Ela me pediu para ir para um jantar, um jantar com pessoas. Eu não me socializo com as pessoas, não importa quem sejam elas. Eu vou à festas para foder, não falar. Seus grandes olhos castanhos me imploraram, então me pediram um pouco mais, de depois me prometeram coisas sujas. Eu não disse não para isso.
Ela está nervosa. Ela continua andando rápido, se verificando no espelho, então verificando Romeo. Nós viemos para a casa dela ontem, e ele está vivendo com ela. Lucy quer que as pessoas o encontrem e o amem. Ela gastou todo o salário hoje comprando todas as coisas que ele jamais poderia precisar. Ele chorou porque ele não queria isso. Ele não sabia aceitar essas coisas. Ele nunca teve nada dado a ele em sua vida. Agora, quando ele olhava para ela, era diferente. Com admiração. Agora ele tinha Lucy.
— Se comporte, — diz Lucy enquanto paramos na casa de sua amiga Erza. Eu não sei se ela está falando com Romeo ou comigo, embora eu suspeite que ela esteja falando para si mesma. Ele sai do carro e para ao seu lado. Ela sorri para ele e coloca a mão em seu ombro. Eu sigo de perto e vejo quando uma mulher grávida passa pela porta. Ela não estava tão grande da última vez que a vi.
— Ela está aqui ainda? — Rose pergunta, andando até ela e esfregando sua barriga. Jellal sai e acena com a cabeça para mim.
— Sim — diz Erza. Lucy olha para mim e eu ando até ela. Ela pega a minha mão, entrelaçando nossos dedos.
— Eu posso fazer isso, — ela sussurra para si mesma.
Seguimos e uma senhora mais velha sorri suavemente para Lucy. Em seguida, olha para mim e Romeo, seu sorriso é amável e muito parecido com de Lucy.
— Mãe... — Lucy diz em uma respiração instável.
— Estou tão feliz que você me convidou.
— Estes são Natsu e Romeo. — ela sorri para nós e mostra a Romeo um presente. Ele olha para ela e não pega. Ele não é acostumado com este tipo de coisa. Ele se apega a Lucy, de modo inseguro. Ela se inclina e sussurra em seu ouvido, dizendo que está tudo bem.
— Obrigado, senhorita.
— Quer uma cerveja? — diz Jellal, vindo atrás de mim, eu aceno com a cabeça e o sigo de volta para fora. Erza está na cozinha e acena com uma espátula para mim quando eu apareço.
— Vocês dois vão bem? — pergunta ele, acenando com a cabeça para o lado.
— Tão bom quanto se pode esperar.
— Ela disse a Erza, eu ouvi.
— Disse o quê?
— Não se faça de idiota comigo. Eu tenho uma câmera em sua casa agora. Ela está assustada, END.
— Ela deveria estar.
— O que você pretende fazer?
— Eu pretendo matar todos... exceto um...
— Me ligue quando você precisar de mim. Eu tenho recursos que você pode precisar.
— Você não quer esse estilo de vida — eu respondo secamente. Afinal, ele tem um bebê a caminho.
— Não, mas eu também não quero isso para Lucy. Me ligue quando eu for necessário. Você sabe que eu sou bom. — eu assinto. Ele está certo, ele é bom. Um bom trunfo para ter no caso disso não funcionar corretamente. Alguém que vai levá-la para a segurança em caso de necessidade.
— Então você é pai agora? — seu rosto se ilumina com um sorriso.
— Vá se foder — eu digo a ele, andando de volta para dentro.
Romeo está no chão, brincando com um carro, o papel de embrulho ao lado dele. Isso é o que a mãe de Lucy deve ter entregado para ele. Lucy levanta a sua mão para mim quando eu entro, mas não me olha enquanto ela fala com sua mãe. Eu ando até ela e ela enlaça nossas mãos quando me puxa para me sentar ao lado dela.
— Natsu, você com certeza a faz feliz, — diz a mãe dela. — Desculpe, é Layla — diz ela, me dando o nome dela. Eu não a respondo e olho para Romeo brincando. Ele não sorriu muito desde que eu o conheço.
— Vocês acabaram de se conhecer? — diz Layla, interrompendo meus pensamentos.
— Não, — diz Lucy inclinando a cabeça no meu ombro. — Nós nos conhecemos quando eu dezesseis anos. Ele era da minha escola. — a mãe dela parece chocada.
— Qual é o seu sobrenome? Talvez eu possa conhecer os seus pais.
— Dragneel— eu digo. Ela parece chocada, seus olhos se ampliando. Então ela olha para Lucy.
— Me lembro de sua mãe e seu padrasto. — sua cabeça balança. Meu corpo fica tenso. Não é o que eu quero ouvir. Eu não a respondo de novo e seu sorriso cai. Ela se vira para Lucy.
— Quando vocês terão Max novamente? Eu adoraria vê-lo. — Lucy afaga a minha mão com o polegar e conversa com sua mãe. Me sento lá ansioso, ansioso para fazer um trabalho que eu deveria estar fazendo agora. Só tenho uma mensagem no meu telefone, um que eu não respondi. Por causa de Lucy. Ela não aprova o que eu faço, mas é o que eu faço.
Assim quando eu estou pensando sobre isso, meu telefone emite um sinal sonoro de novo e Lucy olha para ler a mensagem. Ela não vai entender isso. Eu olho para ela e vejo o rosto amassado, tentando decifrar o que ela está lendo.
— Quem é? — ela pergunta, ignorando sua mãe agora.
— Trabalho. — seus olhos ficam grandes. — Eu tenho que ir, — eu digo, de pé. Ela puxa minha mão e não a solta. — Eu tenho que trabalhar, Lucy. — ela me solta e me deixa sair pela porta da frente. Estou no carro quando ela me interrompe com sua voz.
— Não faça isso, Natsu Dragneel — avisa. Se recusando a usar meu segundo nome e eu agradeço por isso.
Me viro para ela. — Eu tenho.
— Você não precisa — diz ela, andando perto de mim.
— Preciso, isso é quem eu sou. Eu mato pessoas, Lucy, e eu pretendo fazer isso quando as pessoas vierem para você. Eu... vou...matar... por você... — eu digo, enfatizando cada palavra.
— Eu não quero isso. Não pode ser bom, isso não pode ser bom para você.
— É no que eu sou bom. — eu beijo a bochecha dela e subo no meu carro e saio. Minhas mãos estão coçando para puxar o gatilho.
* * *
Esta tranquilo quando eu chego ao endereço. Eu não posso ver ninguém ao redor. Eu tenho uma foto da pessoa, mas não consigo localizá-lo em nenhum lugar. Ele não está no endereço fornecido. Estou prestes a ir embora quando eu ouço o barulho de motos. Meu telefone começa a tocar. Eu olho para ele e vejo que é Gray, as motos já estão à vista.
— Eles estão vindo para você — diz ele, antes de desligar. Eu levanto a minha arma, apontando para a primeira moto, eles me notam naquele mesmo exato momento. Mas eles são muito lentos para se afastar da primeira bala que sai da minha arma. Ela atinge uma das motos, que cai batendo no chão, a outra derrapa para longo do caminho do homem que esta caido no chão.
O outro para e levanta as mãos. Ele tira o capacete e sorri. Eu o reconheço imediatamente - Sargento das Armas do Coffin Soldiers MC.
— END — diz ele, sorrindo.
— Hades — eu respondo. Ele olha para seu amigo que mal está se movendo no chão.
— Você sabe por que estamos aqui? — ele pergunta, segurando seu capacete nas mãos.
— Sim! E você sabe quem eu sou? O que eu estou a ponto de fazer com você? — eu pergunto.
— END... END... eu sei o que você faz. Mas você acha que você pode manter todos seguros? Você é mau, não um Deus.
— Você está me ameaçando, Hades?
Ele ri de mim. — Eu não queria ser o único a fazer isso. Gray pediu para eu não fazer. Mas Zero é o chefe, e eu faço o que ele diz. E quando ele diz para matar alguém, é o que eu faço. — ele encolhe os ombros.
— Eu não queria fazer isso, Hades, mas é o que eu faço. — eu dou de ombros e atiro em sua perna. Ele levanta a arma, mas ele é muito lento. A bala passa direto por mim, quase pegando as minhas pernas. Ele não grita quando ele bate no chão, ele simplesmente agarra a perna dele, apertando. Eu ando até ele e passo pelo outro membro no chão, agora tentando rastejar de volta para sua moto. Eu atiro nas costas dele, ele para de se mover.
Hades olha para ele e começa a rir, depois balança a cabeça.
— Eles vão enforcá-la na sua frente. Foder com ela na sua frente. Em seguida, vão matá-la na sua frente, END.
— Eu sei, — eu sussurro, eu sei como isso funciona. Eu costumava fazer o seu trabalho sujo. Ele fecha os olhos e eu atiro na sua cabeça, bem entre os olhos.
Eu não me incomodo em chamar a minha equipe de limpeza, eles podem ser encontrados. Com o meu cartão em seus corpos, eu os deixo para saibam de que lado eles estão.
Lucy Pov's On
Quando ele entra, ele para em seu caminho. A arma está em sua mão e eu o avisto de imediato e dou um passo atrás. Ele olha para mim e depois para a arma. Ele a coloca na parte de trás da calça e me mostra as mãos. É um sinal de que ele não vai me machucar. Eu sei que ele nunca faria isso, mas o que aquela arma provavelmente fez esta noite foi ferir alguém. Ele dá um passo em minha direção e eu dou um passo para atrás. Ele deixa suas mãos cair de lado, demostrando o cansaço em seu rosto enquanto ele corre os dedos pelo cabelo.
— Você... você matou alguém? — pergunto, com minhas mãos se contorcendo.
— Você quer a resposta honesta?
— Sim — eu digo, tentando ficar mais confiante.
— Sim, — ele responde. E a esperança me que dizia que ele não fez se vai. Por que ele fez.
— Como você pôde? — eu não entendo por que dele fazer isso. Isso nunca ficou claro para mim, não importa o quanto eu tente entender isso.
— Eles iam me matar, — diz ele, e minha cabeça gira em surpresa. Eu pensei que ele era o vilão.
— Quem?
— As pessoas que querem o que peguei de volta.
— Eu?
— Sim, você.
— Vai ficar pior agora, não é? Eles estão definitivamente vindo agora?
— Sim eles estão. — eu começo a tremer. Eu não sei o que fazer. Eu não vou voltar para lá, não vou me transformar naquela pessoa novamente. Ele percebe, sua mão se levanta e toca em meu braço. Eu salto para trás. Seu rosto se contorce em dor.
— Eu não vou te machucar, Lucy. — ele dá um passo mais para trás.
— Eu sei — é tudo que posso dizer. Eu quero lhe assegurar que me sinto segura quando estou com ele. Mas palavras não sai da minha boca.
— Eu acho que é hora de sair, e ir o mais longe que puder. — eu balanço a minha cabeça em negação, eu não posso fazer isso. Eu não posso deixar Max. — Eu não posso protegê-la e matá-los ao mesmo tempo, Lucy. Por favor, vá. Pegue suas coisas e vá o mais longe que puder.
Minha cabeça continua balançando em negação.
— Eu não posso fazer isso, Natsu, eu não vou.
— Lucy, eles querem te matar. — um gemido me deixa. Eles não me querem pelas razões que eu pensava. Pior, eles me querem morta.
— Você vai me salvar, não vai? Não vai, Natsu? — eu pergunto, a esperança é evidente em minha voz. Ele olha para o chão, e eu imediatamente me sinto mal por essas palavras. Ele não deveria ter que me salvar.
— Com a minha vida, — ele sussurra, e eu acredito nele. Ele iria, ele daria sua vida por mim. Ele acha que eu sou mais merecedora de uma vida do que ele. Eu discordo, as pessoas podem não perceber, mas ele é necessário. Ele é merecedor.
— Eu não quero a sua vida, Natsu, apenas quero você.
— Eu já sou seu, — diz ele, me envolvendo em seus braços.
* * *
Depois da noite passada eu quase não dormia. Mesmo em seus braços, eu não conseguia dormir. Deixei Romeo na escola, e agora eu estou do lado de fora da escola de Max, esperando ele sair. Eu fico lá à espera do que parece uma vida, até que ele finalmente sai. Ele me vê de imediato e corre para mim gritando meu nome. O professor me vê e acena. Eles não são fãs de Sting, o que eu sou grata.
— Eu senti a sua falta, mamãe, — diz ele, envolvendo as mãos em volta do meu pescoço. Eu o aperto para mim, absorvendo seu cheiro e seu sorriso. Pensamentos sombrios me atingindo quando ele me solta. Será que vou vê-lo novamente? É inteligente se eu ficar?
— Quando posso ir para sua casa? — ele me pergunta.
— Talvez na próxima semana, baby — o professor o chama de volta. Ele me abraça com força antes de correr.
Erza está lá quando eu volto ao trabalho. Ela está de pé na entrada, segurando a barriga. Ela está prestes a ganhar, e ela não gosta de estar grávida.
— É ele? — ela pergunta quando chegamos ao elevador. Eu sei que ela está falando de Natsu. Ela gosta dele, mas não gosta do que ele representa.
— Sim, — eu digo sem hesitação.
— E ele faz as suas partes de garota cantar? — ela pisca para mim.
— Não é da sua conta, mas sim.
— Estou tão excitada, tipo o tempo todo. Jellal começou a trabalhar até tarde. Eu acho que eu dei a ele uma overdose de sexo — ela reclama.
— Overdose de sexo? — eu a questiono, segurando a minha risada.
— Sim, além de estar com um tesão como o inferno, eles dizem que ajuda a induzir o parto. E eu te digo agora, eu estou grávida e tenho uma vagina gorda.
— Oh Deus, Erza, por favor, não diga isso pra mim de novo. — eu cubro o meu rosto com as mãos e ela ri de mim.
— Como foi com a sua mãe?
— Bem, eu acho que ela está tentando mais agora.
— Também acho.
— Ei, Romeo pode ficar em sua casa esta noite? Eu tenho que levantar cedo para o trabalho, e eu não quero acordá-lo. — ela balança a cabeça e me beija em adeus. Se eu soubesse o que estaria por vir, eu teria a abraçado por mais tempo.
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