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História Bird set free - Acaso


Escrita por: lanalways

Notas do Autor


olá, aqui vai mais um capítulo, está maior porque os outros dois foram mais introdutórios, espero que gostem!

Capítulo 3 - Acaso


Fanfic / Fanfiction Bird set free - Acaso

Lauren’s P.O.V

Ahhhh, nada como mais um dia lindo como esse. Acordei às 06:00 como estava fazendo durante toda essa semana, me espreguicei, levantei e abri as persianas do meu quarto, o dia estava do jeito que eu gostava, o céu cheio de nuvens carregadas de chuva, o sol oculto nelas e uma leve brisa que invadiu meu quarto logo cedo. Entrei no banheiro e fiz minha higiene matinal, coloquei uma legging preta, uma blusa também preta soltinha de mangas compridas – sim, eu amo preto – e um all star adivinha que cor? Sim, preto. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo alto e desci as escadas para comer algo antes de sair. Há alguns dias eu havia resolvido sair para andar pela vizinhança e acabei encontrando um belo parque, e assim comecei a correr nele todas as manhãs. Fiz um pouco de café na cafeteira, embora preferisse aqueles feitos no coador e tudo mais, mas não queria me atrasar para a corrida nessa manhã. Peguei minhas chaves e saí de casa, como era domingo meus pais e minha irmã ainda estavam dormindo e provavelmente ainda estariam quando eu chegasse, assim não teria problemas por não ter avisado que sairia, eles são mega protetores. Fiz o trajeto que já estava familiarizada até o parque, ainda bem que escolhi uma blusa com mangas longas, estava frio essa hora. Acoplei os fones no meu iPod, selecionando uma playlist bem pop, que começou com Into You da Ariana Grande, o que já me deixou no pique. Depois de uma hora e meia correndo e caminhando, deitei no gramado do parque para descansar um pouco, o silêncio era aconchegante e acabei dormindo. Acordei um tempo depois e olhei para o meu relógio que marcava 11:30.

– Puta que pariu – xinguei para mim mesma e levantei para ir pra casa, ia mandar uma mensagem para a Tay, mas havia deixado o meu celular em casa, então comecei a caminhar quando começou também a chover.

– Chuva, eu realmente te adoro, mas por que logo agora? – comecei a resmungar comigo mesma enquanto corria, olhei para a outra rua e vi a sorveteria do Jamie, não pensei duas vezes e corri para lá.

Abri a porta bem rápido e a fechei na mesma velocidade, estava toda ensopada, fui direto sentar no balcão sem nem prestar atenção ao meu redor. O Jamie já estava me olhando com uma cara divertida, ele é um senhor bem legal pelo pouco que o conheço.

– Pegou uma chuva daquelas ein senhorita Lauren? – ele me questionou rindo enquanto eu ainda resmungava.

– Acabei pegando no sono no parque enquanto fazia uma pausa, acordei atordoada e fui correr para casa quando começou a chover, entrei aqui pois estava bem mais perto e eu já estava molhada demais – disse com uma cara de cachorro que caiu da mudança. O Jamie gargalhou, o que me fez rir junto com ele. Quando cheguei em NY o primeiro lugar que visitei foi essa sorveteria, o Jamie fazia qualquer um se sentir à vontade e acabamos contando boas histórias um para o outro, desde então venho aqui quase todos os dias tomar algo enquanto batemos um papo.

– Então, vamos parar de rir de mim, será que você poderia fazer um chocolate quente para mim, Jamie, por favorzinho? – fiz biquinho o que só fez o Jamie rir novamente.

– Claro senhorita Lauren, é pra já! – disse ele indo para a cozinha. Eu sempre digo para ele me chamar somente de Lauren, ele faz isso depois que o corrijo mas sempre volta a usar o senhorita.

Minutos depois ele saiu com uma xícara de chocolate quente nas mãos, meus olhinhos brilharam, eu amo essa bebida mais que tudo, principalmente em dias frios. Tomei tudo muito rápido para a surpresa de Jamie, eu gostava de apreciar aquele líquido dos deuses enquanto bebia, mas estava apressada, meus pais deveriam estar preocupados.

– Bom Jamie, eu vou indo, tenha um bom dia, amanhã eu volto para mais uma rodada – falei pegando meu dinheiro e depositando no balcão, sempre com alguma nota a mais, eu não considerava uma “gorjeta”, era mais como uma forma de agradecimento por aquele senhor ser tão gentil comigo sempre. Ele me desejou um bom dia com aquele sorriso sincero no rosto, levantei e fui direto pra casa, espero que eu esteja viva para o primeiro dia de aula.

Camila’s P.O.V

Domingo. Esse era oficialmente o meu último dia de férias. Infelizmente. Estava no mais lindo sonho sobre unicórnios que já tive quando de repente...

– KAKIIIII! Levanta levanta levanta! – alguém estava pulando na minha cama e gritando por mim, então despertei assustada e totalmente atordoada.

– Mas o que, quem morreu? O que ta acontecendo? Terremoto? – eu tenho isso de ficar em outro mundo quando me acordam repentinamente.

– Mila, levanta logo por favor, o papai disse que vai na sorveteria hoje e mandou eu te chamar, anda logo, eu quero muito aquele sorvete de flocos – consegui tirar a cara de incógnita e perceber que era a minha irmãzinha, e pelo visto mais animada que de costume.

– Sofi, o que eu te disse sobre não me acordar gritando assim? – ela fez a carinha de culpada e triste que sempre me ganha – ah, ta tudo bem, mas da próxima vê se me chama pelo menos mais baixo sua diabinha – dei um tapinha na sua bunda e ela saiu correndo e rindo do meu quarto, eu não me lembro de ser tão sapeca assim quando tinha 6 anos.

Finalmente desperta, levantei e fui direto tomar um banho. Depois de 15 minutos naquela água quente maravilhosa, saí do banheiro e coloquei meu vestido florido soltinho e calcei uma sapatilha, já que sabia – pelos gritos da minha irmã – que iríamos dar uma volta. Desci as escadas em direção a cozinha e encontrei meus pais sentados na mesa e Sofi correndo de um lado para o outro.

– Bom dia família! – falei com a expressão mais animada que consegui, dando um beijo no meu pai e em seguida na minha mãe, me sentando logo depois e pegando uma maçã para comer.

– Bom dia mi hija – disseram os meus pais em uníssono – Acho que a Sofi já te avisou que vamos na sorveteria hoje não foi? – disse meu pai num tom divertido, o que me fez revirar os olhos. Olhei para o relógio e vi que eram 11 da manhã.

– Não acredito que acordei antes das 11 em pleno domingo e no meu último dia de férias. – falei com cara de choro o que fez minha mãe bufar enquanto meu pai ria – Camila, vê se fica menos rabugenta pela manhã, se alegre que vamos sair um pouco, você só fica aqui dentro dessa casa, dar uma volta vai ser bom pra você – quando minha mãe acabou o sermão eu só fiz revirar os olhos mais uma vez e concordar.

– Parem de falar e vamos logoooo – Sofi já estava visivelmente impaciente, e não, eu não era assim quando criança.

Subi as escadas e peguei uma bolsa no quarto, desci e saímos de casa, fiquei observando como as ruas estavam desertas naquele dia, e pensei comigo que todos deveriam estar dormindo assim como eu queria estar no momento. O tempo estava nublado e pelo que vi na previsão do tempo, as chances hoje eram boas de chuva. Nós andamos por mais umas duas ruas e chegamos na sorveteria do Jamie, ele era um amor de pessoa e um dos meus – poucos – amigos. Eu abri a porta e o sininho avisou a nossa chegada. O Jamie estava no balcão e quando me viu abriu logo um sorriso, que retribuí instantaneamente. Ele é um senhor de 52 anos, divertido, sábio e simpático, me conquistou na primeira vez que vim aqui há uns dois anos e ficamos amigos desde então.

 – Camilinha! – ele saiu de trás do balcão e veio me cumprimentar, me deu um abraço e apertou as bochechas da Sofi, ela também o adorava. Ele engatou uma conversa com meus pais e me deu espaço para observar o lugar. O estabelecimento estava praticamente vazio, devido ao clima e ao horário, só uma mulher com – aparentemente – o seu filho dividiam uma tigela de sorvete em meio a risadas.

– E então, o mesmo de sempre? – Jamie, que já tinha cessado a conversa com meus pais, nos perguntou. Quando íamos na sorveteria sempre pedíamos os mesmos sabores de sorvete, o que fez o bom velhinho decorar e às vezes nos surpreender com os pedidos prontos antes mesmo de falarmos.

– Sim Jamie, por favor, e coloque uma bola extra no sorvete de flocos dessa pestinha aqui porque hoje ela está animada demais – falei apontando pra Sofi, o que fez Jamie rir enquanto ia preparar os pedidos.

Comecei a conversar algum assunto aleatório com meus pais quando olhei para a janela e percebi que tinha começado a chover, para falar a verdade eu adorava quando chovia, sentia que o ambiente ficava mais aconchegante e as pessoas mais gentis.

Alguns minutos depois, quando já estávamos acabando de tomar nossos sorvetes, uma pessoa entrou correndo na sorveteria me assustando e atraindo minha atenção, era uma garota, branca com cabelos negros, ela estava ofegante e ensopada, provavelmente foi pega desprevenida pela chuva no caminho. Ela se sentou no balcão e começou a conversar com o Jamie, eles riam de alguma coisa, pareciam amigos, o que era engraçado já que aqui era meu lugar preferido e eu nunca a tinha visto por perto. Fiquei fitando os dois até o Jamie entrar para provavelmente preparar algo para ela e então minha mãe falou para irmos porque ela ainda iria preparar o almoço. Como o Jamie estava na cozinha, deixamos o dinheiro sobre a mesa, era algo comum que fazíamos sempre. Ainda bem que minha mãe estava prevenida e trouxe guarda-chuva para nós, a chuva estava incessante. Meu pai abriu a porta para passarmos e fomos para casa, deixando a sorveteria e a garota desconhecida para trás.


Notas Finais


foi isso, provavelmente amanhã eu acabo de escrever o próximo e venho aqui postar, obrigada por lerem (:


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