebo mas estou sorrindo e olhando diretamente pra ela e imaginando muitas coisas até que Noah me tira do meu pequeno sonho.
- Terra chamando Audrey - diz ele passando a mão na frente do meu rosto - tá tudo bem?
Pisco algumas vezes até dar atenção e notar o que ele disse.
- To sim cara eu só...me distraí por um momento - dou um sorriso nervoso pra tentando fazer ele acreditar.
- Se distraiu mesmo, vem vamos sentar com o pessoal - diz ele apontando a mesa.
Assinto e sigo ele até a mesa onde estão Brooke, Stavo, Emma, Kieran, Zoe e Eli.
- Demorei mas cheguei - digo pra eles.
Eles me cumprimentam e Emma sorri pra mim. Ah esse golpe é fatal e logo sinto o sangue subir pro meu rosto. Eu sento rápido e esfrego um pouco o rosto pra tentar disfarçar.
- Ei Jensen, você tá vermelha - Eli diz apontando pro meu rosto, que filha da puta.
- Ah...estou?! Não tinha notado - digo pegando uma cerveja e bebendo.
Conversamos por um tempo e a única coisa que me incomoda é Kieran de vez em quando beijando Emma, isso começa a me dar uns belos nervos mas me controlo.
Quando sinto que estou meio alterada, paro de beber enquanto todos da mesa vão dançar e eu os acompanho.
Chegamos na pista de dança e começamos a dançar, bom não sei dançar então faço uns movimentos básicos e novamente Kieran e Emma dançam colados e trocam beijos, olho pra eles fixamente e sei que Kieran está bêbado. Estou pensando em como ficar menos nervosa quando Noah vem até mim de surpresa.
- Audrey você não ta bem - ele fala no meu ouvido pela música alta - o que está acontecendo pode falar comigo!
Eu nem preciso falar pois ele segue meu olhar até os dois. Ele fica boquiaberto.
- Você gosta dela não é? - a pergunta me deixa surpresa, porra como ele sabe?
- Acho que ja deu pra notar né - digo vermelha.
Nessa hora Kieran puxa Emma violentamente pelo braço até um lado do lago onde tem uma cabana abandonada e como eu já sabia sim ele está bêbado por não conseguir andar em linha reta. Ele a puxa e a aperta na parede da cabana e começa a beijar ela a força, ela tenta afasta-lo mas eles é bem mais forte. Olho aquilo perplexa e Noah também. Até que Kieran abre a porta e empurra Emma dentro da cabana e fecha a porta com força.
Olho desesperada e com raiva ao mesmo tempo.
- Temos de fazer algo, vamos lá logo! - Noah diz assustado andando mas eu paro ele segurando seu braço.
- Eu cuido desse doente sozinha
- Audrey...
- Eu cuido dele! - falo e saio correndo até a cabana onde ouço os dois.
- Vamos fazer isso, você não disse que queria?! Então pra que perder tempo, vamos logo, estamos sozinhos - Kieran grita.
- Amor por favor você está alterado vamos deixar isso pra outra hora...
Ouço Emma gritar por ajudar e um barulho de alguma coiaa caindo em alguma cama.
Tento abrir a porta mas está trancada, merda, ate que minha raiva me faz chutar a porta com força que nem eu sabia ter. A porta abre com um estrondo e quando entro fico perplexa. Kieran está por cima dela tentando tirar com a mão por baixo de sua saia e beijando ela sem permissão, ela tentando se soltar.
Kieran me encara com um ar de ferocidade.
- O que tá fazendo aqui Jensen?! Sai daqui!
Seu grito é assustador mas permaneço no lugar.
- Solta a Emma agora seu filha da puta!
- Faço o que eu quiser com a minha namorada - ele ri ironicamente.
Não aguento mais ouvir ele, vou até ele agarro sua camisa e jogo ele no outro lado do quarto. Emma grita quando faço isso mas ainda não acabei, a bebida minha personalidade estão gritando pra eu fazer isso.
Ele se levanta e limpa sangue que sai de seu lábio e ri.
- Acha que pode me bater Jensen? Então vamos ver.
Ele vem pra cima de mim tentando me socar mas a bebida o faz errar, desvio e chuto suas costas.
- Acho não - digo sorrindo - eu vou!
Ele vem pra cima de mim de novo e me derruba no chão e começa a socar meu rosto, ouço a Emma gritar, mas eu continuo firme, ate mesmo quando ele começa a me enforcar. Começo a ficar roxa e ele ri da minha desgraça. Me deixou fraca mas não desisto e chuto entre suas pernas o fazendo gritar de dor e cair no chão, me levanto com raiva e começo a socar seu estômago e seu rosto. Vejo que ele está mal mas minha fúria não me deixa parar.
- AUDREY PARA - Emma grita me fazendo voltar a realidade. Eu paro ofegante e olho pra ele e para minhas mãos que estão roxas.
Não ligo, dei uma lição nele, me levanto.
- Você tem sorte de eu não ter acabado com você de verdade porque você merecia morrer por isso seu merda! - grito apontando pra ele que esta com as mãos no rosto ensanguentado e choramingando de dor. Vou ate a Emma e a abraço.
- Vai ficar tudo bem, eu te prometo - ela me abraça chorando e a conduzo pra fora da cabana.
Ninguém notou a confusão pois todos ainda estão dançando.
- Me tira daqui por favor quero ir pra casa - diz ela entre os soluços.
- Claro que tiro, vamos - a levo pro meu carro.
- Posso dormir na sua casa? - ela pergunta enxugando os olhos.
Estou surpresa mas respondo.
- Claro que pode.
Chegamos e a levo pra dentro, chegamos no meu quarto e eu olho para minhas mão ensanguentadas, ela olha também.
- Não pensem que sou um monstro Em.
Ela vai ate mim, me dá um beijo no rosto e na testa e me abraça forte.
- Você me salvou Audrey, não é um monstro, obrigada mesmo - ela diz e olha pra mim e limpo uma lágrima que escorre do seu rosto.
- Não ia deixar ele fazer nada com você, nunca.
Ela sorrio, me abraça de novo e te dou roupas pra ela tomar banho.
Eu podia ter matado ele mas ela me impediu, sua voz doce no meio daquilo me impediu,ela definitivamente é meu ponto fraco.
Ela sai e aprecio a vista dela de camisola branca e mordo o lábio inferior até ir pro banheiro me limpar. O sangue exige esforço pra sair das minhas mãos mas consigo tirar. Boto uma blusa e uma box branca e saio. Ela está deitada e olho pra mim. Minha vontade de beija-la debaixo dos lençóis é grande mas não é um bom momento dadas as circunstâncias.
Eu deito do seu lado e ela vem até mim e deita de costas pra mim, passo um braço por sua cintura a puxando pra perto.
- Vou dormir protegida - diz ela sorrindo pra mim.
- Com certeza vai - digo e beijo sua cabeça até que ela dorme e eu faço o mesmo.