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História Black - Prisioneira


Escrita por: Josyanneh

Notas do Autor


Surpresa kkkkkkkkkk tava anciosa pra postar que não resisti.



aviso: contém Hentei

Capítulo 4 - Prisioneira


Lucy Pov’s

 

Minha cabeça dói, minha perna dói, meus ombros dói. tudo dói. Tento me sentar, mas não posso me mover, minhas pernas e mãos não estão cooperando, então eu tento de novo, e mas uma vez não consigo nada. 

O sol está batendo em minha cara, está tão quente, e isso está me fazendo suar. Eu olho em volta, e com isso percebo que minhas mãos e pernas estão amarradas. Eu chuto, grito e tento me libertar, mas eu não sou forte o suficiente e isso só me machuca mas. 

Eu sou muito fraca, patética pra dizer a verdade. Eu preciso de algo, eu preciso da próxima dose, mais do que eu preciso de comida.

Eu ouço um barulho e fecho os olhos. Fingindo que estou dormindo, eu posso ouvir passos pesado no chão, cada vez mais perto. Ele para na minha frente, e eu aperto meus olhos, sem saber quem ou o que esse homem quer.

— Não me machuque, por favor — eu sussurro, abrindo os meus olhos. O homem que está na minha frente, parece ser muito alto e perigoso. Ele é assustador. Este homem na minha frente é confiante, estoico, elegante e emite uma vibração de auto importância com uma atitude de “não fode comigo” exibida em suas características faciais, fazendo com que os meus níveis de intimidação subam.

Ele está impecavelmente vestindo um paletó, calças pretas e uma camisa branca. Parece estranho que ele não tenha uma gravata, no entanto. Eu acho que não é o seu estilo. Ele levanta a mão um pouco e eu vejo um relógio muito caro envolvido em torno do seu pulso. Ele está envolto em diamantes, e minha mente vai direto para roubá-lo, vendo quanto dinheiro eu poderia arrumar por um relógio assim.

Ele se aproxima, e sua boca se apertada. Seu cabelo longo, me faz lembrar um pouco do moicano, mas é elegante. Seu rosto não demonstra nada, e ele só olha para mim como se pudesse ver através de mim.

— Eu farei qualquer coisa — eu digo, puxando as minhas restrições. Ele se inclina para frente, levantando o que está na sua mão e coloca a outra na parte de trás do meu pescoço me levantando-o um pouco e colocando um copo de água em meus lábios. Eu olho para ele uma última vez antes de eu colocar os meus lábios no vidro. Seus olhos parecem familiares, eu sei que conheço aqueles olhos. Eles são verdes misturados com outra coisa. Eu não posso identificar o que é.

Eu bebo cada gota, e ele verifica o copo antes de se levantar. Ele não olha para trás quando sai e fecha a porta com firmeza atrás dele, seguindo pelo clique de um bloqueio.

Ótimo! Eu sou uma fodida prisioneira.

Ele vem no dia seguinte, mas eu mal me lembro. Minha cabeça e meu corpo dói e treme. Ele me leva para o banheiro e eu tento chutá-lo na perna, não acontece nada, é como se eu não houvesse o tocado.

Eu estava gritando tão duro.

— Apenas um pouco! — eu estou desesperada. Eu preciso disso, meu corpo precisa disso.

— Eu vou fazer de tudo — eu grito de novo, esperando que ele vá me ouvir e ter um pouco de compaixão. Nada ele não voltou novamente aquele dia. Eu fico amarrada à cama, coberta de suor, na minha própria sujeira e com frio.

Cada dia se torna uma rotina, água, pão, e banheiro. Uma vez por dia, isso é tudo o que ele me dá. Eu gritei, gritei tanto, mas meus gritos ficaram sem resposta. Meus gritos foram ignorados e despercebidos.

Faz uma semana que eu estou amarrada à esta cama, mal me lembro da ultima vez que ele veio. Bom eu acho que é uma semana, mas poderiam ter sido meses, que eu não saberia.

Meu cérebro está pregando peças em mim, fazendo todos os pensamentos ruins se esgueirar em seu caminho de volta, me lembrando de coisas que eu tentei tão desesperadamente esquecer. Coisas que eu não posso lidar.

Eu estava contando cada rachadura nas paredes e no teto. Qualquer coisa para tirar da minha cabeça o que está me consumindo.

Então a porta se abre e uma menina entra. Ela está cantarolando para si mesma e sorrindo. Andando até mim, ela puxa uma cadeira. Meu corpo se agita, eu me sinto como se eu estivesse congelando. Eu preciso de apenas uma prova, uma droga.

Por que estou aqui? Eu estava sendo mantida como refém?

— Eu vim para te dar banho. Mas devo adverti-la.. se você tentar alguma gracinha, eu vou te machucar! — ela se inclina para trás, colocando o pé na borda da cama. Assenti, e ela sorri e começa a desamarra os meus pés enquanto cantarola. Ela tem uma chave entre os seios. Ela sorri para mim e remove a tranca do meu pulso, ela se aproxima para liberar meu outro pulso, então começa a tossir e em engasgar, ela prende a respiração e torna a se aproximar agora me deixando livre.

— Você pode ficar em pé? — ela paira sobre mim. Ela parece enorme, mas poderia ser apenas a posição na qual eu estou em na cama. Mas nada faz sentido para mim, eu nem sei onde estou.

Concordo e tento me levantar, mais minhas pernas não responde, parecem mortas, como se não fossem minhas. Ela me observa, então se abaixa e me puxa pra cima. Eu sou grata porque de maneira alguma eu poderia me levantar sem a ajuda dela. Ela me leva até o banheiro onde contém um pequeno chuveiro, ela se estica e o liga, em seguida, se afasta de mim, colocando a minha mão na pia para me equilibrar.

— Eu tenho uma roupa para você. Tome banho e se livre desse cheiro. — seu nariz está longe de mim. Eu não consigo sentir o cheiro, mas tenho certeza que cheiro como esgoto, ou possivelmente pior.

Sinto como se meu corpo fosse chumbo, eu não quero me afastar da pia, mas ne inclino para entrar no chuveiro. Eu tenho dormido por dias, não me lembro da ultima vez que me vi em um espelho, então eu viro minha cabeça para trás e pego um vislumbre do meu reflexo. O que eu vejo me deixa em choque, quem é essa menina? Eu não reconheço essa pessoa. Ela não se parece nada comigo. Seu rosto está fundo, posso ver e sentir os tremores que tomam conta do meu corpo. Eu quero a solução para me livrar dessa dor, eu quero o que a Meth* me dá, meu corpo implora por esse alívio. Eu me sinto voraz, minhas gengivas estão feridas, além da segura em minha boca. Me arrasto para longe do espelho, sem querer olhar por mais tempo.

Ouço passos ao redor do quarto, enquanto tento remover meu vestido. É uma sensação estranha e volumosa, meus braços não ajudam o torna essa tarefa bastante difícil, finalmente o deixo cair no chão, e eu ouço a voz da morena. Ela não está olhando para mim, suas costas estão para a porta. Ela tem um leve sorriso no rosto, eu só posso saber pela contração de seus lábios e como seus olhos vagueiam para quem quer que seja que ela esteja falando.

— Sim, eu estou ajudando, — diz ela, em seguida, olha para mim. Ela revira os olhos, sorrindo ligeiramente. 

Com muito esforço eu entro no chuveiro, meus pés reclamam e ameaçam me derrubar, mas me mantem em pé enquanto deixa a água quente me purificar antes de finalmente sucumbir e cair no chão. 

A morena aparece e coloca a cabeça pra e olha ao redor, me verifica, e quando ela vê que estou bem, desaparece novamente e sua voz retoma. Eu não posso ouvir o que ela está falando, e eu não posso ver quem é.

Há sabonete líquido no chuveiro, então espremo um pouco na minha mão, lavo debaixo dos meus braços e eu sinto o pelos lá, não devo ter raspado por semanas. Para onde as semanas foram? O que eu estava fazendo todo esse tempo? Eu não me lembro. Só me lembro da sensação de felicidade, a felicidade de não ter preocupações. Levo minha mão baixo até chegar a minha intimidade e está com pelos ali também. Eu balancei a minha cabeça. Eu não precisava me incomodar com isso, quem se importa se eu estou peluda ou não? Eu com certeza que não.

Minha cabeça se sente ferida, e minhas pernas doem, me viro um pouco para ver de onde a dor está vindo, eu tem um corte parcialmente curado em minha perna ao qual uma atadura estava cobrindo, ela caiu enquanto eu continuava a me esfregar, minha pele parece terrível, seca e áspera, sua suavidade desapareceu, está parecendo uma lixa, abro a boca sob o jato de água, lavando minha boca, depois engulo tanto quanto eu posso.

A morena aparece novamente e joga uma garrafa em minha direção sem dizer uma palavra, enquanto eu absorvo a água, minha respiração está pesada, me sinto exausta e eu não fiz nada.

— Vamos, sua comida está ficando fria, — sua voz soa em meus ouvidos. O pensamento de comida faz com que meu estômago ronque, dores de fome me atravessam. Eu pego a garrafa descartada que estava no chão entre as minhas pernas e vejo que é uma combinação de shampoo e condicionador. Um daqueles mais baratos que você pode comprar para bebês. Eu não tenho o luxo de reclamar quando eu levanto os braços doloridos e espremo a metade da garrafa sobre minha cabeça. É uma sensação boa estar limpa de novo, além de lavar o cabelo.

Eu uso todas as minhas forças para ficar em pé, mas estou curvada. Não sou capaz de ficar reta.  A morena joga uma toalha em minha direção, vejo que ela está sentada no vaso, olhando as unhas. Eu a agarro me secando e vendo roupas limpas na pia. Eu coloco calcinhas limpas, então um vestido folgado que paira sobre o meu corpo.

— Comida? — eu pergunto, e as dores da fome estão de volta. Ela aponta para fora da porta, então eu ando, ou melhor, eu oscilo com o cheiro de comida. Está em cima da cama onde eu estava dormindo amarrada. Os lençóis agora  estão limpos, o fedor se foi. Eu sento, e pego o hambúrguer, o devorando. A morena se levanta, para na minha frente, me avaliando.

— Por que ele a ajudou? — ela pergunta. Eu lambo os dedos, chupando o molho, os deixando limpos.

— Quem? — eu pergunto, sem saber do ela está falando. — Onde estou? — eu pergunto. Às vezes eu acordo em lugares incomuns. Esse não é o pior.

— Você está no covil do diabo, — ela responde, sorrindo.

 

Natsu Pov’s

 

Um.

Dois.

Três.

Isso são quantos passos eu dou até que eu estou em sua porta. Está silencioso e escuro com nenhum som vindo de dentro. No início, eu acho que talvez, possivelmente, ela encontrou uma maneira de escapar.

A voz de Minerva rompe esse silêncio. Eu fico olhando para a porta. Ela está fechada, sem luz aparecendo por baixo. Eu a ouço conversar com Lucy e percebo que ela está curiosa. Eu disse a ela para não interferir e apenas fazer o que eu peço. Mas elas nunca ouvem, por que as mulheres nunca ouvem?

Eu bato uma vez, forte. Passos seguem. Eu não olho, eu não quero vê-la ainda. Minerva sorri para mim. Ela é linda, mas não impressionante. Ela fecha a porta e a tranca quando sai. Sua mão roça o meu peito, e eu me afasto do seu alcance. Sorrindo sedutoramente, ela começa a subir as escadas, tirando a roupa. Eu fico lá assistindo, sem me mover. Ela ergue o seu dedo me chamado, agora completamente nua, querendo o que só eu posso dar a ela. Eu subo dois degraus de cada vez e a pego. Ela grita, mas ela está molhada. Eu posso sentir o seu cheiro, e ele é muito bom.

Eu a bato contra a janela, amassando seus peitos no vidro. Suas mãos vão para cima enquanto se apoia no painel de vidro, eu a mantenho presa no lugar. Pego um preservativo, puxo o meu pau para fora e a dobro para baixo.

— Porra! — ela grita quando eu entro nele, suas mãos não se movem, ela fica quieta, e não tenta me tocar. Eu a fodo duramente, cada impulso tão firme quanto o próximo. Eu me inclino para frente, afundando meus dentes em seu ombro. Ela estremece, ela está gozando, mas eu não estou pronto, então a puxo para trás, agarrando-a antes que ela caia de cabeça no chão.

Suas mãos são agora a única parte de seu corpo na janela, se segurando. Ela é esperta. Eu pego seu cabelo o puxando duramente.

Esta levando cada vez mais e mais tempo para gozar quando estou com uma mulher. Houve até mesmo um tempo em que eu não gozava. Mas eu iria gozar esta hoje, planejava lançar a tensão acumulada que tomava conta de mim.

Sua cabeça bate com cada impulso, do meu pau batendo nela, de novo e de novo, até finalmente gozo, a empurrando para longe de mim. Ela se segura novamente. Ela está ficando boa em minhas reações, e ela só está aqui há três dias. Ela me encontrou uma vez que Gray disse a ela onde eu morava e ela não saiu. 

E eu a peguei todos os dias, e cada vez está ficando mais difícil, digo a mim mesmo que não é a mulher de olhos castanhos e que esta me deixa tão duro. E é melhor não ser a minha vida. Eu sou muito jovem para ter um pau mole.

Pensamentos do cabelo loiro de Lucy e  seus olhos castanhos me vêm à mente, e meu pau salta. Maldição... Eu tenho que dizer a minha mente fodida que a mulher amarrada à cama, não é a mesma Lucy. Não, essa fodida é uma viciada. E eu não me envolvo com viciadas.

— Por que ela é especial? — Minerva pergunta. Eu esqueci que ela está aqui. Ela parece estar sempre ao redor e eu não tenho ideia do por que. Eu não a trato bem. Porra, eu nem mesmo a deixo dormir na minha cama.

— Ela não é — eu digo, me livrando do preservativo e puxando minha calça para cima. Minha dor de cabeça está de volta. Isso é stress, muito, acumulado e fodido stress.

— Por que ela está atualmente amarrada a uma cama, se ela não é? — ela questiona e fica ali completamente nua, ela deve ser bem corajosa pra me questionar em minha própria casa. Ou ela é simplesmente louca.

— Saia, — eu rosno e ela parece chocada, mas nega. — Saia, — eu digo a ela novamente, minha voz não aumenta, mas não há nenhum erro no que eu disse.

Ela chuta algo, irritada. Eu não entendo a birra, nunca o ofereci nada, não lhe fiz nenhuma promessa.

Meu pau estava dentro dela fodendo com ela, e isso é a extensão do que temos. Ela escolheu ficar, ficar para ser fodida. Ela bate a porta ao sair, então tudo fica completamente quieto. No começo eu acho que ela pode ter desistido de novo, mas então eu ouço o meu carro arrancar e sair da minha garagem.

Maldita cadela fodida.

Eu paro no topo da escada, olhando para baixo. Querendo saber se ela está dormindo. Será que me reconhece agora? Será que ela verá quão sombrio eu me tornei? Ela poderia ainda ser a mesma garota que eu conheci?

Esses pensamentos não significam nada, porque naquele quarto no andar de baixo está uma menina quebrada. Uma que eu não conheço.


Notas Finais


*Cristal Meth – Droga muito conhecida no EUA


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