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História Black - Verdades


Escrita por: Josyanneh

Notas do Autor


Gente, ainda estou sem celular, mais recuperei alguns cap Black, o que não faço por vcs ehem? espqeo que gostem

Capítulo 15 - Verdades


Ele permitiu as minhas mãos em seu corpo, que vagueassem, beijasse e tocasse. Seu rosto estava apertado como se as minhas mãos e boca pudessem machucá-lo, suas mãos cravaram em suas coxas durante todo o tempo.
Ele é tão quebrado, tão inseguro. Embora agora, enquanto eu estou ao lado dele no chão da minha sala de estar com a minha mão em seu peito, minha perna estendida sobre a dele, ele não está duro, ele está relaxado. E ele está olhando para mim, com essa expressão, que jamais vi em seu rosto. Eu dou um puxão em seu cabelo e ele sorri para mim e me puxa mais apertado para ele.

Enquanto estava ali depois de orgasmos múltiplos, em êxtase completo, penso na pessoa má que eu sou. Eu estava com Leo, eu pensei que eu poderia ir para a próxima fase de nosso relacionamento com ele, mas eu não podia. Quando eu o beijei, eu só ficava pensando que isso não era certo. Não havia nada lá, não da maneira que Natsu me fazia sentir. Mesmo que ele não soubesse ainda, o que tínhamos era real. Tão diferente de tudo o que eu já senti. Eu toco os meus lábios, seus dedos haviam estado lá não há muito tempo. Limpando o batom, removendo o outro homem. Então ele me fez esquecer quando os seus lábios tocaram os meus e me devoraram.

— Como você ama alguém? É um sentimento? Tem como saber? — ele me surpreende com sua pergunta. Levo algum tempo para responder, para reunir as palavras que eu preciso. Para ele.

— Parece que quando você não está com essa pessoa algo está faltando. Parece que algo dentro de você está chorando. É mais do que palavras podem descrever. Você não sabe quando você ama alguém, o amor é apenas uma palavra. Você sente isso, você sente quando algo é rasgado em você, tomado, e tem algo em você que nenhuma outra pessoa pode substituir. — eu me viro para olhar para ele. Seus olhos estão fechados e sua expressão suave, como as palavras que acabei de descrever gravadas em cima dele.

— Ele é tão bonito quanto você? — ele pergunta, olhando para os brinquedos espalhados no quarto.

— Ele é muito mais, — eu digo, sorrindo.

— Eu não acredito nisso. Possivelmente igual. Ele é sua réplica.

— Você acha que eu sou bonita? — eu o cutuco.

— Eu acho que você é fascinante. — eu me viro para encará-lo, mas seus olhos estão fechados.

— Fascinante?

— Sim, você me enfeitiça. E eu não consigo fazer isso parar. Faça parar... — ele fala para mim. Seus olhos ainda estão bem fechados.

— Posso ter você?

— Você já me possui, Lucy — diz ele em um sussurro quebrado.

 

* * *

 

Eu acordo com uma batida na minha porta, e ela não para. O barulho se torna cada vez mais alto. Eu me viro para ver Natsu dormindo na minha cama. Ele me tomou ontem à noite quando eu adormeci no chão com ele. Ele me acordou com um beijo quando chegamos ao quarto, e ele fez amor comigo. Foi diferente da última vez. Seus olhos observavam os meus, intensidade olhando para mim. Minhas mãos seguravam os seus quadris, segurando-o para mim. Ele me beijou até que ambos gozamos, então o sono nos levou embora com ele dobrado ao meu lado, fazendo com que o mundo parecesse bem.

Eu saio da cama, tentando não acordá-lo. Quando eu abro a porta, Max está ali com lágrimas escorrendo pelo rosto. Eu olho em volta para ver o seu pai e não o vejo em nenhum lugar. Ele corre para os meus braços e quase me derruba. Eu o pego e abraço-o com força.

— Querido, o que está errado? Onde está o seu pai? — ele soluça algumas vezes antes de finalmente me responder.

— Eu fugi, mamãe, eu quero viver com você. — eu o abraço apertado, meu coração quebra e eu não quero deixá-lo ir. Sua escola é a apenas algumas casas de distância, eu o levo de casa nos dias em que eu fico com ele. Ele deve ter memorizado. Eu o levo para a cozinha e começo a fazer algumas panquecas. Ele se senta no banco e me observa, lambendo a massa do prato. Suas lágrimas agora estão secas e há um sorriso em seu rosto.

Natsu sai, vestindo apenas de cuecas boxer, e para quando ele me vê. Em seguida, ele olha para Max. Ele sorri para ele, e eu acho que é o primeiro sorriso verdadeiro que eu já vi. Ele olha para ele, então para mim, então ele sorri para ele. Ele está costumado, com as pessoas o ver como uma ameaça. Com elas fugindo dele, mas eu quero correr para ele. Nunca deixá-lo ir, e espero que ele nunca me deixe ir, que ele me pegue se eu cair.

— Olá, senhor — diz ele, acenando.

— Oi — diz Natsu, coçando o queixo. Eu sorrio. Ele parece nervoso.

— Max, este é Natsu. — ele olha para mim, em seguida, seu rosto enruga por usar o seu nome. Ele não gosta de usar esse nome e em breve vou descobrir o porquê.

— E.N.D, — diz ele.

— Não, Natsu, — ele o corrige, e eu quero rir.

— Max fugiu de casa hoje. E eu expliquei que não é bom fazer isso. Coisas ruins podem acontecer. Não estou certa? 

— Sim... hum... coisas ruins. — ele dá de ombros e se vira para voltar para o quarto. Max desce e o segue.

— Você é o namorado da minha mãe? — ele questiona. Eu posso ouvir o barulho de roupas, ele está tentando se vestir.

— Eu não sei, garoto.

— Eu acho que você é. Ela não me deixou conhecer qualquer namorado dela antes. 

— Quantos a sua mãe teve?

— Eu não sei, eu não encontrei nenhum.

Estou prestes a ir quando minha porta é arrombada. O barulho é tão alto que faz Natsu sair correndo do quarto com Max enfiado debaixo do braço. Ele olha para minha cara chocada, em seguida, me entrega ele. Ele agora está totalmente vestido. Ele embolsa algo, que parece com uma arma, e meu ritmo cardíaco acelera.

Arma, perto da meu filho.

— Onde ele está? — uma voz grita. Eu coloco minha mão no braço de Natsu e balanço a cabeça. Eu entrego Max de volta para ele, e ele enfia a cabeça na curva de seus ombros. Chorando. Ele olha para mim, depois para a porta.

— Não vá lá fora.

— Eu tenho que falar com ele, por favor, apenas acalme-o. — eu beijo a sua bochecha e ele olha para ele de lado. Eu pego a sua mão e mostro como acariciá-lo. Ele balança a cabeça e eu saio.

Sting está ali de pé, o corpo todo tenso, os punhos cerrados, sua respiração está assobiando através de seu nariz. — Você acha que pode tira-lo de mim? Você acha que pode fazer isso? 

— Eu não te tirei ele, foi ao contrario. Mas hoje, ele veio à minha casa esta manhã. Eu estava prestes te ligar. 

— Mentira! Você não passa de uma puta. Abriu as pernas para drogas para conseguir meu filho. — Natsu sai em seguida, Max com ele. Sua mão ainda está esfregando ele, e seu rosto é a coisa mais assustadora que eu já vi. E deve ser para Sting também, porque ele se desliga imediatamente, seu rosto fica em branco.

— O que você acabou de dizer? — o veneno em sua voz está se derramando. Sua mão ainda está nele, acalmando-o.

— E.N.D — diz ele, olhando para mim, em seguida, volta para Natsu.

Como ele o conhece?

— O que ela disse é verdade, nós acordamos com ele esta manhã. E se eu ouvir você dizer isso de novo para a mãe do seu filho, você vai desejar que eu não tivesse. — a cabeça de Sting acena de cima para baixo, e eu fico lá atordoada. Minha cabeça está voando para trás, querendo saber o que está acontecendo. Sting nunca demonstrou medo por nada, nem ninguém, mas o medo está escrito sobre ele enquanto ele olha para Natsu.

Eu pego Max de Natsu e o beijo, entregando-o para Sting. Ele pede desculpas e ele aceita. Ele corre para o carro do lado de fora, parando para acenar para Natsu com um sorriso.

— Como vocês se conhecem? — a cabeça de Natsu balança para mim e Sting sorri.

— Ela não sabe? — ele afirma, o diabo brilhando através dele.

— Sabe o quê?

— Vá embora — Natsu late para ele. Ele se afasta e sai de casa. Natsu vai consertar a porta, ignorando totalmente a minha pergunta.

— Natsu, como você o conhece?

— Você não quer saber, Lucy.

— Eu quero, eu realmente, quero muito Natsu.

— Me deixe arrumar a porta primeiro. Vá e se troque, então espere por mim. 

Eu faço o que ele diz como se eu estivesse no piloto automático. Eu troco de roupa, arrumo a cama, em seguida, limpo a cozinha. Ele aparece quando eu ouço a porta fechar, e se senta longe de mim no sofá oposto.

— Você vai falar? — pergunto a ele. Ele está me observando, mas não fala.

— Eu estou contemplando se vale a pena você saber... se vale a pena perder você.

— Por que você vai me perder, Natsu? Quando foi que eu não fui sua? — é verdade, mesmo depois de todos esses anos o beijo nunca saiu dos meus lábios a partir do momento que eu tinha dezesseis anos. Ele balança a cabeça, as mãos puxando sua barba.

— Me diga, Natsu!

— Eu troquei você.

Eu não sei o que fazer com isso. O que ele quer dizer?

— Como? — eu o questiono.

— Seu marido te vendeu como uma dívida a ser paga e eu troquei você para conseguir informações. — minhas mãos agarram o sofá, meus olhos arregalados em choque.

— Me vendeu? — eu mal consigo respirar.

— Sim, eu fiz um trabalho para ele. Ele não podia me pagar, então ele vendeu você... para mim. Eu troquei você. 

— Você não me queria? — eu não sei por que essa é a única coisa que eu pergunto, isso é tudo o que parece escapar dos meus lábios.

— Eu não sabia, não sabia que era você. — sua cabeça balança, e ele corre as mãos pelo cabelo róseos, puxando-o para o lado, me fazendo sequer reconhecê-lo.

— Me explique, Natsu, explique tudo agora. — minhas mãos estão tremendo, eu não entendo o que ele está falando.

— Eu mato pessoas para viver, Lucy. É o meu trabalho. Sting me contratou. Eu sou o mais caro e o melhor no que faço... — ele faz uma pausa para olhar para mim, com as mãos presas na frente dele, ele se inclina, me observando.

— Eu sabia que o que você fazia era ruim, mas matar? Eu não achei que fosse isso. Como você pode fazer isso? Como você pode viver com você mesmo depois de tirar a vida de outra pessoa? — eu pensei que eu sabia quem ele era. Eu estava tão errada.

— Eu vivo o dia, Lucy. Eu não deixo ninguém entrar. Eu não deixo que ninguém me toque. Eu me tranco do mundo. Sem sentimentos. 

— É por isso que eu não posso tocar em você? Você não quer sentir? — ele assente.

— É real quando alguém toca você. Quando alguém se importa com você. 

— Me conta o resto.

— Como eu disse, você era o pagamento. Eu coletei o pagamento, em seguida, o vendi. E antes que você pergunte, eu não sabia que era você. O pagamento integral foi feito quando eu vendi você.
Ele me vendeu? Como é que eu não sei disso? Minha mente se perguntando por que eu não consigo me lembrar, então eu percebo.

 

DOIS ANOS ATRÁS

 

Eu estava deitada na cama, meu filho estava gritando para eu acordar. Mas eu estava tão cansada, o último par de dias estava me matando, me tornando incapaz do menor movimento. Eu abri os meus olhos, e lá estava ele, seus belos olhos azuis pairando sobre mim, seu curto cabelo loiro arrepiado. Para ajudá-lo eu faria qualquer coisa, qualquer coisa por ele.

— Suba com a mamãe, querido — eu disse, levantando o lençol, deixando-o subir comigo. Ele deitou no meu peito, cantando sua nova canção de ninar favorita que tinha aprendido na creche. A voz dele estava me cortejando a dormir novamente.

Eu acordei novamente sem Max e com os lençóis sendo puxados. Meu braço estava amarrado, Sting sentado na extremidade da cama vestido com um terno, olhando para mim. Ele me deixava doente, eu não podia suportá-lo. Toda vez que eu abria a minha boca, eu era punida de alguma forma. Na semana passada foi uma surra, seguido de drogas, esta semana foi apenas drogas. Eu o odiava ainda mais quando ele me fodia quando estava drogada. Como ele sussurrou em meu ouvido que eu era um lixo. Mas o tempo todo ainda me fodendo.

— Onde ele está? — eu mal botei para fora, as drogas que ele deve ter posto em mim entrando em vigor. Ele ficou de pé no final da cama, pegou os sapatos e os colocou.

— Eu não quero ver o seu rosto novamente. Se eu fizer, vou tirar Max de você permanentemente, — ele ameaçou. Eu não entendi muito bem o que era que ele estava falando. Ele andou até mim e me olhou. Seus lábios vieram a polegadas dos meus, e então ele me beijou. E tudo que eu podia fazer era me sentar lá, atordoada. O que estava acontecendo? Quando seus lábios deixaram os meus, e me bateu,  me batendo fortemente de volta para a cama.

— Você não pode nem mesmo tornar isso real, uma última vez — ele fervia para mim. Eu ainda estava perdida, eu não tinha ideia do que estava acontecendo. — Não se esforce demais, eles não vão gostar disso — disse ele. Ele abriu a porta e lá estavam três homens, todos vestidos com coletes de motos cobertos em seus peitos. O mais velho andou até a mim, me avaliando. Em seguida, sorriu. Meus olhos se fecharam, e então eu tinha ido embora.

Acordei desta vez com a agulha presa no meu braço. O homem mais velho que vi pela última vez estava me furando. Alguém entrou e o chamou de Zero. De quê? Eu ainda não entendi. Por que eu estava lá? Eu só queria estar de volta com meu filho.
 

Ele me drogou, voltando uma hora mais tarde. Se esfregando na minha frente, então começou a me despir. Dei um tapa nele, consegui me afastar do seu toque. Ele riu e me nocauteou.

Eu não sabia quanto tempo tinha se passado, tudo o que eu sabia era que eu faria qualquer coisa pela próxima dose. Minha pele estava coçando, meu corpo doendo, e eu estava completamente nua. Eu não me lembro do que aconteceu, eu só tenho vislumbres de lutar contra os homens. Então, nada.

Eu fiquei assim por tanto tempo, o que pareceu uma eternidade. Apenas me alimentado quando Zero disse que não me queria tão magra. Que eu era especial. Eu não acreditei nele, ele era doente, um bastardo velho e doente. Um que eu queria cortar e perfurar tanto quanto Sting. Tanto ódio que eu tinha por esses dois homens.

Minha mente começou a se esquecer das coisas, logo eu quase esqueci. Ninguém me visitou como antigamente. Eu não tinha me visto em um espelho durante meses. Imaginei que a minha aparência poderia ter tido algo a ver com isso. Eu não me importava, no entanto.

Eu não queria a atenção de ninguém. Eu só queria as drogas.

Eu me esqueci de quem eu era na maioria dos dias, tudo parecia um borrão. Em seguida, houve E.N.D, a única coisa que era clara.

A única pessoa que me tirou daquele lugar.


Notas Finais


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