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História Black - Inicio da Guerra


Escrita por: Josyanneh

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 19 - Inicio da Guerra


Gray está na minha casa, ele está sentado em sua moto e sua cabeça está pendurada. Fumaça saindo de seus lábios. Ele me vê, sai da sua moto e acena com a cabeça. Eu sei por que ele está aqui. Mesmo que seja o seu pai, eu sou seu irmão. Eu sou mais leal a ele do que ninguém e ele sabe. Eu matei por ele, menti por ele. 

— Eles sabem, — diz ele e calafrios me atingem. 

— Quando? — pergunto. 

— Eles não vão dizer, apenas que é em breve. — ele solta rapidamente a fumaça e olha o relógio. — ele sabe que você está protegendo-a e ele não se importa. Ele diz que ela é dele.  

— Ela é minha — eu rosno. Ele levanta as mãos em sinal de rendição. 

— Eu sei, irmão. — ele deixa suas mãos caírem lentamente. — Eles não vão me dizer mais nada, eles sabem que eu vou te dizer. 

— Eu vou matá-los, Gray — eu digo a ele, ele deve saber que eu vou. Vou tirar a vida de seu pai. 

— Eu sei. 

— Você pretende retalhar depois? 

— Eu não vou, O clube vai. — eu aceno minha cabeça. — Corra, END, pegue ela e corra. Você vai ser um homem morto andando se você impedir que isso aconteça. Sua cabeça vai ser o número um na lista de alvos.  

— Ela não que ir. 

— Por quê? 

— Seu filho está aqui. 

— Puta que pariu. — ele balança a cabeça. — Eu quero que você saiba que eu te amo, cara, — ele diz o seu último adeus enquanto ele sobe em sua moto e sai. 

Eu vou para a casa, pego uma mala e ligo para o celular dela. É tarde e ela trabalhou de manhã. Eu sei que ela vai estar na cama, aconchegada em seus travesseiros. Mas eu tenho que ouvir a voz dela.

— Natsu? — ela boceja ao telefone. 

— Estou chegando  — eu digo, em seguida, desligo.  

* * *  

As luzes da casa estão desligadas quando eu entro, a porta da frente fechada e trancada. Eu não me incomodo em bater, ela sabe que eu estou chegando. Eu uso a chave reserva e destranco a porta da frente. Um cheiro me bate quando eu faço, e é um cheiro que eu conheço muito bem. Sangue

Eu acendo as luzes e vejo cacos de vidro cobrindo o chão. A janela traseira está quebrada, o sangue está espalhado sobre a bancada da cozinha e no chão. Falei com ela nem mesmo uma hora atrás. Eles não poderiam ter ido longe. 
Trilhas de carro são o que eu acho, pegadas – pegadas com sangue. Eu corro para dentro, esquecendo completamente de Romeo. Eu acendo a luz do quarto, mas ele não está aqui. Minha frequência cardíaca corre, eles o levaram também? Eu ligo para Erza. É tarde, então ela não atende, mas Jellal sim e ele não parece feliz. 

— Eu preciso de sua ajuda — eu digo, esperando que eu consiga isso dele. 

— Cara, Romeo está dormindo, Minha menina está dormindo. O que você quer? — ele geme no telefone. Eu me acalmo um pouco sabendo que Romeo está lá seguro e não aqui. 

— Levaram ela. 

— Espere por mim, estou chegando, — diz ele, e eu ouço o baralhar ao redor. Eu não tenho tempo para isso. 

— Não, espere por mim. Eu vou enviar uma mensagem à você com o endereço — digo a ele pelo telefone, e eu sei que ele concorda e desligo. 

Meu telefone apita e é de um número desconhecido. A mensagem, porém, é uma foto de Rose com uma faixa amarrada em torno de seu braço. Partes de seu cabelo louro está vermelho com sangue. 

A mensagem lê:  "Diga adeus". Um calafrio corre pela minha espinha. Eles a tem, e a imagem do entorno não parece familiar. 
Eu estou preso, eu tenho um coldre ligado ao meu peito, uma arma em cada lado e um rifle na mão. Eu vou para o clube, o que eu frequentava desde que eu tinha dezoito anos. O que eu aprendi tudo, desde sempre. A casa do clube agora parece a merda como ela é. Não é o lugar onde eu costumava praticar tiro, não é o lugar o qual me encontrava com o meu melhor amigo. Não, este lugar não é nada. É um inferno que eu estou prestes a queimar. 

O lugar está vazio, ou assim parece. Pego a gasolina da parte de trás da minha caminhonete. Vou para o andar de cima primeiro aonde eles guardam as meninas, nenhuma delas está lá. Está vazio. Eu derramo gasolina sobre o chão, o chão aonde a vi pela primeira vez depois de dez anos. Eu derramo pelas escadas e entro na casa principal. Quando eu chego na parte de trás eu vejo uma figura, mas não está se movendo. 

Eu não quero ir lá fora, poderia ser uma armadilha. Então, ao invés disso, acendo um fósforo e a casa fica em chamas. Eu vejo como ela queima, o fogo iluminando o céu noturno. Então eu ouço um gemido... eu conheço esse som.  Minhas pernas correm rapidamente quando eu chego ao final do quintal, vejo que a figura está amarrada por arame farpado e debaixo dela está Gray. O arame farpado cortando sua boca e cada vez que ele se move, o corta mais fundo. 

Eu me viro para tirar de sua boca, cortando-o ainda mais no processo. Ele não grita. Seu rosto parece em agonia. Eu não espero que ele fale, eu imediatamente começo a soltar suas mãos e pés. Ele está completamente nu, o arame em todas as partes de sua pele está cortando-o em todos os lugares. Seu mamilo está sangrando muito, seu piercing do mamilo sumiu, foi arrancado. 

— Onde estão eles, Gray? — eu pergunto uma vez que ele está completamente solto. Ele se esforça para falar, enchendo a boca com sangue. Seus lábios sangrando. 

— Não sei, — ele consegue dizer quando ele se senta, estremecendo quando ele faz. 

— Eu não tenho tempo para isso. Vou ligar para alguém. — eu vou para me afastar, mas sua mão alcança a minha bota. 
— Ele fez isso... ele sabe que você sabe — ele cospe novamente. Eu não me incomodo em responder quando eu ligo para Jellal e digo para pegar Gray. Gray tem os recursos para ajudar as pessoas. Eu tenho habilidades em outras áreas, áreas ruins.  

 

* * *

Eu acabo em um lugar que eu nunca deveria entrar, o único lugar que estariam mais do que feliz: na delegacia. Leo olha para mim quando eu entro, sentado atrás de sua mesa no telefone. Ele olha para mim, então ao redor da sala quando eu ando diretamente até ele. Ele parece chocado, a mão em sua arma. 

— Por que você está aqui? — pergunta ele, em pânico. Ele deve saber muito sobre mim. 

— Eu preciso que você procure alguém, eu preciso saber sobre endereços anteriores, propriedades pertencentes e etc, — eu digo. Ele olha para mim tentando ver se eu estou brincando. 

— Por quê? 

— Tem a ver com Lucy. — ele se endireita e olha em volta. 

— Ela está em apuros? 

— Sim, não pergunte mais. Apenas me dê o que eu preciso.  

— Vai levar tempo, eu não tenho essa informação em mãos. — eu lhe entrego o nome do Prez e ele olha com desconfiança. 

— Este homem é o presidente de um clube de motoqueiros? 

Não me diga, Sherlock. 

— Quanto tempo? 

— Ela está em apuros com esses homens? 

— Quanto tempo? — pergunto novamente. 

— Me dê algumas horas. — ele acena com a cabeça e seus dedos começa clicarem em seu computador. Eu saio, tentando recordar cada lugar que eu já estive com eles, ou postos de trabalho feito por eles. Eu sei de duas outras propriedades. 
A primeira está vazia, ninguém está lá. 

A segunda guarda uma surpresa, não apenas uma que me interessa. Ele guardou os dois corpos dos membros, os que eu matei. Eu ouço algo, e quando eu vejo, é um alarme. Tem dez segundos restantes nele. Eu percebo o que é e corro, mas minhas pernas não me carregam rápido o suficientemente quando eu sou explodido a partir da porta. Minhas costas batem com força em cima do muro na frente. O ar desaparece dos meus pulmões. Eu me esforço para respirar, o que dá à pessoa me observando uma oportunidade perfeita para acabar comigo. 

É mais um membro, um no qual eu tomei drinks. Um que foi amigo de Gray. Raiva toma conta, pensando que tipo de fraternidade é essa. Torturando um deles, um irmão, um filho para o clube.  Ele me chuta com força, suas botas com bico de aço. Ele me bate novamente, me mandando para as minhas mãos e joelhos. Ele ri, então me chuta de novo, quebrando uma costela. Eu a ouvi rachando na minha caixa torácica, o que me deixa completamente no chão. 

Ele me incita, dizendo o pedaço de merda que eu sou, que eu não deveria ter sido permitido entrar no clube de negócios, para começar. Enquanto ele fala, a minha respiração retorna. Eu me movo ligeiramente, o suficiente para agarrar a minha faca amarrada ao meu pulso. Ele vai me chutar novamente, e ele se conecta, mas o mesmo acontece com a minha faca o perfurando diretamente em sua perna. Ele grita quando a dor rola através dele, recuando para longe de mim. Ele não anda rápido o suficiente quando eu consigo ficar em pé. 
Ele percebe que eu seguro as minhas costelas, esperando que a dor vá aliviar. Ele lentamente faz o que eu penso que eles iriam fazer e o que eu vou fazer para mantê-la segura. 

— Onde ela está? — um passo mais perto. Ele se afasta mais um passo, e a dor dispara através de mim quando eu dou outro passo para frente. Ele balança a cabeça, não, ele não vai me dar o que eu quero. Eu vou apenas ter que fazê-lo falar. 


 

Lucy Pov's 

 

Está escuro quando eu acordo, eu ouço o vidro quebrando. Então o silêncio. Quem quer que seja, está tentando se calmar. Meu corpo congela, pensando que são eles. Quando eles vieram, o que eu vou fazer? Eu posso lutar, sempre fui boa nisso. Mas contra mais do que um homem adulto? Eu não sei como vou fazer isso. Passos estão agora na minha cozinha, se aproximando do meu quarto. Eu rastejo para fora da cama, pegando o meu taco comigo. Ele fica no topo da minha cama, perto de mim, se eu precisar dele. Eu quase quero beijá-lo por estar tão perto. 

Eu tomo cada passo para o meu banheiro lentamente, sabendo que há uma porta de ligação. Se eu puder chegar até lá e correr para frente, eu poderia despistá-los. Quando estou na entrada da porta, uma sombra toma conta de mim. Um homem está agora de pé atrás de mim. Eu nem sequer o ouvi,  ele chega até o meu corpo curvado-o e pega minha mão. Eu não deixo, então viro e balanço o taco de maneira, atingindo-o. Eu não sei aonde bate, mas o som que faz sugere que foi em sua estômago. Ele sibila e depois grita, deixando os outros homens saberem que eu estou acordada. Luzes piscam, e me viro para ver o homem no chão respirando pesadamente vestido todo de preto. 

Eu corro com o bastão ainda na mão, e espero que eu possa chegar até a porta da frente sem ser agarrada novamente. Assim quando eu estou passando pela cozinha, a polegadas de distância das portas dianteiras, algo me bate, e eu sou arremessada no banco da cozinha. Meu tornozelo dói, minha cabeça dói. Devo ter batido com força. Eu vejo o Zero, seu sorriso como o de um diabo. Ele dá um passo em minha direção e eu consigo ficar em pé assim quando ele chega até a mim. Eu o chuto entre as pernas, fazendo-o cair tão duro como fizeram comigo. Ele bloqueia o meu caminho até a porta. 

Eu olho em volta e logo depois da cozinha está a porta de trás, alguns cacos de vidro no chão de onde eles vieram. Eu corro até lá e dou de cara com um homem. Um homem enorme, maior do que todos esses homens juntos. Nenhuma das habilidades que eu conheço iria funcionar sobre este homem. Ele é assustador como o inferno. 
Ele ri quando e me segura. — Acertou dois homens, mesmo sendo tão pequena. — ele ri ainda mais. Estendo a mão para o banco, minha faca dentro do alcance. Então eu pego uma e corto o braço com o qual ele está me segurando. Ele me solta imediatamente, o seu sangue na minha camisa e agora nos meus pés. 

— Sua puta! — ele grita, segurando o ferimento. 
Eu corro, e eu chego lá fora. Eu começo a gritar, mas eu sou derrubada. Então eu tento de novo e tudo fica escuro.  

* * *  

Eu acordo com minha cabeça doendo. Todo o meu corpo está dolorido. Abro um olho, tentando fingir que eu ainda estou dormindo. Eu sinto alguém agarrar o meu braço. Eu começo a mexer, chutar e dar socos para não deixar ninguém se aproximar de mim. Eles não vão fazer isso comigo novamente. Eu não vou voltar para isso. 

— Ahhh... a cadela está acordada, — uma voz ronrona perto de mim. É o homem do banheiro. Eu reconheço o seu rosto. Ele tem uma grande cicatriz na bochecha como se alguém o tivesse cortado profundamente. Ele está curvado diante de mim, me observando. 

— Não — eu digo, tentando puxar o meu braço para longe dele, mas ele não solta. Ele segura e aperta, me machucando. 

— Solta ela  — uma voz surge atrás dele. O homem que eu reconheço agora é o homem que me comprou mesmo eu não sendo um objeto para ser comprada. 

O homem com a cicatriz me solta, seu sorriso mau enquanto ele me olha. Eu olho para baixo e percebo que eu estou sem as minhas roupas. Eu estava em um chão sujo em nada além de roupas íntimas. Os olhos dos homens me fazendo se sentir suja. 

— Não achei que eu iria te ver novamente tão cedo, boneca. — Silver é o seu nome. Me lembro que é como ele gostava que eu o chamasse. 

— Cedo demais — eu respondo secamente. Tentando me sentar, gritando com a dor nas costas quando eu faço. 

— Eu gostava mais de você quando você não fazia besteira. 

— Eu gostava mais quando eu não via você. 

— Corte o pulso dela — ele diz para o homem com a cicatriz. Eu instantaneamente puxo minhas mãos até meu peito. Ele sorri balançando um canivete em suas mãos quando ele vem na minha direção. — Não uma artéria, no entanto, — Silver afirma tomando um assento em uma cadeira e puxando o seu telefone. Ele não se importa, ele é um filho da puta frio. 

O homem com a cicatriz puxa o braço do meu corpo sem esforço. Enquanto ele faz isso, ele me arrasta pelo chão, minhas costas raspando. Ele se senta em mim, prendendo meus braços e pernas com o seu corpo. Então eu não posso fazer nada, além de vê-lo trazer a lâmina para o meu pulso e, lentamente, cortar, me fazendo gritar de agonia. 

— Um pouco mais alto, boneca, ele não pode te ouvir, — diz Silver, apontando o telefone para mim. Eu ouço a voz de END. Ele o ameaça, então desliga. E uma parte de mim desejava que eu fosse forte.  

— Ele não parecia muito feliz, boneca. — diz Silver, andando até o homem em cima de mim. Ele olha para baixo e parece satisfeito, batendo no ombro do homem para me libertar. — Obra, solte ela. — Obra sai de cima de mim, e eu trago a minha mão no meu peito novamente tentando parar o sangramento. Mas o único material que eu tenho me cobrindo é o sutiã e a minha calcinha, então eu coloco nela para tentar estancar o sangue. 

— Isso poderia ter sido muito mais fácil — Silver diz, olhando agora entre minhas pernas. — Ele poderia ter apenas entregado de volta o que é meu. Mas não, agora eu tenho que começar uma guerra com ele, com um homem que é mais mortal do que todo o pecado. Você sabe o que isso vai fazer com o meu negócio, boneca? Não, acho que não. Isso significa que eu vou ter que começar a sujar as minhas mãos, começar a recrutar, porque se eu sei uma coisa sobre END e, acredite em mim, eu o conheço bem, é que ele teria matado todos os homens que eu enviasse para ele. — ele parece satisfeito, como se seus próprios homens não significassem nada para ele nos assuntos da vida. 

— Você é doente. Você sabe disso, certo?  

— Você não sabia, boneca, que o melhor de nós é doente? END em especial. 

— Você está errado. 

— Ah, mas eu estou certo. Você conheceu Minerva? Certo? — um aceno simples é tudo o que eu lhe dou. — END a matou, disparou bem na cabeça da cadela. Tudo porque eu mandei ele fazer, e ele vai fazer o mesmo com você porque eu vou mandar.  

— Ele não vai. 

— Boneca, ele vai. Ele não é normalmente ligado, você não percebeu isso ainda?  



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