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História Bittersweet - SUGA - A raiz de tudo


Escrita por: EurekaBitches

Notas do Autor


MDSSSSS CHEGUEIIIII MEU POVOOOOO
EU DEMOREI MAIS NESSE CAPITULO PQ, AQUI VAI SURPRESINHA: EU ESTAVA FAZENDO OS DESENHOS DA MIN HEE!
SIM, EU FIZ OS DESENHOS QUE ELA FAZ NA HISTORIA, NÃO TDS NEH, FIZ 3 ( DA MTO PREGUIÇA, SORRY)
ELES ESTAO COMO IMAGEM DESSE CAP :3
ENTÃO É ISSO AE, ESPERO QUE GOSTEM <3
AHH E TO ESCREVENDO EM CAPSLOCK PQ N TO ACHANDO MEU OCULOS E SOU CEGA 'U'
MAS, SEM MAIS DELONGAS, BOA LEITURA <3

Capítulo 7 - A raiz de tudo


Fanfic / Fanfiction Bittersweet - SUGA - A raiz de tudo

MIN HEE P.O.V

 

- Suga...quem é você?? – Perguntei, ele já longe demais para ouvir o que eu dizia, saltando e arremessando em direção à cesta, acertando na maioria das vezes.

Seu corpo se movimentava em uma velocidade incrível, e a bola parecia ser uma parte dele.  A sintonia que fluía entre ele e a bola, a forma como ele conseguia manobrá-la. Era extraordinário! Eu era capaz de sentir a paixão dele pelo basquete.

A minha mão escorregava rapidamente pelo papel. Os riscos se juntando e formando sua silhueta. Por alguma razão vê-lo ofegante, concentrado e de certa forma desesperado, fez com que meu coração se acelerasse. Batendo rapidamente, fazendo com que meu peito doesse e respirar se tornasse um ato quase impossível.

Medo! A nossa proximidade, as expressões dele, a sua intensidade...eu estava entrando em pânico. Por quê?

Eu tentei desesperadamente respirar, mas algo impedia que o ar entrasse no meu pulmão. O desespero começou a se apossar de mim. Eu procurei por ar loucamente, me sentindo como um peixe fora da água. Eu preciso inalar ar!

Eu senti meu interior ardendo! Minha mente gritava por ajuda, mas eu estava incapaz de pronunciar qualquer palavra. Senti o lápis escorregando calmamente por entre meus dedos.  Meu pulmão queimava e meus pensamentos se misturavam. Ar! Eu preciso de Ar.

- Min Hee! – Alguém gritou. Ergui minha cabeça desesperada, meus olhos já estavam cheios de lágrimas, estas que não escorriam, fazendo com que minha visão ficasse completamente embaçada.

O mesmo alguém se aproximava de mim. Suga. Eu senti ambas suas mãos tocando, segurando meu rosto. Ele estava próximo de mim, e essa proximidade que antes tanto me assustou e fez com que eu entrasse em pânico, agora me acalmava. As lágrimas começaram a escorrer, me permitindo enxergar novamente.

Seus olhos negros estavam extremamente próximos. Ele estava desesperado, analisando meu rosto de perto. Suas mãos ainda seguravam meu rosto, fazendo com que nossos olhares se encontrassem, eu implorando por ajuda através desse contato.

- Min Hee! O que foi? O que está acontecendo? Fale comigo! Min Hee! – Ele implorava. Sua voz possuía um tom de agonia e tristeza.

- Eu...não... – Muito pouco ar. Queima! – consigo...respirar. – Disse, em um tom quase inaudível.  – Meu...remédio... - A confusão estampada no seu olhar. Lágrimas ainda escorrendo pelo meu rosto. – na mochila. – Completei, já sem forças.

Rapidamente suas mãos escorregaram, libertando meu rosto, e indo rapidamente para minha mochila. Suga rapidamente encontrou a pequena caixinha, logo me passando um comprimido.

O engoli, forçando-o a passar pela minha garganta seca. Suga segurava minha mão que se encontrava apoiada no meu joelho, uma falha tentativa de me apoiar. Com seu toque suave ele a acariciava. Tentei me concentrar nos seus pequenos movimentos, desejando voltar a sentir ar nos meus pulmões.

Eu me virei para olha-lo. Ele estava ajoelhado no chão, seu rosto erguido a me observar sentada no banco. O desespero tinha quase que desaparecido por completo, e apenas uma expressão de cuidado e preocupação se encontrava.

- Você está bem? – Ele perguntou, se aproximando.

A minha respiração já estava voltando ao ritmo normal. O choro de desespero havia parado. Um ataque de pânico.

- Estou. – Afirmei, dando um sorriso para acalmá-lo. – Desculpa por fazer você se preoc...

- Tem certeza?

- Sim, foi só uma falta de ar. – Disse, acenando com a cabeça, indicando que era algo banal. – Desculpa. – Fui mais direta desta vez, sem dar chances dele me interromper.

Ele riu desconfortável, direcionando seu olhar para o chão.

- Você não precisa se desculpar por isso. – Ele sussurrou, parecendo ter sido para si mesmo.

 Por alguma razão eu me senti desconfortável por está-lo observando, então abaixei meu olhar para o meu colo. Nele se encontrava os meus desenhos, alguns manchados com algumas gotas de choro. Uma mão se estendeu até um deles, o puxando.

Eu olhei chocada para o Suga, que analisava meu desenho, um sorriso se formando em seus lábios.

- Eles são muito bons, ainda mais esse! – Ele acenou com a cabeça para o desenho que ainda segurava com uma das mãos. Era um desenho dele sorrindo enquanto segurava a bola, se preparando para arremessa-la.

- Pois é. Esse é o resultando quando se tem um modelo fodasticamente incrível como você, que seria um desperdício não desenhar. – Disse, o zombando.

- Sabia que você era capaz de perceber meu potencial! – Ele soltou. Direcionando-me um sorriso arrogante. Claramente ainda estava incomodado pelo acontecimento anterior, mas tentava, acredito que por mim, mudar de assunto.

 

 

SUGA P.O.V

 

Quando cheguei ao dormitório já havia escurecido. Retirei meu tênis, o colocando no sapateiro. O ar dentro do apartamento estava quente, um dos garotos devia ter ligado o aquecedor. Estava já tirando meu moletom quando senti algo no bolso. Com pressa para tirá-lo e já começando a suar, puxei abruptamente a coisa.

Um pedaço de papel dobrado. Graças ao meu atual ato bem suave e também a viagem até o dormitório, quando eu não sabia que aquilo estava ali, estava bem amassado. Abri o papel com certa dificuldade para não rasgar. Um desenho! Na verdade, o desenho que eu tinha falado que gostei.

- Essa garota! Mas...quando caralhos ela colocou isso no meu bolso? – Analisando mais atentamente o desenho, percebi que ela tinha escrito “Obrigada Suga” em um dos cantos.

Eu sei que eu não deveria aceitar o obrigado dela, e que deveria me sentir envergonhado, já que estava pagando pelos meus pecados. Mas a aproximação que aquilo indicava, fez com que me sentisse feliz. Eu sentia um sorriso involuntário formado no meu rosto.

Caminhei para o meu quarto, cumprimentando o V, Jungkook e Jimin, que se encontravam no sofá, assistindo Tv. Assim que a porta se fechou, fui em direção a minha escrivaninha, colocando ali o desenho. Delicadamente passei minha mão sobre ele, várias vezes, tentando desfazer os amassados.

- Ela podia ter avisado. – Bufei, decepcionado pelo desenho estar amarrotado.

Me deitei na cama e retirei meu celular do bolso. Eu hesitava, segurando o celular acima da minha cabeça. A curiosidade estava me corroendo. Eu...era o culpado?...Com um clique, o número estampado na tela começou a chamar.

- Sim? – Ele perguntou, a voz saindo meio falha pelo aparelho.

- Eu preciso que você de uma olhada em alguém pra mim. – Eu pude ouvir ele hesitando também, provavelmente se perguntando se era uma brincadeira.

- Você acha que eu sou teu servo?

- Por favor... – Esperei que ele cedesse.

- Quem? – Ele perguntou, irritado por não conseguir negar meu pedido.

- Park Min Hee, mestiça, voltou para Coréia agora e... era de Daegu. – Disse.

- Daegu... Não é sua cidade natal? – O interesse dele já surgindo.

- Sim ou não? – Perguntei, tentando cortar as suspeitas dele.

- Bem, não custa nada dar uma olhada.

- Obrig...- Ele interrompeu meu agradecimento ao desligar a ligação.

Eu precisava saber... Por que ela carrega Rivotril na bolsa?? E...aquilo foi um ataque de pânico né?? Como ela pode ter ficado tão calma depois daquilo??Ela...já passou por aquilo antes?? Minha preocupação me enlouquecia, e eu rezava para que ela estivesse bem.

 

MIN HEE P.O.V

 

- Ai meu deus como eu amo sábado! – Exclamei, ainda lembrando a sensação de poder acordar sem ser com o despertador gritando no meu ouvido.

- Como você pode dormir tanto? – Perguntou minha mãe.

- Onze horas de sono não é tanto! – Me defendi.

- Talvez pra você! – Disse ela, já pegando sua bolsa e se preparando para sair.

- Tchau! – Gritei.

- Tchau! – Ela gritou de volta, batendo a porta logo então.

Ela andava realmente ocupada no novo emprego, mas aparentemente a vida de um coreógrafo na Coréia era sempre corrida.

Assim que terminei o meu café da manhã, que se resumia a um pão com manteiga e um copo de leite, sai correndo para meu quarto. Coloquei a primeira coisa que vi pela frente e fui para o meu compromisso.

 

----

 

- Eu tive...um ataque de pânico. – Disse, me referindo ao ataque de ontem.

- Com que frequência você os têm tido? – O psicólogo perguntou, segurando em sua mão a caneta o bloco de notas, preparado para fazer anotações.

- O último foi há 10 meses...quando meu pai morreu. – Admiti, ainda hesitante.

- Entendo. E o que aconteceu ontem? Algo chocante ou diferente? – Ele perguntou.

Eu já tinha passado a noite pensando, e esta manhã também, mas não conseguia achar nada importante que pudesse ter causado aquilo. O medo que eu senti. Eu não sabia o que era a causa.

- Nada, foi um dia normal. Eu tive o ataque enquanto desenhava um amigo meu. – Ele me observou, esperando por uma descrição melhor. – Eu precisava de alguns desenhos para a faculdade, meu amigo aceitou me ajudar, e ficou jogando basquete enquanto eu o desenhava. Tudo isso na praça em frente ao meu trabalho. Acredite, não aconteceu nada demais. Até eu estou confusa.

Ele suspirou, pensando nas opções.

- Você tem tomado muitas pílulas? – Por fim perguntou.

- Uma por dia, a não ser por ontem, que tomei mais uma pra conseguir me acalmar.

- Eu acho que deveríamos trocar seu remédio. – Disse, me direcionando um olhar sério.

Sim! Eu não ia precisar mais de um tarja preta! Finalmente! Mas...poderia ter sido o remédio a causa?

- Você acha que foi o remédio? – Perguntei confusa.

- Rivotril é um remédio forte, dependendo de como e com o que é usado, pode ter reações fortes. Como a sua necessidade por ele diminuiu, acho que seria melhor usar um mais fraco.

- Você quer dizer...sem mais tarja preta? – Perguntei ansiosa.

- Sem mais tarja preta. – Ele disse sorrindo.

 

----

 

Sai extremamente sorridente do consultório. Eu estava retornando a mim. Enquanto imaginava um futuro sem mais decaídas extremas, necessidades urgentes e um medo assustador, acabei esbarrando em alguém.

- Ahh, me desculpa – Disse, me curvando.

- Está tudo bem, foi culpa minha. Eu estava distraído – Disse.

Era um garoto alto, vestido por inteiro com roupas pretas...acho que com a mesma idade que Suga. Ele sorriu percebendo que eu o analisava. Ele me pegou no flagra!

- Me desculpa. – Disse de novo. Ele apenas riu.

Desajeita, sai correndo, voltando ao meu caminho, indo em direção ao meu carro. Apenas me virei quando já estava próxima ao Jeep, vendo ao longe o garoto, agora falando ao celular.

 

 

 

SUGA P.O.V

 

Eu estava no estúdio quando recebi uma ligação, atendi rapidamente ao ver o contato.

- E então? – Perguntei logo que atendi.

- Quem é a garota? Ela é bonita! – Ele disse.

- Não te interessa...Espera, você está com ela agora? – Perguntei confuso.

- Não, ela já foi.

- Onde você está? – Perguntei, já me estressando com a forma desleixada que ele estava falando.

- Na frente do consultório do psicólogo...do qual ela acabou de sair. Aparentemente a sua garota tem uma longa ficha de problemas psicológicos, até porque frequenta psicólogos desde os onze anos. Depressão, ansiedade, fobi....

Desliguei o telefone, não aguento ouvir mais. Desde os onze...desde a tentativa de suicídio que eu era a causa.

- Eu estava certo. De todo o sofrimento dela....eu sou a raiz. – Disse. Odiando-me pelos meus atos. Odiando-me por ter feito algo que me impedia de ficar perto dela. 


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADOOOO <3
E COMENTEM, SERIAO, COMENTEM AE PQ EU GOSTO DE SABER AS OPINIOES DE VCS ( SENDO POSITIVAS OU NEGATIVAS )
LIBERDADE DE EXPRESSAO EH TD NEH <3
ENTAO É ISSO, BJS <3


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