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História Bittersweet - SUGA - O maluco do estacionamento


Escrita por: EurekaBitches

Notas do Autor


Bem, eu sei que a história é meio clichê, e que a escrita ta meio bxt e tals, mas é de coração, então espero que gostem <3 <3 <3 Boa leitura <3 :3

Capítulo 2 - O maluco do estacionamento


Fanfic / Fanfiction Bittersweet - SUGA - O maluco do estacionamento

Após o desembarque na Coréia do Sul, mais especificamente em Seul, meu novo lar, as semanas se passaram rápido. Mames (mãe) iniciou seu trabalho como coreógrafa do Sistar, em uma companhia... se não me engano...Starship Entertaiment?! E eu comecei a estudar no novo apartamento, me preparando para o exame para a faculdade de Artes Visuais, até porque, como agora o salário da mames era alto suficiente para nos sustentar e até nos mimar, todo o meu salário do meu novo emprego poderia ser dedicado à faculdade. Claro que meu salário era baixo demais para pagar uma vaga integral, mas se eu conseguisse uma bolsa, meu sonho poderia se tornar realidade.

Uma semana havia se passado desde que eu havia prestado o exame, o que fazia de hoje o dia crucial. O dia em que o resultado saia.

- VAI!!! CLICAAAA!! – Ela gritou, dando pulinhos no sofá, do seu lado.

Eu continuei encarando o link na tela, congelada. CLICO OU NÃO CLICO?? EU PASSEI ?? MAS E SE EU NÃO CONSEGUI?

- RÁPIDOOOO!! -  exclamou minha mãe, sem paciência, se debruçando e pressionando a sua mão sobre o mouse, clicando no link.

Desesperada e com medo, fechei meus olhos, me recusando a olhar para a resposta.

- AAAAHHHHH ESSA TENSÃO VAI ME DEIXAR MALUCAAAAA!! – Eu esbravejei, frustrada e ansiosa, mas medrosa demais para olhar a resposta e encarar a verdade

Criando coragem, abri devagar os meus olhos, forçando-os contra a claridade da tela do computador. Lentamente as letras tomaram foco, e meu coração parou de bater.

- Eu...........consegui?

 Eu me virei pra minha mãe esperando pela afirmação dela, que estava ao meu lado ainda encarando o resultado.

- Ai meu Deus, você conseguiu! Você passou Sofieeeeeee! – Ela rapidamente se levantou, me abraçando e dando pulinhos comigo por toda a extensão da sala.

Uma bolsa de 50% na faculdade dos meus sonhos? Eu finalmente ia entrar pra faculdade de Artes? É isso mesmo produção? 

- Yeahhhhhhhhhhhh! – Eu gritei, dando socos na altura do ar, e fazendo dancinhas que na  verdade, não dá pra saber muito bem se poderiam ser consideradas dança.

Mas então eu percebi que a minha mãe tinha parado a comemoração, me encarando do centro da sala, com lágrimas de alegria concentradas nos seus olhos. Suas mãos estavam escondidas atrás de seu corpo, e um sorriso largo crescia no seu rosto, o orgulho estampado nele.

- Eu sabia que você ia conseguir filha. E, agora como eu finalmente posso te dar alguma coisa, eu sei que não é muito, e que você merece muito mais, mas eu espero que você goste. – disse ela estendendo uma chave de carro pra mim. – Já que o campus fica meio longe, e eu sei que caminhadas longas não lhe agradam...  – Sem nem sequer dar tempo para ela terminar a frase, eu voei pra cima dela, me jogando com meus braços estirados.

Nós duas nos encontramos em um abraço meio desajeitado e desconfortável, mas ainda muito sentimental.

- Obrigadaaaa!!! Eu te amooo!!

 

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Lá estava eu, no banco de motorista, dirigindo meu jeep cherokee 1999, com a minha mãe sentada ao meu lado. Faltavam apenas mais algumas quadras para chegarmos ao seu trabalho, onde eu a deixaria e depois iria direto para o meu primeiro dia na nova faculdade. Uma baixa risada de alegria escapou antes que eu pudesse evitar, e minha mãe me olhou sorrindo.

- Seu primeiro dia hein? Hahaha Você está nervosa?

- Nervosa? Acho que não, estou mais para ansiosa – Ela me olhou com um pouco de preocupação no olhar – Opss, eu quis dizer só que mal posso esperar. Fica tranquila mãe, eu já tomei o remédio antes de sair, e eu sei que não é só porque é na Coréia de novo que aquilo vai voltar a acontecer. Agora eu sou uma adulta, eu sei me cuidar. – O Olhar dela se tranquilizou.

- Eiii, só não cresce rápido demais não viu?! Não quero aposentadoria na função de mãe tão cedo! – Eu soltei uma gargalhada involuntária.

- Eu? Me tornando responsável assim? Sem mais nem menos? - Eu comecei a rir escandalosamente,

Ela desviou o olhar da paisagem na janela e me observou dirigindo.

- Eu sei que um carro usado não é muit.. – eu a interrompi.

- Mãe, olha pra isso, é perfeito. Além de parecer novo, e ser espaçoso, é meu estilo de carro! Eu amei, de verdade!

- Ainda bem que gostou. – Disse ela, enquanto eu parava o carro em frente ao prédio que sua mãe havia apontado. Ela pegou rapidamente a bolsa e as pastas no banco de trás e abriu a porta, descendo do carro e então se virou para me olhar.  - Boa sorte filha! – disse ela carinhosamente, fechando a porta logo em seguida.

Mesmo que ela não pudesse ver, eu acenei com a cabeça em sua direção, pisando então no acelerador, me distanciando do seu prédio e me aproximando cada vez mais da minha nova vida. Com minha ansiedade apenas crescendo, comecei a tentar me acalmar, percebendo o aparelho de rádio no painel. Tirei uma das mãos do volante e comecei a fuçar, rapidamente encontrando uma sintonia. Uma voz grossa reverberou no carro. A voz cantava em coreano, sobre suas emoções no palco perante aos fãs, rapidamente mudando para outra voz, um timbre diferente, que cantava sobre suas emoções e como era a vida que levava como um idol.

A música era boa, muito melhor que muitas outras músicas de kpop que eu tinha ouvido desde minha chega, ela possuía sentimento, e aquela voz, de alguma forma, ela me era familiar. A impressão de que eu conhecia quem cantava gritando no meu âmago. Rapidamente você se viu acompanhando o refrão em inglês, cantando dentro do carro.

- Foreveeeeer, we are Young! Narineun kkonip bi sairo, Hemaeeo dallineun i miro. Foreveeeeeer, we are youuuuung. – Sua voz desafinando em cada sílaba.

 

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O primeiro dia passou rápido, sendo a aula que mais me agradou sobre Formas de Expressão e Comunicação Artística. O professor era muito carismático e divertido, explicando tudo de forma fácil, mas ao mesmo tempo elaborada. Um sorriso natural preenchia meu rosto, não importasse o quanto eu tentasse impedi-lo, eu não conseguia parar de sorrir.

Enquanto me aproximava do estacionamento, tirei minha mochila das minhas costas, segurando-a enquanto procurava pela chave do carro dentro dos bolsos, rapidamente encontrando.  Foi quando ouvi uma gritaria a minha direita e uma multidão correndo para aquela direção. Ligeiramente ergui minha cabeça, desviando o olhar da mochila, enquanto fechava o zíper, pensando o que poderia ser.

Sem conseguir entender e curiosa como sou, decidi ir em direção à multidão. Quando já estava me aproximando ouvi uma garota gritar:

- Ahhhh Eu não acredito, é o Suga!

- Ai meu deus, o BTS tá aqui!

- Mas por que só o Suga e o Jin?

Meu interesse foi logo reduzido a frustação, e me virei, indo novamente em direção ao estacionamento e na direção contrária a toda a multidão de fãs enlouquecidos e barulhentos. “Cadê eles?”, “Onde eles foram?”, “Mas eles estavam aqui, eu juro que os vi” rapidamente a multidão se dispersou, ainda procurando pelos idols.

Eu estava a apenas alguns metros do meu carro, então já tirando as mochilas das costas cliquei no botão do controle, destravando-o. Abri a porta traseira e coloquei minha mochila no banco de trás, fechando a porta. Estava indo para frente, abrindo a porta do motorista, quando uma mão me puxou abruptamente e me virou.

Eu rapidamente estava de cara com um jovem, não muito maior do que eu, ele usava uma máscara preta e óculos escuros, e um boné sobre um cabelo....verde pastel? Logo após o choque do fato de um estranho suspeito e desconhecido, simplesmente ter me pego pelo braço e me virado e agora estar segurando os meus ombros com seu rosto, tampado com todo tipo de alternativa, a poucos centímetros do meu passou eu o empurrei e me chacoalhei, tendo pequenos arrepios pelo meu corpo. Ewww.

- Você?..... É você mesmo? – O estranho me olhava embasbacado. Provavelmente um bêbado ou drogado com aversão a luz do sol.

Assim que abri a boca pra falar a multidão decidiu voltar a gritar, impedindo que o louco ouvisse meus xingamentos e questionamentos e claro, meu grand finale com um belo “VAI TOMAR NO SEU CÚ, VOCÊ QUASE QUE ME MATA DO CORAÇÃO” em um português desleixado e que eu já  estava sentindo falta.  Infelizmente os “AHHHH JIN OPPA” “EU TE AMOOO JIN OPPA” gritavam escandalosamente mais alto.

O Estranho provavelmente também odiando a gritaria e tendo seus tímpanos quase derretidos como eu, fez um careta para a multidão, me olhou por um segundo e então, começou a me empurrar para dentro do carro, entrando também.  Ele tentava me parar, enquanto eu me rebatia de todas as formas e maneiras, tentando impedir ele de continuar me empurrando e tentando jogar ele pra fora do carro.

- MAS QUE PORRA VOCÊ TA FAZENDO?  SAI DAQUI CARALHO! – Eu me remexia e socava o estranho, ele sendo atingido desajeitado pelos meus punhos amadores, enquanto tentava fechar a porta.

- Esper... - um punho meu atingiu sua barriga, cortando a sua fala no meio. – CALMA, EU POSSO EXPLICAR, SE VOCÊ SIMPLESMENTE PARAR DE M...- dessa vez meu chute o acertou, o empurrando contra a porta que ele com muito esforço, enquanto tentava me impedir, só tinha conseguido encostar. O seu peso abriu a porta, fazendo com ele fosse parar fora do carro.

- SAI DAQUI SEU LOUCO TARADO IDIOTA!!! – Eu sentia a adrenalina correndo pelas minhas veias, e o sangue subindo pela minha cabeça.

- VOCÊ NÃO ME RECONHECE? – O louco tentava subir de novo no carro, eu rapidamente voltei para o banco de motorista tentando fechar a porta, mas ele percebeu e a agarrou, tentando me impedir.

- COMO EU PODERIA TE RECONHECER PORRA? AGORA SOLTA A PORTA CARALHO!

- SE VOCÊ SE ACALMAR PARA EU EXPLICAR O QUE TA ACONT...- antes que ele pudesse terminar, eu fechei meu punho e empurrei com toda a minha força na direção do rosto dele, o acertando em cheio e fazendo com que caísse no chão.

Depressa, antes que ele levantasse, puxei a porta do carro com força, trancando-a. Pegando a chave do carro que tinha caído no banco do passageiro, girando- a na ignição e dando partida, me distanciando do maluco que já havia se levantado e me observava pelo retrovisor. Meu coração batia tão rápido que era o único som que eu conseguia ouvir, preenchendo meus tímpanos doloridos  das gritarias das kpoppers fanáticas da faculdade.

- Park Min Hee. – Olhando pelo retrovisor eu poderia jurar que vi o estranho falando, seus lábios formando o formato exato, como se ele tivesse simplesmente dito meu nome, meu nome coreano, meu nome da nascença.

- É a adrenalina Sofie, apenas a adrenalina – eu disse para mim mesma, observando o estranho pelo retrovisor, cada vez mais distante.


Notas Finais


hueheuheue Isso que eh um primeiro dia de aula esquisito heuheu <3 Espero que tenha gostado 'u' e o terceiro cap jah jah vem por ae :3 Soh tenho que terminar de revisar


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