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História Bicurios and the Innocent - No Hospital


Escrita por: MaddyTK

Capítulo 8 - No Hospital


Ela não reage ao primeiro choque. Ouço um enfermeiro dizendo pra recarregar. Brooke e Noah seguram minhas mãos também chorando mas não tanto quanto eu. Ver ela nessa situação é a pior coisa que ja vi em toda minha vida. Meus amigos me direcionam até uma cadeira enquanto ouço mais um choque. Nada. Ela não está reagindo. Isso não pode estar acontecendo se for um sonho eu ja podia acordar porque ja deu disso! Porque alguém faria isso com ela, porque isso.
Uns 10 minutos se passam mas pra mim parece muito mais até um enfermeiro vir falar com a gente. Eu me levanto.
- Me diz que ela ta bem - eu digo com a voz fraca.
Ele olha pra baixo com pena e depois me olha.
- Tentamos tudo que podíamos... tentamos mesmo, eu sinto muito.
Essas palavras são como golpes pra mim. Não consigo acreditar e eu não vou acreditar. Mas aí me dou conta de que não estou sonhando, isso é verdade. Eu desabo no chão chorando compulsivamente. O enfermeiro me olha com pena e posso notar que ele podia estar chorando mas seu profissionalismo fala mais alto. Até que os outros na sala onde a Audrey estão chamam ele.
- Temos pulso! - eles gritam e o enfermeiro sai correndo até a sala.
Eu sei o que isso significa, ela não está morta! Eu me levanto ainda com lágrimas nos olhos porque não posso ter certeza de que ela esteja bem. Ela tem que estar, ela é forte. Não sei quanto tempo se passa até ele sair mas ele está radiante e vem falar comigo.
- Sua namorada é bem forte, ainda estou perplexo que ela tenha voltado pois antes não tínhamos pulso! - ele fala bem alegre me fazendo sorrir e chorar ao mesmo tempo - bom agora vamos ao que ela tem - ele volta a ficar sério e eu também - ela teve fraturas pelo corpo todo e o jeito que foram aplicadas dão a entender que ela foi agredida. Algumas marcas nas mãos dela dão a entender que ela tentou se defender mas outros golpes parecem ter sido aplicados quando ela já estava desacordada ou seja, foi desmaiada mas mesmo assim não parou de bater o que é uma covardia sem fim - ele da uma pausa e continua - vamos suturar a cabeça dela depois pois a ferida ainda está aberta só segura por curativos, as outras feridas principalmente as do rosto vão ter que ser tratadas até cicatrizar pra não ter risco de infecção, e as marcas roxas pelo corpo vão desaparecer com um tempo mas vão doer. Bom, aconselho vocês a irem à delegacia pois ela foi atacada, o agressor não pode ficar livre, tem alguma ideia de alguém que a queria mal?
Balanço a cabeça em negativo.
- Não faço a mínima ideia de quem foi mas pode ter certeza que eu vou descobrir.
Ele concorda.
- Eu sei que é meio cedo, mas quando posso ver ela?
Ele pensa um pouco e olha os papéis que segura.
- Ela acabou de voltar dos mortos, pode demorar um pouco mas quando puder eu deixo você ver ela - ele diz sorrindo.
Eu estou tão feliz que o abraço, agradecendo.
- Obrigada, obrigada por salvar ela - ele retribui meio surpreso.
- Não precisa agradecer, não fiz mais que minha obrigação - ele sorri pra mim e volta pro quarto dela.
Noah, Brooke e eu nos abraçamos emocionados. Ela está bem, meu amor está bem e eu posso afirmar que vou achar quem fez isso a ela.
*VISÃO DA AUDREY*
Não consigo descrever a dor que eu sinto. Meu corpo inteiro dói, principalmente minha cabeça e meu rosto. Tem um monte de gente ao redor da cama que estou e muita luz está na minha cara. Alguns comemoram que eu acordei outros colocam uma bolsa de oxigênio e uma máscara sobre meu rosto, eu estava mesmo com dificuldade de respirar.
- Audrey, consegue me ouvir? - alguém que acho que ser algum médico me pergunta, acho que pergunta também posso estar sonhando, minha vista está embaçada.
Eu balanço a cabeça em positivo pro tal médico.
- Ótimo, você está no hospital, estamos cuidando de você mas preciso que fique acordada, não pode dormir de novo, tudo bem? - ele meio que grita pelo tanto de gente ainda não é suficiente pra eu entender totalmente mas consigo.
- Tudo...bem - respondo com dificuldade e balanço a cabeça em positivo ao mesmo tempo.
Minha voz está fraca, muito fraca.
Eu olho pros lados tonta, porra porque ele disse pra eu não dormir, que sono.
Eu seguro a mão do médico e ele olha pra mim.
- Quer alguma coisa? - ele pergunta se aproximando. Eu peço pra ele chegar mais perto pra eu conseguir falar.
- Você sabe se...minha namorada está lá fora? - eu falo devagar não consigo falar mais rápido que isso.
- Qual o nome dela?
- Emma Duval - só de falar o nome dela já me sinto psicologicamente bem.
- Vou ver, um momento.
Vejo ele conversar com um enfermeiro. O tanto de gente me tratando, me injetando coisas e perguntando se eu bem, já está irritando.
O médico volta.
- Sim ela está lá fora te esperando junto com dois amigos: Noah Foster e...como é o nome da loira? - ele pensa.
- Brooke Maddox? - pegunto.
- Isso mesmo! Ótimo está lembrada das coisas isso é bom, eles estão ali fora ts esperando.
- Quando vou poder ver eles?
- Você acabou de sair uma situação crítica Audrey, ainda não está muito estável, quando estiver um pouco melhor você vai poder ver seus amigos, eu prometo.
O resto do tempo fica gente entrando e saindo do quarto pra me tratar perguntando as mesmas perguntas de hora em hora. Só não xingo eles porque eles podem muito bem injetar alguma substância que me ferre em mim então aguardo meu ódio pra mim. Eu quero ver eles, principalmente minha namorada, eu preciso ver ela. Ja me sinto um pouco melhor mas as dores na cabeça não somem. Já que vou ficar assim por um bom tempo. Quero muito ver meu rosto mas o medo de estar horrível é pior.
No final do dia, o médico diz que posso ver eles. Fico bem feliz. Eles entram no meu quarto e sorriem pra mim.
- Audrey - Noah vem até mim sorrindo e me abraça, eu ignoro a dor - está melhor?
- Bem melhor agora - digo retribuindo o sorriso.
- Não se preocupe Audrey, nada que uma maquiagem não resolva em algumas partes do seu rosto, posso te ajudar com isso.
Eu rio junto com ela até que vejo Emma, era o que eu precisava ela ali. Estou sorrindo tanto ao olhar ela é ela retribui mas seu olhar é de que estava chorando. Ela vem até mim e me abraça e forte. Não ligo pra dor, não ligo nem um pouco, eu retribuo, precisava dela.
- Não vai se livrar de mim tão fácil - digo sorrindo e ela ri deixando uma lágrima escorrer. Eu limpo passando a mão de leve em seu rosto.
Vejo o Noah fazer um sinal pra Brooke pra eles saírem e ela entende. Eles saem e estamos sozinhas.
Ela me abraça de novo e sinto que podia ficar assim pra sempre.
Ela olha pros meus lábios e me beija. Eles estão com cortes então o beijo arde um pouco as feridas mas tento ignorar retribuindo. Eu gemo mas não de prazer e sim de dor, ela percebe e para.
- Por favor, não para de me beijar - eu digo com as mãos em seu rosto.
- Não quero te machucar de novo - ela diz mas eu a beijo. E dessa vez consigo ignorar a dor. Quando nos afastamos ela vai até uma cadeira do lado da cama e senta mas sem largar minha mão.
- Me deu um susto horrível hoje - ela diz quase voltando a chorar - seu coração parou.
Nem eu sabia disso os médicos não me falaram que eu tinha morrido.
Beijo a mão dela e limpo algumas de suas lágrimas ignorando novamente a dor.
- Vai precisar de mais que isso pra me matar, como disse não vai se livrar de mim tão fácil, vou estar aqui por um bom tempo pra te irritar muito ainda - sorrio fazendo ela sorrir.
- Amor, quem fez isso com você? Você conseguiu ver o rosto?
Sim lembro claramente quem foi.
Suspiro e falo.
- O filha da mãe do Kieran fez isso comigo.
Ela me olha perplexa.
- Pode não acreditar mas eu vi o rosto dele, nem deu o trabalho de esconder, me bateu a sangue frio pra se vingar do que eu fiz com ele naquela festa.
Ela pensa por uns segundos como se estivesse processando a informação.
- Vindo dele eu não espero mais nada. Ai eu vou matar aquele filha da puta!
Eu boto a mão no rosto dela e a puxo pra perto.
- Ei, você não vai fazer nada, o melhor a fazer é ir na polícia, eu devo estar cheia de impressões digitais pelo corpo.
Ela sorri.
- Tudo bem, vou me controlar.
Beijo ela de novo e ficamos conversando. Até que o horário de vistas acaba e ela vai indo.
- Ei, o médico disse que em breve eu vou poder voltar a realizar minhas atividades normais.
- Qualquer atividade? - ela pergunta de um jeito que entendo o dublo sentido.
- Qualquer atividade mesmo - sorrio,ela retribui e sai.



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