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História BitterSweet - Enter Sandman


Escrita por: VictorStark

Notas do Autor


Olá pessoal, mais um capítulo em seguida. O terceiro já estou escrevendo! =_)
O nome desse capítulo é batizado com uma das minhas músicas favoritas do Metallica: Enter Sandman. Se puderem, escutem para entrar no clima, especialmente da metade do capítulo em diante. ^^

Capítulo 2 - Enter Sandman


Stiles acordou cedo, bem mais cedo do que estava acostumado. Tivera que dormir na casa dos tios, então, teve que acordar bem mais cedo para pegar o ônibus até sua casa já que as aulas não perdoavam seu atraso ou seu sono. 

Demorou um pouco mais, não porque estivesse com trânsito ou algo do tipo, mas por ser época de animais silvestres aparecerem nas estradas de repente, principalmente nas curvas, então o tráfego estava com velocidade reduzida. 

Acabou adormecendo com a cabeça no vidro do coletivo, quando acordou, o lugar em que apoiava a cabeça estava meio dormente e uma pequena dor-de-cabeça principiava. Levantou e se espreguiçou, pegando a mochila para descer no ponto. Correu até sua casa e se trocou rápido, seus pais ainda não haviam chegado de seus plantões. Olhou no relógio e faltavam apenas cinco minutos do primeiro sinal. 

Voou, quase que literalmente, para a cozinha. Pegou uma torrada e a segurou nos dentes, enquanto vestia o capacete-coquinho e colocava a mochila na cestinha da patética vespa que tinha. Era vermelha, e tinha humor próprio. E naquele dia ela estava bem irritada consigo. Teve que deixar quase dois minutos aquecendo antes de começar a se movimentar sem afogar. 

Chegou atrasado, é claro, perdeu a primeira aula de química. O que foi terrível, a prova de química sempre era difícil. Ficou fora vendo postagens no insta e no Snapchat das amigas. Elas só apareceriam na terceira aula e olhe lá. Pelo visto haviam ficado até as cinco da manhã naquele lugar, pelas últimas postagens.  

Ficou assim até o sinal tocar e entrar para a aula seguinte: Matemática. 

Assim a manhã passou. Matemática, depois literatura, até que fosse a quarta aula e as amigas aparecessem, elas estavam mortas, no sentido figurativo da palavra. Olheiras grandes e aquela cara de ‘fale alto que eu te mato’. Ambos ficaram apenas sentados juntos no intervalo, comendo aquelas porcarias de colegial. Chocolate, Coca-Cola e chips de batata. 

– Então, não ficamos muito depois que você se foi – Disse Malia, se reclinando, pegando um chiclete e começando a mascá-lo – Não que a festa tenha ficado menos interessante... MAS... Teve uma festona em um casarão ali perto. 

– Mais sem regras. – Resmungou Alisson, fechando os olhos e comendo mais uma barrinha de proteínas. 

– Mais? – Questinou Stiles, não sabia como um lugar poderia ser mais sem regras que aquela boate. 

Arqueou as sobrancelhas e voltou a fitar a tela do celular enquanto as amigas uma via o tinder e a outra o Instagram. Stiles era um adolescente, então via seu instagram também, era um silêncio coletivo e, estavam os três tão absortos que não viram o tempo passar e o intervalo acabar, para as aulas da tarde. 

 

oOo 

 

Derek se irritara profundamente na noite anterior. Um dos motivos era por culpa da luta, odiava levar um encostão sequer, gostava de manter o nome da sua família na mais alta patente da hierarquia entre as famílias de lobos. Tudo isso daria motivos para que a família de seu tio tentasse mais uma vez conquistar um pouco de território. 

E a outra... Arrepiou-se de pensar. O amaçado no tanque da moto e o pano amarrado no guidom que esvoaçava lhe fazia se lembrar daquela figura. Não conseguia se lembrar se era homem ou mulher, não conseguia saber se era um outro alpha (o que não acreditava em absoluto), ou um beta, ou ômega. Não sabia nada daquela figura senão o cheiro que ela tinha. Parecia demasiado com um cheiro humano. 

Mas não podia ser humano... 

Não. Tinha que ser outro de sua raça, ao menos isso! Poderia até mesmo ser do clã rival ao seu, não se importava. Mas, passar por essa humilhação... Ser filho de quem era, herdar o maior clã que já existira e... Ter uma conexão com um humano. Engoliu em seco e tentou não pensar demais, seu orgulho não aguentava. 

Passara o dia todo com seus amigos e irmãos-de-pata na cidade, passeando de moto e cuidando de alguns assuntos relacionados ao seu território. Enquanto o pai cuidava da diplomacia, ele preferia entrar em ação. 

A noite veio principiando e abanou a cabeça enquanto dirigia a Harley Davidson agora já pela rodovia. Ao lado da estrada de duas mãos, a floresta crescia com árvores altas e iguais. Sua floresta. Sua. Não tantos carros passavam ali, de forma que os piores invasores eram outros lobos, que queriam um pouco do que eles tinham ali: pedra da lua. 

Sim, a transformação exigia o que ele tinha no pescoço, por baixo da roupa de couro. Era uma pedra esculpida, de coloração branca-espectral, ela recarregava suas energias na fase da lua cheia e permitia a transformação de homem para lobo, de lobo à homem. Seus ancestrais estavam espalhados por todo o globo. Sim, sabia disso pois o avô não lhe deixara esquecer de nenhuma aula de história-lupina. ‘A saga dos cachorros’, brincava o pai, quando estavam a sós. 

Os homens-lobo cuidavam da terra e das florestas e de suas pedras-da-lua antes de qualquer tecnologia, antes de qualquer coisa. Era um pacto entre homem e natureza. 

O caminho para sua casa se revelou, entre as diversas e obscuras árvores da floresta surgiu um alto, mas enferrujado portal. Enquanto parou a moto para o mais novo descer de sua moto e abrir a porteira para os mais velhos, pode ler a desgastada placa ‘Homo Homini Lupus’, traduzido por Hobbes como ‘o Homem é o lobo do homem’, o avô, que abandonara seu direito de líder pelos estudos, achara divertida a frase do filósofo e colocara na entrada de sua casa. 

Eram quase dez quilômetros adentro na floresta que tinham quase vinte mil acres. Era grande, sim, mas apenas sete mil acres eram de sua família, o resto era dividido entre os irmãos de seu pai e alguns outros clãs menores. Embora a floresta fosse grande e tivesse espaço para todos, viviam competindo por território, era algo instintivo. 

Foram se aproximando de onde estava sua casa, e sua casa já podia começar a ser vista. Algumas luzes estavam penduradas nas primeiras árvore e, à noite, pareciam grandes vaga-lumes que se fixavam no espaço. Eram quase como uma pequena cidade, uma enorme clareira, onde quase vinte casas de madeira e pedra se aglomeravam para dar resgardo às famílias que tinham laços consanguíneos à gerações. 

Derek foi com sua moto até sua casa, uma das mais bonitinhas. As paredes eram de carvalho e o alicerce de pedra. O próprio pai a construíra na juventude e, talvez, um dia Derek construiria a sua própria. 

As casas estavam construídas de tal forma que constituía dois semicírculos, espaçadas entre si para garantir as famílias intimidade suficiente, mas sem os afastar demasiado. Uma ou outra árvore crescia inquieta entre as casas, oferecendo sombra para as tardes de sol. 

No centro do círculo de casas havia um destaque. Uma mesa de vinte metros, uma mesa grande o suficiente para comportar todo o clã. Era larga como dois ou três lobos e fora feita de apenas uma árvore. Seu ancestral a derrubara, quando sua família se instalou ali próximo à muito tempo. Era tão maciça e pesada que o pé entrara na terra um pouco durante os anos e jamais conseguiram movê-la muito. 

Durante a noite, alguns dos pais de família já chegavam de seu trabalho nas cidades próximas. Muitos eram formados, outros não. Ali tinham uma pequena fortuna que ninguém mais tinha: fraternidade, um elo mais forte que o sangue ou o dinheiro. 

– Não quero falar Rock – Disse ao outro rapaz, de sua mesma idade. Enquanto ignorava o amigo de bando, pegou o pedaço de tecido e guardou-o no bolso. Via que Rock iria para sua casa com a própria moto, mas insistia em querer falar algo. 

– Parece que não quis falar o dia todo, hm, algum espinho na pata? – Perguntou o Beta, rindo e se espreguiçando. E assim foi para sua casa. 

– Oi mãe – Disse Derek quando viu a Mãe-de-Todos na cozinha, era uma mulher bela, mais baixa que ele, mas mesmo assim talvez mais perigosa que qualquer lobo que conhecera. De cabelos loiros, rosto feroz e olhos azuis, era uma bela loba que não se transformava a alguns anos. ‘Ocupada demais’, ela costumava dizer. – O que tem para comer? 

– Responsabilidades – Falou a mulher, em um tom bravo – Seu pai quer falar com você. Mas antes, comer. Você tinha aulas, não? 

– Estou de férias – Mentiu, a preguiça de ir à faculdade comunitária era muito grande. Era um lobo-feito, não queria saber dessas coisas humanas. 

– Hum... – A mãe murmurou, enquanto deixava o copo de leite recém tirado das vaquinhas que mantinham para uso próprio. Tal como vários outros alimentos que ali tinham, que as mulheres tiveram a iniciativa. – Beba antes que esfrie, e... Panquecas. 

Colocou cinco, derramando o mel sobre a massa. O filho lambeu os lábios e começou a devorar, com os dedos e violência. Foram quase dez minutos comendo, em um quase silêncio. Mas assim que terminou, beijou a mãe com os lábios, agora, de mel. 

Ela sorriu e acenou. 

– Papai está no escritório, os irmãos estão aí. 

Sabia que sua mãe queria dizer que eram os irmãos de alma de seu pai, não os irmãos reais, ou teria falado ‘seus tios estão aí’. O rapaz passou pela sala e foi até uma portinha, a qual dava acesso ao escritório do pai. 

Rudolph e Scarlin, os braços direito e esquerdo de seu pai estavam ali, ambos observavam um mapa. 

– Conversamos com os Tyin, eles concordaram. – Falava Scarlin, mostrando no mapa uma área pequena. Próxima à uma das cidades que a floresta cerceava. 

– Ótimo. – Disse seu pai, que apenas abanou a cabeça enquanto viu os homens saírem e fecharem a porta atrás de si. 

– Problemas? – Perguntou Derek, cruzando os braços, a barba estava lhe dando um aspecto cada vez mais feroz no rosto. E a seriedade criava já uma impressão de poder. 

– Não, os humanos querem explorar a madeira dessa região. Concordamos com os Tyin que era melhor deixarmos... Metade da área é deles... Metade é nossa, são um ou dois acres apenas. 

Derek acenou lentamente, observando no mapa. Era próximo de uma cidade pequena que basicamente vivia da exploração e transformação de madeira. Enquanto isso, seu pai apenas se olhava no espelho, pois o filho cada vez mais parecia consigo. 

– Ouvi que você apanhou. 

– As notícias viajam rápidas por aqui, hm... – Rosnou Derek, com o ego ferido – Disseram que eu quase apaguei ele? 

– Calma filho – Disse o velho lobo rindo, enquanto passou as mãos nos lados da cabeça, arrumando o cabelo que começara a ficar esbranquiçado – Exatamente sobre isso que quero falar – Se levantou da cadeira – Já está quase na hora de você ir visitar outros clãs... Ou... Bem, trazer algumas pretendentes para cá... 

Derek rosnou baixo, mas o pai sorriu de lado, com seu tom mais seguro disse: 

– Eu já tomei essa ação, aliás, chamei sua prima para passar esse fim de semana aqui. 

O mais novo iria rosnar novamente, dessa vez com mais força, mas o pai lhe deu um olhar que, apenas um Alfa líder conseguiria fazer calar alguém como Derek. 

– Alana? – Murmurou Derek, se sentindo como um cão com o rabo entre as pernas. Odiava seus parentes, costumavam sempre vir à sua casa para sugar-lhes informações e lhes desmoralizar diante do conselho de anciões-lobos. 

– Sim, ela estava muitíssima interessada, é uma bela Beta... Mas se quiser algum ômega, posso ver com nossos parentes mais ao norte... Dizem que os rapazes... 

Derek deu as costas ao pai, não acreditava que ele estava falando daquela forma consigo. Não conseguia acreditar nisso. 

Ômegas eram homens que conseguiam engravidar, eram raros e belos, sua família não tinha um à gerações e, diziam os antigos, destes rapazes costumavam vir os verdadeiros Alphas. Seu pai era filho de um ômega com um Alpha. 

Abanou a cabeça e apenas foi para o quarto e se trancou. Tirou o pedaço de tecido e ficou encarando-o, fechou os olhos e cheirou. Estava ligeiramente mais fraco, mas ainda presente. Conseguia-o sentir melhor agora, longe daquela boate malcheirosa, longe dos outros lobos... humano, homem. Nada mais, nenhuma informação a mais. Precisava-o encontrar. 

Mas, ao mesmo tempo a sensação de pressão sobre tudo, sobre ser um humano aquele que tivera o laço. Por quê? Talvez em algum livro já ouvira falar sobre, mas não conseguia se lembrar de casos assim. Será que era certo isso? Será que era efeito da bebida alcoólica que tomara naquela boate, ou talvez se confundira com uma loba, ou outro lobo... 

Só esperava que ele não fosse... Tão humano. Sabia que seus instintos jamais lhe trairiam, jamais lhe faria escolher alguém fraco, alguém errado. 

 

oOo 

 

– AI, AI, AI, TIRA. TIRA! – Gritava o rapaz, enquanto tinha o rosto virado. Sentava-se ao lado do pai no sofá. Uma pequena lasca de madeira entrara no indicador quando fora abrir a porta de casa. Stiles odiava sangue, ou sentir dor. 

– PARA STILINSKI STILES – Respondeu em um tom alto o pai médico, que tentava lhe tirar aquela farpa. 

O pai tinha uma pinça e tentava retirar a farpa, mas Stiles parecia estar cada vez mais inquieto, até que sentiu o pai puxar e a dor latente aliviar. 

– Não vai querer que eu dê um ponto no seu dedo, não é? 

– Será que precisa? 

O pai começou a rir, abraçando o filho, não o via a dois dias, fizera 48h de plantão médico, estava exausto e o marido nem mesmo chegara. 

– Estou com preguiça de cozinhar... – Falou o pai, se espreguiçando, estava com o pijama listrado, enquanto na mesinha de centro haviam dois copos de suco-de-uva tomados que estivera passando um tempo com o filho. 

– E você cozinha? – Perguntou Stiles, rindo. – Ah Sam... 

O pai odiava quando o chamava pelo nome, mesmo durante os pequenos sarcasmos. Mas riu da piada do filho, e pegou o telefone para ligar à pizzaria. Pediu duas pizzas, a fome era imensa. 

Quando a pizza chegara, foi bem o tempo da viatura encostar em frente a casa, Noah descera do carro e tirara o chapéu de xerife, e acenara para o entregador de pizza. 

– E quantas emoções Beacon Hills guardou essa semana, Dad? – Perguntou Stiles, com as duas caixas de pizza, enquanto o outro pai já estava na cozinha, arrumando a mesa. 

– A mesma pacata cidade de que estamos falando? – Perguntou o Xerife, com um pequeno sorriso de canto de lábios. Bagunçou o cabelo dos filhos e com os olhos bondosos viu o marido arrumando a mesa. 

O garoto pegou os quatro pedaços de pizza e deixou os pais mais à vontade, não queria dar uma olhadela no amor gay dos dois, por isso foi ao quarto e começou a ver alguns vídeos engraçados no youtube. 

Começou a rir e viu o celular vibrar, pegou-o, era Malia, que estava contando do amor quase platônico pelo professor de literatura. Stiles mandou alguns emojis vomitando e ficou a conversar com a amiga. 

Na hora que deitou na cama, se sentia estranho, como se algo lhe puxasse o sono. Durante todo o dia ficara pensando naquela sensação quase embriagante naquela boate e logo, à noite, era quase como se sentisse algo estranho... 

 

oOo 

 

Estava nu, mas não sentia frio ao correr na floresta. Sim, estava em uma floreta e corria com os pés nus no chão. Era uma velocidade maior do que já esteve acostumado a correr, não era humano e sim algum animal. 

O cheiro era de terra, de grama, o cheiro delicioso da floresta que entrava por sua narina e saía na noite. Os olhos, tão prontos para tudo conseguia olhar através das densas árvores, mesmo naquela noite sem lua. 

Não sabia o porque acordara e saíra do quarto, porque saíra à noite para a floresta. Nem sabia se era um sonho ou se era realidade... Mas era tão real. 

Um lago pequeno era iluminado pelas estrelas. Uma iluminação fraca, mas que com os olhos especiais conseguia ver na superfície intocada do mesmo: um lobo grande, gigante. Era daqueles de filmes de terror, que lhe morderia a garganta e faria morrer esgotado em segundos. Mas não tinha medo, apesar de não ter controle sobre o animal (pois apenas corria como ele), não ficou com medo. 

O animal olhou entre as árvores e correu, troncos e raízes altas. Seguia o instinto, corria até que se aproximou da rodovia. A placa de Beacon Hills indicava que haviam apenas cinco quilômetros para chegar na cidade. 

Stiles cada vez mais tinha medo, a criatura estava perto, não conseguia pará-la. Era ela. As patas tocavam o asfalto e, quando um veículo se aproximava, voltava a andar em meio à obscuridade da floresta. 

A cidade, não tão grande como gostaria, se revelou. Suas ruas iguais, sua escola, tudo foi passando em uma velocidade grande na noite. Até que observou, sua própria casa, sua janela, a janela do quarto dos pais. Tudo seu. A porta trancada impediria de si mesmo entrar, além do revolver do pai, é claro. 

Sentou-se sobre as próprias patas. Uivou, alto e sonoro. Não era um cão, era um lobo. O uivo de um lobo selvagem. Na sua rua. 

 

oOo 

 

Acordara, a testa estava suada e o coração disparado. Ainda tonto, se levantara da cama. A janela aberta trazia uma brisa fria. Caiu no chão, por um segundo quis sair andando de quatro pelo chão. Ainda se confundia se era bicho ou gente. Os lábios secavam e se levantou para fechar a janela. Se lembrou que Ele poderia estar lá. Sabia que era apenas loucura de sua imaginação. Então... 

Levantou-se ligeiramente, pronto para fechar a janela. Esperou que sua mente lhe enganasse com a imagem de um grande lobo pulando janela a dentro e lhe rasgando a garganta. Mas não. Ele estava na rua, em frente a sua janela e uivava. Grande e negro, os olhos amarelados e brilhantes ante a noite. 

Stilinski poderia desmaiar, mas o coração estava pulsante demais, bombeava sangue demais para que perdesse a oxigenação. Os olhos e o uivado lhe fitavam. 

– Xô... Passa cachorro. – Falou, abanando as mãos para fora da janela. 

A criatura parou de uivar. Não era um lobo comum, nem um cão obviamente, era um lobo gigantesco, maior do que os lobos que já vira na vida real. 

– Passa! – Falou o rapaz, e viu um dos meio-pedaços de pizza não terminada, pegou-a e jogou-a pela janela. Caiu pouco afora da cerca. 

O animal lhe fitou curiosamente e viu o pedaço de pizza, ignorando-a e indo embora. 

Fechou a janela, deitou na cama e não dormiu. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, e costumo publicar de fins-de-semana. Então... Aguardem! =_)
Espero comentários =3 Qualquer um é muito bem agradecido para agradar esse recém-saído-do-hiato escritor.


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