1. Spirit Fanfics >
  2. Big Happy Family >
  3. The Lull Before The Storm

História Big Happy Family - The Lull Before The Storm


Escrita por: Day_McKagan

Notas do Autor


Eaeee! CHEGAYY! \õ/

Demorei um pouquinho, mas to aqui! Capítulo novo chegando!

Quero agradecer demais, demais, demais o incentivo que estou recebendo para continuar com essa fanfic! Amo vocês! <333

E sim, vai ter barraco ainda! shuashaushau Logo, logo chega! xD

Boa Leitura! ;)

Capítulo 121 - The Lull Before The Storm


Fanfic / Fanfiction Big Happy Family - The Lull Before The Storm

Axl POV ON

– Eu estava muito doente. – começou Ianca. – Havia adquirido uma grave doença no coração que nem os médicos sabiam direito o que era. A cada dia que se passava, as dores em meu peito só aumentavam. Eu estava tendo desmaios e minha saúde estava cada vez mais debilitada. Se continuasse assim, eu iria morrer. No dia em que eu fui internada, por pura sorte, ou puro azar mesmo, um homem viu o meu estado e se encantou comigo. Era um cara bilionário, que resolveu me transferir para um hospital particular, onde havia uma cirurgia para a minha doença, que claro, ainda estava em fase de testes, mas que funcionou. Assim que eu acordei e me recuperei, o homem se apresentou à mim e contou a história, sobre dele ter pago a minha cura. Eu nunca seria capaz de pagar por sua gratidão, mas ele sabia um jeito. 

Ianca fez uma pausa. Eu estava começando a ficar nervoso.

– O cara era um traficante de mulheres.

– O que?! I-Ianca, e-ele-!

– Não, William, fique tranquilo. Ele não me usou como uma das suas garotas. Pelo menos não abertas ao público. Digamos que... – Ianca começou a encarar o chão, enquanto abraçava os braços. – ...eu era sua garota particular.

Meus olhos se arregalaram. Não acredito que aquele cafajeste ousou tocar na MINHA Ianca!! Vou matá-lo!

– Vivemos assim durante anos. Mas à pouco mais de um ano, o cara foi descoberto pela FBI e foi preso. Fiquei enfim livre. Por isso, voltei para Los Angeles. Mas depois de tudo o que houve, não tive coragem de encarar você, muito menos a Diana...

Eu estava surpreso e em choque. A expressão que Ianca fazia me dava um forte aperto no peito. Não vou dizer que estou de todo triste, já que graças aquele cafetão filho da puta, a Ianca está viva hoje, mas ao mesmo tempo estou muito furioso, pois ele ousou usá-la como seu objeto particular!

– Vou entender se estiver bravo, William. – falou ela.

Soltei um suspiro longo, tentando me acalmar, e então, eu a abracei. Ela pareceu surpresa.

– Me desculpe, Ianca.

– Ahn?! – ela pareceu realmente surpresa.

– Eu não acreditei em você no dia em que me disse estar grávida. – comecei. – Você teve que criar a Diana sozinha durante oito anos e ainda teve que passar pela doença e a tortura sozinha nas mãos daquele filho da puta.

Ela me abraçou também. Seu corpo estava trêmulo e eu pensei que ela fosse chorar, mas ela foi forte em resistir.

– William... o que vamos fazer em relação à Diana? – perguntou Ianca. – A coisa que eu mais queria era voltar a ser a mãe dela.

– Eu não sei. – comecei. – Não faço nem ideia de como a Didi vai reagir quando souber que você está viva. – nos afastamos do abraço e eu passei a olhá-la nos olhos. – Eu recomendo que você continue como Verônica, pelo menos por enquanto. Vamos ver como ela vai reagir com seu nome falso.

– Tudo bem. – falou apenas.

***

Diana POV ON

Abri os meus olhos pesadamente. Eu estava muito cansada, mas não sei por que, já que ontem eu não fiz absolutamente nada. Tentei mover meu corpo da cama, mas um braço estava sobre minha cintura e me impedia. Acabei rindo em silêncio. Duff havia dormido no meu quarto. Movi seu braço lentamente e me sentei na cama, enquanto me espreguiçava. Não pude me levantar, pois logo senti o loiro se remexer atrás de mim.

– Já acordou? – perguntou ele, com voz de sono.

– Já. Não posso dormir o dia todo. – comecei, enquanto sorria. – E você, o que raios está fazendo aqui?

– Não entendi. – ele deu um pequeno riso.

– Tio Duff, a gente já conversou sobre isso. – comecei. – Combinamos que não iríamos dormir juntos todas as noites para não abusar da boa fé do meu pai.

– Axl já se acostumou com isso.

– Mesmo assim, é melhor prevenir do que remediar.

Eu iria me levantar, mas os braços de Duff me envolveram pela cintura e me impediram.

– Nããããooo...! Ficaaaa... – falou ele, choramingando.

– Há, há, há... – acabei rindo. – Eu tenho coisas para fazer, amor.

– O que pode ser melhor do que ficar comigo?

Acabei sorrindo. Me soltei de seus braços e me curvei sobre ele, dando um selinho em seus lábios finos.

– Prometo que essa noite vamos fazer.

– Eu vou cobrar. – falou o loiro, mordendo os lábios.

– Você é um tremendo safado.

– Eu sei disso, amor.

Acabei rindo, enquanto ia em direção ao banheiro. Tomei um banho meio demorado. Em dado momento, ouvi a maçaneta do banheiro sendo girada. Acabei rindo.

Ahhhh! Você trancou a porta, Didi?! – choramingou Duff, do outro lado.

– Eu disse: Hoje à noite!

Você é má!

Após o banho, vesti uma blusinha fina, sem mangas e de cor lilás, amarrando as pontas com um laço e uma saia xadrez que simulava uma blusa amarrada na cintura. Coloquei minha aliança de volta e o colar de ganhei da mamãe. Fiz uma maquiagem bem básica e saí. Assim que pus meu pé para fora do banheiro, um certo loiro apareceu do nada, me pegando no colo e me jogando na cama, logo ficando em cima de mim.

– Como seu namorado, posso saber aonde você vai?

– Não. – acabei rindo.

– E como seu tio?

– Também não.

– Então você não vai sair.

Acabei rindo mais uma vez.

– Tio Duff, eu vou sair com a Maya. Vamos ao shopping.

– E eu deixei?

– Você não tem que deixar, querido. – acabei dando um sorriso debochado.

– Então antes de sair eu quero um beijo.

O loiro segurou meus braços ao redor da minha cabeça e me beijou. Eu apenas correspondi. Seus lábios eram uma delícia. Eu o amo demais, sem dúvidas. Sua língua era afiada, mas eu não ficava para trás não. O beijo durou minutos. Longos minutos, até nos deixarmos sem ar.

– Agora pode ir. – falou ele, sorrindo.

– Tarado.

Empurrei o loiro de cima de mim, podendo enfim sair do quarto. Cheguei na sala, avistando Maya, tio Slash e tio Izzy. Maya usava uma blusa listrada em preto e branco, um short jeans, botas pretas, alguns acessórios, maquiagem clara nos lábios e vermelha nos olhos. Seus cabelos vermelhos estavam em um coque alto, com um laço no topo.

– Até que enfim, heim? – falou ela, cruzando os braços.

– Culpe o tio Duff, ele não queria me soltar de jeito nenhum.

– Alguém precisa castrar aquele loiro tarado. – falou tio Izzy, enquanto tragava um cigarro.

– Não esqueça... que... – entrei no U dos sofás, pegando o cigarro da boca do tio Izzy e o apagando no cinzeiro. – ...aquele loiro transa comigo, então sem castra-lo.

– Não precisava fazer isso. – falou tio Izzy, meio triste.

– O que? Apagar seu cigarro? – acabei rindo.

– Não, falar isso.

– Ah...

Minhas bochechas ficaram vermelhas? Acho que sim. Fiquei sem jeito depois do que o tio Izzy me falou, sem que eu soubesse o por que. Pigarreei e saí dali, indo em direção ao chaveiro, pegando as chaves do meu carro.

– Onde está o meu pai?

– Saiu logo cedo. – falou tio Slash.

– Então se ele chegar antes de mim, avise que saí. – comecei. – Vamos, Maya?

– Demorou!

Peguei as chaves e saí, logo saindo para a garagem e pegando meu carro. Engatei a chave na ignição e liguei. Acendi os faróis, engatei a ré e soltei o freio de mão, tirando o carro da garagem e logo pegando a estrada. Liguei o rádio, sendo que estava tocando Pet Semetary do Ramones.

– Você ficou estranha. – falou Maya.

– Hã? Como assim? – me fiz de boba.

– Foi o que o Izzy disse?

Soltei um suspiro longo.

– Sei lá. – comecei. – É que as vezes eu esqueço que todos eles são meus “tios”. E acho que eles não gostam muito do fato de que eu e o tio Duff estamos juntos.

– Eles gostam muito de você. – começou Maya. – Eles te amam. E é normal que eles sintam ciúmes por você estar transando com um amigo deles.

– Você acha?

– Claro. – ela acabou rindo. – O Slash mesmo, morre de ciúmes, mas é porque ele te ama, Didi.

Acabei dando um sorriso bobo.

– Eu também amo todos eles. – comecei. – Mas com o Duff é...

– Mais intenso, eu sei. – Maya também sorriu.

***

Izzy POV ON

Eu estava olhando frustrado para meu cigarro jogado inteirinho e destroçado no cinzeiro. Aquela garota realmente é uma maquina manipuladora. Realmente não posso fumar dentro de casa, mas como agora ela saiu, não tenho motivos para não fazer. Peguei outro cigarro do maço, o acendi e dei uma longa tragada, enquanto colocava meus pés em cima a mesinha do centro.

– O que foi aquilo?

Olhei de canto de olho para Slash.

– Do que está falando?

– Aquilo. – começou ele. – Por que falou aquilo para a Didi?

– Você também estava louco para dizer.

– Eu sei, mas mesmo assim não disse. Deixou ela triste.

– Ela não pareceu triste.

– Porque você não a viu.

– Olha, foi mal, ok? – falei, ao me levantar. – Porque sempre eu tenho que manter a calma aqui?

Dei mais uma baforada de cigarro, antes de sair. Fui em direção ao meu quarto, batendo a porta com força. Fui até minha sacada para voltar a fumar. Apoiei meus braços na proteção lateral, enquanto olhava para baixo. O que deu em mim? Nem mesmo eu sei exatamente. Um fogo tomou conta do meu peito, que não sei explicar.

Dei mais uma tragada. Soltei a fumaça para cima e logo passei minha mão direita pelo meu rosto, como se quisesse acordar. Terminei o cigarro em segundos e logo peguei outro. Eu ainda tinha todo um maço para fumar.

***

Slash POV ON

Me levantei do sofá, a tempo de ver Steven descer as escadas. Ele parecia preocupado.

– O albino está bem?

– Como assim? – perguntei, ficando preocupado também.

– Eu acordei com um barulho. Ele bateu a porta do quarto dele com tanta força que nem sei se vai abrir mais.

– Não se preocupe, Stee, o Izzy ta legal. – falei apenas. – Você vai sair?

– Vou! – ele logo abriu um sorriso. – Vou numa sorveteria, quer ir?

– Não, valeu.

Stee pegou as chaves do seu carro e saiu. Soltei um suspiro longo. Por que tenho a sensação de que alguma merda vai acontecer?


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...