História Big Heart - A culpa nunca foi sua...

         Amanda Pov's

— Tchau Mandinha... — Mya acena com sua mãozinha pequenina pouco antes Tia Hani ligar o carro.
— Tchau princesa... — foi um maior trabalho fazer Mya entender que ela precisava viajar e que era por pouco tempo, mas ela não queria ir de jeito nenhum mas conseguimos convece-lá.
Havia terminado de guardar minhas coisa dentro de uma mochila, quando meu celular vibrou no bolso da minha calça. Era uma mensagem da Jaii.

Jaii: Já está vindo?
Eu: Já já chego ai...
Jaii: Não demora.
Eu: OK!

O Mark antes de sair falou várias vezes para não esquecer de ir dormir na casa da Jaii e parece que esses dois se uniram.
Guardei meu celular no bolso e peguei minha mochila com as roupas e minha outra mochila com o notebook e sair fechando a porta de casa.

Coloquei minhas coisas no banco de trás do Jeep Renegade verde da minha tia e fui para o banco do motorista.
Um dia eu compraria o meu.

Sei que é um pouco perto mas se eu precisasse do carro?

Uns cinco minutos eu já estava estacionando o Jeep na frente da casa da Jaii. Desci do carro e peguei minhas coisas no banco de trás e parei na frente da porta e toquei a campanhia.
— Oi Amanda, até que fim que chegou... — Jaii fala bem na hora que abre a porta.
— Oi Jaii, não precisava se incomodar com isso. — falei colocando minhas bolsas no chão e depois dando um abraço nela.
— Claro que precisava, não ia deixar você sozinha...
Quando eu ia argumentar um ser lindo me impediu ao entrar na sala.
— Oh Jaii, você viu aquela minha blusa amarela ? —  era o Jackson sem blusa e parece que havia acabado de sair do banheiro pois seu cabelo estava molhado, mas ele ainda não havia me visto.
— Não Jackson, eu não vi... Amanda eu vou levar suas coisas lá pra cima OK ? — quando ela falou meu nome a cabeça do Jackson levantou de supetão e ele ficou me encarando meio que surpreso. Jaii chamou meu nome mais uma vez e concordei mesmo não sabendo o que ela havia falado.

— Oi.. — falei depois do silêncio constrangedor.
— Oi. — ele falou ainda me encarando.
— Vou dormir aqui se não se importar. Tentei impedir mas o Mark deu uma de irmão ciumento e não deixou eu ficar em casa sozinha. — disse e colequei minhas mãos no bolso da frente, o nervosismo estava visível.
— Eu não me importo e o Mark está certo, eu também não deixaria você ficar sozinha. — ele ainda estava me observando profundamente. — Vou me trocar rapidinho, depois eu tô de volta. Tudo bem ?
— Tudo, pode ir... — sorri tranquilizador e ele apenas balançou a cabeça e sumiu.
Jackson estava estranho, seu semblante dizia isso. Ele estava aéreo, pensativo, distraído.

A porta da frente abriu de repente e eu me assustei já que estava um pouco perdida em meu pensamentos.
Entrou uma mulher bem bonita e elegante, muito parecida com a Jaii só que bem mais velha e ela também tinha traços do Jay Park e bem pouco mas muito pouco traços do Jackson. Só devia ser a mãe deles.

Quando ela me viu encostada ao sofá ela,  parou. Me olhou de cima a baixo que me fez encolher. Ela tinha um olhar desafiador que dava medo.
— Quem é você? — a mulher perguntou com uma voz ameaçadora. — O que faz na minha casa ? — perguntou quando fiquei calada mas quando ia responder ela cortou. — Não me diga, ... Você deve ser uma dessas vagabundas que Jackson e o Jay Park trazem aqui pra casa nas nossas costas. Você pode ir para casa e não pise mais nessa casa.

Arfei. Eu nunca fui chamada de vagabunda e isso realmente me ofendeu.
— NÃO FALE ASSIM COM ELA.... — tomei um baita de um susto com a voz raivosa de Jackson. Não vi quando ele chegou à sala.
— Eu falo assim  quando eu quiser e com quem eu quiser. Eu não gosto quando você e seu irmão trazem essas mulherzinhas só para nos desrespeitar. — a mulher falou cheia de raiva que seu rosto pálido ficou vermelho. Eu me encolhi, ele percebeu isso.
Jackson deu um passo em direção à mulher mas eu dei logo um passo que fiquei na frente dele colocando minha mão no seu peito impedido de fazer qualquer idiotice. Sei que ele não iria bater nela mas é bom nos prevenir.

— Olha o que você fala dela. — ele falou calmo mas com um pouco de raiva. Ele estava se segurando. Dava pra perceber. Sei que ele não se dá muito bem com a mãe.
Ouvi um som de alguém correndo mas nem a mulher nem Jackson perceberam já que estavam fechados em uma batalha. Foi um alívio tão grande quando eu vi Jaii descer as escadas.

— EU... — a mulher começou mas logo Jaii a cortou.
— Ela é minha amiga mãe, foi eu que chamei ela e mesmo que fosse Jackson ou o Jay, a senhora não tem direito algum de falar assim de alguém sem ao menos conhece-lá. — Jaii falou quase sem fôlego e a mulher olhou com uma cara de  "como pode falar assim na frente de estranhos?"

— Eles sabem que estão na minha casa e você olhe bem como você fala comigo mocinha. — isso é sério? Ela acabou de quase expulsar os dois filhos? MEU DEUS!

— Então eu vou com eles... Que tal ? — Jaii jogou desafiado a mulher. Isso ia dar ruim.
— Você é menor de idade Jaii... — a mulher olhou com cautela para a menina.
— E daí, o Jackson é de maior e o Jay também... — Ela estava botando sal na ferida. Pelo que eu vi essa mulher tem Jaii como filha única.
— Jaii... — Jackson começou e olhou para ela.
— Não Jackson... Ela tem que parar com isso... E já..... Antes que seja tarde... Demais. — disse pausadamente e saiu abrindo a porta e fechando logo em seguida.

Depois deu uns minutos constragedores, a mulher se pronunciou mais para si mesma:

— Eu vou tomar um banho... — a mulher disse e antes de sair me lançou um olhar meio que feroz.
Encolhi. Por um lado pensei que foi por minha casa. Será? Me senti culpada.

"JAII" -pensei - "Ela ainda estava lá fora"
Com esses pensamentos tirei a mão do peito de Jackson e me apressei e sai pela porta.
UFA! Ela estava aqui. Sentada na calçada com a cabeça apoiada no joelho, mas pelo menos estava ali.

— Jaii?...— chamei cautelosamente. Ela ergueu a cabeça, seus olhos estavam vermelhos e estava com as bochechas molhadas.
Ela se levantou e correu em minha direção. Abri os braços e ela praticamente  se jogou. E chorou.
Jaii ficou uns cinco minutos chorando e eu não desfiz o abraço. Mas depois de uns soluços ela se acalmou.

— Vamos, vou fazer alguma coisa pra gente comer. — Levei-a para dentro. Jackson estava no mesmo lugar, do mesmo jeito.
— Não, deixe que eu faço, o Jackson está precisando de um apoio. — Jaii disse e foi para a cozinha.
Eu olhei para ele, estava de cabeça baixa os olhos firmemente no chão. Caminhei em sua direção. Parei bem na sua frente mas ele não se moveu. Peguei em sua mão e o arrastei  para o sofá.
Me sentei e pexei ele fazendo-o deitar no meu colo. E comecei a alisar seu cabelos com a minha mão.

— Eu  devia ter feito algo para que nada disse tivesse acontecido. — ele sussurrou.
— Shiii, a culpa não foi sua... — eu falei baixinho mas sei que ele ouviu, dei um beijo leve na sua bochecha e continuei acariciando seus  cabelos. — A culpa nunca foi sua...

                Cris Pov's

— Mark T. nós já vamos. — Manu gritou e depois fechou a porta.
Eu e Manu estávamos indo ao supermercado. Estavam faltando algumas coisas e Manu queria compras algumas necessidades já que íamos acampar. Pra mim, minhas necessidades eram livros e música. Comprei uma remessa de livros e hoje eu iria busca-los e preciso comprar um carregador portátil já que na mata não há energia.

Sentei no banco da frente com Manu no banco do motorista do Sandero prata dela.
Chegamos rapidinho no supermercado perto do aeroporto (o que era longe) mas se fosse de pé  ainda estava no meio do caminho.
Passamos rápido na americanas e peguei meus livros antes de ir para o supermercado.
— Vamos ser rápidas porque ainda temos que ir para a reunião lá na casa do Jackson. — Manu assim que pegou um carrinho de compras.

E vamos lá as compras.
Manu ficou de comprar algumas coisas de alimentação e fiquei com algumas necessidades.

— Cris... — Manu me chamou e apareceu com o carrinho de compras já com algumas coisas e agredeci mentalmente porque eu já estava cheia de produtos nos braços.. — Precisamos de leite, pegue duas caixas pra mim por favor. Eu preciso peguer uma coisa antes que eu esqueça.
— OK...
Coloquei as coisa que estavam no meu braço no carrinho e me estiquei... Meus braços estavam um pouco cansados e doloridos.

Fui para a seção onde estava o leite e peguei duas  caixas mas alguém se esbarrou em mim e as duas caixas se choocaram fazendo com que uma das caixas abrisse e derramassem leite em minha blusa. Argh, nãooo..

— Você não olha pra onde anda não.... — comecei a reclamar e virei para o ser ambulante que esbarrou em mim. Desisti. Era um ser lindo de olhos castanhos e cabelos pretos e uma incrível covinha. Eu o conhecia de algum lugar mas não lembro da onde.
— Desculpa, foi sem querer... — ele falou bem constrangido mas logo sua careta ficou confusa. — Ei, eu conheço você de algum lugar ? Você parece familiar.
— Também achei quando te vi... — ele me interrompeu e fez uma cara como se lembrasse de alguma coisa.
— Você deve ser Cristiane, a prima do Mark e da Manu, a que morava nos Estados Unidos e que revisa livros antes de publica-los e é profissional em balé. — ele falou com um sorriso e olhei incrédula para ele. Ele não esquecia das coisas facilmente, mas também não lembro de ter dito nada disso.
— Nossa... Só Cris, por favor... E é um exagero...  Apenas me dedico no balé, não sou profissional. — Corei e o olhei com curiosidade. — Mas eu não havia dado essas informações. De onde você tirou?
— Mark. — ele falou. Tenho que lembrar de dá uns tapa no Mark, às vezes ele fala o que não deve.  — Ele falou sobre você, a fonte é ele. Todas as informações foi ele que passou.
— Ahhh....
— Desculpa pela blusa. Mas minha casa é a mais perto daqui do que a sua então eu posso te ajudar. — ele se ofereceu.
— Ah não precisa, a Manu está aqui. Eu só vou pagar essas coisas e vou atrás dela. — falei dando uma olhando ao redor.
— Sério?. — confuso ele fez uma coçadinha na cabeça. — Eu vi a Manu sair nestante de carro.
— O quê ? — olhei apavorada ao meu redor. Não acredito que a Manu me deixou aqui?

Eu pensei que buscar a tal coisa fosse aqui. Ahhh, mas essa garota me paga.
— Tá, eu acho que vou mesmo precisar de sua ajuda... Mas antes preciso pagar essas coisas. — falei e logo me fiz caminhar até o caixa.

Não demorou muito e rapidinho as coisas compradas estavam tudo dentro das bolsas plasticas. Eu e o Gray saímos do supermercado e fomos até o estacionamento e eu fiquei me perguntando de que transporte ele veio, até que vi que estávamos caminhando em direção a uma... Moto. E logo uma Harley.
— Cris quero que você conheça minha Bebê. Espero que não se importe em ir em uma Harley. — ele falou e eu quase rir e ao mesmo tempo achei fofo o jeito que ele tratava a moto.

––—

O Gray foi por um caminho totalmente diferente até chegar em seu apartamento, um caminho que eu não conhecia.
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Ele pegou umas sacolas da minhas mão e me ajudou a descer.
— Vamos entrar um pouco, eu levo você em casa. Eu também preciso falar com você um minutinho. — Gray disse e me guiou. Acenou para o porteiro e eu fiquei nervosa quando o memo me olhou com curiosidade e pegamos o elevador.
O apartamento onde o Gray morava não era muito grande mas era bem arrumado. Era de cinco andares além do térreo e tinha seis apartamento em cada andar tirando o térreo (que era só uma sala de espera e a bancada do porteira), ou seja, tinha uns trinta apartamento no total.

O apartamento era no terceiro andar número 18. Ele abriu a porta e deu um passo para o lado para eu passar. O apartamento do Gray era bastante organizado para um homem e era bonita a casa dele, as paredes eram de um verde não tão forte e os móveis eram rústicos.

Coloquei as bolsas com as compras no chão perto do balcão que separava a cozinha da sala e aceitei o copo de água que ele me ofereceu.
— Preciso de sua ajuda. — começou ele e o olhei com curiosidade. — Estou fazendo um livro e preciso que você revise pra mim antes de publicar.

Uau! Olhei espantanda para ele. Sério?
— Que tipo de livro ? Vai falar de quê ?— perguntei e vi nos olhos dele que era coisa séria, também vi que ia ser uma responsabilidade e tanto.
— Música. É um tipo de se abrir e mostrar o sentimento que ela transmite  e vai ter algumas composições minhas. — Mais UAU! fiquei tão vidrada nele e no que ele falava que ele ficou vermelho. — Mas não é pra agora, ainda falta alguns detalhes só queria ver se você topava.
— É claro que eu topo, quando tiver pronto é só dizer. — fiquei animada e um frio na barriga pela responsabilidade mas acho que ia dar conta.

Ficamos conversando sobre o livro mais uns dez minutos mas lembrei que ainda tinha a reunião. Saímos do apartamento  e bem na hora, um pouco mais a frente tinha duas garotas discutindo e um homem tentando separa-lás. Uma parecia conhecida mas estava longe.
Depois de um tempo reconheci.

Era a Manu...
E a Killa....
E o Jay Park....

Sai correndo e o Gray me seguiu, acho que ele também viu.
Ai Caramba deu ruim. Se a Manu não soltasse ia dar muito mas MUITO RUIM.

           Jackson Pov's

Acordei com os raios solares estampado no rosto. Havia desabado no sofá deitado no colo de Amanda. Ontem me senti péssimo por causa da minha mãe e ninguém nunca conseguiu me deixar melhor quando minha mãe fazia essas coisas, mas com Amanda, foi diferente... Ela conseguiu não me deixar pra baixo... Coisa que ninguém nunca conseguiu.

Me levantei e tentei não acorda-lá. Fiquei sentado que nem um bobo olhando aquele rostinho bonito. Ela era linda.
Ela acordou e percebi que por impulso minha mão tocava seu rosto... Não resisti.
— Bom dia. — ela falou rouca com a voz sonolenta e deu um sorriso de deixar um cara paralisado.
— Bom dia. — falei um pouco tímido, coisa que raramente acontece. Meu Deus essa garota ainda vai me desarmar. — Desculpa, acabei dormindo. Tenho certeza que a posição no sofá não era a das mais confortáveis.
Dei um sorrisinho sem graça.
— Não tem problema, de boa. Preciso de um banho, posso usar o seu banheiro ? Acho que a Jaii não acordou ainda. — ela falou.
— Pode, fique a vontade.

****
Amanda demorou uns quinze minutos e desceu já arrumada com o uniforme da academia, e assim que ela desceu eu subi para tomar meu banho.
Tomei meu banho e vesti uma calça moletom cinza e uma camiseta branca, colequei meu tênis e um anel no dedo (fico inquieto sem nenhum).
Estava pronto.
Na metade do meu caminho para a cozinha, senti um cheiro bom de comida. Quando minha barriga roncou vi que estava morrendo de fome e nem tinha percebido. Cheguei na cozinha e Amanda estava fritando alguma coisa, a Jaii já havia descido arrumada pra ir para a escola.
— Jackson, Bom dia... — Jaii veio me dar um abraço toda feliz. Essa aprontou. A Amanda sorriu de lado.
—Bom dia, pequena. O que aconteceu Jaii? Aprontou alguma coisa menina? — perguntei e olhei desconfiado para ela.
— Não, de jeitoooo nenhumm... — enfatizou e voltou para onde estava sentada e Amanda sorrindo balançou a cabeça para ela. Essas duas tem coisa...

Comi uma maça antes de comer mais alguma coisa. Um pouco de café, bolinhos e torradas com requeijão cremoso. Comi rápido, lenvantei e escovei meus dentes, eu estava inquieto demais e isso dava pra perceber.
Mas com o quê ?
— Amanda? Você está pronta? — perguntei  sentando no sofá.
Eu e Amanda íamos a academia. Ela ia trabalhar, eu ia malhar.
— Estou, desço em  dois minutos. — ela grita provavelmente do quarto da Jaiie bem na hora meu celular apita declarando que há uma mensagem.
Era o Mark T.

Mark: Ei, precisamos conversar... E logo.

Sabia do que ele queria falar... Mas Caramba... Já falamos sobre isso e não queria mais mecher nesse assunto. Porque o Mark simplesmente não deixa isso pra lá. Isso é passado.

Eu: Não Mark, já falamos sobre isso... Fim de papo.
Mark: :-\  Claro que não, ainda vamos conversar sobre isso.

  Mark Offline

Argh! O Mark sabe como me irritar, seu jeito de consertar as coisa...
Dei um soco na almofada frustado.
— Está tudo bem? — Amanda apareceu de supetão na sala com a testa franzida, fazendo-me assustar.

— Tá, tá sim... Vamos. — me recompôs e me levantei ainda irritado.
******

Assim que cheguei na academia fui direto pegar peso, precisava resfriar minha cabeça.
O caminho foi silencioso. Alem de algumas perguntas que Amanda fazia mas o papo não ia adiante com as minhas respostas monossílabas. Ela também não forçou a barra.

Depois de meia hora de exercício eu estava normal outra vez. Pedi uma garrafa de água à Amanda fazia uns dez minutos e nada dela chegar. Olhei ao redor procurando por ela.
Ela estava com a garrafa na mão e falando com um garoto que parecia mais era que estava dando em cima dela.
Esses moleques só vem para paquerar em vez de malhar.

Caminhei em passos largos até eles. Parece que hoje queriam testar minha paciência.
— E aí Amanda, você está livre hoje? A gente pode sair.... — cheguei na hora em que o garoto estava a convidando.
— Ela vai estar OCUPADA... — Amanda deu um pulo assustada com a minha interrupção e o garoto estava como se  estivesse entendendo nada. Dei uma ênfase no "Ocupada" e sai arrastando Amanda pela academia.
— O que foi aquilo? — com os olhos bem arregalados, ela pergunta, assim que parei de arrasta-lá.
— Nada, apenas queria minha água. — arranquei a água da mão dela e comecei a beber. Sei que ela percebeu o tom de deboche mas o que eu podia fazer, eu estava com "sede".
— Não podia apenas pedir, saiu me arrastando como se tivesse... — ela parou de repente e ficou sorrindo que nem uma boba.

— Além do mais, você não podia. — falei tentando desviar o foco.
— Você não acha que eu poderia decidir isso. — ela falou mas não irritada e sim com um olhar curioso. — Isso está interessante! Tenho que trabalhar Jackson, depois a gente conversa sobre isso.

E saiu pensativa e curiosa.
O que tem mais para conversar sobre isso? Eu apenas estava com sede.
Revirei os olhos.
Mulher é complicada.