Ela parou no seu caminho para casa do trabalho ontem, e quando nos separamos, ela me pediu para vir amanhã. Eu não podia dizer não ela, e não disse . Quando ela parou, ela rapidamente me deu uma caixa e me beijou, depois riu e saiu. Quando eu abri a caixa, a joguei em cima do meu sofá e esperei que fosse pegar fogo. Na caixa tinha uma nota, dizendo "Vista-me". Como se eu fosse usar isso.
Uma fodida camisa rosa.
Sério, rosa! Não azul, rosa!
Ela não pode esperar seriamente que eu use isso, pode? Eu vou e pego com dois dedos, porque isso é uma piada, certo? Tem que ser. Eu visto preto, branco e preto. Nada mais. Eu tenho que estar lá em breve e eu vou vestido de preto. O que ela costuma me ver usar, não esta coisa... essa coisa rosa.
Eu ando pela casa, olhando para aquela camisa, contemplando o sacrifício que terei que fazer para usá-la. Porque seria um sacrifício, um sacrifício da raça masculina. É nojenta e horrível. Engulo o meu orgulho.
* * *
Sua risada está tocando em meus ouvidos. Ela se ergue para olhar para mim, então tira uma foto, em seguida, dobra de tanto rir. Eu fico lá, não muito feliz, com uma camisa rosa do caralho. Rosa porra.
— Lucy — eu digo, ela enxuga as lágrimas de riso. Em seguida, se ergue novamente, me olha e se dobra para trás. A raiva está me dominando, por causa da forma como ela está reagindo, tanto o sorriso quanto a risada. Eu esqueço, por um minuto, que estou usando essa coisa horrorosa. Então eu arranco, jogando-a no chão.
— Nunca mais, — eu digo. Ela para e levanta, lambe os lábios e os olhos vagueiam pelo meu peito.
— Eu não esperava que você usasse, — diz ela falando para o meu peito. Ela estende a mão e toca o meu mamilo e o piercing. — Mas é bom saber das coisas que você vai fazer para mim. — ela dá um passo mais perto e lambe meu mamilo.
— Você me trouxe uma camisa rosa para eu não usar? — ela não está me ouvindo, sua boca e seus olhos estão sobre o meu peito. Eu me afasto e entro na casa, olhando ao redor. É só a gente, ninguém está em casa.
Eu a jogo sobre meu ombro, ela grita em voz alta. Eu caminho até o banheiro, agarrando coisas no meu caminho. Ela me pergunta o que estou fazendo, mas eu não respondo. Seu chuveiro é antigo, mas resistente. Eu passo por ele, tem uma grade acima da cortina do chuveiro. Então eu agarro seus pulsos um de cada vez e os amarro, ela sorri e tenta morder meu peito cada vez que eu chego muito perto. Quando suas mãos estão amarradas, eu coloco o cachecol em seus olhos. Ela geme em decepção quando seus olhos estão cobertos.
Então, tiro sua roupa, é fácil. Ela não usa qualquer coisa sob este vestido, tudo cai no chão sem vida e ela chuta para longe, então ela tenta se aproximar. Eu recuo, removendo toda a minha roupa e a observo se contorcer.
— Natsu — ela geme, querendo contato. Eu coloco apenas um beijo atrás da sua orelha, ela deixa cair a cabeça para o lado, expondo-o para mim, e então eu lambo todo o caminho até seu peito e seu estômago. Seus seios arqueiam quando eu volto e deslizo sobre um deles. Eu corro minha mão sobre seu traseiro, enquanto saboreio-a com a minha língua. Então eu a esbofeteio, e ela grita de prazer e começa a ofegar. Suas pernas abrem de boa vontade e eu me abaixo o suficiente para tocar seu clitóris.
— Me lambe, — diz ela.
Sujo. Ela fica agressiva quando ela está perto de mim. Eu gosto disso.
— Me implore, — ela empurra ainda mais, minha respiração pesada enquanto ela começa a criar a sua própria fricção até que eu recuo.
— Eu não vou implorar, eu não sou uma vagabunda, só faça isso, então me foda.
— Sim, senhora, — eu digo, sorrindo quando eu deixo a minha língua deslizar sobre ela. Ela começa a morder o lábio, arqueando o peito, ela quer tocar seus seios, mas ela não pode porque suas mãos estão amarradas. Ela sempre quer se tocar, essa é a punição pela camisa-de-rosa.
Ela posiciona um pé no meu ombro, e cria seu próprio ritmo, seu corpo é fácil de ler, ela quer atenção em seu clitóris, então ela quer mais para baixo, então de volta em seu clitóris, um jogo de gato e rato que eu estou feliz de jogar.
Ela geme como se ela estivesse comendo chocolate, o melhor pedaço de chocolate do mundo quando ela goza. Eu não deixo ela lá por muito tempo quando eu levanto suas pernas e entro dentro dela. Sua cabeça pende para trás, ela não se ergue enquanto eu transo com ela, mas ela salta em mim usando suas pernas como suporte, nos fazendo ir mais duro e, em seguida, ela goza ainda mais forte.
Eu gozo alguns segundos depois, recuperando o fôlego. Então eu saio dela e me afasto. Eu a ouço chamar meu nome, eu não respondo.
Quando eu volto, suas pernas estão fechadas e se esfregando. Eu me sento e assisto, hipnotizado por ela.
— Eu sei que você está aí, me solta, — diz ela, olhando em minha direção. Eu ligo o chuveiro atrás dela, em seguida, cubro seus mamilos com calda de chocolate. Seus mamilos são sua fraqueza, mesmo com tudo o que aconteceu, ela sempre quer que eles sejam tocados, lambidos, mordidos. Eu os revisto, então os lambo, e mordo. Seus gemidos são o que eu estava esperando, ela está dolorida, cansada, mas agora completamente excitada novamente.
Eu puxo a venda dos seus olhos e seus olhos estão fechados, eu não acho que ela percebe que pode abri-los. Então, quando ela percebe, seus olhos estão vidrados, cheios de emoções, ela olha para mim como se eu acabasse de trazê-la de volta do inferno, como se eu fosse um fodido anjo.
Em que mundo fodido vivemos para ela olhar para mim assim.
E essa é a única razão pela qual eu transo com ela de novo, para ser o anjo e o diabo, o inferno e seu céu.
* * *
Nós acordamos com mãos e pés nos cobrindo. Duas crianças na cama, e uma mãe olhando para nós. Meu pau duro desaparecendo naquele momento.
Ela sorri para mim e vai até Lucy, que está dormindo. Ela se inclina e beija sua bochecha, em seguida, se afasta para sair, parando na porta. — Você ficará bem com eles? — ela pergunta. Eu olho para eles, Nashi e Max, aconchegados entre nós dois olhando para mim, então aceno com a cabeça. Ela caminha para fora e eu verifico debaixo das cobertas para ver se eu estou de cueca, e não estou.
— Max, leve a sua irmã para a cozinha. — ele pula para cima e agarra a mão dela, ela segue para fora e eu levanto e puxo minhas calças, seguindo-os para fora.
Quando eu chego lá, eles estão abrindo e fechando o armário de alimentos.
— Não há nada para comer. — eu ando até o armário e abro, está cheio de comida, literalmente, cheia de comida.
— Vocês são cegos, crianças? — pergunto seriamente e eles riem de mim.
— Nos leve no McDonalds? — Nashi diz puxando minhas calças.
— A casa está cheia de comida.
— Você sabe cozinhar? — Max pergunta, então eu assinto com a cabeça. — Eu quero panquecas, — diz ele, Nashi começa a gritar por panquecas.
Eu acabo fazendo panquecas e eles comem tudo. Nashi me fazendo cem perguntas de por que eu estou lá, e se eu vou ficar. Eu digo a eles para comer, eles não ouvem e fazem mais perguntas de qualquer maneira.
Nashi acaba indo para o banheiro depois que ela come cinco panquecas, só Deus sabe como ela come tanto.
— Mãe, eu quero uma festa de chocolate como você fez. — eu olho para o banheiro aberto e vejo Nashi de pé olhando para o banheiro revestido de chocolate, então eu ouço Lucy acordar.
— Merda, — e então eu rio.
Lucy Pov's ON
O som é tão incomum, tão diferente do que eu ouvi antes. Eu ando diretamente para o banheiro para encontrar Natsu com a Nashi nos braços, ele está rindo tanto que ele parece estar prestes a soltá-la. A pequena Nashi está coberta de chocolate, chocolate que está cobrindo o chão, e a garrafa aberta está na mão da minha filha.
Natsu nem sequer notou que eu estou de pé lá, ele não pode parar de rir, ou de olhar para Nashi.
— As coisas que você faz comigo — eu digo.
Ele balança a cabeça para mim, para a compreensão completa do que eu estou dizendo. — Foi a camisa rosa não foi? — ele pergunta, me fazendo rir.
Nashi vira a cabeça para ele. — Eca, você usa rosa? — ela cospe, e o chocolate que estava em sua boca desce pela perna de Natsu.
— Nada de rosa, nunca. Você me entende?
— Preto — diz ela balançando a cabeça.
Eu balanço minha cabeça, eles nem sequer se conhecem, mas são tão parecidos que isso me assusta.
* * *
Natsu foi trabalhar, Jellal ligou e disse que era urgente. Perguntei a ele se ele precisava da arma que agora está trancada no meu cofre. Ele me beijou e me disse que não, então começou a me contar que seu rifle sniper está trancado em uma caixa em seu carro. Meus olhos se arregalaram, mas ele encolheu os ombros como se nada fosse nada.
Ele não me disse muito sobre o que está fazendo para Jellal, mas o leve sorriso em seu rosto quando ele respondeu me disse que era algo que ele ira desfrutar.
Não passa muito, até que ele me liga e me diz que eu preciso ir vêlo. Sua voz é grave e isso me assusta. Ele me diz para ir ao trabalho de Jellal. Eu nunca estive lá antes, eu nem sei onde ele está. Quando ele me envia o endereço, não levo muito tempo para chegar.
Quando eu entro, de pé ao lado dele está Jellal. Ambos com os rostos graves, abafados na conversa.
Eles param de falar quando eu ando até eles, ambos endireitam sua postura. Fico apreensiva e preocupada imediatamente.
— Por que estou aqui? — pergunto olhando ao redor, é uma área industrial. Galpões de aço estão ao redor, um está aberto, e é cheio de imagens de vigilância.
— Aconteceu uma coisa, — diz Jellal. Natsu não fala, ele parece perdido em pensamentos.
— Natsu, o que aconteceu?
Ele olha para mim, seus olhos perfurando os meus. — Gray — ele simplesmente diz, olhando para longe.
— O que tem Gray, Natsu, me diga o que aconteceu?
— Você não quer que eu seja essa pessoa, não é? — ele muda de assunto, a minha mente está confusa, eu balanço a cabeça sem entender o que ele está falando.
— Que pessoa, Natsu?
— A escuridão, você não quer que eu me submeta novamente a isso, não é?
— Não, mas por que você está perguntando?
— Porque eu vou ter que fazer isso. Tenho que fazer, e tenho medo de perder você. — eu olho para Jellal, que está quieto.
— Jellal, o que é que ele está falando?
Ele acena com a cabeça para as portas do galpão, eu o sigo lá para dentro, deixando Natsu de pé onde ele está parado. — Sinto muito, — diz ele, olhando para mim antes dele apertar play. É quando eu o vejo, eu grito.
Gray está no chão, uma bola está em sua boca, segurando com fita adesiva. Suas mãos estão amarradas acima de sua cabeça, alguém está lá, sorrindo. Eu ouço seu grito, é abafado por trás da bola. O homem sorri, em seguida, com um alicate, ele rasga suas unhas dos seus dedos. Um de cada vez, não indo devagar – apenas rasgando. Gray está nu, cortes cobrem seu corpo, sangue encharca o chão. Leo sorri para a câmera enquanto sopra um beijo. Agora eu queria dizer para matá-lo, agora eu queria ter matado ele.
Eu ando até Natsu, ele não se moveu. Eu pego seu rosto barbudo, puxo seus lábios nos meus, então o beijo duramente. Ele leva um momento para responder, e ele não me decepciona quando ele o faz. Ele me ama, ele me ama com um fogo tão profundo que só ele pode expressá-lo, e só eu posso sentir isso. Ele me ama como se eu fosse a primeira e última pessoa colocada nesta terra, que foi feita exclusivamente para ele, criada apenas para ele. Ele me ama como a lua durante a noite e as estrelas no céu. Ele me ama.
É um tipo assustador do amor, é o seu tipo de amor. É um amor que eu não iria, não poderia mudar. O amor de Natsu Dragneel é assustador, louco, mas em última análise, consumidor.
Nós quebramos o beijo ao mesmo tempo e ele pende a cabeça na minha.
— Deixe isso te consumir, — eu digo a ele.
— Você me entende? — ele sorri.
— Sim, baby, eu entendo, — digo a ele.
Ele me pega, me levando para o carro, longe de Jellal. — Vá para Erza, leve as crianças e fique lá.
Eu aceno com a cabeça. — Volte para mim, Natsu Dragneel, — eu digo a ele.
— Sempre, Lucy Heartiphilia.
Natsu Pov's ON
Ele vai querer morrer, vai querer morrer assim que eu pegá-lo. Vai querer morrer quando Gray machucá-lo, e somente ele. E a escuridão não vai ter o controle, eu vou deixar isso voar. Então eu vou possuí-la. Ela será minha, até a morte, mesmo com uma camisa rosa.
Gray Pov's ON
Ele acha que pode me machucar, ele acha que pode me destruir. Eu deveria ter matado ele, como eu tinha planejado. Eu deveria ter torturado mais ele como eu tinha planejado. Agora, foda-se o amor e foda-se tudo o que isso envolve. A morte é o portador de todos, e sua morte será entregue pelas minhas próprias mãos.
— Ele estará vindo para você, — Leo diz, minhas mãos estão pulsando, meu sangue está correndo para os meus dedos. Vou matá-lo, eu o mandarei ao inferno que ele visitou uma vez. — Então ele vai morrer junto com você. — ele ri ao me ver, à espera de uma reação. Ele percebe que não posso falar, então remove a fita adesiva e eu cuspo a bola da minha boca, então rio dele.
— END vai te destruir, e você não vai nem mesmo vê-lo chegando. — eu rio, é a primeira emoção verdadeira que corre através de mim. Ele cola a fita de volta em minha boca, então acende todas as luzes exteriores e gira enquanto liga todas as câmeras.
É quando eu o vejo, na escuridão. Indo em direção à porta, uma arma em cada mão. Ele veio, e não é por mim. É pelo homem tentando carregar suas armas...
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