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História Bird Set Free - 12; Sick


Escrita por: Trafalgarr

Notas do Autor


oie, tudo bem com vocês? Acho que não demorei tanto dessa vez, né? é

Vou responder todo mundo agora, tem uns dois caps sem comentários respondidos, desculpem, por favor. <3

Boa leitura~

Capítulo 12 - 12; Sick


Fanfic / Fanfiction Bird Set Free - 12; Sick

 

 

 Luffy tinha despertado em mim desejos e fantasias que só ele poderia realizar. E ele estava os realizando. Uma mensagem ou ligação e eu poderia tê-lo onde e quando eu quisesse, bem fácil e bem simples. Eu estava adorando isso.

Na primeira semana, era só eu o chamar depois da aula, a gente ia pra algum motel ou pra minha casa. Depois disso eu passei a chamá-lo por telefone, todos os dias. Já estávamos na terceira semana e eu ainda não tinha me cansado daquele corpo; Ele sabia como me tocar desde a primeira vez que fizemos sexo, mas agora ele era bem preciso quando queria me deixar louco.

E cá estava eu, sendo adoravelmente chupado pelo moleque. Ah sim, tudo que ele fazia comigo era extremamente excitante, mas ele ainda conseguia parecer fofo e adorável enquanto isso. Era uma antítese perturbadora, mas que eu gostava. Ele sempre mostrava desejo ao me tocar também, os olhos sempre escuros e seus beijos sempre lascivos.

Quando estava satisfeito, o puxei pra cima e o joguei na cama redonda do motel, que ficava perto da escola, tirando o uniforme que ele ainda vestia. Ele se abriu pra mim, convidativo, e eu me deitei sobre seu corpo, beijando toda a pele do pescoço dele, as mãos deslizando das coxas até os glúteos dele, apertando e arranhando a pele macia.

– Law, ah~! – Gemeu, jogando a cabeça pra trás e me dando mais espaço para beijar seu pescoço.

Ele sabia até quando gemer. Sabia quando eu queria que ele ficasse em silêncio, deixando apenas o barulho dos nossos corpos se encontrando tomar conta do ambiente; Sabia também quando eu queria que ele chamasse, quase implorasse, pelo meu nome. Entregue demais às minhas vontades.

Continuei tocando-o daquela forma, roçando meu membro no dele, rendendo boas sensações para nós dois, até que girei-o, colocando-o por cima de mim. Ele se apoiou na minha barriga e movimentou os quadris, esfregando a bunda no meu membro, deslizando facilmente por ainda estar cheio de saliva. Deslizei minhas mãos pelos braços dele, chegando em seu pescoço e puxei pra um beijo.

Beijá-lo estava tornando-se rotineiro. Eu o beijava no carro, antes, durante e depois do sexo e sempre que podia. Eu sentia falta deles quando não podia vê-lo e sempre me pegava pensando neles quando pensava no moleque. Eram bons, ele tinha um gosto único e viciante. Assim como seus toques, seus beijos eram sempre entregues e carregados de desejo.

Puxei seus cabelos, ditando o ritmo do beijo e segurando a cintura dele com a outra mão, incentivando-o a continuar o movimento de vai-e-vem que ele fazia. Sentia a pele dele arrepiar-se sob minha mão e a respiração dele ficar difícil.

– Law, por favor... – Choramingou, mordiscando meu lábio. – Para de me torturar... Me fode de uma vez...

Soltei um gemido, procurando com a mão qualquer coisa que servisse como lubrificante, no criado-mudo ao lado da cama, e depois ajudando-o a se apoiar nos joelhos e posicionar meu membro na entrada dele. Deslizou aos poucos pra dentro, seu corpo fazendo pressão de uma forma ritmada; Quando entrou tudo, ele soltou um gemido alto, jogando a cabeça pra trás. Seu peito subia e descia numa cadência contínua e suas mãos apertavam meus ombros.

Levantei meus quadris, investindo contra o corpo dele como eu podia e ele fez o mesmo, rebolando aos poucos no meu colo. Ele se mexeu pra cima, retirando-me quase todo de seu corpo e depois desceu de novo, lentamente. Aumentou o ritmo gradativamente, seus gemidos aumentando juntos; Estava com os olhos fechados, a boca aberta. Na posição que eu estava, poderia ver todo o corpo dele, lindo, coberto com uma fina camada de suor.

Segurei em seu membro, massageando em um ritmo diferente do ritmo em que ele se movimentava, fazendo-o parar por um instante, surpreso com o toque. Incentivei-o a voltar a se mexer e ele fez de uma forma que conseguisse algum contato maior com a minha mão, seu corpo ondulando sobre o meu, me rendendo ondas de prazer que percorriam meu corpo e terminavam em meu membro.

Seu veludo me apertando cada vez mais e a urgência que ele passou a se mover indicaram que logo ele chegaria ao orgasmo, seus olhos rolando pra cima, as mãos tremendo no meu peito. Gemeu meu nome alto, fazendo uma pressão que me levou ao orgasmo junto a ele; Ele se desfazendo em minha barriga e eu dentro dele. Sentia seu corpo pulsar no meu, relaxando aos poucos e deitando sobre mim.

Sua respiração normalizou aos poucos, ele buscou minha mão com a sua, segurando-a e entrelaçando nossos dedos; Retribuí o toque, apertando a mão dele. No início, eu estranhava todo o carinho que ele me dava depois do sexo, mas já estava me acostumando. Luffy é carinhoso, ele não fazia por que queria receber os toques de volta, ele fazia por que sentia necessidade de fazer, necessidade de dar carinho, de toques sutis e sem malícia.

Olhei meu relógio, vendo que já estava bem tarde. Cutuquei sua cintura e ele riu, levantando-se. Deslizou calmamente para o lado do meu corpo e rodou na cama, se levantando e indo para o banheiro. O segui e tomei banho junto com ele, aproveitando o carinho delicado que fez nas minhas costas, meus músculos protestando pelo cansaço.

Estava em período de aulas do doutorado. Iam ser dois meses de uma matéria específica, todos os dias. Passava o dia na faculdade, nos dias de quartas e sextas, passava as manhãs na escola de Luffy. Mas todas as noites, a única coisa que eu queria era vê-lo e tocá-lo até me satisfazer. Porém meu corpo não estava conseguindo acompanhar o ritmo que estava me submetendo, ainda mais por que comia qualquer porcaria que encontrasse pelo campus, não cuidando da minha alimentação.

Pra completar, ficava até tarde lendo os materiais que o professor recomendava. Eram livros, artigos e outros textos, que serviriam para fazer um relatório no final da matéria. Eu vivia cansado, minhas olheiras tinham olheiras e eu me sentia mal quando eu acabava por cochilar nas aulas ou obtinha notas ruins em testes que eram feitos em sala de aula.

– Você parece cansado. – Falou, me tirando de meus devaneios e colocando os braços ao meu redor.

– Eu estou. – Sorri, segurando suas mãos em minha barriga.

Ele distribuiu alguns beijos em minha costa e eu senti meu corpo relaxar. Esse era o motivo que eu o procurava: Só ele parecia me animar e me fazer esquecer de toda a cobrança que eu tinha comigo mesmo.

Terminamos o banho e nos vestimos, saindo do motel. Deixei-o em sua casa e segui pra minha, uma dor de cabeça chata me irritando. Comi e voltei a minha realidade de estudos.

Alguns dias nessa rotina foram o suficiente para que meu corpo sofresse as consequências. Um resfriado, um simples resfriado, foi o suficiente para me derrubar. Sentia minha cabeça doer, pesada, e meu corpo todo parecia ter sido estraçalhado; Estava complicado pra respirar também, minha garganta vivia seca e meu nariz entupido. Tudo doía e nada prestava.

Faltei ao trabalho e à aula naquela sexta, me sentindo muito culpado. Odiava ter que faltar meus compromissos e acabei me culpando mais ainda em pensar que eu poderia ter me cuidado melhor e ter evitado tudo isso. A frustração aumentou ao lembrar que não poderia ver Luffy também.

Bufei, girando na cama e me enrolando ainda mais no cobertor. Estava sonolento por causa do cansaço mas não conseguia dormir por causa do incomodo que a febre e a dor de cabeça me causavam. Não encontrava nenhuma posição confortável e quando encontrava, não conseguia dormir por que logo meu nariz entupia e eu me sentia sufocado.

Levantei da cama e desci os degraus devagar, a cabeça girando. Meu pai estava viajando a trabalho e não tinha quem cuidasse de mim. Não ligaria pra ele, voltaria sem nem pensar duas vezes e eu realmente não queria atrapalhá-lo. Rosinante disse que seria uma viagem importante para a empresa dele e eu não tinha o direito de pedir que voltasse só por causa de um simples resfriado.

Me arrastei até a cozinha, pegando a caixa de leite na geladeira e me obrigando a beber. Franzi o cenho quando o líquido gelado passou na minha garganta, ardendo. Resmunguei e fui pra sala, apertando o edredom ao redor do meu corpo quando uma onda de calafrio passou por minha coluna. Me larguei no sofá, ligando a TV e fiquei passeando pelos canais, sem nem ver de verdade o que passava no aparelho.

Fechei os olhos quando minha cabeça latejou e quando os abri, meu olhar parou no meu celular. Uma ideia besta me passou pela cabeça: Pedir que Luffy viesse cuidar de mim. Me permiti sorrir com a ideia de tê-lo por perto, mesmo no meu estágio de semi-morte. Pensei por tempo o suficiente para achar bobagem chamá-lo, já que ele provavelmente estaria na aula naquele momento.

Dei um pulo do sofá quando o celular tocou, me dando um susto maior do que o normal por conta do meu estado letárgico. Peguei o aparelho, o nome do moleque piscava na tela; Demorei um tempo raciocinando por que eu tinha acabado de pensar em ligar pra ele e ele estava me ligando, antes de atender, quase não reconhecendo minha própria voz.

“Luffy?”

“Trao-sensei!” Sua voz pareceu preocupada. “O que aconteceu?”

“Estou gripado.” Funguei. “Me senti mal e não fui pra aula.”

“Bem que percebi que ontem você estava meio burucuchu ontem.” Ele riu e eu faria a mesma coisa, se não tivesse uma crise de tosse. “Você não está bem, né?”

“É... Não.”

“Eu posso ir cuidar de você... Se você quiser... Seu pai está viajando não é?”

“Eu quero.”

“Vou dar um jeito de fugir da escola e ir pra sua casa.”

E ele desligou antes de ter qualquer resposta minha e eu só larguei meu braço, o aparelho caindo no chão. Me mexi no sofá, procurando uma posição menos incomoda e fiquei esperando Luffy. Ele não ia demorar muito, então me esforcei para não cair no sono.

Fiquei pensando em seus toques e logo percebi que sentia falta deles. Passei a mão no rosto ao pensar em nossa “relação”; não era só sexo, por mais que eu afirmasse veementemente pra mim mesmo que sim. Eu pensava nele, todos os dias. O desejava na mesma frequência. Meu dia só era completo se eu o visse.

Era bem grandinho, se eu precisasse de sexo poderia arrumar um prostituto ou até mesmo me aliviar com as próprias mãos. Eu queria Luffy. Queria o moleque e queria cada dia mais. Queria seus toques carinhosos e quentes, seus olhares desejosos e seus beijos doces. Estava nas mãos dele. E eu não ia me livrar delas.

Quando Luffy chegou, tocando a campainha, me levantei com pressa e praguejei baixinho quando a minha cabeça girou. Abri a porta e ele me olhou dos pés a cabeça, o rosto ruborizando um pouco, me deixando confuso por um momento, até olhar pra mim mesmo e ver que estava só de boxer e uma camisa larga por debaixo do edredom, que agora estava quase caindo no chão. Ele entrou e eu o segui, puxando o edredom e me cobrindo direito.

– Você já comeu alguma coisa? – Ele perguntou, olhando pra mim, um sorriso bobo no rosto.

– Não... Não estou com fome.

– Você precisa se alimentar... Vou fazer alguma coisa pra você. – Piscou pra mim e foi pra cozinha. Pensei em segui-lo, mas ele fez um gesto com as mãos, me fazendo parar. – Fica deitado aí, não vou demorar.

Suspirei, tossindo no processo e me larguei novamente no sofá. Funguei algumas vezes enquanto assistia TV e não demorou muito pro cheiro bom de comida invadir a sala. Me levantei e me arrastei até a cozinha, onde Luffy cortava alguns legumes, abraçando-o por trás, deslizando a boca pelo pescoço alheio.

– Ah~ – Ele gemeu surpreso, largando a faca que manuseava. – E-eu disse pra você esperar na sala, ainda não acabei.

– Me deixe ficar aqui. – Pedi, mordendo o lóbulo da orelha dele.

– Desse jeito eu... Ah! Desse jeito eu não consigo fazer nada...

Ri, me arrumando atrás dele, apenas circulando sua cintura com os braços e observando o que ele fazia por cima de seus ombros. Ele respirava com dificuldade, mas logo pegou a faca e voltou a cortar os legumes e o fez com maestria. Cortou a cenoura em rodelas fininhas e as batatas em cubos pequenos; Ele deveria fazer isso com muita frequência.

– Meu irmão adorava programas de culinária, então ele aprendeu muita coisa... E me ensinou quase todas... – Ele falou, como se lesse minha mente. – Vou fazer uma sopa com o que tem na sua geladeira... Não tem muita coisa saudável ali.

Dois homens morando sozinhos numa casa, um deles não sabia cozinhar sem explodir tudo e o outro, no caso eu, nunca tinha tempo de cozinhar e Luffy ainda queria que tivéssemos ingredientes para banquetes ou dietas completas. Tudo que tinha na minha geladeira era comida pré-pronta e os legumes que Rosinante insistia em comprar com a desculpa que complementaria nossa alimentação. Eles provavelmente estragariam no eletrodoméstico se o moleque não os usasse agora.

Dei de ombros, voltando a molestar a criatura em meus braços. O cheiro dele me perturbava de uma maneira absurda; Era doce, mas ainda assim não era enjoativo. Passei o rosto pelo pescoço dele, descendo pelos ombros e depois fazendo o caminho reverso distribuindo beijos, mesmo que por cima do uniforme da escola que ele ainda usava.

Ele se tensionou todo, soltando a faca novamente e se segurou na pia. Sua cabeça caiu pro lado, me dando mais espaço para beijá-lo ali e seus quadris se empinaram, esfregando-se em mim. Mordi a pele do pescoço, ouvindo ele arfar e apertar tanto a pia que os nós dos dedos estavam brancos.

Infelizmente fomos interrompidos por uma crise de tosse. Soltei-o e me afastei, cobrindo a boca com a mão e ele me deu uma bronca, me empurrando pra sala. Voltei ainda tossindo e fui pro sofá de novo e fiquei esperando ele acabar de cozinhar. Esperei tanto que acabei cochilando e acordei com ele me cutucando e me entregando um prato de sopa.

– Pode ir pro MasterChef que você ganha. – Falei depois de sentir o gosto delicioso da sopa. – Sério, isso tá muito bom.

Ele riu e fez uma pequena reverencia. Ficou olhando enquanto eu comia, e eu me senti incomodado com isso, mas ele disse que já tinha comido na escola. Só percebi o tamanho da fome que eu sentia quando comecei a comer, o corpo todo esquentando por causa do alimento. Agradeci mentalmente por ele estar ali cuidando de mim.

Enquanto comia, parei para observá-lo melhor; Luffy estava com olheiras, mesmo que discretas, e ele parecia mais magro também. Sabia que, por mais que eu perguntasse o que estava acontecendo, a única resposta que eu teria era um “está tudo bem”, superficial e seco. Ele não me falava mais do que o necessário e sempre mudava de assunto quando eu tentava saber de seus problemas.

Não sabia da situação de sua família, nem sobre as agressões que ele tinha sofrido e nem se ele ainda “se vendia”. Ele sempre estava bem perto de mim. Por mais que eu tentasse, ele não falava e isso estava começando a me incomodar; Luffy vestia uma máscara quase o tempo todo que estava ao meu lado, sorrisos e frases automáticas.

Mas seus toques... Estes eram sempre verdadeiros. Ele me tocava com vontade, me beijava com vontade. Seu olhar era sempre carregado de um desejo quase palpável quando eu estava por perto. Mas caso eu tocasse em qualquer assunto relacionado a ele, mesmo que a máscara se fizesse presente, seus olhos se tornavam opacos e sem vida.

Terminei de comer e ele pegou meu prato e levou pra cozinha. Quando voltou pra sala, eu o puxei pro sofá, sentando-o do meu lado. Luffy circulou meu pescoço com os braços e beijou meu rosto, descendo até minha boca e me dando um selinho. Me soltou do abraço e me puxou para si, nos deitando no sofá, ele por baixo. Me acomodei em seu peito e ele começou a fazer um carinho gostoso na minha nuca, me fazendo dormir ali mesmo.


 


Notas Finais


as coisas estão começando a se organizar na minha vida, então espero voltar a postar com a mesma frequência de antes c:

Espero que tenham gostado de todo o açúcar, etc etc <3

Dependendo do número de reviews posso voltar essa semana ainda quem sabe hmmmmm


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