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História Black - RED - Verdades IV - Punição


Escrita por: Josyanneh

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 32 - RED - Verdades IV - Punição


Ela quer me levar a algum lugar, eu não digo não. Se ela pode me ajudar a juntar a minha memória, não vou ser eu a dizer não. Uma parte de mim quer encontrar um lugar, permanecer nele, fazer o meu trabalho e escapar na escuridão. Eu gosto do lugar que ela me leva, é um lugar tranquilo. Mas é errado, é o que as pessoas me dizem. 

Fiquei surpreso com sua escolha de carro, é uma caminhonete. Uma caminhonete preta, que é algo que eu possuo. Ela não olha para mim enquanto ela dirige, seus óculos cobrem seu rosto. Seus dedos tocam no volante, suas unhas são vermelhas. O nome que eu dei a ela, eu ainda a chamo assim, combina ainda mais agora eu sei o nome dela. 

— Onde você mora? — pergunta ela, parando. 

Eu olho em volta, é quieto, um trilho de trem, ninguém está aqui, apenas nós. Eu sinto seu olhar em mim, mesmo com os óculos cobrindo seus olhos. Eu posso dizer que ela está olhando diretamente para mim. 

— Algumas horas a distância, em um clube. 

— Em um clube? 

— Sim, Vipers Vicious.

Suas mãos voam para a boca. — Um clube de motoqueiros? 

— Sim! — suas mãos começam a tremer, então o seu corpo. Ela estende a mão para a porta, tentando abri-la, mas ela não consegue, porque suas mãos não param de tremer. Eu a alcanço, deixando-a assustada e fazendo com que ela pule para trás no banco. Ela olha para mim, e eu só posso olhar aqueles olhos arregalados por trás dos óculos que ela usa. Eu abro e ela salta para fora, com as mãos caindo no chão enquanto ela respira fundo de quatro. 

Eu não sei o que eu estou destinado a fazer. Eu não conheço essa mulher, eu não conforto mulheres. Inferno, eu não conforto ninguém.

 Quando eu paro ao lado da caminhonete onde ela está no chão, ela começa a se levantar. Suas mãos apoiando na caminhonete. 

— Desculpe, isso não acontece muitas vezes. — ela limpa a frente de seu vestido, se endireitando. 

— Por quê? 

Ela tira os óculos de seu rosto, a tristeza é evidente em seus olhos. — Blackness... — é tudo o que ela diz antes que ela passa por mim. Eu a sigo, sem saber o que estamos fazendo, ou mesmo o que está acontecendo. 

— Este é um dos nossos lugares, — diz ela. Eu olho para o trem, sua mão desliza na minha, então eu me lembro... lembro de algo. 

Sua mão escorrega na minha, o que era estranho, eu não tinha me acostumado à sua mão. Era muito suave, muito macia, muito inocente. Ela tinha feito isso muitas vezes, no entanto. Todo dia eu a via, ela sempre se desdobrava até mim e seus dedos iam para os meus. Como se ela soubesse o que eu precisava, como se ela soubesse que ela trazia cor com ela. Que quando ela estava lá, não estava tão escuro, porque era, era escuro pra porra. Ela apertou a minha mão, me cutucando com o ombro. Nós estávamos em um dos nossos lugares, nas trilhas do trem. Os trens estavam coloridos de um lado, principalmente por minha causa, pintando o nome dela. Principalmente em vermelho, ou qualquer outra cor que era tão vibrante como ela era. Nenhum preto era necessário quando eu estava com ela – tudo era cor. — Amanhã, — ela sussurrou virando a cabeça para longe do trem, olhando para mim com seus olhos castanhos. Amanhã era o que eu sempre ansiava, até que eu poderia ganhar a cor de volta, estar de volta ao seu lado, em seu toque, nela. Ela levantou a outra mão, roçando a barba por fazer que agora estava crescendo em meu queixo, não era muito, mas eu não podia me dar ao luxo de cortá-la. — Você deveria deixar isso crescer, iria me deixar ainda mais fraca das pernas. — ela piscou, ela  sempre me causando mais danos. Ela era aleatória, de certa forma e eu gostava disso nela. Minha própria mão foi para tocar minha barba, eu pensei sobre isso e decidi que deixaria crescer. Ela podia ver a minha decisão, só ela me conhecia. Como ninguém antes. — Eu vou sentir sua falta quando eu não puder te ver, e eu vou sentir sua falta ainda mais até o minuto em que te ver. Eu vou sentir sua falta todos os minutos, os segundos, as horas, até então. — eu sempre retorqui seu modo estranho com as palavras, às vezes elas não faziam sentido, mas desde aquela primeira noite, quando confissões estranhas foram feitas em cima de um lago, nada mas parecia tão estranho. Ela se inclinou, os lábios ligeiramente escovando contra meus, eles eram tão suaves, tão cheios. Eu nunca poderia ter o suficiente deles. Eu liberei soltei as nossas mãos, agarrei ambos os lados do seu rosto e a beijei tão duro quanto eu poderia. Ela aceitou. Abrindo a boca e me dando o máximo. Quando nos separamos, nossas respirações estavam pesadas e os olhos fechados. Ela se inclinou e me beijou mais uma vez. Vi quando ela se afastou, seu longo cabelo loiro balançando enquanto ela saía. Eu mal podia esperar para as próximas doze horas passar para que eu pudesse vê-la novamente. Então... eu esperei. Ela não veio no dia seguinte. Ou... no próximo. A cor tinha sumido. E em seu lugar, era preto. 

Eu olho para o trem, depois de volta para ela. Não me lembro de nada, apenas a memória e a dor que ela deixou. Sua mão aperta a minha. 

Ela era a causa da escuridão que me levou? Ela era a razão de que quando eu mato pessoas isso não me afeta? Ela era a razão pela qual eu não me importava? Não amava? O trem ainda era colorido, a pintura lascada em alguns lugares, mas o seu nome escrito em vermelho se destacou. 

— Dezoito anos de idade, — eu sussurro. 

A ouço puxar uma respiração dura, em seguida, ouço quando ela para na minha frente. Seus olhos são grandes, com esperança. — Eu vou sentir sua falta quando eu não puder te ver, e eu vou sentir sua falta ainda mais até o minuto em que te ver. — eu olho diretamente em seus olhos quando as palavras deixam minha boca, seus olhos ficam tão grandes de surpresa. Ela dá um passo para a frente, estende a mão para o meu rosto, tocando minha barba. — Eu sabia que eu adoraria isso — diz ela, tocando-a. 

Eu a observo com interesse. Os pensamentos que consomem minha mente misturados com raiva e luxúria. Eu quero transar com ela como eu nunca fodi ninguém. Então eu quero estrangulá-la por me deixar desta forma. O bastardo de coração frio que eu sou. Eu pego seu rosto com as duas mãos, a puxo para mim e coloco a minha boca na dela, não é macio, é duro. Sua boca se abre automaticamente me concedendo o acesso. Eu a levo, planejando tirar tudo dela esta noite, então serei a sua própria punição. 

Seu corpo se esfrega contra o meu, eu esfrego de volta querendo que o atrito nunca acabe. Eu ando para trás, ela vem comigo, então, eu a pego pela parte de trás das pernas e a jogo dentro do trem. Punição. 

Ela guincha mas nunca diz uma palavra. Eu liberto o meu pau, subindo a sua saia, em seguida, puxando sua calcinha para o lado. Ela sabe o que estou prestes a fazer e não me interrompe. Eu me afasto enquanto eu olho para ela. Seus olhos estão fechados, a cabeça bate contra o trem de prazer, e eu nem estou dentro dela ainda. Será que ela não foi tocada em anos? Os pensamentos saltando através de mim desaparecem tão rápido. Eu a posiciono, em seguida, bato nela. Ela grita meu nome, não END, mas Natsu. O que eu acabei de me lembrar. É lindo vindo de seus lábios, é ainda mais sexy quando ela cavalga em meu pau, para cima e para baixo. 

Suas unhas cavam em meus ombros, meus dedos cavam em sua bunda. Ela quer o que eu estou dando a ela, não, ela adora. 

— Me diga, Natsu — ela grita. 

Eu a ignoro e me empurro nela mais duro, transando com ela mais forte. É prazer ao contrário do que eu tive com outras mulheres. Ela é isso, e eu estou prestes a arruinar tudo. É a escuridão tomando conta? Ela mantem a escuridão escondida, algo que eu nunca entendi até hoje à noite. 

Eu estou machucando seus quadris agora, eu posso sentir a minha própria força ao agarrar e eu sei que contusões serão deixadas. Ela não parece se importar, isso realmente faz com que ela vá mais rápido, encorajando-a. Ela se inclina quando ela está gozando, a sua buceta ordenha meu pau e ela morde meu ombro, duro. Então eu gozo. 

Sua cabeça levanta, ela sorri para mim, esperança escrita em seu rosto. Nada está escrito no meu. Eu sei que ela pode ver isso, seu sorriso diminuindo, sua esperança diminui também. Eu desembrulho suas pernas e a coloco em pé. Sorrio um sorriso sinistro e digo, — Amanhã. 

Ela mal sorri, mas repete o que eu digo, e se afasta de mim enquanto eu vou embora. 

 

Lucy Pov's On

 

Eu não sei o que aconteceu, não sei como explicar isso. Ele estava lá, então ele não estava. Ele me fodeu, e ele me fodeu duro. Ele foi brilhante, mas prejudicial. Ele se lembrava de mim, então ele saiu. Eu não o entendo muito bem, e eu fico no mesmo local pelo que parece ser anos. 

Ele se afastou, nem sequer disse adeus, não queria que eu fosse com ele. Se ele se lembrava de mim, como ele poderia fazer algo assim? Natsu Dragneel não teria feito isso comigo. Sim, ele me empurraria, e eu empurraria de volta. Ele não teria me deixado, porém, eu não acho que ele poderia ter até mesmo tentado. O que nós tivemos, é difícil de descrever, e ainda mais difícil de explicar. É algo que as pessoas não entenderiam. Nós somos duas pessoas diferentes, que viviam em dois planetas diferentes, o seu é um sem amor ou sentimentos e o meu planeta é o dele.  

* * *
  

Gray está na minha casa quando eu entro, ele dá uma olhada em mim, pega seu casaco e vai até a porta da frente. Ele sabe onde eu estive, sabe com quem eu estava. Eu não quero ele com raiva de Natsu, ele não pode estar. 

— Não, Gray. — ele para com a mão na porta, se vira para olhar para mim e faz uma careta. 

— Eu posso dar um soco antes que ele atire em mim, pelo menos. — ele tenta fazer uma piada, o que não é. O que ele diz é verdade. — Me diga o que aconteceu, me diga antes de eu tornar tudo isso pior do que é, na minha cabeça.

— Ele disse que se lembrava, então nós... — eu paro para olhar para ele. Ele acena com a cabeça, ele entende. — Então ele foi embora. Só que a maneira como ele saiu, era como se ele estivesse tentando me punir.  

— Te punir? 

Eu aceno com a cabeça. 

— Então ele te fodeu em público, em seguida, te deixou? 

Eu aceno com a cabeça de novo, eu não olho para cima quando ouço a porta bater, quando ele sai. 

Eu caminho para a minha entrada, olhando para a porta, esperando ele voltar. Ele já fez isso antes, ficou irritado, em seguida, voltou um pouco mais tarde. Só que desta vez, eu não sei se ele vai. Eu ligo para Natsu, imaginando se ele vai me atender. Para minha surpresa, ele atende. 

— Eu odeio essas coisas, — ele resmunga ao telefone. 

— Eu sei, você sempre odiou. 

— Red. 

— Sim, olha... Gray está bravo com você. Ele pode chegar aí muito em breve. Não atire nele.  

— Atirar nele? — ele me questiona. 

— Sim, não o mate. 

— Quem é Gray? E por que não posso matá-lo?  

Eu solto o telefone, minhas mãos se agarram ao meu cabelo. Sério? Como isso está acontecendo comigo? Eu consigo pegar o telefone de volta, e quando eu faço, a porta da frente se abre e Gray está ali de pé, sua mão está apertada, mas ele está mais relaxado. 

— Eu tenho que ir, — eu digo para o telefone. Eu não espero por uma resposta, ou respondo à sua pergunta. Eu vou até a cozinha, pegando um bloco de gelo e caminho de volta para onde Gray ainda esta de pé no mesmo lugar. 

— Obrigado. — ele pisca para mim e não vacila quando eu coloco o pacote em suas juntas. 

— Eu não estou prometendo que não vai ter briga. 

— Eu sei, me deixe lidar com isso tudo por agora. 

— Você já disse a ele? Disse a ele sobre Nashi? — eu balanço minha cabeça, não, ele levanta uma sobrancelha para mim em questão, ele sempre faz isso comigo. 

— Eu não acho que ele se lembra de mim. — Gray faz uma careta apertada, sem entender. — Falei com ele. Ele não se lembra de você. Você deve ser alguém que ele se lembra. Você era um dispositivo elétrico. Eu acho que ele só se lembra de alguma coisa, não sei o que é, mas eu sei que é comigo. Eu só não sei o que é exatamente.  

— Essa coisa toda é uma merda. Você sabe disso, certo?  

— Também é uma mudança de vida. 

— Como? 

— Eu não estava vivendo antes, Gray. Eu estava sobrevivendo. Eu ainda tenho pesadelos. Agora, quando eu tenho esses pesadelos, eu acordo sabendo que vai ficar tudo bem. Ele está vivo, o diabo não o levou.  

— O diabo? — ele balança a cabeça para mim. 

— Sim, sua negritude. Ele disse que isso iria levá-lo para o inferno. 

— Você vai ter que dizer a ele, você não pode esperar para sempre, Lucy. Ele precisa saber. Mesmo que ele não se lembre de você, queira você, ele precisa saber que ele tem uma filha. Deixe ele decidir por si mesmo o que ele quer.  

— Ele não vai me querer? 

— Há uma possibilidade, Lucy, você não está embutida nele. Você estava antes, mas você não está agora.  

— Eu vou me embutir nele novamente. 

Ele ri de mim quando ele agarra o bloco de gelo e sai. 

As crianças correm para a porta, Gray permanece na outra extremidade da casa, possivelmente cuidando de suas mãos. Minha mãe sorri para mim quando ela segura uma Nashi adormecida em seus braços. Eu a pego dela e a agradeço, ela me beija na bochecha. Nosso relacionamento tem melhorado, ela tem melhorado. Ela está namorando agora, e ela está mais envolvida em nossas vidas. 

Romeo sorri e beija minha bochecha. Eu amo esse menino como se ele fosse meu. Para mim, ele é meu. Ele me chama de mamãe e eu deixo. Seus pais nenhuma vez tentaram entrar em contato com ele, decolaram depois que eles tiveram o dinheiro de Natsu e nunca mas olharam para trás. 

— Você viu ele? — Romeo pergunta quando eu começo a preparar o jantar de hoje à noite, ele senta no banco me observando. 

— Quem? 

— Sr. END. 

Eu deixo cair a cenoura e olho para ele. Ele sempre o chamava assim, Sr. END. — Você o viu? 

Ele acena com a cabeça, confirmando. — Sim, eu até mesmo entrei no carro com ele. Ele é a mesma coisa, mas de alguma forma diferente.  

— É, Romeo? — ele sorri para mim, e eu sei o quanto doeu quando ele morreu. — Não saia com Sr. END, ok? Não até que eu diga.  

— Por que, mamãe? 

— Por favor, não, você vai me ouvir? — é muito para eu pedir isso, ele esteve perto de Natsu por tanto tempo, Natsu era o seu salvador. Ele fez coisas para ele que ele nem sabia que ele estava fazendo, o que foi efetivamente salvar sua vida. 

— Ok, — ele concorda e eu quero acreditar nele. Eu quero. Exceto que é Natsu, uma vez que você o ama, é difícil deixá-lo ir. 


Notas Finais


Bjos Josy


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