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História Black - Explosivo.


Escrita por: Josyanneh

Notas do Autor


Boa leitura
Desculpa se houver algum erro.
Bjos

Capítulo 11 - Explosivo.


Como posso colocar em palavras o que este homem me faz sentir? Viva, bonita, protegida, extraordinária. Todas as coisas que ninguém nunca me fez sentir. Ele me puxou para ele todos esses anos, é como uma linha invisível que de alguma forma nos uni. Em todos os piores momentos da minha vida ele estava lá, à dez anos atrás, e agora exatamente quando eu mais precisava dele, ele me puxou do buraco negro no qual eu estava presa.

Seu medo é evidente, sua boca está comprimida em uma linha apertada, seus belos olhos verdes me puxam em um brilho tão intenso, mas tão escuro. Como se eu pudesse ler todos os seus segredos e demônios que se escondem ali, bastava eu chegar perto o suficiente, ele é frágil não importa o quanto negue isso.

Seus olhos se fecham quando ambas as minhas mãos estão em seu rosto, sua pele macia sob meus dedos. Mas o medo está escrito em todo seu belo rosto. As pessoas optam por olhar para o outro lado quando eles o enfrentam, mas o exterior não resiste quando se coloca o que está dentro fora.

Eu me aproximo, me perguntando se eu fizer uma jogada sobre esse homem, eu seria a pessoa que ele iria deixar entrar. Ele acredita no que diz, que não fomos feitos para estar juntos. Como ele pode, acreditar nisso? Quando tudo nele me acalma, me traz paz, e me faz sentir viva. Me faz o querer tanto que só fica mais difícil a cada vez que o vejo.

Colo meus lábios macios, em seus lábios ásperos. E o ouço bufar, seus lábios nos meus não se move, minhas mãos permanecem em seu rosto. Sua respiração está pesada, agora se é de emoção...ou nervosismo? Eu não tenho certeza. Então, eu o beijo suavemente, e ele começa a mover seus lábios, mas não há tempo para beijos doces e macios. Meu corpo pressiona mais perto do seu, suas mãos pairam coladas ao seu corpo. Eu movo minhas mãos para longe de sua rosto e desço até seus ombros, ele só me permite meus lábios nos seus. Meu corpo pressionado ao seu corpo. Seus olhos estão bem fechados. Eu sinto seu corpo tencionar embaixo de mim. Ele não beija de volta, mas ele não se afasta também.

Minhas mãos começam a deslizar para baixo, na frente de seu peito, e ele se afasta, para o lado do sofá, longe de mim. Meus olhos reabrem, o seu gosto permanece em meus lábios. Seus olhos agora estão focados fortemente em mim.

— Você não deveria ter feito isso. — diz ele seus olhos verdes estão ainda mais escuros, mais ferozes.

— Por que não? — eu pergunto.

Ele abruptamente sai do sofá, dando dois passos para mim. Ele me olha e lança minhas pernas em volta do sofá em frente das pernas dele. Ele se inclina para baixo, pega minhas mãos, as unindo, fixando-as com uma de suas mãos e me empurra para trás no sofá. Ele se inclina para baixo, agora seu rosto a polegadas do meu, seus lábios a polegadas dos meus lábios.

Seus lábios descem aos meus. Eles são ásperos e suaves, como ele, áspero por fora, mas macio por dentro. Meus lábios abrem e ele me dá mais do que me deu a segundos atrás. Sua língua entra em mim, e ele me beija de volta com a mesma paixão que eu estou lhe dando. Meu corpo arqueia, querendo estar mais perto dele. Uma de suas mãos desliza para baixo, fazendo meu estômago se contrair com borboletas, ela para entre os meus peitos, mas ele não os toca, ao contrario. Ele me empurra para longe dele. Eu quero protestar, mas eu sei que se eu fizer, isso vai chegar a um fim.

Sua mão permanece entre meus seios, sua boca, em meus lábios me assaltando. É feroz, contem tanta paixão. Parece valer por dez anos de beijos. 

Enquanto nossas línguas dançam juntas em uma paixão selvagem. Eu gosto disso.

Ele para pra respirar, a testa encostada na minha, minhas mãos ainda presas acima da minha cabeça. Ambos com a respiração pesada, nossos olhos se conectam e ele vai falar, mas se afasta de forma bruta.

Minhas mãos caem para o lado. Eu quero desesperadamente que as palavras deixem a minha boca, mas nada parece querer sair dos meus lábios quando eu tento falar. Seus olhos fazem uma varredura lenta, ele parece incerto. Ele não mudou muito.

— Você precisa ir embora, — sua voz soa rouca.

— Isso foi... — faço uma pausa olhando ele, — ...valeu por dez anos de beijos.

Sua cabeça balança, não discordando nem concordando.

— Isso não deveria ter acontecido. Nós não podemos acontecer! 

— Nós podemos, e seria explosivo.

Seus olhos me observam enquanto ele morde o lábio inferior. Eu fico em pé na frente dele, mais perto dele, a dois passos de distância. Eu paro e dou mais um passo para perto, seus olhos rastreando os meus movimentos. Outro passo mais perto, nossos corpos agora tocando ligeiramente.

— Me beije outra vez? — minha voz é abafada, nervos tomando conta. Incerta sobre o que ele vai fazer ou dizer.

Demora um tempo e eu não me movo, e nem ele. Sua mão se aproxima e traz o meu corpo ao dele. Eu bato na frente dele e minhas mãos vão para cima, circulando em torno de seu pescoço tão rápido que não há tempo suficiente para ele se afastar. Seus lábios descem nos meus. Esse beijo é mais suave, sem tanta agressão. Eu poderia beijá-lo para sempre.

Meu corpo dói, quero explora-lo, seu corpo me empurra de volta, com necessidade, o desejo está lá. Não movo minhas mãos, com medo do que ele vai fazer. Ele não gosta de intimidade, não o tipo sexual, apenas amor. Suas mãos me exploram, e eu deixo. Elas são ásperas e tenho certeza de que elas foram feitas para estar fazendo isso. Ele não sabe como ser normal. Eu não quero que ele seja normal, eu o quero do jeito que ele é, quebrado, fodido e todo resto.

— Me toque — minha voz é rouca, excitada. Suas mãos deslizam na parte de trás da minha camisa, elas soltam o meu sutiã. Meu sutiã desce, e suas mãos vêm entre nós, ele puxa as minhas mãos e as solta ao meu lado, ele agarra a parte inferior da minha camisa, e em um movimento rápido, rasga minha camisa. Ele a desliza para fora dos meus ombros, então o meu sutiã. Agora estou exposta na frente dele, completamente nua na parte de cima. Seus olhos viajam para baixo, parando em meus seios. Sting costumava me fazer sentir insegura sobre eles. Ele me dizia que eu tinha peitos maiores que os de uma vaca. Ele nunca fez me sentir bonita ou desejada. Mas a maneira como Natsu está olhando para mim me faz sentir todas essas coisas e muito mais.

Eu vou para a sua camisa, mas suas mãos me param. Ele estende a mão novamente, agora desabotoando a minha calça, eu chuto meus sapatos, e ele desce, trazendo com ela minha calcinha. Agora estou completamente nua e ele está completamente vestido com suas calças pretas e camisa branca. Sua mão se estende para cima e ele desfaz o seu primeiro botão, eu vejo o cabelo, não é muito, apenas um vislumbre. Ele tira o resto da camisa, seus mamilos estão perfurados com uma barra através de cada um. Sem tatuagens, apenas os piercings.

Seus olhos travam nos meus, ele chuta os sapatos, em seguida, as calças. Estou com medo de olhar para baixo. Ele não está, seus olhos não param de viajar pelo meu corpo. Meus olhos ficam colados ao seu rosto. Ele olha para mim como um desafio, me desafiando a olhar para baixo. Ele sorri de canto, e é a coisa mais sexy que eu já vi. Eu desço os olhos do seu rosto, até seu peito, para seu estômago, que tem um pacote de seis gomos esculpidos. Eu deixo meus olhos viajarem, eles logo param em seu pau. Eu suspiro alto. Ele tem um piercing, e o metal brilha em sua ponta. Ele é bem cuidado, limpo e muito grande. Meus olhos se atiram de volta para ele. Seu sorriso esta ainda mais amplo. Eu nunca estive com alguém que tinha um piercing no pau. Deve ser interessante.

— Eu tenho regras. — sua voz é rouca, seus olhos agora em mim.

— Regras — eu respondo.

— Sim, regras... — ele faz uma pausa. — ...a maior regra é não tocar.

— Nunca?

— Nunca — ele confirma.

— Eu quero tocar, e eu vou tocar. — ele balança a cabeça. Como ele pode dizer não? Eu estou nua na frente dele!

— Quando eu fodo, ninguém está autorizado a tocar. Eu fodo duro, eu não fodo macio. E eu não faço amor.

 

Natsu Pov’s

 

Eu não deveria estar aqui. Eu não deveria estar em pé neste lugar, neste momento, ainda mas com ela. Mas não posso dizer não, não posso e nem quero ir embora. Seus olhos castanhos procuram o meu rosto, como se ela não acreditasse nas palavras que eu falei. Mas a emoção também é evidente em seus olhos. Minhas mãos sobem e eu a capturo, seu corpo nu pressionado contra o meu. Eu estou duro, eu estou duro desde o momento em que a vi. Eu costumava estar preocupado em foder, preocupado que a emoção disso se fosse. Mas não se foi, minha mente e meu corpo já estavam fartos de foder. Ele queria algo diferente, ele a queria. Suas mãos estão presas a seu lado, e eu sei que ela quer movê-los. Embora muita emoção esteja envolvida.

— Eu vou fazer você esquecer tudo. Apagar todas as outras mãos, lábios ou corpos que tocou você antes de mim. — seu corpo treme. — Você acredita em mim? — Ela balança a cabeça. — Mantenha as mãos ao seu lado. Se você as mover, não terá permissão para gozar.

— Isso é injusto — ela sussurra.

— A vida é injusta Lucy, você deveria saber isso. — ela não me responde, mas eu vejo em seus olhos que ela entendeu. Eu levo o meu tempo enquanto eu a olho, seus seios são fartos, de um tamanho perfeito, seus mamilos um rosa suave, me implorando para torná-los vermelhos. Minha língua trilha pelo seu pescoço, e ela ainda fica lá, imóvel como uma estátua. Talvez ela vá ouvir, talvez eu vá deixá-la entrar. Sua pele tem um sabor doce. Ela não está tão magra mais. Eu lambo todo o caminho até seu seio esquerdo, onde eu circulo o mamilo dela, querendo devorá-lo. Sua respiração é pesada, seu peito subindo e descendo rápido. Minha outra mão segura o seu seio direito. Eu estou esperando que ela se mova, mas também eu estou esperando que ela não vá. Eu chupo seu mamilo, em seguida, lambo e mordo. Eu vou para o outro seio e faço o mesmo. Minhas mãos correm para acima e para baixo em seu estômago. É plano, então eu movo minhas mãos um pouco mais para baixo. Lentamente, eu toco na buceta dela. Ela segura uma respiração quando eu insiro um dedo. Seus olhos se fecham, e eu insiro outro. Eu quero tomar o meu tempo, mas eu também quero devastá-la. Eu a empurro para a mesa de café. Ela joga a pizza e os controles remotos para longe. Eu empurro para frente, meus dedos ainda inseridos dentro dela enquanto eu caio de joelhos na frente dela. Suas  pernas estão bem abertas, as costas arqueadas, olhos fechados. Ela visivelmente treme. Eu pego minhas calças que estão descartadas no chão, para pegar um preservativo, e coloco. A minha língua começa a trabalhar em sua entrada e faz o seu caminho até ela rapidamente. Ela engasga, e é alto. Eu não tive que contê-la, ela escutou. Suas mãos ficam para os lados, ou em seus seios. Ela abaixa as mãos algumas vezes, parando, querendo me tocar. Eu simplesmente não posso, não posso permitir isso.

Minha língua fode com ela, provo cada pedacinho dela, e ela começa a gritar o meu nome, o verdadeiro. Ela sabe que não o uso, eu avisei a ela para não usá-lo. Mas neste momento eu não a impedirei.

É rápido, eu não dou tempo para respirar. Eu entro dentro dela. Sua boca se abre em choque. Eu sou áspero, sempre fui. Eu busco meu próprio prazer quando eu fodo, embora as mulheres pareçam sempre gozar antes de mim. Eu não sou um idiota, eu costumo ter certeza de que elas recebam prazer. E com Lucy estou inseguro. Ela é diferente das garotas que eu normalmente fodo. Eu me enfio de novo, repetidamente. Seu pescoço está arqueado, e eu não posso ver seu rosto. Seus punhos estão cerrados, mas os ruídos que saem de sua boca são de prazer.

Ela aperta em torno de mim, eu posso sentir que ela está quase lá. Meu piercing bate no ponto certo com cada impulso profundo que dou. Eu sei que ela o sente a cada vez que eu entro nela. Ela aperta e geme alto. É uma coisa bonita de se ver, uma mulher completamente desmoronando em minha frente. Eu estou viciado, não posso abrandar. Eu não senti esse tipo de prazer por um tempo, um tempo muito longo.

— Grite o meu nome, Lucy. Grite tão alto que o céu e o inferno possam te ouvir. — ela faz, meu dedo brincando com seu clitóris. E isso é tudo o que preciso, meu nome, meu nome verdadeiro saindo desses belos lábios exuberantes.

Eu me retiro dela. Ela permanece onde está, na mesa de café, respirando profundamente e exausta. Eu gozo, mas meu pau quer mais. Eu posso senti-lo se mexendo novamente. Ela faz isso comigo. Assume o meu sentido, é normal fazer isso com dela.

— Como... — sua voz está rouca — ...ninguém nunca me fez gozar assim na vida. — ela respira duro.

— Eu preciso de mais, — eu a informo ao colocar outro preservativo. Ela sacode a cabeça para trás e para frente.

— Não posso me mover.

Eu agarro os seus quadris e a giro. — Você não precisa se mover.

* * *

Ela desmaiou. Peguei e a coloquei sobre a cama de hóspedes. Quando acordei na manhã seguinte, ela não estava lá. Todas as suas evidências tinham sumido. Agora eu tenho sentimentos mistos, e eu não quero estar atado a isso. Mas de alguma forma eu acho que é impossível agora. Como você não se apega a alguém que se implanta em você? Ela é um enigma. Uma vez que você a vê, você é atraído por ela. Foi assim há dez anos. Ela me mudou, alguns podem dizer que para melhor, alguns podem dizer que para pior. De qualquer maneira, eu não mudaria aquele dia por nada no mundo.

Eu vou ter que dizer a ela, vou ter que dizer a ela a história real. O que ela não sabe, o que poderia fazer com que ela me odiasse. O que poderia fazê-la querer me matar. Você pensaria que um homem na minha posição teria mais medo de dizer a ela o que eu faço para me sustentar. Mas, na verdade, é o que eu fiz com ela alguns anos atrás, e isso vai quebrar a gente antes mesmo de começar.



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