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História Black And Green - O Diabo em Pessoa


Escrita por: LadyFear

Notas do Autor


FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!
Pena que eu já sou uma velha carcomida sahushauhsau'
Espero que tenham passado esse dia bem e sem mais delongas:
Vamos as tretas!

Capítulo 6 - O Diabo em Pessoa


- Todos estavam atônitos. Imensamente felizes por se livrarem da cobra jararaca que era a professora Dolores Umbridge e suas aulas amaldiçoadas de Defesa Mágica Avançada, mas tristes e aterrorizados ao saberem que quem tomaria seu lugar era tão infeliz quanto a outra. Melania Von Tassel não era o tipo de professora que gostava das coisas. Seus cabelos amarelados combinavam com a cor amarela de toda a sua roupa e sapatos. Tinha o rosto fino e longo, olhos azuis frios como o gelo e aparentava ter seus trinta e poucos anos. Fazia parte da ordem de Merlin e era uma facínora caçadora de dragões. Assim como Umbridge era a personificação da cor rosa, essa outra era o amarelo.

- Espero que vocês se deem bem comigo, por que não farei esforço para que gostem de mim. Muito menos darei colher de chá a ninguém. Dolores me avisou bem com quem estava lidando. Principalmente com uma certa garota da qual já conheço e creio que vai tentar me arranjar problemas.

Maeve suspirou sentindo os olhares em cima dela que fechou os olhos e ficou carrancuda de repente. Sua cabeça latejava insistentemente apenas por saber que a presença dela estava ali. Era como se várias agulhas a pinicassem insistentemente nas têmporas. Harry e Hermione perceberam por estar mais perto dela, mas não quiseram perguntar. A cara dela não era de amigos.

Porém não foram apenas os dois que notaram, a própria Van Tassel e a Umbridge perceberam. Pareciam se divertir às custas da morena.

- Quero para a próxima aula três rolos de pergaminho falando sobre como é importante aprender a se defender magicamente contra qualquer inimigo que venha a lhe atacar, seja ele uma criatura ou outro feiticeiro. Não quero murmúrios, tudo com letra extremamente legível, não lerei garranchos de preguiçosos.

E com uma pompa exagerada saiu balançando suas saias atrás de Umbridge que lançava seus olhares venenosos. Assim que saíram todos entraram em pânico e desespero, comentando nervosos e correndo para pegar livros que o ajudassem na tarefa. Seria a aula da tarde e estava em cima de mais para tal feito. A expressão do rosto de Maeve suavizou, sua cabeça havia parado de latejar e se sentia bem melhor. Antes que pudesse de fato se recuperar, Draco e Luna apareceram felizes puxando-a para a biblioteca para que começassem tudo. Ela agradeceu internamente por eles terem ignorado a sua expressão desconfiada e chateada.

 

✥✥✥

 

- Não seria nada mal, se esses trabalhos tivessem sido feitos por alunos do segundo ano. Agora do último ano? Está horrível. Horrível não, péssimo. Nunca vi tanta falta de esforço. – Von Tassel rondava a sala com os pergaminhos desenrolados em mão.

- Talvez se você fosse alguém que realmente quer progresso as coisas funcionassem. – Maeve murmurou para si mesma enquanto rabiscava um dos seus livros com sua pena. Draco percebeu o seu sussurro.

- Por que ela não vai com a sua cara?

- Digamos que eu já estudei com ela. Não gosta de mim por que em minha época mais rebelde eu contrariava tudo que ela dizia ou pensava em dizer.

- Vejo que temos dois inteligentes aqui cochichando. Poderiam contar ao resto da turma o que estão discutindo? – A professora parou no meio do corredor olhando ameaçadoramente para os dois.

- Claro. Estávamos discutindo o quanto amarelo é uma cor realmente “bonita”. – Maeve estava sendo descaradamente sarcástica, o que de fato fez com que a maioria na sala lembrasse do humor ácido do professor de poções.

- E o que isso condiz com a aula? – Von Tassel havia percebido a referência a ela.

- Você queria saber o que estávamos cochichando não o que isso iria condizer didaticamente com a aula. Aula essa que começou com um pé esquerdo muito bonito também. – A expressão no rosto da morena era de deboche. Maeve estava estranhamente tranquila agora que encarava Tassel pela segunda vez. Não iria deixar ela a afetar tão fácil assim. Aquela fagulha de vingança antiga voltava à tona.

- Descontarei dez pontos da Sonserina a cada afronta que você fizer.

- Ela está certa. – Draco afrontou-a dessa vez. – Essa aula começou pior do que já era imaginado. E, obviamente em duas horas nenhum de nós conseguiria criar algo tão esplendoroso e magnifico que a agradasse de fato. Somos bruxos, não firebolts.

Metade da sala começou a rir e muitos tentavam se conter com insucesso. Harry e Rony haviam sido os primeiros a cair na gargalhada. Tudo bem que ainda odiavam Draco, mas aquela havia sido boa. A Sonserina fazia barulhos cada vez mais altos de aprovação, seguidos pela Grifinória. A Lufa-Lufa e o Corvinal não ficaram atrás e vaiavam rapidamente a cara de ódio da professora.

- CHEGA!

A sala silenciou-se rapidamente. Porém tanto Maeve quanto Draco conservavam juntos um sorriso de triunfo que nem mesmo a cara de raiva de Tassel tiraria deles.

- O que vocês estão tentando fazer aqui!? – Sua voz esganiçou.

- Mostrar a você que nós por mais que estejamos no último ano, não somos enciclopédias. Somos pessoas. Bruxos. Não máquinas. Todos aqui se esforçaram e deram o seu melhor, todos estávamos estudando na biblioteca para redigir o impossível em um tempo absurdamente pequeno. – Hermione havia tomado a palavra.

- Vão me dizer que estão querendo fazer um motim contra mim é isso? – Aquela voz adocicada e esganiçada dava nos nervos.

- Apenas estamos querendo que você respeite os limites do que pode ser feito em tão pouco tempo. – Era a vez de Harry se pronunciar.

- Então já que são tão especiais e acima da média vão vocês quatro para a sala de Dumbledore, irei reportar aos professores diretores das casas e vamos ver quem vai se dar bem nessa história. AGORA!

Harry e Hermione saíram um tanto quanto acuados, enquanto Draco e Maeve saiam com um sorriso cínico de quem tinha cartas na manga. Von Tassel os seguiu atrás praguejando e murmurando coisas sem nexo. Dumbledore ia saindo com Minerva de sua sala, pareciam planejar algo diferente para os alunos pois tinham vários mapas em mãos. Snape apareceu logo em seguida totalmente distraído quando deu de cara com aquela cena.

- O que está acontecendo aqui? – O moreno ficou logo desconfiado e irritado ao ver Draco e Maeve junto com Harry e Hermione. Mais ainda ao ver os alunos da sua casa com sorrisos de triunfo.

- Esses quatro aqui começaram a me retaliar como se eu estivesse fazendo um mal trabalho. Apenas estava tentando ajuda-los a serem mais rápidos posso assim dizer.

- Isso é verdade meninos? – Minerva perguntou preocupada e um tanto quanto chateada.

Porém antes que pudessem responder o porquê, uma tropa gigantesca de alunos das quatro casas inundava o corredor. Todos pareciam irritados e sérios. Luna vinha rapidamente de varinha em punho e ao chegar no núcleo de pessoas a frente jogou um feitiço no ar que mostrava alguns flashes em preto e branco do que havia acontecido antes. A cena de Dolores e Tassel sendo apresentada a turma apareceu, e não apenas a cena em si, mas as vozes representavam fielmente o que haviam dito. Seguiu-se o momento de todo o desespero de grande parte dos alunos na biblioteca, e depois a aula e o seu desfecho. Quando a nuvem se dispersou, Tassel parecia que ia explodir como um balão cheio demais.

- Nenhum dos quatro quis criar problema, apenas expor o descontentamento de todos. – Luna havia sido enfática.

Dumbledore estava sério, porém relaxado. McGonagall não parecia acreditar no que tinha visto. E Snape...

Estava furioso, porém lá no fundo não era com Maeve nem Draco nem os pestes das outras turmas. E sim com a professora Tassel. Era perceptível que Snape nunca havia se dado bem com Dolores Umbridge, e o mesmo se repetia ali com Melania. Sua carranca denunciava muito bem isso. Afinal, quem era ela para tirar pontos da sua casa assim tão descaradamente?

- Professora Tassel, teremos de conversar sobre isso depois. Sei que tem seus métodos, e de forma alguma estou aqui para muda-los ou dizer que não são eficazes. Entretanto, estamos aqui exclusivamente para ajudar nossos alunos e dar-lhes o melhor. Exageros e intrigas antigas não são bem vistas entre nosso corpo docente. – Dumbledore olhava por cima de seus óculos enquanto falava. – Nossos alunos são extremamente inteligentes e nada mais se podia esperar do que uma reação como essa. Portanto peço que venha comigo para que possamos discutir isso de forma adequada. Minerva venha comigo também. Snape...

- Sim, Dumbledore, já entendi. – O moreno sabia muito bem o que o velho iria falar. Eram bons amigos e sabiam exatamente o que fazer naquelas situações. – Todos vocês voltem para seus dormitórios sem chiado ou tirarei pontos de cada um! – Ele pausou. – Menos vocês, Draco e Maeve. Temos que conversar.

Draco foi a frente dos dois, o que havia dado tempo para Snape dar uma piscada de olho rápida para Maeve, que sorriu ao perceber que havia feito algo que o tinha agradado.

Mal sabia ela o que viria depois. 


Notas Finais


Olha ai máh, tem algo cheirando mal, e não é o polissuco que estragou :D


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