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História Bizarre Triangle Love - A thousand versions of me


Escrita por: BadThingsCamren

Notas do Autor


Bom dia!!!!

Primeiro vamos falar sobre AMA's: O que foi aquilo? Perfeito do começo ao fim, até o susto de acharmos que Aly estava de peruca hauhauah mas de verdade, cada detalhe estava lindo nas meninas, e os acontecimentos também!

Red Carpet matador, performance lacradora e o prêmio merecido e mais um pra conta, amém? Amém!

Vamos falar também sobre Lauren que estava feliz, nenhum repórter encheu o saco dela e ela encarou tudo com uma leveza incrível, madura! E também fez cosplay de mim com a garrafa na mão e tomando no bico. (Amo a bolinho bêbada)

Espero que gostem dos dois cap que postei e que continuem comigo. Indiquem, postem no twitter, falem sobre o que pensam nos comentários e obrigada!!!
Beijos.

Capítulo 7 - A thousand versions of me


Pov Camila

Eu estava me acostumando com a ausência da Lauren no meu dia a dia. As circunstância me ensinaram a conviver comigo e me bastar, mas a troca de manias durante anos deixou claro que elas ficariam e que elas são as únicas coisas que sempre ficam.

À minha volta, tinham aqueles que viam o término como a melhor coisa que fizemos; e aqueles que não nos apoiavam com a decisão de jeito algum. E eu sabia que isso não estava sendo fácil pra Lauren, ela estando ou não com outra pessoa, éramos diferentes. Eu me magoava com o que me era dito e ficava quieta. Ela ouvia para logo atacar como uma felina defendendo seus filhotes. Não precisávamos da nossa família e amigos se metendo no assunto, já éramos duas confusões completas.

Dias, várias semanas, alguns meses e eu simplesmente me afastei de tudo. Pensei em me mudar, trancar a faculdade e passar um ano viajando. Pensei em esquecer, me esquecer e com tanto esquecimento, era dela que eu lembrava. Ela era como o sol que está em um ponto fixo, a terra gira ao redor dele e não importa pra onde você vá, todos os dias ele vai está lá.

- Bom dia, Camila...

A voz baixa da Keana me tirou do transe total que eu me encontrava na sala de aula. Olhei ao redor e não havia ninguém além de nós duas.

- Bom dia!

- Eu vou ser bem direta porque você já deixou bem claro que não quer falar comigo, e eu não quero correr o risco de mais uma vez essa sala lotar e você fingir que eu não existo aqui. E eu só quero saber por que?

Respirei fundo sem olhá-la

- Keana...

- Camila! Ao menos olha pra mim. Eu não sei que mal eu possa ter feito a você...

- Nenhum.

Respondi.

- Eu sei que aconteceu de um jeito estranho, você praticamente foi obrigada a conviver comigo logo no meu primeiro dia de aula, mas não sou criança e sei muito bem o que estava acontecendo. Você não me beijou apenas uma vez, foram várias e várias vezes que usou de todo seu sexy appel para que eu... Sempre estivesse louca e entregue pra você!

Olhei pra porta e não havia muitas pessoas passando pelo corredor. Encarei a morena por alguns segundos e ela me olhava forte e determinada a sair dali com uma resposta.

- Você é uma mulher linda e sabe disso. É confiante, sabe que aonde estiver, quem você quiser vai ter.

- Você é exatamente assim, Camila!

- E é muito óbvio que me atraí por esses motivos. Você é muito além disso, a sua inteligência é a coisa mais bonita que um ser humano poderia ter, mas foram todas as atrações físicas, o corpo a corpo que me chamaram a atenção. Por nenhum segundo você imaginou que talvez eu quisesse fazer mal a Lauren?

- Você jamais faria algo assim pra ela!

Engoli a seco sem deixa-la perceber a razão das suas palavras.

- Você não me conhece!

Respondi. Ela negou com a cabeça e se aproximou.

-  Não mesmo. Eu não te conheço, mas qualquer pessoa sabe ler o que você sente por ela. Você pode odiá-la por qualquer coisa, pode odiá-la por estar comigo, mas jamais faria mal a ela.

Trinquei o maxilar encarando a verdade que ela havia jogado na minha cara, mas eu jamais diria que ela estava certa.

- Se você consegue ler as coisas tão bem, acho que não precisa de resposta alguma de mim! Virei os calcanhares a fim de deixa-la só e ela me segurou pelo braço.

- Você disse que não existia Lauren entre você e eu! Eu não quero acreditar que você seja tão sínica, então isso aqui não é sobre você e ela, ou você ela e eu.

- Keana, me solta...

- Fala!

- Sexo! Foi isso, não passou disso e desculpa se achou que passaria.

- Não esperava que passasse, Lauren me dá muito além do sexo. Bom... Você a conhece melhor que eu. Só não achei que você fosse tão covarde de preferir se afastar e deixar tudo em silêncio do que jogar limpo comigo.

Eu tentei me controlar pra não sentir as palavras dela.  Ri irônica e sentei a minha mesa.

- Keana, você não vai se sentir melhor que eu por estar me falando essas coisas. Você enganou a Lauren, mas pode ficar tranquila porque ela não vai saber que você se divertiu com a ex dela!

Ela colocou as mãos na minha mesa e chegou com o rosto bem perto do meu.

- E se ela soubesse, será que isso seria ruim pra mim ou pra você?

Antes que eu pudesse perder a cabeça, a voz da Dinah fez com Keana se afastasse de mim e deixasse a sala.

- O que estava acontecendo aqui, Camila?

Me levantei pegando a minha bolsa.

- Nada!

- Não parecia... E aonde você vai?

- Vem comigo.

Pedi e a loira andou ao meu lado e num completo silêncio até que chegássemos no estacionamento do campus.

- Você vai embora?

- Queria! Mas eu precisava sair daquela sala e tomar um ar

Dinah se encostou no carro e me puxou pra um abraço.

- Me conta o que houve.

- Primeiro eu não quero que você pense que eu escondi isso de você...

- Camila...

- Eu saí com a Keana algumas vezes!

A loira arqueou a sobrancelha e não se atreveu em responder. Eu não falei mais nada, também, o silêncio era assustador.

- Eu estou tentando entender, ainda...

- Eu não sei direito o que eu pensei, nem o que eu queria com tudo isso. Talvez eu quisesse mostrar pra Lauren que a pessoa que ela estava, não merecia... Mas foi também por sensação carnal, físico.

Dinah passou a mão no rosto e respirou fundo.

- Calma... Você queria mostra pra Lauren que Keana não merecia, fazendo com que você não merecesse o tanto quanto ou ainda menos? Você está maluca, Camila? Você conhece a Lauren e não pensou que a sua atitude contaria muito mais do que a atitude de uma pessoa que ainda não a tem?

- Elas estão há meses juntas...

A interrompi.

- O que não significa nada!

Permaneci em silêncio sob o olhar da Dinah. Ela me deu tempo suficiente pra pensar no que tinha dito, e até mais do que eu precisava. Tirei a chave do carro do bolso e destravei as portas.

- Pra onde você vai?

- Lauren está tendo uma aula fora e eu vou até lá pra abrir o jogo com ela.

Dinah pegou a chave da minha mão e fechou a porta do carro.

- Não, você não vai! Eu não vou te deixar piorar as coisas. Lauren não precisa disso e você precisa de juízo, eu não sei aonde deixou o seu. Se controla, garota, e entra naquela sala.

Contrariada, bufei irritada arranco um riso dela.

- Minha mãe deve ter contratado você, não pode ser uma amizade natural...

Ri me acalmando e Dinah cruzou seus dedos aos meus.

Vem!

E nunca quis fazer mal a ela, mas isso não significa que eu não dificultei o andamento das coisas.

A campainha estava insistentemente sendo tocada às oito horas da manhã. Tentei ignorar o barulho, eu mal podia abrir os olhos, a minha cabeça doía e o quarto todo ainda girava. Dinah abriu a porta do meu quarto totalmente bêbada, e até onde eu lembrava, faziam poucas horas que tínhamos dormido.

- Eu não faço ideia de onde estão as chaves, Camila. Faz a pessoa parar de apertar isso!!!

Ela pediu se jogando na minha cama. Olhei por todo quarto rindo em desespero da bagunça que estava.

 - Cadê o meu celular?

Perguntei revirando a minha bolsa e não encontrei nada. Deixei Dinah no quarto e desci as escadas em passos largos gritando perto da porta para que a pessoa esperasse. Fui até a cozinha e encontrei as minhas chaves ao lado do celular para a minha total felicidade. A cada passo que eu dava, me perguntava o que tinha acontecido com a pequena social que havíamos dado na minha casa.

- Mãe?

Olhei a hora do celular e as dezenas de ligações dela. Seu olhar me repreendeu e ela avançou entrando no apartamento.

- O que aconteceu por aqui?

- Por que você não avisou que estava vindo?

- Eu te liguei!

Revirei os olhos

- Deveria me avisar antes.

- Por que minha filha?

Coloquei a mão na testa e neguei. Fui até a cozinha na buscar por água e remédio. Sinu não se atreveu a vir atrás.

- Sinu? Que surpresa!

Ouvi a voz da Dinah e voltei pra sala. Ela estava com a cara melhor que a minha e já havia trocado de roupa. Eu não sabia se era coisa da minha cabeça ou não, mas a casa toda cheirava a álcool, inclusive eu, e aquela era uma péssima hora da minha mãe chegar.

- Mila, eu já vou. Preciso passar na Lauren, perdi completamente a noção da hora.

Nós rimos sabendo o porquê. O limite tinha sido ultrapassado.

- Lauren?

Antes que Dinah saísse, Sinu interrompeu a conversa.

- Sim...

- Querida Dinah... Depois de tudo o que ela fez com a Camila, você ainda mantem contato com essa mulher?

Olhei pra loira pedindo que ela tivesse calma, alternando o olhar repreendendo a minha mãe.

- Lauren e Camila são adultas. Duas mulheres formadas, então eu acredito que ninguém tem nada a ver com o que se passou na vida delas, Dona Sinu!

- Mãe, por favor!!!

Pedi. Dinah se aproximou me dando um beijo na testa e virou as costas com pressa. Sinu não era a maior fã da Lauren, a culpava por eu ter feito a minha escolha sexual, a culpava por eu ter me mudado pra Nova Iorque e ter me afastado da minha família, o que me deixava extremamente magoada. A verdade era totalmente contrária, e eu havia muitas vezes deixado a Lauren de lado pela minha família.

Minha mãe ao meu lado me deixava cega. Eu queria ser a melhor filha para os meus pais. Queria ser uma ótima irmã. Queria agradá-los de todas as formas e admitia que me deixava ser levada sob a pressão da minha mãe, sob as vontades dela.

- Mãe, eu vou te pedir mais uma vez para que não se meta mais nisso. Lauren e eu não estamos mais juntas, você já está feliz, então se veio aqui pra me aborrecer com isso, é melhor voltar pra Miami neste mesmo instante!

- Vamos esquecer isso! Você me disse que pega férias da faculdade em uma semana, então pensei em vir pra irmos juntas pra Miami.

Respirei fundo.

 - Tudo bem... Eu só preciso dormir! Fique a vontade.

Dei as costas a ela e fui em direção as escadas.

- Isso aqui está uma bagunça!

- Arrume!

Falei quase que sem força e subi. Minha cabeça bagunçou no exato momento em que a minha mãe entrou na minha casa. Eu usei a ressaca como desculpa pra fugir dela; eu estava detestando todos que tentavam dizer o que era bom e ruim pra mim e pra Lauren. Eu estava detestando perceber que durante anos, a minha mãe nunca tivesse ficado feliz com o meu relacionamento.

Eu virava de um lado para o outro e por mais cansada que eu estivesse, a minha cabeça não desligava. O meu corpo reclamava, mas tudo dentro de mim, insistia. Peguei meu celular e coloquei e procurei o nome da Lauren nos contatos, sem saber o motivo de estar fazendo aquilo, talvez fosse apenas para ficar olhando a foto dela, ou eu quisesse mesmo ligar. E se eu ligasse, não saberia o que dizer. Eu queria apenas ouvi-la de manhã com a voz rouca e sonolenta.

Desliguei o aparelho quando pensei que ela pudesse estar com a Keana, e na verdade, era claro e provável que elas estivessem juntas. Tudo me fez pensar no confronto dela comigo, nas palavras pesadas que foram ditas.

- Isso é loucura!!!

Peguei o celular mais uma vez e liguei.

- Alô?

- Oi Keana, é a Camila...

- O que você quer?

- Te ver e agora!

Ela soltou um pequeno som nasal.

- Você ficou maluca?

- Aonde você está?

- Isso não te interessa!

Revirei os olhos.

- Aonde você está?

- Em casa!

Ela respondeu derrotada.

- Ok!

Desliguei sem falar mais uma palavra pra ela. De imediato, mandei mensagem pra Dinah. Ela havia saído da minha casa para encontrar a Lauren e eu precisava saber se ela estava no apartamento da morena. Não demorou muito pra responder, logo puxando assunto sobre o acontecido com a minha mãe. Ignorei totalmente e corri para um banho. Meus instintos ás vezes não eram meus, ou eu ainda não os conhecia. 

- Você vai sair?

- Vou, mama! Esqueci de um compromisso, e vou demorar.

Deixei um beijo no rosto da Sinu e saí apressada.

- Alfred, a chave do meu carro ficou aqui?

- Ficou sim, Dona Cabello!

Ele respondeu abrindo a gaveta e pegando a chave na mão.

- Camila, Alfred... Teve muita gente aqui, ontem?

Ele riu divertido.

- Algumas pessoas. Mas não incomodou, fique tranquila.

Assenti.

- Alfred, vou te pedir uma coisa. Mesmo que seja a minha mãe, não deixa ninguém entrar sem antes falar comigo.

Ele franziu o cenho.

- Dona Jauregui esteve aqui, ontem... Ela subiu e desceu em poucos minutos. A senhora ficou irritada com isso?

Fechei os olhos e respirei fundo.

- Ela estava com alguém?

- Não. Estava sozinha e depois desceu com a sua amiga Dinah que acompanhou ela até o carro e voltou.

Agradeci ao velho porteiro e peguei o celular.

- Dinah!

- Oi Mila, aconteceu alguma coisa?

- O que houve, ontem? Por que você está com a Lauren?

- Como assim?

- Por que você não me contou que ela esteve aqui?

Ouvi os passos dela e a sua voz se fez mais baixa.

- Nós nem tivemos tempo de conversarmos, Mila. Sua mãe chegou cedo...

- Só me diz o que aconteceu! Por que a Lauren estava aqui?

- Depois conversamos, por favor...  

Ouvi a voz da Lauren no fundo e Dinah se apressou.

- Te amo, Mila.

Assim que ela desligou, me aproximei da casa da Keana e estacionei o carro. Fiquei longos minutos sem saber se entrava ou ia embora. Eu tentava me lembrar da noite passada e o motivo da Lauren ter ido a minha casa. Me esforçava pra lembrar se tínhamos nos visto, conversamos ou brigado, mas havia um vazio na minha memória.

Desci do carro e andei confiante até a porta, não demorou muito até que Keana abrisse a porta com uma expressão surpresa e irritada.

- Lauren não vai gostar de te ver aqui!

Ela falou tentando fechar a porta.

- E você? Gosta de me ver aqui?

Ela arqueou a sobrancelha e eu entrei contrariando-a.

- O que você quer, Camila?

Me aproximei da sua boca e ela virou o rosto.

- Tem certeza?

Perguntei.

- Não vai mais acontecer. Você é horrível!

Com um sorriso de canto e sem tirar os olhos dela, tirei o meu cropped e a minha saia.

- Não sou tão horrível assim...

- Coloca essa roupa, Camila!!

Ela respirou fundo, eu via seu peito subir e descer rápido demais e isso me dava total confiança.

- Sou?

Me aproximei ainda mais dela. Ela apenas negou com a cabeça e pôs sua mão na minha nuca segurando os meus cabelos. Keana os puxou me fazendo olha-la.

- Você vai se arrepender de ter vindo aqui!

Ri com a língua entre os dentes quando senti a sua boca no meu pescoço. Ela tinha sede de fazer o que quisesse comigo. Suas mãos passavam por cada centímetro do meu corpo e em agradecimento, eu tinha a minha respiração ofegante colada no seu ouvido enquanto a ajudava tirar a sua roupa.

Keana me levantou e eu cruzei as pernas na sua cintura tendo as costas grudada na parede gelada. A sua boca deixava marcas nos meus seios e a sua língua lambia os meus mamilos provocando todos os arrepios possíveis. Eu a segurava com força, apertava e arranhava as suas costas querendo mais, não desejando parar nem por um segundo.

Ela caminhou comigo até o sofá e repousou o meu corpo no mesmo, concentrando seus beijos nas minhas coxas enquanto eu bagunçava o seu cabelo tentando puxá-la para onde eu queria a sua língua. Não demorou para que seus dedos se aproximassem da minha boceta encharcada e ela iniciasse um movimento circular no meu clitóris. Keana sabia atuar em qualquer papel na cama e isso era inegável.

- Eu quero você dentro de mim!

Falei com a voz ofegante e ela sorriu maliciosa aproximando a sua boca da minha. Com um beijo calmo e cheio de arte manha, ela encaixou a sua boceta na minha rebolando devagar e arrancando pequenos gemidos de mim.

- E assim? Você gosta?

Perguntou no meu ouvido. Arranhei toda extensão das suas costas até chegar na sua bunda e apertar. Ela selou nossos lábios descendo com a ponta da língua pro meu pescoço, seios e barriga, tendo seu dedo massageando a minha boceta e entrando aos poucos em mim. Empurrei a sua cabeça um pouco mais pra baixo e ela assoprou antes de passar a sua língua de baixo pra cima.

- O que você quer, Camila?

Levantei a cintura com o instinto e desejo.

- Cala a boca, Keana!!!

Ela voltou pra me beijar e desceu pra onde eu mais a desejava. A sua boca tomou a minha boceta com vontade, a sua língua tinha os movimentos certeiros a fazer o meu corpo tremer e a minha voz falhar. Os seus dedos entravam e saíam de mim com força e a cada vez que a sua boca chupava tudo o que ela queria, seus olhos paravam em mim, era excitante, era sexy, era uma droga alucinante.

Keana segurou os meus seios com a boca alternando entre as minhas boxas e a minha boceta. Ela passava a ponta da língua na minha entrada para logo chupar de cima pra baixo, o movimento era constante e eu rebolava contra a sua boca, cada vez mais rápido, nos apertando, arranhando e mordendo cada vez mais forte.

- Keana!!!

O seu nome saía repetidas vezes da minha boca e ela adorava, era como se estimulasse a não parar. Quando o auge estava chegando, ela parava pra me olhar e eu tentava segura-la com as coxas para que não saísse de onde estava. Ela desceu a mão e subiu com a boca pra me beijar enquanto seus dedos voltavam a me foder inteira.

- Forte Keana, rápido!!!

Pedi e ela atendeu prontamente, enfiando o seu dedo ainda mais forte e rápido até sentir meu corpo todo estremecer.  Eu tentava recuperar o folego e ela me olhava rindo, um sorriso demoníaco. Sentada na minha cintura, ela passava as mãos pelos meus seios e pescoço, brincando com o dedo nos meus lábios.

- Era isso o que você queria?

Perguntou.

- Ainda quero muito mais que isso...

Ela riu de canto.

- O que te fez vir aqui?

- Você (?)

- Quer conversar?

Neguei com a cabeça e ficamos em silêncio.

- A minha mãe está na cidade. Eu não sei. Eu simplesmente estou aqui!

Eu ainda estou aqui perdido em mil versões irreais de mim. Estou aqui por trás de todo o caos em que a vida se fez.



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