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História Big Heart - Jantar


Escrita por: WandyHope

Notas do Autor


Oi gente, mais um cap. para vcs.
Está bom e espero que gostem.
Bye e boa leitura.

Mark L. — Mark Lee, irmão da Amanda.
Mark T. — Mark Tuan

Capítulo 29 - Jantar


      Jantar



          Amanda Pov's


Estava pronta com um vestido cinza simples com um cinto vermelho discreto e uma rasteira preta da vizano. Deixei meu cabelo no rabo de cavalo e coloquei meu colar com pingente de flor que eu ganhei do Mark L.

Saí do meu quarto e fui atrás da Mya. Ela ainda estava no colo do Bambam só que não estava dormindo.

—  Mya, vamos tomar banho ? — ela olha para mim  e depois de um tempinho ela sai do colo do Bambam e vem em minha direção ainda meio sonolenta. — Bambam, vá tomar banho também.

Rapidinho dou banho em Mya e ajudo ela a se vestir, logo estávamos prontas. Subi um instante e peguei meu notebook e coloquei na mochila.. Vai que o povo se atrasa, aí dá tempo de eu dar uma adiantada nas minhas investigações.

Desci e todo munda estava na sala. A tia Hani infelizmente não podia ir, disse que tinha coisa do trabalho para fazer.
— E aí vamos ? Eu estou faminta. — Bambam solta uma risadinha e Mark bufa revirando os olhos.
Saímos todos juntos e em cinco minutos já estávamos na casa do Tao.

Todo mundo já tava lá por incrível que pareça ( Dasom, Bora,Manu Mark T, Jackson, Jaii, Jay Park, Cris e até o Gray estava lá)  mas o Tao ainda estava terminando a comida.
Comprimentei todo mundo e subi para o quarto da Grazzy e fiquei fazendo umas pesquisas no meu notebook. Mas nem demorou muito tempo que a Grazzy veio me chamar dizendo que o jantar estava pronto então deixei minhas coisas lá e acompanhei  ela até a sala de jantar - até porque estava morrendo de fome.

Caramba, a mesa estava repleta de comida, que acho que deve ter tido um trabalhão. Sentei logo na cadeira  e ajudei Mya a sentar na cadeira ao lado e do meu outro lado estava Jackson conversando com Mark T.
Jackson estava lindo com sua blusa social simples cinza de botão com as mangas arregaçadas e uma calça jeans com seu tênis cinza, ou seja, estava irresistível.

Meu prato estava cheio de comida mas algo estava acontecendo, minhas batatinhas fritas estavam sumindo. Cada vez que eu virava para ajudar  a Mya e depois olhava para o meu prato a quantidade sempre era menor que a anterior.
Virei para ajudar Mya de novo e quando voltei a atenção para meu prato peguei uma mão - extremamente conhecida - no flagra roubando minhas batatinhas fritas.
Sorri e dei um soco de leve no braço de Jackson.
— Ei, eu não fiz nada... — ele reclamou de brincadeira e passou a mão no braço como se estivesse doendo.
— Você está roubando minhas batatinhas fritas. — falei, com faladeira que estava, ninguém ouviu, apenas ele.
— Eu ? — ele aponta para si e me olha espantado.
Não entrando no jogo dele, insisto.
— Porque não come as batatinhas do seu prato ? — pergunto.
— Porque as suas estão melhores. — ele fala cedendo.
— Mas é a mesma coisa...
— Não é não, as do seu prato são melhores. — ele falou sorrindo e eu deixei por isso mesmo, sei que não ia vencer mesmo.

Volto a comer e roubo algumas batatinhas do prato de Jackson , já que tinha comido todas que estavam no meu prato.
— A gente podia tirar uma foto.— Grazzy diz. — Mark L. vá lá no meu quarto pegar a câmera, por favor.
— OK..

Pouco minutos depois Mark desce correndo as escadas e para no final e da mais um passo. Ele está com o rosto indecifrável mas tem um pouco de agitação em seus olhos.
Ele olha pra mim.

— Amanda você está brincado comigo ? — ele fala e eu fico totalamente confusa. Todo mundo olha pra ele e suas reações são iguais as minhas: confusão. — PORQUÊ... VOCÊ... ESTÁ... FAZENDO ISSO ?


         Mark L. Pov's



— A gente podia tirar uma foto.— Grazzy diz. — Mark L. vá lá no meu quarto pegar a câmera, por favor.
Era só o que me faltava.
— OK..
Subi rápido para o quarto da Grazzy para pegar logo a bendita câmera e voltar para comer, estava faminto.
Vasculhei todo o quarto mas não achei a câmera e também esqueci de perguntar onde estava.
Vi um notebook na cama. Era de Amanda.
Passei o dedo pelo o mause e a tela se acendeu.
Olhei para a tela e o que estava vendo me fizeram parar e ficar bastante chocado.

Havia bastante fotos do assassinato do meu pai, vários artigos sobre o ocorrido, pessoas suspeitas, investigações feita pela polícia, depoimentos e... pistas.

Amanda está atrás do assassino.

Como  ela pode fazer isso com todo o tipo de riscos ? E ainda não falar nada pra ninguém ? Nem pra mim ?

Desci as escadas de dois em  dois bem rápido para chegar logo na cozinha.
Quando passei pelo o último degrau todo mundo olhava pra mim meio que espantado.

Dei mais um passo....

— Amanda você está brincado comigo ? — eu digo e ela fico totalamente com uma cara confusa. Mas  me descontrolo ao pensar nos riscos que ela podia correr. Como pode simplesmente ir atrás de um criminoso ? Um assassino... O assassino do nosso pai ? — PORQUÊ... VOCÊ... ESTÁ... FAZENDO ISSO ?

Ela olha fixamente para mim mas não diz nada apenas abre a boca mas fecha novamente.

— PORQUÊ ?
...


             Amanda Pov's



— PORQUÊ ? — Mark L. gritou de novo mas eu ainda estava confusa e não a mínima ideia do que ele estava falando.
— Mark... do que você está falando ? O que aconteceu ? — falo quando finalmente encontro minha voz e me levanto da cadeira.
— Ahhh, quer que eu refresque sua memória ? Deixe me ver... — ele pensa um pouco mas seu rosto está perturbado e irritado. — À dez anos atrás nosso pai morreu... Assassinado. — meu corpo paralisa mas ele continua. — Dez anos depois o que eu descubro quando vejo o seu computador ?
Droga.
Eu havia esquecido o notebook  na cama da Grazzy... Aberto.

— Mark L. não é nada disso que você está pensando ? — digo totalmente em defesa mesmo sem saber o que ele esta pensando.
— Ah não ? Por favor Amanda, poupe sua saliva. — ele diz revirando os olhos.
— O que está acontecendo aqui ? Alguém pode me dizer ? Eihn Mark L. ? — Tao se levanta da sua cadeira intrometendo na conversa. O Tao às vezes age como se fosse o responsável por nós.

— Amanda.... Descobri Tao que Amanda está atrás do assassino que matou o nosso pai. Tentando pistas até achar o assassino. — ele diz e ouço vários suspiros chocados espalhados na sala de jantar.
— O QUê ? Isso é algum tipo de brincadeira ? — Tao olha pra mim e continua quando eu não falo nada. — Isso é verdade, Amanda ?

Eu não precisava contar nada para o Tao. Ou precisava contar ? Dou um suspiro trêmulo quando me dou contar de que vou falar.
— Sim, é verdade. Era isso que queria saber Mark L. ? Que eu procuro pelo desgraçado que matou o meu pai ? É isso.  — falo e uma raiva me consome mas tento controlar. — Eu apenas quero justiça. Coisa que os policiais parecem não serem capazes de dar.

E era verdade. Cinco anos de investigações e a polícia não sabe praticamente de nada e o caso continua aberto depois de dez anos e nada.

— Quando foi que você começou a investigar por conta própria ? — Grazzy se pronunciou depois de um silêncio avassalador.
— Vai fazer quatro anos, comecei aos dezessete anos. — digo e percebo quanto tempo passou.
— Droga Amanda, perdeu a noção ? Não pensou que bancar a detetive iria  perigoso ? Caramba. — Jackson exclama ainda extremamente chocado e então me senti aquecida com sua preocupação.
— Eu pelo menos tentei. Iria me infernizar se eu não tentasse. Apesar disso ainda me destrui, eu tentei e ainda estou tentando. — falo dando um sorriso fraco e passando os olhos por todos que estavam na sala de jantar.
Eles estavam do meu lado.

— Porque tenho a impressão de que você ainda está escondendo algum detalhe importante de mim ? — Mark L. perguntou. É, eu realmente estava.
Mas basta!
— É. Já tá bom por hoje, Marshmallow.. — sussurro  e quase rio com o apelido que dei pra ele quando era criança. Bons tempos.
O silêncio toma conta quando eu dou a volta na cadeira e saio porta a fora. Preciso de ar puro.

A estrada estava um pouco deserta com poucos carros para uma rua tão movimentada.
Nem dei mais de  dez passos que senti passos atrás de mim.
— Ei... — Jackson apareceu do meu lado. — Está tudo bem ?
— Está tudo bem. — disse sem muito firmeza na voz e sei que ele percebeu.
— Ei morena...  — ele me parou e me fez ficar de frente para ele. — Uma vez me disseram que "Eu estou bem" é a mentira mais bem contada.
Ele contou e ergueu uma de suas sobrancelhas. Eu já tinha ouvido sobre e é verdade. Eu não estava bem.
— Você me pegou.. — disse e colei minha testa em seu peito, seu coração estava batendo forte. — Não sei o que fazer. O Mark L. quer saber de tudo e ele tem o direito, mas não sei se estou pronta.
Jackson passa os braços em minha volta.
— Ele quer. Mas se precisa de tempo, dê tempo. O Mark L.  estava apenas preocupado, mas também, quem não ficaria ? Você estava se colocando em perigo, como queria que ele não ficasse preocupado ?
— Eu sei. — passei meus braços em volta da cintura do Jackson e apertei forte. Eu precisava de apoio. Eu precisava   daquele apoio.

Mdss, eu já estava ensopando a blusa de Jackson com as minhas lágrimas e o pior é que eu não choro na frente de ninguém.
Jackson ergueu meu rosto, enxugou minhas lágrimas e dei um beijo no meu nariz.
— Vamos voltar... — quando ele falou isso percebi que estávamos quase chegando em casa.
Demos a volta e fizemos o percurso de volta a casa do Tao. Jackson não falou nada o caminho todo, apenas ficou com a mão em volta da minha cintura.

— Amanda..  — nem tinha entrado direito na casa do Tao que o Mark L. já veio em minha direção. — Ei desculpa, eu não quis ser rude com você. Eu só estava preocupado.... Aliás, você havia dito que a gente estava junto nessa.
— Eu sei marshmallow, desculpa... E quando eu tiver forças  eu conto tudo. — disse e antes  dele me dá um abraço ele fez uma careta muito fofa.
— Amanda para de me chamar de  marshmallow, por favor.
Rindo dei um tapinha nas costas dele.

— Ei, porque a gente não vai acampar ? — todo mundo olha pra Taeyeon com a pergunta repentina dela. — Quer dizer... Está terminando as aulas, as férias estão vindo aí. Acho que um acampamento na floresta ia fazer todos nós relaxar...
— Gostei da ideia da Taeyeon, a gente marca depois, mas quem for tem que ajudar em alguma coisa. — digo e vejo que todo mundo está interessado. — É só esperar dar as férias.

O resto da noite passou numa boa apesar dos contratempos, o Tao tinha feito um jantar bem gostoso e ainda deu açaí de sobremesa, uma delicia. Diz ele que fez.

           Grazzy Pov's


A noite tinha passado e o Mark T. ainda não falou comigo e nem olhou direito na minha cara.
Eu sei que as coisas ficaram ruim para o nosso lado, mas eu não sabia como ajeitar isso.

— Ei, tudo bem ? — a Bora para do meu lado.
— Tudo... — falo dando um sorrisinho de lado.
— Mesmo ? — ela pergunta e eu odeio isso porque ela percebeu que eu estava mentindo. Se eu não falasse nada, com certeza ela ia deixar pra lá. Mas será que eu não estava precisando desabafar ?
— Sinceramente, não.
Dou um suspiro sufocado.
— É o Mark T. né ? — ela pergunta olhando pra mim e eu hesitante balanço a cabeca.
— Ele não está falando e nem sequer olha direito na minha cara. — resmungo, aquela era a minha situação. — Sei que acabei me afastando...
— Você se afastou dele porque ficou com medo da reação do D.O e do Tao, que na verdade nem fizeram tanto drama assim... Você foi um pouco precipitada. — ela diz e eu sei que ela tem toda razão.

— Sim, precipitada.. Mas o que eu faço para mudar isso ? Eu não sei.
— Vai atrás, fale com ele e aproveite que ele está sozinho na sala... Na verdade tá com o Tao mas eu dou um jeito de tirar ele de lá. — Bora da uma piscadinha e sai do meu campo de visão.
Fico uns dez minutos suspirando e tentando criar coragem, porque sinceramente estava sem.
Dou meu último suspiro e vou em direção a sala.
Sim. Ela estava lá. Mexendo no celular. Sozinho. Era a minha chance.
Paro em pé na frente dele mas ele nem percebe. Mais um suspiro.

— Oi... — falo e ele olha pra mim mas não com raiva ou algo do tipo. — Eu posso falar com você ?
Ele apenas assenti. Vou para a varanda e para meu alívio o Mark T estava me seguindo.
— Faz tempo que a gente não se fala,  né? — ele fixa seu olhar em  mim e eu quase  esqueço de tudo que tinha falar, seu olhar me desmancha. — Olha eu sei que eu me afastei e peço desculpas por isso, estou com... saudades das nossas conversas.
Ele solta um sorriso. E quê sorriso.
— Eu perdôo você... Também estava com saudades.. Você simplesmente sumiu. — ele falou e todo meu medo cai.
— Nossa isso foi fácil... — sussurro debochadamente.
— Quê ? Grazzy, você está debochando da minha cara, é isso ? — ele diz entrando na brincadeira e fingindo estar chateado.
— Brincadeira.. — digo e de repente me lembro de uma coisa que estava com saudade. —  Posso fazer uma coisa ?
— Depende... É boa ou ruim ? — ele pergunta curioso.
— Não sei, pra mim é bom... Não sei pra você.
Faço a coisa que eu queria muito recentemente.
Me aproximo dele e passo rápido a mão pela sua nunca puxando para mim e juntando nossos lábios.
Lento e calmo mas desejoso.  Ele passou os braços pela minha cintura e ficamos ali desfrutando dos lábios um do outro. Numa sintonia.

Solto sua nuca e antes de sair dali dou uma olhada pra ele. A poucos metros dali meu celular toca.
Era uma mensagem:





"Pra mim foi mais que bom!"



Notas Finais


Marshmallow ❤ rsrsrs
Qual será a informação importante que Amanda está escondendo ? Hummm...

Espero que tenham gostado !
BjoS e até o próximo.


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