Sua cabeça está para baixo, seu corpo apertado. Sua cabeça surge lentamente, os olhos misturados com raiva, mágoa e frustração. Ela olha para as minhas mãos e de volta para mim.
— Você me vendeu a esses homens? — ela se lembra agora, se lembra deles. Sacode a cabeça e antes que ela tenha a chance de falar, ela salta para cima. O medo escrito em seu rosto.
— O que há de errado? — eu pergunto a ela, ficando sentado, então eu não a assusto ainda mais.
— O homem que me levou. Ele... ele estava aqui ontem. Na minha porta. — suas mãos voam para a boca. Ela olha em volta, os olhos em busca de algo ou alguém.
— Eu sei. — Sua cabeça gira para mim.
— Você sabe? Sabe o quê?
— Que ele esteve aqui.
— Como?
— Eu o segui, essa é a razão de eu estar aqui.
— Você está aqui para me salvar, Natsu Dragneel? — ela ri, mas sua risada não é um riso feliz. É uma risada zombeteira. — Depois que você me vendeu? — o riso morre em seus lábios.
— Eu não salvo as pessoas, Lucy. Eu sou o fodido carrasco.
— O que você vai fazer?
Eu paro na frente dela.
— O que eu faço melhor, Lucy. Executar.
Ela se senta novamente, suas mãos correndo pelo cabelo nervosamente. Ela olha para mim, em seguida, de volta para o chão, então para mim novamente.
— Quem são eles? — ela pergunta.
— Pessoas más. Pessoas com um monte de apoio.
— Eu não vou te ver novamente, vou? — ela sabe a verdade, está em seus olhos. Uma vez que eu for por esse caminho, não há volta.
— Não, você não vai.
— E se isso não for o que eu quero?
— Não importa.
— Importa, Natsu... importa. — uma lágrima desliza de seus olhos e ela não se preocupa em limpá-la.
— Você quer uma vida com Max?
Ela não hesita quando ela responde: — Sim.
— Isso é o que eu te darei. Vou concertar isso, reverter o mal que aconteceu com você.
— Mas se eu te perder?
— Você não irá.
— Você acha que você poderia ter me amado, Natsu Dragneel? — mais lágrimas rolam pelo seu rosto agora.
— Eu amo, Lucy Heartfilia, desde que eu tinha dezoito anos. — ela chora agora, as lágrimas manchando o seu rosto. Eu me aproximo e as enxugo com o meu polegar. Sua mão se levanta e captura a minha.
— Não me faça escolher.
— Você não tem que fazer. Por que eu já o fiz, Lucy.
Ela pega a minha mão e me leva de volta para seu quarto, os lençóis vermelhos uma confusão de onde dormimos. Ela me puxa para baixo com ela, e eu a seguro para mim. E nós ficamos ali, sem necessidade de mais palavras. Ela me abraça, e eu a abraço. Eu viro sua cabeça para mim e coloco meus lábios nos dela. Ela tem gosto de xarope de bordo a partir das panquecas. Ela abre a boca e me beija. Lágrimas salgadas estão por todos os lados, mas eu não paro, nem ela.
Ela sobe em cima de mim, removendo o seu vestido, agora completamente nua. Eu não esperava isso, não achei que ela iria me querer depois do que eu disse a ela, mas aqui está ela, me beijando com lágrimas, me amando pelo homem que eu sou.
Ela nunca esteve no topo, sempre embaixo. Eu sempre tive o controle, mas agora ela está nos levando para longe, e todas as minhas roupas com ela. Não há preliminares, isso não é um jogo, é isso que ela quer. Ela desliza em mim, ofegando quando ela faz. Sua cabeça arqueia, lágrimas ainda escorrem pelo seu rosto. Eu a puxo para mim e beijo o seu rosto, beijando toda a dor que eu entreguei a ela sem saber.
— Eu não posso perder você, — ela sussurra, o prazer tomando conta do seu corpo. Eu levanto e bato nela, dando a ela o prazer que ela deseja, em seguida, puxando-a para baixo, deslizando para dentro e para fora dela.
— Então, não me perca
Ela grita meu nome, e mais lágrimas escorrem.
* * *
Eu não sei quanto tempo nós ficamos lá, mas eventualmente nós adormecemos. Eu acordei com ela se vestindo. Ela vê que eu estou acordado e joga minhas roupas para mim.
— Precisamos voltar para trás, voltar onde tudo começou —diz ela, sorrindo, mas o sorriso é atado com tristeza.
* * *
Estamos de volta onde tudo começou, a água calma abaixo de nós. Ainda é verde, mas as cercas com galhos cobrem tudo e eu tive que fazer um buraco para nós entrarmos.
Ela fica no topo do buraco. É um longo caminho para baixo. Eu não estive aqui desde a última vez que eu estive com ela. Parece estar mais cheio hoje do que eu já vi isso antes, se isso é possível. Ela entrelaça seus dedos nos meus como ela fez na primeira vez.
— Eu não quero ser amada novamente. Eu só quero você, — diz ela, se referindo ao que ela disse todos aqueles anos atrás, sobre o desejo de amar.
— Um... — ela começa a contagem — ...eu não quero perder você.
— Dois... — continua ela, sua mão apertando a minha — ...eu não sei se eu posso respirar sem você. — sua voz começa a tremer.
— Três... — eu finalmente digo, exatamente o mesmo que da última vez, — ...Max precisa de você. — seus olhos se fecham, então nós saltamos.
Nós ficamos na água, apenas nós dois, nadando e nos beijando. Perdendo-se um no outro, lembrando um do outro.
— Eu pensei que eu o amava, — diz ela enquanto eu a abraço, ela volta a flutuar na água. Sua cabeça no meu ombro. — Ele me enganou, ele precisava de uma esposa. Era parte de sua herança quando seu pai faleceu. Ele deixou tudo para ele, milhares, e a condição era que ele tinha que se tornar pai, ao menos uma vez.
— Ele usou você?
— Sim. Então ele me eliminou como se eu não fosse nada além de lixo.
— Você não é qualquer coisa, você é a Lucy.
— Eu sei agora, Natsu, mas o pensamento ainda dói. Apesar de tudo isso, eu tive ele. Então isso estava destinado a acontecer, você sabe?
— Eu não sei.
— Dói pensar em perder a pessoa que você ama? — ela me pergunta.
— Eu não amei ninguém, Lucy.
— Não? — ela pergunta, surpresa.
— Não... — eu paro de pensar sobre a questão, — ...mas o pensamento de perder você dói.
— Eu estou contente, isso significa que você se importa. — ela sorri, nadando ao redor, de modo que ela está de frente para mim. Em seguida, ela envolve as pernas em torno da minha cintura.
— Você é um grande homem, Natsu Dragneel.
— Não! Eu não sou, Lucy.
— Você é, você simplesmente não sabe disso. Não basta que as pessoas lhe digam. Mas ouça quando eu falo isso. Você é um grande homem.
— Se você diz.
Lucy Pov’s
Ele não deixou a minha casa. Ele esteve aqui por dois dias seguidos. Ele está esperando por alguma coisa, mas não estou certa do que. Eu estive ignorando os telefonemas de Leo, sem saber o que devo dizer, ou fazer. Hoje eu tenho Max, e isso só faz com que o dia seja ainda melhor. Eu tenho que buscá-la. Natsu me levou para trabalhar todos os dias e me pegou. Hoje eu dirijo porque eu preciso pegar Max. Eu não sei o que ele faz quando eu estou no trabalho, e eu realmente não me importo, contanto que ele esteja lá quando eu chegar em casa.
Sting atende a porta. Ele me olha de cima abaixo e empina o nariz para mim.
— Ele disse a você? — pergunta ele, presunção em sua voz, pensando que ele não faria isso.
— Sim! Você é um homem de merda — eu cuspo nele, querendo perfurar a sua garganta.
— Estou surpreso, você deve ser mais idiota do que era antes. Especialmente por foder com um homem como E.N.D.
— Sério? Eu pensei que era o seu pau pequeno de merda. — ele dá um passo mais perto de mim. Seu punho ao seu lado está tenso como se ele quisesse me bater.
— Olhe o que você diz, Lucy. Eu ainda tenho o nosso filho em tempo integral.
— Por favor, não me ameace. — Max vem correndo para fora e direto nos meus braços. Eu não digo adeus. Em vez disso, eu pego sua bolsa e vou embora com ele.
Eu digo a ele no carro que Natsu estará em nossa casa e ela bate palmas animadamente.
Ele está na porta quando eu estaciono. Max sai do carro e vai direto para ele, abraçando suas pernas. Ele olha para baixo, sem saber o que fazer. Em seguida, ele diz a ele para pegá-lo como se ele achasse que ele entende o que ele quer. Ele entende, e ele envolve seus braços em volta do seu pescoço. Os olhos dele estão arregalados, e ele olha para mim para consegui ajuda. Eu passo por ele, batendo em sua bunda, e ele ri. A primeira vez que eu o ouço rir, e ele me para perto da porta. Me fazendo me virar para ele, há uma bela risada.
— Não diga nada — ele adverte, e coloca Max no chão que corre para dentro.Ele pega a minha mão, me parando de ir atrás dele.
— Eu tenho alguém aqui. — o pânico se instala em mim . Eu me afasto e corro para onde Max está, encontro-o sentado no chão conversando com um rapaz pequeno com cabelos preto arroxeados.
— Ele é inofensivo — Natsu sussurra em meu ouvido atrás de mim. — Romeo, você se lembra de Lucy? — diz ele, quando a cabeça do menino se vira. Seus olhos estão pretos. Choque irradia através de mim e solto um suspiro.
— Oi, senhorita, — diz ele, se voltando para Max, que está reivindicando sua atenção.
— O que aconteceu com ele?
— Eu não sei, mas vou descobrir amanhã. Ele está passando a noite. — minhas mãos voam até meus quadris, não por causa do menino, nenhuma criança deve ser submetida a isso, mas porque ele está dizendo o que vai acontecer.
— Oh, me desculpe. Essa e a sua casa? — pergunto. Eu só estou brincando, mas seu rosto fica sério. Sua mão corre pelos cabelos e tudo que eu quero fazer é puxa-los e esmagar os seus lábios nos meus.
— Eu posso ir — diz ele, passando por mim. E assim quando ele faz, eu faço o que eu estou pensando, puxando seu cabelo e colo seus lábios nos meus. Eu não deixo que nosso beijo fique longo, muitos olhos pequenos ao redor. Mas, cara, eu quero esses lábios em outros lugares também.
— Pare de ser pervertida, — diz ele, se afastando. Eu sorrio e entro na sala. Romeo olha para mim e sorri. Ele parece magro para uma criança de sua idade. Como se ele não estivesse comendo o suficiente.
— Quando foi à última vez que você comeu, Romeo? — eu pergunto, e sua pequena cabeça vira para mim.
— Há um dia — diz ele, como se não fosse tão ruim. Eu olho para Natsu para vê-lo já cozinhando. Eu o sigo.
— Eles não o alimentam? — eu pergunto, meu coração quebrando ainda mais por esse garoto.
— Não tanto quanto ele deveria ser alimentado. É por isso que ele vem para mim. Eu o alimento e dou dinheiro.
— O que ele faria sem você? — pergunto.
— Eu não quero saber — é toda a resposta que recebo.
— Você vai levá-lo para sua casa? Tome ele deles. Legalmente é claro. — acrescento eu, sabendo o que ele poderia fazer.
— Legalmente? — ele questiona.
— Sim, legalmente, Natsu. Faça eles assinarem um formulário ou algo assim. Eles não podem criar um filho, olhe como eles o tratam. Como você acha que ele vai sair?
— Como eu.
— Eu me lembro, — eu digo, se referindo a suas contusões quando eu o conheci. — Você não é ruim, Natsu, apenas escuro em alguns lugares.
Natsu nos cozinhou frango e legumes, Romeo come tanto quanto ele pode. Quando as crianças estavam se preparando para dormir, uma batida soou na minha porta e meu coração acelerou. Eu não posso atende. Estou com muito medo do que vai estar do outro lado. Natsu entra no quarto e eu estou em choque, então ele vai para frente da casa. Eu vejo quando ele abre a porta. Então eu ouço uma voz familiar. Merda. Eu não quero ter que lidar com isso.
— Por que diabos você está aqui? — Leo late para Natsu. Natsu fica parado, as mãos cruzadas sobre o peito, sem responder, Leo me vê de imediato e vai dar um passo para dentro da casa, mas Natsu bloqueia seu caminho com o seu corpo, e é um corpo muito grande.
Eu paro por trás dele e toco o seu ombro. Ele relaxa um pouco, mas não me deixa passar
. — Eu tenho que falar com ele, — digo a Natsu. Sua cabeça não mexe, e meus olhos brigam com ele. Ele se afasta e eu saio Natsu nos observando. Leo começa a andar pelo gramado da frente, sem saber o que está acontecendo, e persiste em olhar para Natsu.
— O que está acontecendo, Lucy? Porque eu estou completamente perdido. — ele para na minha frente.
— Eu não posso explicar isso, Leo. Natsu... — eu paro, nem mesmo sabendo como terminar a frase.
— Você o quer? — ele pergunta, olhando por cima do meu ombro. Me viro e vejo Natsu na porta com Max grudado em seu quadril.
— Sim, desculpe. Eu nunca quis te machucar.
— Eu sei, você sempre foi meio distante... bem distante.
— Me desculpe.
— Não se desculpe, apenas... — ele faz uma pausa, olhando para Natsu novamente, — ...apenas não confio nele. Ele não é bom. — ele se vira e vai embora, sem dizer uma palavra enquanto ele sobe em seu carro e vai embora.
— Eu não gosto dele — Natsu murmura, saltando Max de seu quadril.
— Você não gosta de ninguém — eu respondo.
— Isso é verdade, embora eu pareça ter alguns sentimentos por loiros.
— Ei, eu sou loiro — Max grita em seus braços.
— Bem, por dois loiros então. — diz ele, piscando para mim. E merda, porra, o meu coração cresceu dez vezes o seu tamanho e minhas partes femininas apenas se derreteram.
Porra, essa piscadela.
Porra.
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