1. Spirit Fanfics >
  2. Big Heart >
  3. Prólogo

História Big Heart - Prólogo


Escrita por: WandyHope

Notas do Autor


Oii pessoal o primeiro cap para o Flashback da história. Essa é minha primeira fanfic então espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Big Heart - Prólogo

 


Onze anos atrás...


Eu ainda estava dormindo... só podia ser... aquilo era um pesadelo. Como pode? Não, não pode ser...
Tudo que eu conhecia parecia um pesadelo, tudo parecia sumir. Tudo escuro, sem cor.
Eu acordei com medo. Meus olhos pesados e molhados se abrem e eu me sentia sozinha... as coisas foram entrando em foco e procuro no escuro qualquer coisa que coloque de volta... meu quarto... minhas coisas... ufa! Era só um pesadelo... que parecia tão real, mas tão real...

- SAIA DAQUI. AGORA. - antes que meu olhos fechassem novamente, uma voz familiar e bem desesperada ecoa de longe, como um sussurro atormentado.
Minha curiosidade aguça e impulsivamente sem perceber me vejo saindo do do meu quarto, passando pela sala e me aproximando da cozinha. Cada vez que chego perto as vozes aumentam tornando tudo mais estranho e assustador.
- Não sou vingativa, mas quero justiça...- ouço a voz de uma mulher a qual não conheço. Ela não grita mas carrega algo tenebroso e arrepiante na voz que me causou calafrios em meus pequenos braços.
- Destruir a vida de alguém é justiça? Destruir uma família? Tem certeza? - é a voz da minha mãe. Mas o que ela quer dizer com destruição? Afinal, o que está acontecendo?
Rapidamente me escondo atrás do balcão mas não consigo entender o que mais elas falam. Olho de relance em direção a cozinha. Há uma mulher que eu nunca vi na vida, ela parece desconcertanda e seus olhos não demonstram muita coisa. Do outro lado da cozinha a minha mãe parece incomodada e seu corpo está tenso.
Não estou entendendo? O que está acontecendo? O que essa mulher quer com a minha mãe?
- Eu não vou deixar... - A voz da mulher estranha interrompe meus pensamentos. — Vou fazer a mesma coisa que você fez comigo...
—FIQUE LONGE DA MINHA FAMÍLIA.— Minha mãe grita de repente me assustando. Porque mamãe está gritando? Ela quase nunca grita. O que essa mulher quer na verdade?
—Tarde demais. —A mulher sussurra quase sem voz, abre a porta e simplesmente sai deixando minha mãe fraca e sem equilibrio e eu confusa e apavorada. Queria ajuda-lá mas nem eu sabia como e porquê.

...

Eram quase dez de uma noite de inverno quando a chuva caia lentamente e o frio era acolhedor. Minha mãe sempre dizia: um dia de chuva era bom, porque sempre vinha o arco-íris depois.
Meu pai e eu estávamos saindo do supermercado quando eu [como sempre] esqueci minha bolsa no carrinho de compras. Não podia voltar sem ela, ela era especial.
Corri para tentar recuperar enquanto papai guardava as coisas na mala do carro. Eu amava fazer compras à noite com ele era sempre tão divertido, descontraído e ele [sempre] me faz refletir sobre as coisas, sobre tudo.
Encontrei a bolsinha no mesmo carrinho e algumas pessoas olharam de um jeito engraçado quando eu dancei toda feliz. Estava voltando toda distraída vendo tudo que eu havia deixado na bolsa que nem percebi que já estava perto do carro, mas não vi sinal do meu pai. Aonde será que ele foi? Ele disse que me esperaria aqui.
Um leve baque me chama a atenção e olho ao redor do estacionamento, aquele frio agora é arrepiante.
Pai, cadê você? Eu estou com medo. Eu sei que disse pra não ter porque o senhor estaria comigo, mas não estou te vendo e isso me deixa apavorada.

 —AAAAR—  é um grito? Agora eu realmente estava com medo de tremer as pernas e aquele lugar de repente ficou assustador, era igual... i-igual à do meu pesadelo??
—Paiii,PAPAII, CADÊ VC , PAII... EU ESTOU COM MEDO PAI....— eu nem percebi que as lágrimas deciam e que minhas pernas tremiam. Cadê meu pai?
Tentei andar mesmo devargazinho, não sei o porquê mas as minhas pernas não queria responder ao meu comando. Por que estou com tanto medo?
Mais gritos despertaram meu corpo da paralisia e eu tentei focar em realmente alguma coisa. Tentei seguir os gritos que vinham do final do estacionamento, eles eram de longe conhecidos.
Cuidado Amanda, cuidado!- a voz do meu pai surgiu no meu subconsciente.
Cuidado com o quê, papai.- eu respondo mas não tenho resposta.
Aquilo só podia ser coisa da minha cabeça. Até que tudo entrou em foco. Meu p-pai. Caído. Sangrando. Meu pai.
— PAPAIII— eu nem conseguia ouvir a mim mesma. Era meu pai ali. Um homem de capuz com um taco de baseball na mão, não reconheci mas seus olhos eram castanhos tenebrosos quando eleolhou para mim.
Taco com sangue.
Homem de capuz.
Logo tudo fez sentido.
—NÃO, PARE PARE. Deixe meu paii, deixe ele. - eu tentava gritar mas ainda parecia baixo. Eu não conseguia mais me mover.
—Amandaaa, corra sai daqui— meu pai sussurra se mexendo no chão que provocou caretas em seu rosto. Ele estava com dor? Papai?
O homem desconhecido bateu mais uma vez tão forte que o corpo do meu pai se balançou com o impacto e parou de se mover.
— Corr...— ele nem conseguiu terminar de falar. Seu corpo imóvel, sem reação.
Corra Amanda, corra.
 Ele.... m-morreu? O meu paizinho morreu? Não, não pode ser.

Quando notão estava na rua. A chuva caia densamente pelas minhas roupas. Meu peito doia, meu pulmões queimavam. Eu estava viva mas ao mesmo tempo morta.

  -PAPAI...


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Se gostaram favoritem.
Amanhã postarei o próximo cap.
Bjos e até mais.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...