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História Bipolar. - Quinta Noite.


Escrita por: _Jassy_

Capítulo 6 - Quinta Noite.


  Foi difícil dormir aquela noite, Oldman havia se revelado um verdadeiro cavalheiro, com todos aqueles mimos e atenção pra mim, e isso me fez passar o resto de noite sonhando acordada, depois que ele me deixou na porta do prédio com um beijo nos lábios (sem se importar se alguém estaria vendo).

  — Até amanhã, Sam. E pegue isso. — ele disse, me estendendo mais um daqueles tais envelopes.

  Eu teria feito aquele jogo de negar, mas ele já havia conversado comigo sobre e não posso negar que a possibilidade de livrar a minha família de imediato das mãos do tal bandido era tentador.

···

  Eram oito horas, fiz questão de estar na frente do banco antes mesmo que ele abrisse, queria ser a primeira a entrar lá. Oldman havia me dado dez mil dólares, pelas duas noites. Resolvi que iria mandar tudo pros meus pais, afinal, eu só estava ali por eles, e nem tinha onde gastar esse dinheiro, até pensei em comprar algumas roupas, mas eu teria meu primeiro salário livre pra isso, já que eu estava mandando um dinheiro a mais pra eles.

  — Mais um depósito? — disse a funcionária nojenta depois de me olhar de baixo a cima.

  — Sim, dez mil dólares pra essa conta aqui. — lhe entreguei o papel onde estava anotado o número da conta conjunta dos meus pais.

  — Hum, esta bem. Assine aqui. E aqui! — ela me indicou dois lugares na folha, notei que pois a caneta sobre o balcão e não nas minhas mãos.

  — Esta uma manhã linda, não? — perguntei, na intenção de força-la a falar comigo.

  — Só se for pra você. — ela respondeu, com arrogância.

  — Só não esta bom pra quem não anda “dando“ muito, mas provavelmente seu marido esta muito contente esta manhã.
 
  E sai dali rapidamente, a deixando de boca aberta e com a pulga atrás da orelha. Minha intenção foi exatamente essa, que ela pensasse que talvez ele tivesse estado comigo, sinto apenas pelo marido.

···

  — Olá, Dan, bom dia. Como esta hoje?

  — Ah, com certeza não tão bem quanto Walk.

  — É mesmo? E porquê? — eu disse, passando pela porta e a segurando pra que ele passasse.

  — É que a polícia achou os ladrões, eles ainda tinham sete mil dólares com eles. Agora ele têm que assinar vários papéis e provar com a papelada do imposto de renda que o dinheiro é dele, mas é certo que ele vai recuperar. Ta tão feliz que disse que vai dar um bônus aos funcionários das lojas e isso incluí nós dois.

  — Uau, isso que chamo de notícia boa. Vamos ganhar uma grana a mais, vou até dar um presente a Jassy, ela têm sido muito legal comigo.

  — Por falar em Jassy, Walk anda sempre reclamando dela agora, o tal Bruce parece ser um vagabundo.

  — Nunca falei muito com ele, apenas algum cumprimento qualquer. Mas Jassy gosta dele, Walk devia levar isso em conta.

  — Na Inglaterra as pessoas são reservadas, Sam. Todos já estão falando dos dois. Ele teme que Jassy apareça por ai grávida.

  Fui tomada pela visão da Jassy que deixei aquela manhã sozinha em casa, totalmente verde de enjoo, que aquilo fosse virose, amém.

···

  O clima em Londres estava doido, era outro dia de calor infernal. Entre um cliente e outro eu enxugava o suor da testa. Na primeira oportunidade, fui até o banheiro dos funcionários lavar o rosto. Me olhando naquele espelho por alguns instantes ( sem o boné da loja e o uniforme), me dei conta de algo; havia ficado com Oldman ontem sem me proteger, aquilo não era certo, nunca quis filhos e não seria agora que iria querer. E não era só isso, existem dezenas de doenças transmissíveis pelo sexo e eu não queria nenhuma delas, decidi que iria comprar algum anticoncepcional na farmácia e aproveitaria pra achar uma agência bancária que não fosse aquela com a funcionária escrota.

···

  Eram cinco da tarde, á essa hora eu já não podia suportar mais a falta de Oldman, não sabia mais ficar sem ele, isso era fato. No dia seguinte tinha a quinzena, também receberia por aquela semana de experiência e ainda tinha o tal bônus. Talvez eu pudesse ir ao Shopping pela primeira vez desde que vim pra Londres e comprar algo pra Old. Mas, o que eu poderia dar à um homem que já têm tudo? Não importa, eu iria achar algo.

···

  Pedi a Dan pra fechar a loja, disse a ele que não estava bem do estômago e precisava achar um lugar pra comprar remédios, era mentira (em partes).

  Ao dobrar uma esquina, marquei o lugar com uma caneta pra lembrar por onde voltar, discretamente fiz um risco em um panfleto pregado em um poste de Luz. Andei mais alguns metros e vi uma agência bancária, era meio longe de casa, mas estava ótima. Andando mais um pouco e virando outra esquina eu achei uma farmácia.

  — Oi, boa noite. — oops, eu estava falando em Português e o farmacêutico me olhou intrigado. — Me desculpe, é que estou aqui à pouco tempo.

  — Ah, então é isso. Brasil é um lugar legal, não? — acho que foi isso que ele disse, até agora aquele havia sido o pior inglês que ouvi, ou melhor, o mais difícil de compreender.

  — Bom, eu vim á trabalho, então não tenho muitas coisas boas pra falar de lá. — ele sorriu. — Mas, enfim. Eu estou procurando um anticoncepcional.

  — Você têm uma receita?

  — Não, eu não tenho. Não sabia que precisava de uma.

  — Não necessariamente, se não têm, tenho que te fazer algumas perguntas pra ver qual se adequa a você.

  Ele me perguntou coisas como “qual sua idade?“ “peso?“ “ altura?“ “têm relação sexual com frequência?“ e no fim me receitou.

  Sai da farmácia um pouco envergonhada, sei que é ridículo, mas isso é semelhante a comprar absorventes, você faz isso a vida toda, mas nunca vai se sentir confortável. Guardei o saquinho o mais fundo que consegui na mochila e parti na caçada até a minha rua novamente, já estava escuro, temi que Oldman tivesse ido me procurar e dado de cara com a Jassy no apartamento botando os rins pra fora.

  Atravessei a rua, pra virar à esquina pela qual eu tinha vindo. Ouço a buzina de um carro e por mero reflexo olho na direção, era Oldman, acho que rasguei o canto da boca com o sorriso. Ele abriu o vidro do carro e fez sinal com a mão pra que eu me aproximasse.

  — O que faz perdida aqui, Sam? Entre.

  Entrei no carro pensando no cartaz que risquei pra não me perder.

  — Han? Não estou perdida. Conheço muito bem esses lados.

  — Ah, sei... e o quê esta fazendo aqui? Eu já ia à sua casa.

  Não queria dizer o que estava fazendo e também não queria mentir, então só acatei o segundo assunto.

  — Ainda bem que me achou antes disso, Old. Jassy esta em casa, ela não esta bem.

  — Nossa, e o que ela têm? Achei que pudéssemos ficar la hoje...

  — Ah, Old, me desculpe por isso. Bom, ela esta enjoada, mas talvez não seja nada sério, ou eu já estaria sabendo.

  — Então acho que devemos ir pra minha casa. Você se opõe?

  Ele estava mesmo mudado, achei que nunca iria por os pés em sua casa, que ele iria me esconder pra sempre.

  — Se estiver tudo bem... não me importo nem um pouco.

···

  — Olá, Walter, boa noite. — Oldman disse, ao passarmos pelo porteiro de braços dados.

  — Olá, Old! Olá, moça. Bem-Vinda.

  Que homem legal, não me olhou questionador e nem nada.

  — Você têm um bom porteiro aqui, não? — comentei com Oldman ao entrarmos no elevador.

  — Ele é ótimo. Um típico Londrino das antigas, discretíssimo. Depois de conhece-lo fechei o negócio com o antigo dono do apartamento na hora — ele piscou pra mim.

···

  Oldman tinha um ótimo gosto, me disse que tudo que tinha ali, e onde estava, havia sido escolhido por ele. Tinha ao canto da sala uma bateria escura, me disse que aprendeu a tocar vendo apresentações de bandas de rock várias vezes no DVD. Também tinha uma grande quantidade de discos de vinil e  CDs por ali, muita música boa, em sua maioria era rock. A cozinha era toda organizada, nem precisei perguntar se ele tinha toc, estava explícito.

  — Vamos comer uma massa? Ou prefere outra coisa? — ele me perguntou, prendendo um avental a sua cintura.

  — Não creio, além de tudo você cozinha? Pode fazer qualquer coisa, eu só quero admirar isso.

  Ele riu.

  — Ninguém nunca cozinhou pra você, Sam? Digo, um jantar romântico preparado com as próprias mãos?

  — Quê? De forma alguma. Essa será a primeira vez. Posso ajudar?

  — Se não se importar... — ele deu uma olhada ao redor da cozinha. — Sou do tipo que cozinha sozinho, sabe. — Ele deu um sorriso tímido.

  — Relaxa, eu nem queria mesmo, estou cansadíssima hoje — nós rimos. — Eu tinha planos de chegar em casa e tomar banho.

  — Ah, me perdoe por isso, devia ter esperado você tomar banho. Mas use o meu banheiro, qualquer camisa minha vai lhe servir, e você não precisa de mais que isso, não? — ele me deu aquela piscada maliciosa.

  — Bom... acho que vou aceitar.

  — Fique avontade. Têm toalhas limpas na última gaveta da pia do banheiro. — ele disse, um pouco alto pra que eu ouvisse do corredor.

···

  Não conseguia acreditar que aquilo era o banheiro de um homem, tão limpo, organizado e sem pasta de dente na pia? Não era possível. Ali tinha uma banheira enorme.

  Terminei o banho, agora me sentia mais relaxada, descansada, me enrolei na toalha e abri a porta do quarto que tinha próximo ao banheiro, parecia ser de Oldman, tudo muito organizado, exatamente tudo era branco, bom, só não o que tinha no guarda-roupas, lá dentro as roupas e objetos eram separados por cores e só havia preto e branco. Peguei uma camiseta de banda, era do Nirvana e vesti.

···

  — Estou bem? — perguntei a Oldman, chegando até a cozinha sem fazer barulho, eu estava descalça.

  — Nossa, maravilhosa. Posso cheirar? — eu disse que sim e ele deu um cheiro no meu pescoço, me pegando pela cintura, achei que ele fosse levar minha alma junto.

  — Maravilhosamente perfumada. Você me lembra chocolate, sabia?

  — Deve ser a minha cor, “escurinha“. — ele me olhou desconfiado.

  — Não fale assim.

  — Porque não?

  — Porque é assim que alguns Londrinos costumam chamar as pessoas de cor.

  — E eu sou de cor.

  — De uma cor linda, que eu adoro, levemente dourada, suas pernas brilham, têm algo mais lindo que isso?

  Sorri, meio sem jeito.

  — Têm. Você. — e o beijei.

  — Gostosa. — ele me deu um tapa na bunda. — Venha ver como esta ficando o risoto. — ele me ofereceu um pouco na palma de sua mão.

  — Nossa, esta muito bom, excelente.

  — Excelente é essa sua boca. — ele disse e me beijou.

  — Acho melhor você aguentar mais um pouco, se não vai queimar a comida e estou com fome.

  — Isso vai ser difícil. — ele sorriu. — O que você acha de enchermos aquela banheira?

  — Banheira? Esta falando da piscina? Por favor, eu adoraria usa-la com você.

  — Hum, ótimo. Estão eu vou la. Mexa aqui pra mim, com delicadeza e sem parar, ok? — ele me passou a colher de madeira, mexendo até o último segundo.

···

  — Old? — eu gritei.

  — Estou ouvindo. — ele respondeu.

  — Acho que aqui já esta pronto.

  — Aqui também, já estou indo.

  Ouvi o barulho dos registros de água fechando e logo Oldman estava ali, desligando o risoto.

  — Vou por uma música, você se importa? E mais uma vez não vamos ter álcool.

  — Claro que não, fique a vontade. E quem precisa de álcool?

  — Você não gosta de beber?

  — Não, mas amo muito música. — eu disse, tentando faze-lo desistir de se sentir culpado por servir aquele risoto divino com Coca Cola de litro retornavel.

  Oldman foi até a estante de músicas, escolheu um disco e pois na velha vitrola, era Always da banda Bon Jovi.

  — Não acredito, minha música. — corri até a vitrola, aumentei o volume e fechei os olhos, balançando de um lado pro outro, me deliciando com a música.

  — Não... você também ama essa música? — ele veio até mim, me pegou pela cintura e começamos a dançar.

  — Essa é a música da minha vida, ouça essa letra. — me joguei pra trás, minha cabeça quase tocou o chão, senti a barba de Oldman roçar meu pescoço.

  Ele me puxou pra cima novamente.

  — Eu os conheço, sabia?

  — O quê? Você conhece o Jon?

  — Sim. E se for uma boa garota, vou leva-la pra conhece-lo.

···

  Old e eu já havíamos jantado, seu risoto estava incrível, confesso que não comi muito pois estava nervosa pensando na possibilidade de conhecer o Jon. Agora estava sentada sobre a tampa do vaso, esperando Oldman vir pra entrarmos na banheira.

  — Old? Se demorar mais, vou entrar sem você.

  — Não, já estou indo. Estou tomando o remédio.

  Em menos de três segundos lá estáva ele à porta do banheiro, nú, totalmente nú, com o cabelo preso.

  — Uau, quê isso, hein? — eu disse, olhando pra ele.

  — Gostou?

  — Se eu gostei? Adorei. — fui até ele, tirando a camiseta que estava usando.

  — Eu fico realmente impressionado com o tamanho dos seus seios, Sam. — ele disse, os segurando nas mãos.

  — E eu fico realmente impressionada com o tamanho do seu amigo aqui. — peguei em seu pênis, pude senti-lo ficar duro na minha mão.

  — Ops, desculpe, ele não resiste a você. — e me beijou.

  Puxei Oldman pra banheira, ele sentou e eu sentei em seu colo.

  — Esta uma delícia essa água, não?

  — Maravilhosa, adorei as pétalas de rosa.

  — Sou romântico, vai.

  — Ah... não sei se romântico é a palavra certa.

  — Porque não?

  — É muito mais safado que romântico.

  — Bom, por safado eu sou capaz de dispensar o título de romântico. — nós rimos.

  — ... sempre quis fazer amor nessa banheira. Com você, é claro.

  Nossa, quando passamos ao estágio “fazer amor“? Não pude conter o sorriso.

  — Hum, então acho que vou realizar seu desejo...

  O segurei pela nuca, enterrando a língua dentro de sua boca. Oldman escorregou as mãos pelas minhas costas. Mordi seu lábio inferior,o queixo e fui beijando seu rosto até chegar à orelha, á lambi, mordi e disse: — Me come.

  Senti o pênis de Oldman endurecer ainda mais entre a minha bunda.

  — Nossa, você sabe mesmo fazer isso. — ele lambeu meu pescoço.

  — Isso o quê?

  — Me deixar louco.

  Oldman não deixou que eu dissesse nada, se levantou de repente, a água com espuma escorrendo pelas pernas, o pênis rosado e grande brilhava por conta da água, aquela era a visão mais linda do mundo, mordi os lábios e passei as mãos molhadas pelos seios. Oldman pegou uma camisinha e tentou colocar, mas se atrapalhou.

  — Esta escorregando um pouco, mas nada que não seja possível resolver — e me mandou um beijo.

  Oldman pegou uma toalha, secou seu membro e abriu outra camisinha, dessa vez ele conseguiu por facilmente.

  — ... voltei. — ele disse, e voltou também a me beijar.

  — ... quero de um jeito diferente hoje, Sam.

  — Diferente? Como?

  — De quatro. Você acha que da?

  Confesso que me assustei e acho que ele viu isso na minha cara.

  — ... calma! — ele deu uma risada safada. — Na é “lá“... é na frente, só que de quatro. E ai?

  — Ah, que susto. — dei uma risada alta. — Claro que dá, e não seja bonzinho, ok?

  — Ui, não seja “bonzinho“, é?! — confirmei com a cabeça.

  Fiquei de quatro na grande banheira, Oldman beijou toda a minhas costas, ficou de joelho atrás de mim, pois o pênis na entrada da minha vagina e foi enfiando devagar, entrou com facilidade pois na água tinha sabão. Oldman foi metendo nesse ritmo lento, me arrancando suspiros e gemidos. Passado uns momentos ele começou a meter mais forte e rápido, a água na banheira fazia ondas e derramava no chão. Ele segurou no meu cabelo, como se fossem rédeas de um cavalo, onde ele cavalgava rapidamente. Agora ele gritava coisas obscenas.

  — Cachorra, gostosa. — e meu dava tapas na bunda que chegava a faze-la pular de tão violentos.

  Aquilo estava me deixando louca.

  — Bate mais, Old, quero mais. Mais forte, vai.

  Oldman agora dava estocadas fortes em mim, algumas doiam, mas era maravilhosamente prazeroso.

  — Vire pra mim, Sam. Vire.

  Eu virei e ele se debruçou sobre mim, me encostando na borda da banheira e imediatamente já meteu seu membro novamente.

  — Ou, Sam. Ai, que delícia. — ele gemia no meu ouvido.

  Meti as unhas em suas costas, quando ele escorregou um joelho na banheira lisa e senti uma dor tremenda quando seu pênis veio parar todo dentro de mim, com força de mais.

  — Ai, amor, desculpa.

  Ele havia me chamado de amor, toda a dor se transformou em felicidade.

  — ... vou gozar, ai. Estou quase lá. Só mais um pouco.

  E então gozamos, quase no mesmo momento, eu antes e ele logo depois.

  Oldman saiu de cima de mim e veio sentar ao meu lado, recostando a cabeça no acolchoado da banheira.

  — Você me chamou...

  — De amor? — ele me interrompeu, passando a mão na minha coxa por baixo da água.

  — É... sim.

  — Samantha — ele olhou pra mim, me puxou pra ele e me pois sentada em seu colo. — Era isso que eu estava falando ontem, quando disse que nós conversariamos em outra oportunidade...

  — Como assim? Não entendo.

  — Então... eu acho... acho que te amo, Sam...

  — Me ama? De verdade? — tampei a boca (que insistia em ficar aberta) com as mãos.

  — Sim, não encontro outra explicação pro que sinto, Sam. Sabe, — ele me abraçou, me fazendo ficar ainda mais próxima à ele. — sam, eu parei com os remédios e perdi todos os trabalhos por causa dessa doença. Depois que te conheci deixei de fumar, de beber e passei a me esforçar pra tomar os remédios, agora os tomo sempre, tudo isso pra ficar bem pra você. Acho que com 24 anos você já é capaz de concordar comigo, isso é amor, Sam.

  Ao fim de suas palavras algumas lágrimas rolavam por meu rosto. Esperei um momento pra ver se ele ou eu não iríamos morrer ou coisa do tipo, isso sempre acontece nos filmes e aquele momento parecia ser um romance daqueles dramáticos.

  — Old, isso é tão lindo. Acho que é mesmo amor. — passei os braços ao redor de seu pescoço.

  — E você, Sam? Gosto um pouquinho sequer de mim?

  — Eu não gosto... eu o Amo, e nem pra mim mesma, posso mais negar isso.

  Nos beijamos.

  Aquela noite fizemos amor mais duas vezes, no chuveiro e na cama de Old. Nunca havia me sentido tão feliz na vida.
 



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