Ele ficou lá com ela eu ouvi a partir da porta. Eu não sei por que ele está aqui, eu não sei o que dizer a ela. Eu não quero falar sobre a noite passada. Aquilo foi o que aconteceu, foi selvagem, quente e sexy. Erza sabia, logo que eu entrei pela porta, ela apontou para o meu pescoço e gritou de felicidade. Ela sabia que ele viria. O que eu não esperava é que ele viesse hoje, perguntando por Nashi não por mim.
Ambos saem quando eu chamo, Natsu toma um assento na mesa, a pequena Nashi se senta ao lado dele passando a ele um de seus carros. Romeo entra, ele para quando vê quem está na mesa e olha para mim e sorri sentado do outro lado de Natsu.
— Sr. END, é bom ter você de volta, — diz Romeo. Eu fico quieta enquanto todos eles conversam com ele. É interessante, para dizer o mínimo, como ele é metralado com perguntas. Ele olha para mim para obter ajuda quando eles perguntam onde ele esteve, estou surpresa que ele não correu ainda.
— Alguém me levou, me levou para longe de sua mãe.
— Eles vão fazer isso de novo? — Max pergunta, seus olhos estão me olhando quando ele responde a ele.
— Nunca.
Ele fica até a hora de dormir das crianças, e vejo como eles dão boa noite para ele. Max dá a ele um de seus famosos afagos , e ele o acaricia de volta. Romeo acena para ele, e minha pequena se aproxima, pega a mão dele e o puxa, pedindo para ele pegá-la. Ele olha para mim.
— Ela quer que você a pegue. — ele se inclina e Nashi agarra seu rosto. Ela o beija no rosto, em seguida, coloca sua cabeça em seu ombro. Meu coração bate mais rápido.
— Vamos, baby, é hora de dormir. — ela vem até a mim de bom grado, Natsu me observa com interesse enquanto eu a levo.
— Diga boa noite.
— Boa noite papai, — diz ela meio adormecida. Meus olhos se estreitam, minhas mãos começam a tremer no que ele vai pensar ou dizer, ou até mesmo fazer.
— Boa noite, pequena.
* * *
Ele não está em casa quando eu volto. No início, eu acho que ele se foi, que foi demais para ele, que é tudo demais para ele aguentar. Isso me deixa com raiva, irritada que ele pudesse fazer uma coisa dessas. Então eu vejo a porta da frente aberta, está chovendo, muito. Eu não o vejo quando eu abro a porta, mas lá está ele, de pé sob a lâmpada da rua, a cabeça no chão e ele está todo molhado. — Natsu! — eu chamo por ele e ele se vira. Posso apenas dizer pelas suas características. Ele parece com dor, eu não entendo muito bem o porquê.
— Você já amou alguém tanto a ponto de doer? — pergunta ele se levando me levando volta para a primeira noite. Essas são as palavras que eu perguntei a ele, agora ele está me perguntando de volta.
— Sim.
— Quem era essa pessoa, Lucy? — eu me aproximo, dando um passo para a chuva. Ele me olha com interesse. A chuva cai em seu rosto, gotas pingam de seus cílios.
— Você, Natsu Dragnnel, sempre você — eu admito. E isso ainda dói.
— Eu acho que eu entendo, Lucy. Eu acho que entendo depois de todos esses anos do que você estava falando. Dói. — eu quero estender a mão e tocá-lo, segurá-lo. Nós simplesmente não estamos lá ainda, eu não sei se ele já está lá. Eu não sei se ele um dia vai estar.
— Por que isso machuca, Natsu? Me diga por que dói?
Ele pisca algumas vezes, seu corpo fica imóvel enquanto ele me observa. — Você quer saber? — eu assinto com a cabeça. — Isso... esse sentimento, eu entendo como você sobreviveu, eu não teria sido capaz se fosse você. Eu teria saltado de bom grado nesse buraco negro e nunca escapado. Mas isso, você... eu finalmente entendi. É você, é você quem fez isso. — ele aponta para a casa, sua voz desigual. Tão diferente dele. — Sempre será você, não é? Só vai ser você que faz meu coração bater. Quando você está perto, quando você sorri, algo quebra, algo extraordinário. É amor, Lucy? É isso o que é? — ele dá um passo mais perto de mim, fechando a distância.
— Para você, eu acho que é. É diferente para todos. Para você, eu acho que seria algo que consome. Você não amou, você fugiu disso, matou por isso. Para você, eu acho que todo seu amor seria assustador, mas bonito. — seria, eu sei disso. Ele não é um homem como qualquer outro.
— As pessoas usam essa palavra tão livremente, eu não quero fazer isso. Eu quero dizer isso. Eu quis dizer isso com você, você sabe disso, certo? Com eles, eu senti. Como é que eu senti isso?
Minha mão toca seu rosto, eu corro sobre sua bochecha e pela barba. Ele está molhado e é sexy. — Eu acho que você deve ir, Natsu. Eu acho que você deveria ir para casa.
Seus olhos se estreitam, sua mão levanta para cobrir a minha. Ele tem cheiro de chuva e dele mesmo. Uma mistura feita para enfraquecer a mais forte das pessoas. — Você quer que eu vá?
É difícil dizer as próximas palavras. — Sim... eu quero que você vá.
— E nunca mais voltar? — ele pergunta.
Eu balanço minha cabeça. — Não, eu quero que você nos coloque em primeiro lugar. Nossa segurança vem em primeiro lugar. E quando você puder fazer isso, você pode ficar.
— Eu não posso mudar inteiramente, Lucy, você sabe disso. É quem eu sou.
— Eu sei, eu não quero que você mude, eu nunca iria te pedir para fazer isso. Eu te amo do jeito que você é. É o que você faz e como você faz . Eu não vou te ter perto de mim, não mais. Muitas coisas ruins vieram disso.
Sua cabeça cai enquanto ele fica no mesmo lugar, ele não fala quando ele se vira para sair. A chuva está caindo pesada sobre nós dois, pingando, assim como o meu coração derretido.
Natsu Pov's ON
Um plano é o que eu preciso. Eu pretendo ganhar sua confiança de volta e não seu coração, eu já tenho isso. E eu tenho quebrado isso, a confiança dentro dele. Ela me diz que eu tenho que lhe dar tudo de mim, eu achei que eu tinha, eu achei mesmo. Talvez, possivelmente, não. Porque eu não entendo muito bem o que o meu tudo é. Eu não sei como decifrar a diferença.
— Você tem estado deprimido o dia todo. — Jellal bate no meu ombro, mas eu me afasto. Alguns hábitos são duros de quebrar. Ele aperta os olhos com a minha reação e balança a cabeça quando ele para na minha frente.
— Isto é o que você faz todos os dias? — eu agito minhas mãos ao redor, estamos em uma sala de segurança. Mais de dez diferentes telas mostra lugares que ele tem observado. Ele balança a cabeça para mim.
— Isso não é o que você vai fazer.
— O que vou fazer?
Ele puxa sua arma e se senta na minha frente. — Você vai ficar de plantão como guarda-costas. É perfeito para você, não precisa falar.
— Armas?
Ele acena com a cabeça, sorrindo. — Sim, você vai carregar uma arma. — ele traz seu iPad e começa a procurar alguma coisa, então se vira para mim. — Isso... — ele aponta para a tela, — ...é com quem você estará trabalhando. — a mulher na tela é linda. — Ela é uma estrela pop e muito famosa, — diz ele, recuando.
— Quando?
— Ela voa hoje à noite, você vai encontrá-la no aeroporto.
Eu tinha planejado ver Lucy, esta noite, para tentar falar com ela novamente. Eu estou almejando-a como nunca almejei ninguém antes.
* * *
Eu observo enquanto ela desce do avião, ela tem pessoas rodeando-a. Ela é fácil de detectar e está vestida como estava naquela foto, como uma modelo. Não é uma pessoa comum, eu não sei muito sobre mulheres, mas eu estou supondo que usar saltos altos e vestido apertado em um avião não seria confortável. Ela caminha para mim, seguida de perto por sua equipe. Ela não olha para cima, seus olhos estão colados ao seu telefone. Ela para e segura um dedo quando ela chega até a mim.
— Você é? — ela pergunta enquanto ainda está digitando. Eu não respondo e isso a faz parar de escrever e ela olha para mim. Ela sorri e se aproxima esperando minha resposta.
— O seu guarda-costas. — seus olhos vagueiam de cima para baixo no meu corpo, ela não pode ver meus olhos, porque eles estão cobertos pelos meus óculos de sol.
— Fique perto, amor, — sua voz é baixa quando ela fala para mim. Eu a sigo até o carro, me perguntando quando eu vou poder atirar em alguém.
Fico de guarda pelas próximas horas, então volto amanhã. Ela tem uma equipe com ela em todos os momentos. Temos verificado o hotel, eu não entrei e fiquei posicionado na entrada da frente. Há homens com câmeras em todos os lugares lá fora, ela deve ser popular.
— Amor? — a voz dela está junto ao meu ouvido. A porta não está toda aberta, apenas sua cabeça é visível quando ela me pede para entrar. Quando a porta está aberta, ela está ali de pé em nada. Literalmente nada em seu corpo, ela sorri docemente para mim.
— Me diga o seu nome? — eu olho para ela, ela me vê olhando e isso só deixa seu sorriso mais brilhante.
— Dragnnel. — decidi que não usaria mais END, estou realmente decido a mudar, só aqueles que me conhecia antes usava esse nome agora.
Ela ronrona, de verdade. — Eu gosto disso, eu gosto muito disso.
— Você precisa de algo?
Ela toca entre suas pernas, sua buceta está nua. Suas pernas são ligeiramente separadas. — Eu preciso relaxar. O último não fez tão bem. Eu tenho grandes esperanças para você.
Não... não vai acontecer. Meu pau não está nem mesmo feliz em vê-la, ela não se moveu.
Me viro e saio, nem mesmo fechando a porta. Outro homem está de pé, outro guarda-costas. — Ela precisa de você. — ele sorri enquanto acena com a cabeça. Ele pode transar com ela porque eu com certeza não vou.
* * *
— De novo não Jellal, de novo não. Você pode me ouvir? — ele não me dá qualquer atenção enquanto ele digita furiosamente em seu teclado. Ele leva um momento para virar o rosto para mim, então sorri.
— Ela tentou te seduzir? — meus olhos se arregalam, aquele filho da puta sabia. — Ela faz isso com todos os meus homens, a maioria transa com ela.
— Eu pareço como a maioria dos homens para você? — o sorriso não deixou seus lábios.
— Eu tenho outros trabalhos. Eu acho que talvez combine mais com você. Exceto que é confidencial, só os meus melhores homens fazem esses trabalhos.
— Armas?
Ele cobre o rosto, sorrindo. — Sim END, é um trabalho com armas.
— Pessoas?
— Sim, normalmente você e outra.
— Uma mulher?
— Não.
— Me ponha nisso.
Lucy Pov's ON
Há uma entrega na minha porta, é uma grande caixa preta. Um cartão está preso a ela, então eu pego e sinto o peso. Estou realmente com medo de abrir.
Não abra perto das crianças.
Eu leio a primeira linha da carta e me pergunto se é inteligente realmente abrir. Quero dizer, algo que começa com um título como esse não pode ser algo bom.
Uma arma por um pedaço.
Um pedaço de seu coração.
Uma bala por sua confiança.
Um barril para o seu amor.
Como você está vendo, eu sou péssimo nisso. Eu estou tentando. Este é o meu bem mais precioso, eu recebi isso depois do meu primeiro tiro. Foi o momento em que eu soube que eu era bom em alguma coisa. Isso era no que eu era ótimo.
Até você chegar.
Eu carrego isso em toda parte, se não é comigo, é perto de mim. Eu tive isso desde que eu tinha dezoito anos, Lucy. Dezoito... eu nunca tive algo precioso por muito tempo na minha vida ou tinha amado algo por muito tempo. Até que uma noite escura, uma menina estranha se sentou no escuro. Ela tirou meu fôlego, você sabia disso? Sabia que você fez isso? Ninguém fez isso comigo antes. NINGUÉM.
Nunca entendi, você era estranha, diferente. Você era estranha, mas Linda.
Estou te dando isso como um sinal, agora você tem o meu bem mais precioso. O que você faz com ele, é a sua escolha.
Eu sei que a maioria das pessoas não me entendem ou nos entendem. Eu estou apenas começando. Eu estou entendendo que eu não quero viver nesta vida sem você ao meu lado. Tenho feito isso e eu não gostei do resultado.
Me encontre esta noite, naquele lugar. Você sabe que lugar. O lugar onde tudo começou.
Natsu Dragnnel
Eu deixo cair a carta, por que ele me pediu isso? Ele sabe como me sinto sobre aquele lugar. Eu não posso voltar para lá, eu estou tremendo só de pensar nisso. Eu leio a carta novamente e novamente. Ela me acalma, ele me acalma. Eu rio, em seguida, sorrio. Eu quero vê-lo rir, eu quero vê-lo sorrir. Eu acho que eu sou a única pessoa que teve esse privilégio, vê-lo sorrir. Ele não faz isso muitas vezes, quase nunca. E ele deveria, principalmente para mim. Ele faz meu coração bater mais rápido, minha barriga voar com borboletas e os dedos dos pés ficarem dormente.
Abro a caixa, não é uma caixa que eu queria abrir. Eu odeio armas, eu as desprezo. Elas trazem nada além de mágoa, dor e perigo. A capa é brilhante, o interior é equipado perfeitamente. Eu não sei muito, mas eu posso ver que essa capa foi feita para esta arma.
Quebrado.
Está inscrito no punho da arma. É assim que ele se vê? Como um homem quebrado?
* * *
Eu não desci do carro. Eu quero apenas me sentar nele e não me mexer. Eu não posso nem mesmo me fazer olhar para fora da janela lateral. Eu dirigi até aqui, mas não posso me mover, eu não posso sair.
Eu não sei quanto tempo eu fico lá. Eu acho que parte de mim está em estado de choque, sem querer me mover, com medo do que poderia acontecer quando eu sair.
Uma batida vem na minha janela, minhas mãos batem no volante. Eu grito até que eu ouço a sua voz.
— Lucy.
— Por que você me pediu para vir aqui? — minha voz é alta, eu percebo que estou gritando com ele. Tento respirar lentamente, acalmar meu coração.
— Eu acho que você precisava voltar aqui comigo.
— Eu estive aqui uma vez sem você, eu pensei que você estivesse morto. — ele lentamente abre a porta do carro, eu seguro para que ele não possa abrir totalmente.
— Você precisa estar comigo. Temos tantos demônios, é preciso lavá-los.
— Foda-se! Você precisa. — eu viro para encará-lo, ele está sorrindo para mim. E imediatamente, o meu coração se acalma, por que ter medo de ser feliz. — Não tente me fazer mudar de ideia com esse... — a minha mão aponta para seu rosto, — ...olhar, — eu termino.
— Só você pode puxar... — ele acena suas mãos ao redor, — ...esse olhar.
— É bom saber.
— Lucy, solte a porta.
— Eu tenho uma arma, por que você me enviou uma maldita arma?
— A porta Lucy. — eu solto e ele abre. — Você pode destruí-la, se quiser.
Dou a ele um olhar vazio. Sério?
— Você enviou à mulher que deseja uma arma. Você sabe quão fodido isto é, certo?
— Você sabe que xinga muito certo?
Eu rolo meus olhos. — Você parece trazer para fora o melhor de mim.
— Sim. — ele me olha de cima abaixo.
— Pare com a mente suja.
— Ficou suja no momento em que você abriu a sua boca suja, você também é culpada por isso.
— Bom trabalho em me distrair, senhor.
— Funcionou. — ele está certo. Agora estou meio fora do carro, minha mente não está nesse lugar, está apenas sobre ele.
— Por que estamos aqui, Natsu?
— Eu quero conversar.
— Você não poderia ter sido uma pessoa normal e me convidado para jantar? — suas sobrancelhas torcerem, e ele olha para o chão.
— Jantar? É isso que as pessoas fazem?
— Por Deus Natsu, sim... isso é o que as pessoas normais fazem. Mas eu acho que nós somos tudo menos normais, certo?
— Você quer o normal, Lucy?
— Não, Natsu Dragnnel.
Ele pega a minha mão, eu sinto o calor e o sigo enquanto ele me leva até o morro. Ele para no topo, mas não solta a minha mão, ele aperta ainda mais.
— Eu acho que eu a amo, era isso que ia acontecer? — sua pergunta me surpreende. Me choca. — Nashi— ele confirma.
— Sim, isso é o que era para acontecer. É uma loucura, o amor por uma criança. É diferente de um amor que você compartilha com um parceiro.
— É, — diz ele, se virando para mim. — Podemos voltar?
— Eu acho que isso é possível.
Sua mão desliza na minha e ele a segura com força. — Comecei a trabalhar para Jellal. — sua admissão me surpreende e me deixa feliz.
— Você pode lidar com isso?
— Posso lidar em não fazer o que eu sou bom? O que eu fiz por boa parte da minha vida? Eu posso. — sua mão circula ao redor da minha cintura, me agarro a ele enquanto ele me olha nos olhos e sorri enquanto nós caímos para trás. Isso não me assusta neste momento, parece estranhamente bom. Nós dois subimos para tomar ar e uma vez que emergimos, ambos ainda completamente vestidos, me envolvo nele. Minha cabeça deitada em seu ombro enquanto boiamos.
— Nós podemos tentar... podemos trabalhar nisso.
— Nós podemos, — eu digo, em seguida, beijo seus lábios. Eles são macios, ele está sendo suave. Ele está sendo gentil, tão diferente dele. Eu pego sua barba, puxo-o, em seguida, mordo seu lábio. Ele sorri contra os meus lábios e me puxa para ele, então me beija do jeito que ele está destinado a me beijar.
Com paixão, luxúria, amor, possessão. Tudo o que Natsu END Dragnnel representa e é
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