Já faziam três dias que eu estava naquele lugar, estava cansado já, tinha que buscar um jeito de fugir daquilo, só não sabia como.
Durante esses dias, eu comecei a criar meu plano para fugir. Iria invadir a universidade de Tadashi, iria roubar o chip “Ilusão” do Baymax, iria colocar em meu computador e ver o que tinha lá dentro, depois, iria buscar na delegacia de San Fransokyo e iria ver se encontrava a ficha criminal de alguém parecido com quem me aprisionou aqui, se não, criarei uma máquina para escanear toda a cidade a procura de alguém parecido, depois criarei alguma armadura para ir atrás dele, além de meus microbôs.
Iria fazer isso de madrugada, enquanto todos estivessem dormindo.
Quando deu duas e meia da manhã, eu me levantei lentamente da cama e, por cima da camisa branca que usava, vesti uma jaqueta negra com capuz, fiquei com a calça negra de moletom mesmo e coloquei um tênis mais escuro, peguei uma mochila com algumas coisas e depois sai de casa pela janela, usando meu lençol para descer até uma janela do andar de baixo, depois apenas desci.
Fui correndo até a universidade.
Tinham, pelo menos, cinco guardas envolta, não seria fácil, mas eu conseguiria. Andei alguns minutos envolta do local e vi que, em uma parte que tinha justamente uma saída da ventilação, havia uma falha na segurança, os seguranças mais próximos ficavam bem longe. Eu corri e me escondi em uma caçamba de lixo, ao mesmo tempo que começava a tirar a tampa da saída. Quando finalmente retirei a tampa, eu entrei e coloquei a tampa novamente. Com bastante esforço, consegui começar a subir o duto de ventilação, até chegar onde tinha o resto dos tuneis.
Comecei a me arrastar pelos dutos procurando a tampa que dava direto à sala em que o Baymax estava, foram quase vinte minutos para eu achar, o lugar era realmente grande. Abri a tampa lentamente sem fazer barulho e, me segurando nas bordas, desci.
Olhei para Baymax e falei:
-Aí.
Na hora ele se levantou.
Baymax então começou a me escânear.
-Baymax, eu estou bem, mas posso abrir sua tampa de chips?
-Claro.
Na hora, eu me aproximei e abri a tampa de chips, retirando o da “ilusão”.
-Valeu, eu estou me sentindo melhor.
Logo Baymax voltou para sua base de repouso.
Logo eu comecei a andar pelo local até achar uma sala onde tinha vários equipamentos tecnológicos e computadores, entrei e tranquei, ligando um dos computadores. Coloquei o chip no computador e o computador scaneou o chip, mostrando um vídeo e todos os dados que havia ali, o vídeo mostrava o que o homem havia feito comigo, tudo o que aconteceu até agora, e algumas coisas que aconteceriam depois.
-Mas que porra?
Olhei os dados e depois o vídeo novamente, prestei total atenção em tudo, notando uma coisa.
“Se o nome do chip é “Ilusão” e dentro dele tem tudo o que aconteceu comigo e que vai acontecer alguns dias para a frente, quer dizer que eu estou em uma ilusão? Eu tenho que ver mais”.
Fiquei quase duas horas olhando aqueles dados, ficava surpreso a cada linha de códigos que eu via, contava tudo que poderia acontecer e tudo que não poderia acontecer, era estranho, era como se dizia “Você está em um mundo que eu controlo”, inclusive, estava ali: “Hiro vai roubar o chip ilusão e descobrirá quase tudo, porém ainda não se libertará”.
Quase cai da cadeira em algumas partes, depois de salvar tudo, passei tudo para um pen-drive e retirei o chip, esmagando ele em seguida, me levantei e fugi pela porta dos fundos, por algum motivo, não haviam guardas ali.
Corri de volta para casa e entrei do mesmo jeito que sai, me jogando na cama e começando a dormir, estava cansado mentalmente e fisicamente.
{Enquanto isso no mundo “real”}
Gogo estava sentada na frente da cela do “Deus do Tempo”, olhando para a cara dele.
-O que você fez com o Hiro?
-Eu matei ele –Ele diz sorrindo cinicamente.
-Ele está respirando.
-Como tem certeza?
-O idiota, conhece a ciência? Então, ela criou algo chamado medicina, a medicina provou que ele está vivo e respirando, porem em coma, o que você fez com ele?
-Okay okay, eu coloquei ele em uma ilusão.
-Como assim?
-Você realmente acredita que eu sou o deus do tempo? Eu apenas criei um dispositivo que coloca as pessoas em uma ilusão, entende?
-Sim, e como tiramos ele de lá?
-Não tem como.
-Como assim!?
-Ou ele descobre um jeito de sair de lá, ou vive lá eternamente.
-Espera, está falando sério?
-Sim.
-Então…
-Ou ele sai de lá, ou vive lá eternamente, morrendo na vida real.
-Quanto tempo ele tem?
-Três meses.
-Já se passaram…
-Quatro dias.
-Ele tem oitenta e seis dias?
-Exatamente.
-Tudo bem.
Em seguida, Gogo saiu do local e foi para sua casa, se jogando em sua cama.
“Ele é meu amigo, mas eu não deveria estar tão preocupada com ele, será que eu…? Não! Não! Claro que não! Ele é mais novo e provavelmente nunca gostaria de min! ”
{Com Hiro novamente}
Hiro acordou de manhã ainda cansado, seu corpo estava totalmente dolorido, só não entendia por que.
-O cabeção, acorda! –Diz Tadashi acordando o irmão mais novo.
-Que foi? –Hiro diz se levantando.
-Vamos, o café está na mesa.
-Tá, vou me trocar.
-Okay.
Quando Tadashi saiu, Hiro se levantou e foi se trocar, depois de tomar banho claro, fez suas higienes e desceu para a cozinha.
-Bom dia! –Diz para sua tia Cass.
-Ah, bom dia Hiro! –Ela responde sorrindo.
-Bom dia cabeção.
Hiro não disse mais nada, apenas começou a comer. Depois de comerem, Tadashi foi a faculdade, Cass foi para a padaria, já Hiro foi para a delegacia local.
-Olá garotinho, em que podemos ajuda-lo? –Diz um policial sorrindo.
-Pode me emprestar o quadro de procurados? –Hiro questiona normalmente.
-Claro, espere aqui.
Depois de cinco minutos, o policial voltou com uma pasta cheia de fichas criminais.
-Aqui.
-Obrigado.
Hiro se sentou em uma cadeira ali e começou a folhear a pasta, até que achou um cara parecido com o “Deus do tempo”, ele tinha vinte e cinco anos, era bem parecido, havia sido preso por criar um robô para tentar matar o namorado da filha, mas havia fugido dois dias depois.
-Senhor policial, você pode me dar uma cópia da ficha desse homem?
-Claro, espere alguns minutos.
Depois de alguns minutos, o policial voltou com uma cópia da ficha.
-Está aí garoto, de nada.
-Valeu.
Hiro saiu de voltou para casa, dando um oi para sua tia e indo para o quarto, trancando a porta e se jogando na cama, analisando mais precisamente a ficha, sorrindo.
-Finalmente! –Ele sussurra indo ao computador.
Continua…
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