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História Bird set free - Carona


Escrita por: lanalways

Notas do Autor


hey, eu iria postar ontem mas estava sem net no notebook, então, tá aí mais um cap, boa leitura!

Capítulo 17 - Carona


Fanfic / Fanfiction Bird set free - Carona

Lauren’s P.O.V

A segunda semana tinha passado super rápido, a chegada da Mani tinha animado e muito os ares daquele colégio para mim, incluindo o início dos treinos do time de vôlei, havia mostrado os meus talentos no treino teste na semana passada, o treinador me elogiou bastante e consegui uma vaga de ponteira, minha antiga posição. Agora já estávamos no fim da terceira semana, era quarta feira e estava me dirigindo para o vestiário com a Camila e Dinah para nos trocarmos para a aula de educação física.

– Espero que hoje seja bem mais leve do que na primeira semana – Dinah comentou enquanto colocava seus tênis, nós não tivemos aula na semana passada por conta de um evento que houve na quadra, então desde a aula em que Camila tinha desmaiado nós não tivemos educação física.

– Também espero – Camila comentou soltando um suspiro enquanto trocava sua blusa por uma camiseta regata do uniforme. Eu tentava desviar o olhar do corpo dela mas era praticamente impossível, então entrei numa cabine para me trocar, usando a desculpa que tinha vergonha de me verem sem blusa, o que fez elas rirem. Na verdade, não era totalmente uma mentira, eu tinha umas marcas no meu tronco superior que não gostava de mostrar já para evitar perguntas, por isso praticamente nunca usava regatas ou roupas sem manga, só quando estava com pessoas que me conhecessem muito bem ou com pessoas que me desconhecessem totalmente. Acabei de me trocar e saí da cabine, indo calçar meu tênis, e vi que as duas já estavam prontas.

– Você demora ein Lauren, parece até que ta se arrumando pra um encontro – a Dinah falou e dei um tapinha em seu ombro, a mandando calar a boca. Saímos e fomos até a quadra, onde mais ou menos metade da turma já estava, e o professor chegou logo em seguida.

– Bem meninas, hoje vou pegar leve com vocês, vamos fazer alguns alongamentos e depois dar algumas voltas ao redor da quadra, se acabarmos antes do tempo vocês podem fazer o que quiserem – Pablo disse e eu agradeci mentalmente, tive um treino puxado ontem e queria poupar a energia que me restava – se dividam em duplas para fazerem os alongamentos juntas – ele falou e olhei logo pra Camila, mas alguém puxou meu braço na mesma hora.

– Hey Jauregui, vamos fazer uma dupla – a Alexa já começava a fazer os exercícios me usando como apoio sem nem dar a chance de eu falar nada. Olhei para Camila que me lançou um olhar meio triste e começou a se alongar com a Dinah.

– E então, ansiosa pra festa? – ela me perguntou e fiz cara de interrogação.

– Que festa? – eu a perguntei, não sabendo do que se tratava.

– A festa que sempre fazemos depois do primeiro mês, é tipo um baile de boas vindas, mas sempre esperamos um tempo pras pessoas relaxarem mais – ela disse esticando a perna para que eu segurasse – você vai? – ela perguntou.

– Não sei, fiquei sabendo agora – eu falei e ela assentiu trocando a perna.

– Geralmente as pessoas vão em pares ou grupos, a gente poderia ir juntas, imagina, Ferrer e Jauregui entrando na festa – ela disse sorrindo para mim e eu fiquei calada.

– Uma curiosidade, você curte fazer caridade? – ela perguntou – porque vejo você muito tempo com aquela Cabello – ela disse olhando pra Camila e eu soltei sua perna na mesma hora.

– A Camila é uma ótima pessoa, eu fico perto dela pelo que ela é. Caridade? Sério? – eu perguntei incrédula para ela, que só deu de ombros com um sorriso de lado.

– Ah, outra curiosidade, você é mesmo lésbica? Ouvi esse comentário pelo corredor um dia desses – ela perguntou, acho que sabia até de onde veio essa informação, um tal de Chad, amigo da Alexa, não largava do meu pé durante uma aula inteira, então falei logo que não curtia homens e ele parou de me encher.

– Sim, sou, algum problema? – a questionei e ela negou.

– Não, nenhum... isso torna as coisas interessantes – ela sussurrou essa parte para si mesma, mas eu havia escutado, porém não quis fazer perguntas. Alguns minutos depois o professor encerrou a sessão de alongamentos e nos colocou para correr, não era tão difícil para mim que já era acostumada, mas via algumas meninas já parando, inclusive a Camila, que parecia destruída depois de três voltas.

– Isso definitivamente não é pra mim – ela me disse quando dei mais uma volta e fui mais devagar, a acompanhando.

– Qual é Cabello, não sabia que você era tão ruim assim em uma disciplina – falei a provocando e deu certo, ela começou a correr mais rápido e acabamos um pouco antes das outras.

– E não é que minha motivação funcionou? – falei rindo e ela me deu o dedo do meio enquanto ofegava. Dinah completou as voltas uns dois minutos depois e fomos para o vestiário juntas, eu deixaria para tomar banho em casa.

– Eu já vou meninas, minha casa é aqui perto e quero tirar logo esse suor todo – a Dinah falou e concordamos, indo para a saída, nos despedimos e fui pegar minha moto. Quando estava saindo do estacionamento, vi a Camila parada no ponto de ônibus, pensei um pouco e fui até ela.

– Hey, quer uma carona? – perguntei, quase nunca na minha vida eu oferecia caronas para as pessoas, mas era a Camila.

– Não precisa, eu vou de ônibus – ela disse um pouco espantada, olhando para mim e para minha moto.

– Vem logo – falei descendo e pegando um capacete extra que sempre levava, nunca se sabe quando vai precisar de um. Ela finalmente levantou do banco e pegou o capacete que eu estendia para ela, subi e ela subiu logo depois.

– Só pra não perder meu costume, tenha cuidado, minha moto é minha preciosidade – falei sorrindo e ela assentiu – onde você mora?

– Na St Pauls, perto da terceira avenida – ela disse, só podia ser brincadeira.

– Tá falando sério? Eu moro a uns três quarteirões da St Pauls, mais um pouco e éramos vizinhas – falei a olhando por cima do ombro e ela devolveu meu olhar incrédula – então se segura, chegamos lá em alguns minutos – falei e dei a partida, ela prontamente envolveu os braços na minha cintura, fato esse que gostei. Percorremos algumas ruas da cidade e quando cheguei na sua rua, perguntei qual era sua casa, ela apontou para uma de tijolos marrons, parecia bem aconchegante, então estacionei na frente e a esperei descer.

– Muito obrigada Lauren, não precisava ter se preocupado – ela disse me dando um sorriso tímido ao entregar o capacete.

– Não tem problema e estou perto de casa do mesmo jeito, então não tive trabalho nenhum – rebati lhe lançando um sorriso também, nessa hora uma senhora com traços semelhantes aos de Camila apareceu na porta.

– Oi filha, ouvi um barulho de motocicleta e vim ver se era alguém – ela falou para Camila.

– Mãe, essa é a Lauren, ela me deu uma carona hoje, Lauren, essa é a Sinuhe, minha mãe – ela me apresentou então desci da moto e cumprimentei a senhora Cabello com um aperto de mão, mas ela me puxou para um abraço que retribui.

– Você é a Lauren Jauregui? Entre, venha tomar um café ou um suco – ela me ofereceu, relutei um pouco mas aceitei no fim, e então entrei na residência dos Cabello. Como pensei, era bem aconchegante e exalava aquela sensação de estar em casa.

– Sua casa é adorável senhora Cabello – falei com sinceridade.

– Muito obrigada, mas me chame de Sinu – ela disse e eu assenti – então, ouvi falar muito de você por aqui, Lauren – ela disse e olhei para Camila, que estava levemente vermelha.

– Espero que tenham sido coisas boas – falei e ela concordou.

– Oh sim, meu marido e minha filha gostam muito de você, e você é linda como me falaram – ela disse e agora Camila parecia um tomate, eu ri – por sinal, sou muito agradecida por sua família ter contratado o Alejandro.

– Obrigada pelo elogio, e o Alejandro é um bom homem, eu que agradeço ele ter se candidatado a vaga – falei e ela me conduziu até o sofá, trazendo uma jarra de suco e alguns biscoitos.

– Vou ver como o jantar está e volto logo, fique a vontade – ela disse e dei um leve aceno em concordância. Camila sentou do meu lado no sofá ainda levemente constrangida.

– E então, foi seu pai ou você que disse que eu era linda? – perguntei a vendo corar ainda mais, eu adorava quando ela ficava com vergonha e gostava de provocar isso nela.

– Gostou do suco? – ela mudou de assunto na mesma hora sem me responder, o que me fez rir.

– Está ótimo – falei – foi a senhora quem fez esses biscoitos? Eles estão magníficos – falei quando a Sinu foi pegar a jarra da bandeja.

– Sim querida, e obrigada, você é muito gentil – ela disse sorrindo e voltando para a cozinha, eu já havia gostado dela, parece que os Cabello têm esse dom de encantar logo de primeira vista. Enquanto acabava meu suco, me veio uma ideia na cabeça.

– Camz, você vai pro colégio de ônibus todos os dias? – perguntei me dando conta que havia usado um apelido que tinha dado para ela apenas na minha mente, lembro q havia usado ele uma vez mas não sabia se ela gostava de apelidos, enfim, isso não vinha ao caso agora.

– Não, eu vou a pé, às vezes uso o ônibus para voltar quando estou cansada – ela me respondeu, e então resolvi sugerir algo que tinha pensado.

– E que tal se eu te desse um carona? Sua casa é a caminho da minha e eu passo aqui para ir ao colégio, então... o que me diz? – perguntei, me espantando comigo mesma com minha proposta.

– Não, eu não quero te atrapalhar de jeito nenhum Lauren, eu sempre fui a pé pro colégio – ela disse quando a Sinu voltou, então apelei.

– Hey Sinu, estava falando aqui que eu poderia dar uma carona para a Camila pro colégio, já que moro aqui pertinho, ela disse que tudo bem, o que você acha? – perguntei a ela e a Camila me olhou incrédula.

– Por mim tudo bem, se isso não for te atrapalhar – ela disse e eu sorri.

– Vou indo então, preciso de um bom banho, muito obrigada pelo lanche Sinu – falei dando um abraço nela.

– Não há de que querida, você é um amor, Camila escolhe bem suas amizades – ela disse me lançando um sorriso que retribuí.

– Tchau Camila, passo aqui amanhã depois das seis e meia – dei uma piscadinha para ela, que não tinha falado mais nada. Dona Sinu me levou até a porta, dei um último aceno e subi na minha moto, indo finalmente para casa. Fiquei pensando naquele dia enquanto pilotava, sempre que conhecia mais uma parte sobre a vida da Camila, mais encantada eu ficava e mais necessidade eu tinha de estar próxima dela, e eu insisti para dividir minha moto com ela todo dia? É Lauren, você realmente está fodida.


Notas Finais


eu tô sem muito tempo pra escrever esses dias e próximo mês vai apertar mais, então eu já deixei uns três caps prontos pra postar até o fim de semana e garanto vários tiros camren akwenfgov até o próximo!


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