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História Black - RED - Red


Escrita por: Josyanneh

Notas do Autor


Boa Leitura.

Capítulo 27 - RED - Red


Duas semanas se passam, duas semanas que o cartão queima um buraco no meu bolso. Um cartão que detêm verdades que eu desconheço e talvez não queira saber. Me lembro do olhar em seu rosto, a felicidade que ele estava depois que eu tirei uma vida. Talvez eu esteja melhor nesta vida do que eu estive antes. Talvez eu realmente fosse o diabo em outra vida. 

Minha porta se abre, o cartão agora na minha mão. Quando eu olho para cima, eu vejo August ali de pé me olhando, ele olha para minha mão, em seguida, de volta para mim. Ele é um grande homem, o presidente do clube, um homem assustador, alguns dizem. Seu longo cabelo grisalho é amarrado para trás e ele tem um pouco de barriga. Por preguiça. Seu colete orgulhoso em seu peito, ele sempre o usa, mesmo em nossa casa. Aposto que ele ainda dorme com ele, isso tem algo a ver com orgulho. 

— Você falou com alguém no seu último trabalho? — ele pergunta, olhando para a minha mão. Não há nenhum cartão lá, ele está de volta no bolso, escondido de seus olhos. Dou a ele um olhar vazio. E daí se eu fiz? — O que eles disseram? — ele nunca fala comigo depois de um trabalho, nunca. É geralmente é um tapinha nas costas, ou dinheiro, mas nunca uma discussão sobre com quem eu falei ou o que eu fiz.

— Nada. 

Ele dá um passo mais perto, seu rosto perto do meu. — Você não iria mentir para mim, iria, rapaz? — uma sobrancelha se ergue em questão.

— Que história é essa, Prez? — ele não me intimida, nem um pouco. Ele sabe disso, mas isso simplesmente não o impediu de tentar. Ele anseia por pessoas que o temem. Eu sou o único que não o faz, até mesmo sua filha o teme. Ele se estende e balança a cabeça, ele se vira para sair, e pouco antes de sair, ele olha para trás, de volta para o bolso da minha calça. Depois se vira e vai embora. 

Lisanna entra antes que a porta seja fechada, ela se levanta e sorri para mim. Eu sei que foi ela quem disse ao Prez e ela vai falar comigo como se aquilo não fosse nada. Não é nada, mas ela não precisa saber disso. Ela com não precisa correr para o Prez para lhe dizer tudo o que acontece. 

— Saia! — eu grito para ela. Ela para com um sorriso frio e caminha mais perto de mim. — Eu não estou brincando, Lisanna. Saia... vá e foda alguém. — um olhar assombrado passa por seu rosto. Ela tenta esconder tão rápido quanto aparece estava lá, mas eu vi, embora fosse tarde demais. 

— Baby, eu tive que dizer a ele. — ela não se move, ela sabe seus limites quando eu fico louco. 

— Não havia nada a dizer e não me faça repetir.

Ela recua pela aspereza da minha voz. — Eu te amo — ela sussurra.

— Você ama a si mesma. 

— Isso não é verdade, baby. 

— Tenho que repetir Lisanna? - a ameaça em minha voz é explicita.

Sua cabeça cai e ela olha para mim, seus olhos castanhos brilhando sob as luzes. — Eu vou esperar baby, para sempre... — ela deixa a última palavra se desenrolar de sua língua quando ela abre a porta e sai. 

Faço uma mala, pego uma pequena bolsa e saio. Ninguém me para ou vê quando eu saio. Talvez isso era o que eles temiam, ou talvez isso é o que eles esperavam. 

Eu preciso de respostas e só há um lugar que eu posso obtê-las, então eu vou voltar.  

* * *  

O caminho era longo, me fez pensar se valia a pena. Valia a pena vir até aqui para um lugar onde eu conheci um homem que parecia me conhecer. Aquele sorriso, porém, está preso na minha cabeça como cola. Era como se ele estivesse feliz pelo o que eu estava fazendo. Como se esperasse isso de mim. 

Uma batida soa na porta do meu hotel. Eu abro, acho Jellal ali, seu nome estava em seu cartão. Ele acena com a cabeça e entra no quarto. Caminhando até a mesa, ele se senta com duas cervejas, uma para si mesmo, então desliza a outra para mim, uma vez que eu estou ao lado da mesa. Eu olho para ele, sabendo que não vou beber e deslizo de volta. 

— Continua o mesmo — diz ele, girando a garrafa na mão. A tampa está de volta na garrafa. Eu nem sequer o vi fazer isso, e eu não perco nada. 

— Você me conhece? — a cadeira arranha quando eu a puxo e me sento enquanto o olho.

Ele acena com a cabeça. 

— Sim.

— Como? 

— Trabalho. — ele sorri e eu sei que ele não está falando de um trabalho normal. — Vamos para este endereço hoje à noite e use um terno, — diz ele em pé, agarrando suas cervejas. Ele passa por mim e para na minha cama, olha para a minha bolsa de arma e escova os dedos ao longo dela. — Algumas coisas nunca mudam, eu acho. — e então ele se foi. Me deixando sentado lá, imaginando sobre o que ele poderia estar falando. 

Eu percebo que eu nunca tive nenhuma resposta dele. O que ele discutiu foi algo breve, nada com detalhes. Eu olho para o convite que ele me entregou e noto que é um evento de gala. Sei que o preço por uma mesa nesse lugar é bastante elevado. Todos os rendimentos vão a uma fundação chamada Red. Eu pego meu telefone e pesquiso. 

Por que eu deveria ir a esse lugar?

Será que realmente vai me dar as respostas que eu preciso?
 

Red. 

Uma organização que ajuda mulheres viciadas. Não importa a faixa de dependência, oferecemos instalações de reabilitação, terapia de grupo, bem como consultas a um psicólogo. 
 

Droga, por que eu iria querer ir para um lugar que ajudam outras pessoas a curar vícios e ajuda a arrecadar dinheiro para isso? Por que eu sinto a necessidade de ir? 

O telefone toca no meu bolso, então eu atendo. 

— Lisanna— ela não parou de ligar. 

— Baby, volte, por favor. — eu ouço sussurros na outra extremidade. Alguém está falando com ela. 

— Coloque ele no telefone. — eu ouço o barulho do telefone, em seguida, sua respiração pesada. 

— Você não pode sair assim, Zeref. Isto não é como fazemos as coisas. Regras devem ser seguidas.  

— Eu não sigo todas as regras. 

— Você não pode deixar a irmandade. É a morte se o fizer. — ele usou essa linha comigo antes, várias vezes. Um destino pior que a morte, mas ele nunca segue completamente. 

— Eu não sou sua propriedade, August. Você faria bem em se lembrar!  

— No minuto em que você colocou esse colete, você se tornou minha propriedade. — ele está zangado agora, eu o desrespeitei. — Você tem uma semana. Se você não estiver de volta, então você sabe o que acontece. — o telefone desliga e eu percebo que ele desligou na minha cara. Eu olho para o meu celular vendo a fundação Red na minha tela. 

É hora de comprar um terno. É hora de começar a descobrir as coisas. 


Lucy Pov's On

 

— Será que eu pareço bem? 

Gray acena com a cabeça, um sorriso brilhante no rosto. Ele pega a minha mão e me gira em frente ao espelho, enquanto sorrio brilhantemente. Ele tem sido meu melhor amigo por cinco anos contínuos, e ele está aqui, na minha casa quase todos os dias. Às vezes me pergunto por quê? Será que ele não tem coisas melhores a fazer do que perder seu tempo comigo? 

Certamente, ele poderia estar em casa, com uma mulher em sua cama. Eu sei que ele não é tímido, ele fala muitas vezes para mim. Às vezes acho que ele se esquece que eu sou uma mulher, não Natsu. Eu acho que ele apenas falava dessa maneira com ele e agara o faz comigo. Eu aprendi a lidar com isso, a abafar a sua linguagem forte, especialmente em torno das crianças. Ele é bom, no entanto, muito bom. Muitas vezes me pergunto se é isso que ele quer, uma família para chamar de sua. Mesmo que ele nunca vá precisar de uma, a minha é o suficiente para nós dois. 

— Será que eu pareço bem? — ele devolve minhas palavras, erguendo suas sobrancelhas levantam em um tom zombeteiro. — Se você não fosse minha namorada, eu dobraria você e te tornaria como uma ginasta. — eu coro, minhas bochechas estão agora um vermelho brilhante. Ele sempre faz isso comigo. Ele sabe que eu não estive com ninguém há anos. Que eu simplesmente não tenho desejo por outra pessoa. Às vezes, tudo que eu quero é ser fodida e fodida duro. Eu quero aquela conexão íntima, aquele momento de felicidade pura, onde nada mais importa no mundo apenas o prazer.

Ele me conhece muito bem. Conhece até onde guardo meu vibrador, esse espertinho. 

— Não vá corando pra cima de mim querida, deixa o meu Jimmy animado. — eu bato em seu ombro, "Jimmy" é seu pau, que ele fala muitas vezes, muito frequentemente. 

— É melhor não ficar me dizendo palavras feias toda a noite. É uma grande noite, eu tenho que estar pensando claramente, Gray. 

Ele para, de costas e me saúda. — No meu melhor comportamento, senhora. — um riso se forma em minha garganta. Sentada na cama, eu coloco meus saltos altos vermelhos para combinar com meu vestido vermelho brilhante que se encaixa perfeitamente em mim. Procurei em cinco lojas diferentes e provei vinte vestidos diferentes para encontrar o perfeito. Meu corpo não é o que costumava ser, meus peitos não são os mesmos, e meu estômago não é tão plano. Eu tenho estrias em lugares que eu não deveria ter estrias. Tipo, quem diabos tem isso na vagina? Bem, eu tenho uma. Eu tenho que usar uma roupa intima que sugam minha barriga para dentro. Nashi era um bebê tão grande que a quantidade de pele que eu tinha sobrando após o parto pairava sobre minha calcinha. Então essa calcinha é a minha nova favorita. Gray me diz que eu sou bonita, e minha família também. Eu não diria que eu sou feia, não mesmo. Mas eu tenho inseguranças, afinal aquelas coisas não estavam lá antes de eu ter Nashi. 

Gray tosse me chamando a atenção, e levo meu olhar para ele, ele está vestido com um terno. Eu queria rir quando o vi pela primeira vez. Ele nunca esteve em um terno antes, não que eu já tenha visto. Ele parece lindo, como sua camisa entreaberta. Ele disse que isso tudo é só para mim, e só por esta noite. Ele sabe o quão especial esta noite é para mim. Eu trabalhei tão duro para construir isso, para ajudar outras mulheres, mulheres que não tiveram a chance de sobreviver, ou acabaram como eu. Nenhuma delas teve um salvador, nenhuma delas teve um Natsu Dragneel, não, ele era puramente meu. Ele foi a minha ruína e  minha salvação, tudo, um pacote completo bonito e sombrio. 

A confiança de Gray aumentou em comparação a cinco anos atrás, ele ainda se vê como  um danificado e indigno. Eu ainda não sei exatamente o que aconteceu com ele, e eu nunca perguntei. As cicatrizes em seu rosto, ele toca algumas vezes, com um olhar de dor que é tão profunda que tudo o que eu quero fazer é confortá-lo. Só que eu não faço. Eu o deixo para lutar contra os seus demônios sozinhos, pois são demônios que só ele pode lutar. Ele pensa que está tudo errado com ele, mas eu acredito que ele seja errado.

 Não há outro como ele, assim como não há outro como Natsu. Eu posso ver porque eles eram melhores amigos. Ele é falante, Natsu era quieto. Embora quando ele fica irritado, o olhar que passa sobre o seu rosto me faz muito lembrar de quando Natsu ficava irritado. 

— Ok, gostosa, vamos lá e ande direito nesta coisa. — diz ele apontando meus saltos — Mostre a todos os homens ricos e imundos quão gostosa você é e roube todo o seu dinheiro.  

— Eu não estou roubando dinheiro, Gray. 

Ele da ombros e me oferece o braço, então eu liguei o meu braço no dele e nós caminhamos para a limusine que ele arranjou, que esta esperando lá frente. — Eu sei disso, mas é muito mais interessante para mim quando penso assim. Você é como Robin Hood... — ele olha para mim, seus olhos me olham de cima abaixo, — ...um Robin muito mais sexy, em uma capa vermelha. — ele termina a frase com uma piscadela e meus nervos se foram. Ele sempre faz isso comigo. 


Notas Finais


Espero profundamente que estejam gostando. Afinal, tenho feito o maximo que posso pra postar dois cap por dia, pq eu não aguentei esperar.
desculpa qualquer erro.
Bjos Josy


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