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História Bitter Sweet - You're too sweet, baby


Escrita por: MaryChwan

Notas do Autor


Oi, tudo bom?
Pois é, primeira fanfic kpop, tudo isso por causa da minha irmã que me jogou nesse mundo de paraquedas.
Eu não tenho muito para dizer além de que passei umas cinco horas escrevendo isso, nossa, eu não escrevo a muito tempo, isso simplesmente surgiu na minha mente.
Espero que gostem.
Alias, é baseada em Blood, Sweat and Tears, ouçam-a <3

Capítulo 1 - You're too sweet, baby


Sentado no balanço, seus cabelos esvoaçaram com o primeiro impulso.

Era tão divertido para ele, sentir o vento bater em seu rosto, ter a sensação de subir, a agonia de quase alcançar algo que esta a sua frente e de repente ser jogado para trás.

Será que era assim ser decepcionado pelos outros?

"O que você está fazendo?" perguntou uma voz risonha.

Ele não olhou para trás, não queria ver, não queria tirar os olhos das nuvens que se mexiam lentamente.

"Estou me balançando, não está vendo?" respondeu em seco, olhos fixos no horizonte, duros como pedra.

"E você acha que vai conseguir alguma coisa fazendo isso?" a voz continuou, por que tinha que ser tão irritante e sarcástico? "Já pensou em quantas coisas as pessoas fazem que não vão levar a nada? Elas se envergonham, escondem coisas que vão ser mostradas uma hora ou outra, segurando segredos até que em algum momento, eles caem."

O pior de tudo era que ele sabia que o outro estava sorrindo, mas não tiraria os olhos de lá. Não, ele não se perderia inteiramente.

"Está pronto?" perguntou o irritante.

"Sim."

E foi quando a dor começou.

~★~

A primeira vez que Seokjin encontrou Taehyung foi por acaso, pelo menos ele achava ser, estava andando nas ruas ao tardar da noite quando o viu, um belo garoto de olhos achocolatados e cabelo loiro claro, suas vestes eram estilosas. Era estranho, por que ele usava um lenço no pescoço? Talvez fosse um acessório? Talvez estivesse com frio?

Não entendia, na verdade, mal chegara nesse mundo, não sabia muito sobre os homens, sua curiosidade foi a culpada afinal. Passara tanto tempo observando o garoto que sequer notou quando aqueles olhos o acharam, e que  eles vinham em sua direção. Queria ter sentido desespero por não sabem o que fazer mas a única coisa que lhe veio era como sua mente parecia entorpecida.

"Você está bem?" perguntou com uma voz doce.

Seokjin olhou para cima, as mechas de seu cabelo cinza escuro cobriram sua visão, jurava ter visto uma sombra de azul nos olhos do garoto, talvez fosse só um truque da luz, afinal estava muito escuro, o que ele estava fazendo ali mesmo?

"Meu nome é Taehyung, e o seu?" o loiro estendeu a mão. Seokjin olhou para a palma em sua frente na vertical por alguns minutos, o que era aquilo? Ele estava oferecendo a mão para que ele pudesse beija-la ou algo do tipo? Não, não poderia ser, isso era um simbolo de alto respeito em sua terra.

"Estou bem." respondeu voltando a fitar o céu estrelado, sentia falta do brilho.

Taehyung sorriu, ele olhou para algo atrás de Seokjin, distraído por alguns segundos e levou a mão até a boca para tampar o risinho que dera. Seokjin achou intrigante, intrigante de uma maneira boa, talvez aquilo se chamasse gostar? E se fosse, gostou ainda mais quando o loiro sentou-se no balanço ao seu lado.

~★~

Nos dois primeiros meses ele aprendera muito sobre o homem, soube que quando lhe oferecem a mão você deve pega-la e balança-la como um cumprimento respeitoso, descobriu que quando alguém se aproxima de você num restaurante ela quer saber o que você quer comer, quando uma luz vermelha aparece nas ruas é para os carros pararem, quando você aperta o botão em frente a uma casa um sino toca... Tudo parecia tão programado.

Ele também aprendera sobre Taehyung, aprendeu que o loiro gostava de animais, que gostava de coisas doces, que gostava de aprender, que queria criar artes, mas quando o menino lhe contou que gostava de sair de noite algo acendeu dentro de si, uma faísca ascendeu em seu peito, curiosidade outra vez, ele iria perguntar mas ficara com medo, e se algo ruim acontecesse de novo? O que aconteceu com ele foi algo ruim? Sequer precisou perguntar, algo em seu rosto deve te-lo denunciado pois Taehyung o questionou se achava que sair tarde era ruim, Seokjin respondera que ele gostava da noite também, foi a primeira vez que sorrira desde que chegou.

O loiro queria leva-lo para uma boate, o que era afinal uma boate?

~★~

"Boate: substantivo feminino casa de diversões, aberta à noite, onde se pode dançar, assistir a shows, beber e comer; casa noturna."

Seokjin leu de novo a definição da palavra na tela do celular, parecia um lugar divertido, talvez fosse melhor se conseguisse se animar para ir, ainda estava entorpecido.

Mesmo assim ele se arrumara, nada muito chamativo, aliás, colocou as primeiras peças que lhe vieram a vista, não achou que estava ruim, o som de madeira serpenteou até seus ouvidos avisando a chegada de alguém, ele foi até a porta e para sua surpresa Taehyung estava ali, ofegando e sorrindo com aquele excesso de doçura que ele tinha.

Porém, seu rosto não pareceu aprovar as roupas que usava.

"Você vai com isso?"

Seokjin não via problema no que vestia, é foi por conta disso que acabou parando em uma loja de roupas com Taehyung perguntado-lhe o que mais gostava lá. No fundo, ele não queria escolher, ele não se sentia bem lá, no meio de tanta coisa, mas as perguntas do loiro pegavam sua mente pouco a pouco, ele sempre queria saber se achava algo bonito, se se sentira atraído por alguma peça, as cores, muitas cores, cores demais.

E seus olhos cairam em uma peça preta, lisa, bonita, mas era cara demais.

Taehyung riu, olhando para as costas de Seokjin e riu com o encolher do grisalho.

~★~

Muita gente.

Muitas cores.

Muito cheiro.

Muito contato físico.

Era isso que Seokjin achava de uma boate, e ele não gostava daquela boate, havia muita fumaça dos cigarros acesos pelas pessoas de lá, isso não fazia mal aos corpos delas? Por que se destruir? Por que encurtar o tempo que mal tinham?

Ele estava no meio da pista de dança quando dois braços se enrolaram em seu corpo, a voz de Taehyung veio em um sussurro em seu ouvido.

"Não está se divertindo?"

Seokjin balançou a cabeça levemente abrindo a boca para dizer algo mas seus olhos alcançaram algo mais a frente na parede, um menino estava sendo encostado no veludo do canto da boate, outro menino estava a sua frente, prensando-o, de inicio achou que fosse uma briga, mas então viu as bocas, juntas, suas línguas estavam juntas e seus quadris também.

Parecia tão... tão quente.

Ele estava quente.

Quente. Muito quente.

"Está tudo bem em desejar, Seokjin" Era a primeira vez que ouvia Taehyung dizer seu nome, um choque correu por seus nervos, ele sentiu os pelos do braço levantarem e sua pele tremer, até seu couro cabeludo parecia ter sido afetado.

Ele se virou para Taehyung e olhou para aquele sorriso, doce. Doce.

Doce como sua boca.

Doce como sua língua.

Doce como a primeira vez em que fizeram sexo naquela mesma noite.

Doce como as estocadas fundas que Seokjin dava em Taehyung, ouvindo seus sons vibrando no peito do loiro, chegando aos seus ouvidos como o som da sua campainha, alto e em claro.

A cama reclamava com a movimentação, os lençóis pareciam se encolher e enrugar, algo estava vindo, algo bom, seu sangue estava pulsando, ele passou os braços por trás das costas de Taehyung, sentiu algo áspero, mas não ligava no momento, só queria ir, ir até lá, onde quer que seja.

Empurrou-se o mais fundo que conseguia e então algo deixou seu corpo, e por Deus, como era delicioso!

Não se sentia mais tão entorpecido, sentia o doce, a pele doce, o sexo doce.

Doce demais.

~★~

Ele aprendera outra coisa que Taehyung gostava.

Foi entre um gemido ou outro.

Um rangido da cama. Um mexer de lençóis.

Um som de molhado.

Com o doce dele em sua garganta.

Taehyung disse que gostava dele.

~★~

Fazia quase sete meses que estava morando junto com Taehyung em seu apartamento. Fazia quase sete meses que iam na mesma boate pelo menos dez vezes por mês. Até aquela noite.

Eles estavam na boate.

Seokjin estava distraído demais, vieram por um caminho diferente hoje e passaram por um parquinho de crianças, havia um balanço lá, tudo que conseguia pensar no momento era como se balançar nele era bom, como sentir o vento...

O vento no rosto. O vento nas penas.

Dois braços o laçaram por debaixo dos braços e Taehyung sussurrou em seu ouvido.

"Precisa deixar o passado para trás, Jin" era seu apelido agora, Jin. Não entendia muito bem o por que da abreviação. Deveria chama-lo de Tae?

Ele ia se virar quando um copo voou em sua direção, ele tentou desviar indo para frente, mas como Taehyung estava colado a si, o copo o acertou em cheio.

Seokjin virou-se preocupado, mas isso foi quando seu mundo caiu. Assim como ele.

Ele achou ter visto vermelho, achou mesmo, mas o brilho não o enganava. O sangue de Taehyung era de um cobre brilhante, era a mistura de sangue humano e sangue de Anjo. Era a mistura que corria nas veias de um daqueles que já estivera lá em cima mas que desistira de sua graça.

E foi quando Seokjin percebeu tudo aquilo que havia deixado passar.

Como o menino olhava para trás toda vez que o via, ele via suas asas.

Como Taehyung o fizera querer comprar roupas.

Como o fizera desejar por prazer.

Como o loiro nunca andava sem a camisa porque na verdade em suas costas havia a marca de quem havia arrancado as asas, as cicatrizes ásperas que sentia toda vez em que faziam sexo.

E tudo isso fora doce demais.

Era Taehyung demais.

Seokjin deixou a boate correndo.

~★~

Ele estava sentado no chão do quarto, tudo havia sido derrubado por conta de sua frustração, ele tinha um rasgo na mão, queria ver, queria ver seu sangue prata escorrer. Queria se lembrar de que um dia estava lá em cima e como havia sido derrubado por sua curiosidade.

Queria lembrar de como descobrira gostar do balanço, mas sempre que se lembrava de como gostava do balanço, ele se lembra de como gostava de Taehyung. E se tem um ditado que os humanos tinham que se encaixasse naquele momento seria: "É só falar do diabo que ele aparece."

Por quê no momento em que pensou no loiro, o mesmo entrara pela porta o procurando.

E ele estava bravo.

"Por que você me deixou lá?" ele perguntou com raiva.

"Por que você não me disse que era um Anjo?" rebateu venenoso, afinal, depois do doce vem a amargura. "Você vem tentando me corromper, você me fez desejar, você me fez querer, você me fez gostar."

"Eu cai a muito tempo atrás. E sim eu tentei te corromper, Jin. Mas isso tudo foi por quê eu sei como é ruim continuar como um Anjo mesmo na terra! Você não-"

"NÃO ERA SUA DECISÃO!" Seokjin gritou com toda sua fúria, ele se levantou, seus músculos tremiam tamanha sua raiva. Suas asas estavam espalhadas, batendo. "Não é você quem decide o que fazer com a minha vida! Com o meu tempo! Você não tem mais esse direito!" ele apontou para trás de Taehyung.

O loiro sabia muito bem o que Seokjin queria dizer com aquilo, e era uma hipocrisia afinal o grisalho havia caído também, por quê estaria apontando o pecado dos outros quando a prova de que um anjo na terra já era o próprio pecado?

Ele não se aguentou, partiu para cima do outro com tudo que tinha, um soco certeiro na bochecha, aquelas bochechas que tanto beijara, feridas por suas mãos. E continuou a socar o outro até que fora recebido com um chute nas costelas e um soco no queixo, sendo jogado para trás, por reflexo sua mão agarrou a asa do menino, arrancando muitas penas por perder o equilíbrio.

Seokjin se ajoelhou, não acreditando que havia partido para agressão física, estaria ele tanto assim se tornando mundano? Por que não podia ter nascido humano? Por que não podia simplesmente viver como todos aqueles bilhões de pessoas na terra? Não que não gostasse de casa, mas preferia esquecê-la.

Preferia esquecer da curiosidade.

"Você sabe porque nossos olhos são azuis?" Taehyung perguntou com a voz ofegante e irritada

Seokjin não quis responder, sua boca sangrava, mas não era vermelho, por que? Por que não era vermelho? Por que seu peito doía tanto ao pensar que não era vermelho?

"Eles dizem que o Pai os fez assim para que quando um humano olhasse para nós eles vissem um pedaço do céu. para que eles vissem ele, não a nós." Taehyung se levantou e segurou a cabeça de Seokjin, obrigando-o a olhar para si."Olhe para os meus olhos e me diga, essa é a cor do céu, Jin?" ele gritou, empurrou o outro para o chão e segurou seu pescoço. "Essa é a cor do céu!? Me responda, droga!"

"Ela é, você só se concentra o suficiente para fazê-la castanho." respondeu entorpecido. "Me desculpe."

O loiro estava estagnado, não esperava um pedido de desculpas tão repentino, o fazia querer questionar, mas a solidão nos olhos de Jin o fez se segurar, o anjo parecia tão abatido, sua raiva se esvaiu aos poucos. Ele largou o pescoço do outro e colocou a mão em sua bochecha machucada e tocou sua testa na dele.

"Você esta certo, eu não tenho direito de escolher por você. Mas não ofenda minha escolha de deixar as asas para trás, eu fiz isso porquê queria sentir, eu não queria mas ser vazio, entorpecido. Eu queria tudo, não só os picos de sentimento, eu queria sentir a toda hora e a todo momento." ele falou sussurrando, o remorso pingando de suas palavras. "Seokjin, eu amo você. Não fique bravo comigo. Eu vou respeitar qualquer decisão que você tomar. Se você quiser você pode ir na boate e conversar com o dono, ele é um anjo também, na verdade quase todos os funcionários são anjos lá."

Seokjin balançou a cabeça em entendimento.

~★~

De fato era verdade, agora que se concentrava o suficiente para notar, conseguia ver o azul celeste nos olhos do barman e dos seguranças, como não havia percebido isso antes? Estava ele tão entorpecido assim? Lembrava-se apenas do lampejo celeste nos olhos do menino prensado na parede, nos olhos do homem que fumava despreocupada e elegantemente enquanto tomava seu drink verde e também nos olhos do recepcionista.

Seokjin aproximou-se do homem no bar, ele já o olhava com um sorriso estampado, seus olhos azuis brilharam com força.

"Aquele que você procura está te esperando depois daquela porta." disse apontando para uma porta branca a esquerda. "Não tenha medo de fazer perguntas, meu jovem."

O grisalho apenas balançou a cabeça com entendimento e seguiu para onde fora indicado, o lugar ainda estava cheio de fumaça, como bem lembrava depois de tantas noites, ao atravessar a porta se deparou com um garoto de cabelo castanho claro, seu rosto era muito bem desenhado, lindo, sua roupa social um pouco largada se encaixava muito bem.

"Você deve ser Jin, estivemos esperando por você por um bom tempo. Venha." ele sorria e fez um sinal para de o outro o seguisse. "Eu sou Jungkook, muito prazer, sempre bom encontrar um irmão." o garoto deu uma piscadela de canto de olho sem parar o percurso que faziam, o barulho alto ia sumindo aos poucos, seus ouvidos agradeciam brevemente pelo descanso mas o silêncio o assustou um pouco.

Chegaram a uma porta dupla cheia de detalhes em madeira de carvalho, era linda de fato, mas o que o assustou foram as letras em alemão que sabia ler muito bem.

 

Man muss noch Chaos in sich haben um einen tanzenden stern gebären zu können

 

"Chegamos, você deve entrar, Yoongi te espera." Jungkook disse, abrindo a porta dupla para que Seokjin pudesse passar, o grisalho agradeceu, entrando na sala com pouca iluminação, olhou para trás antes que a porta fechasse e viu os olhos do outro brilharem azuis, um brilho que eles só tinham quando chegava a noite. "Boa sorte." desejou com um sorriso e o rangido final da madeira maciça.

Seokjin olhou ao seu redor, era uma sala bonita, dava para se dizer que era como um museu, haviam peças de arte espalhadas pelas paredes, todas cheias de anjos e demônios, quase chegou a doer quando viu um anjo olhando por cima de uma nuvem, a curiosidade que levaria-o à perdição.

"Você pode sentar se quiser." uma voz macia ecoou pela sala e só então ele notara uma pessoa sentada na poltrona do canto direito da sala. Porém, o que mais lhe chamava a atenção eram as enormes asas negras esticadas como se o próprio fosse uma estátua. "Você veio aqui pelo mesmo motivo que veio a terra, curiosidade, então não perca tempo e pergunte-me o que quiser Kim Seokjin." o outro continuou, ele tinha um rosto rechonchudo e sua pele era branca como a de um bebê, mas sua aura era de uma pessoa sabia e muito experiente.

"Eu gostaria de saber por que manteve suas asas mesmo depois de cair." Seokjin perguntou, indo direto ao assunto, não tinha nada a perder.

"Essa é uma pergunta interessante." começou o de cabelos escuros. "Eu nunca pensei em perde-las, elas podem ser inúteis agora, sem propósito, mas eu as amo e elas são parte de mim. Não quero virar um deles, não julgo aqueles que querem, mas a minha vontade sempre prevalecerá sobre mim. É minha vida agora. Não mais do nosso Pai." disse sincero, seus finos olhos fitavam profundamente os azuis de Seokjin. "Eu amei alguém a muito tempo atrás, um humano, sabe qual é o problema dos humanos?" perguntou, pegando uma xícara ao lado e bebendo um gole. "Eles envelhecem. Eles tem um ciclo. Eles morrem." sua voz parecia tornar-se rouca ao longo da fala. “Você viu as escrituras na porta, certo?” Seokjin balançou a cabeça de forma afirmativa. “Um deve ter o caos dentro de si para dar vida a estrela dançante. O que isso significa para você?”

“Que o caos deve existir para dar luz.”

“E você como você acha que deve seguir aplicando essa frase em seus próximos passos?” ele se inclinou para frente, esperando uma resposta que não veio. "Jin, você não está mais no céu, você não tem mais que tampar seus olhos e obedecer, uma vez que você caiu, nunca mais poderá retornar, você deve entender que agora não tem mais seus afazeres, não tem mais que cumprir ordem dele, deve estar arrependido por ter caído e sim todos ficamos arrependidos no inicio..." ele alcançou algo na escrivaninha ao seu lado, uma fita preta grossa. "...mas agora, aqui, em terra, com os outros filhos de nosso Pai, você não é mais anjo, você é Kim Seokjin, a única coisa que você tem que se dedicar agora é a sua vida e a daqueles que gosta. Então, você vai querer continuar usando a venda?"

~★~

As penas se espalhavam no chão, conseguia sentir que a ultima asa estava quase indo embora, era estranho não sentir o quente reconfortante, os músculos...

"Acabou, Seok." Jimin era outra pessoa que o dera apelido, mas um apelido diferente do de Taehyung, quantos apelidos será que ele teria durante toda sua vida?

"Obrigado." ele se levantou do balanço, foi até a beirada do campo onde podia ver o sol chegando preguiçosamente, nas suas costas, o sangue antes prata agora tomava uma cor acobreada escura, porém brilhante.

-

"Com licença, senhor" a garçonete - aquelas pessoas que se aproximam de você no restaurante querendo saber o que você quer comer -  pediu. "Você gostaria de um pouco de açúcar no seu café expresso?"

Seokjin ia responder, mas ao ouvir o som de sino - aquele som que te avisa quando alguém esta chegando na sua casa - o fez olhar para cima e seus olhos azuis alcançaram os agora azuis de Taehyung.

"Não, muito obrigado. Já tenho muito doce na minha vida."


Notas Finais


Então, o que acharam? Ta tudo bem? Quer comentar algo?
Favor comentar a baixo, juro que respondo <3
E sim, eu gosto de usar ~★~ para separar tempo c:


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