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História Black And Green - Noticias e Reclamações


Escrita por: LadyFear

Notas do Autor


Máoeee quem quer um aviãozinho para Hogwarts? shaushau' Pareyney.
Cá estamos nós em outro capítulo.
Espero imensamente que estejam gostando e agradeço por todos os coments e favoritagens, vcs são uns amorzin :3
Let's Go!

Capítulo 8 - Noticias e Reclamações


- Maeve correu para o salão principal um pouco atrasada. Em seu bilhete Luna havia lhe pedido um livro emprestado sobre a história da magia, o que fez ela descer e subir masmorras com um livro extremamente pesado. Perguntava também se ela sabia dos boatos de que os professores Dumbledore e Minerva estavam organizando um baile.

        Alguns alunos assim como ela entravam apressados. Ela passou rapidamente, acenando para a mesa da Grifinória onde o quarteto acenou de volta sorrindo, e chegando até onde Luna estava sentada cutucou ela com a ponta dos dedos.

        - Ma, obrigada! – Luna sorriu pegando o livro e acomodando em cima de suas pernas. – E aí, acha mesmo que vai acontecer este baile?

        - Não sei. Já sabe quem vai convidar?

        - É sobre isso que eu quero conversar com você depois.

        Luna corou, e Maeve já imaginava o porquê. Andou até a mesa da Sonserina e sentou-se ao lado do seu amigo de confusões.

        - Achei que não chegaria a tempo. – Draco pareceu um pouco preocupado. – Parece cansada.

        - Ah, não. Só um pouco, dá para levar. – Sorriu amarelo.

        - Sei. – Draco lançou um olhar malicioso de quem sabia o que estava acontecendo.

        O jantar apareceu rapidamente a frente deles e logo se serviram. Entretanto mal Maeve havia provado um pedaço da torta de abóbora ouviu-se um grasnado alto vindo de cima. Os primeiros a verem o pássaro negro voando em círculos foram os professores. O corvo de tamanho descomunal trazia uma carta amarrada a uma das patas. Maeve ao se dar conta de quem era, levantou-se da mesa e para a confusão de todos estendeu o braço. A ave mais do que depressa desceu rápida e veloz até pousar em cheio no braço oferecido. O corvo poderia facilmente parecer uma coruja pelo tamanho.

        A curiosidade no salão havia se instalado. Todos olhavam para a mesa Sonserina e para Maeve que desenrolava lentamente a carta da pata da ave.

        - Nunca vi um troço desse. – Rony pareceu embasbacado.

        - Gente, será que ela está recebendo alguma correspondência de casa? – Gina murmurou. – Provavelmente o que aconteceu na aula da professora Von Tassel foi reportado para os pais dela.

        - E pela cara dela não foi nada agradável. – Mione retrucou.

        Maeve ainda estava de pé segurando a Ave enquanto lia o que estava escrito.

        “ – Querida Maeve. A professora Von Tassel reportou a Tetra que você havia feito um motim em sala de aula. Não esperava isso de você, que sempre foi tão educada e gentil. Por meio desta carta destaco o quão desapontado estou e que estou suspendendo as suas assinaturas mágicas de livros sobre poções, alquimia e feitiços na história. Seu pedido de visita ao túmulo da sua mãe na Irlanda também estará suspenso, além de restringir a sua saída de Hogwarts até que você tenha visto o quão mal fez em tê-la desrespeitado.  Ass: Wayne Lesley. ”

        Os que estavam ao redor perceberam o quanto Maeve parecia ter ficado irritada. Suas veias em seu pescoço saltavam e pulsavam como se de fato fossem estourar de raiva. O corvo esperava que ela fosse escrever algo para colocar em sua pata, mas ao contrário, Maeve agradeceu a ave e mandou-a de volta para o ar. Não iria mandar resposta alguma para seu pai. Antes de sentar ela olhou para a mesa dos professores diretamente para a loira que parecia querer rir da situação.

        Maeve não esboçou resposta alguma. Apenas sentou-se com uma expressão vazia. Expressão essa que foi percebida por todos e principalmente por Snape. Se já estava de cara feia, piorou. Perguntava-se o que aquela carta tinha para que ela tivesse ficado com aquela cara de quem não estava mais viva. E ainda mais o que Von Tassel tinha tramado para que a morena recebesse uma carta logo na hora do jantar. Pensou em usar o feitiço de legilimência, mas desistiu. Teria tempo para descobrir o que havia acontecido.

        Dumbledore estava sério. Não havia gostado de ver uma aluna daquele modo, e principalmente Maeve a qual havia se afeiçoado rapidamente. A garota tinha temperamento forte, mas a possível punição que havia levado havia sido grande demais, pensou ele.

        - Ei Ma, o que foi? – Draco sussurrou agora sim preocupado.

        Ela não olhou para ele, apenas empurrou a carta para seu lado. Draco abriu-a e leu com atenção, e assim como ela, havia ficado irritado.

        - Quem essa estúpida pensa que é? Está se achando a dona de Hogwarts agora?

        - Deixa, não vale a pena. – Maeve sorriu triste. – Se houver aviso me diga depois, perdi a fome.

        Ela levantou e pegando a carta aceitou o abraço de Draco. Foi apenas alguns segundos, mas se sentiu bem, e saiu quase como um fantasma salão a fora.

 

✥✥✥

 

        - Havia chorado horrores na hora do banho. Mas não ia deixar isso a abalar totalmente. Tinha detenção logo mais e iria ficar bem com o que sabia fazer de melhor, cortar raízes, separar pós, e mexer caldeirões. Suspirou e procurou o que vestir. Escolheu um vestido preto de gola alta que descia formando um decote não tão revelador e cujas mangas longas moldavam seus longos braços perfeitamente até o início dos dedos. Vestiu seu casaco preto, calçou suas botas, jogou o relógio no bolso e pegando seus livros e sua varinha saiu em direção a sala de Snape.

        Ia com passos lentos, havia saído bem na hora do jantar e provavelmente ele ainda não estaria lá. Estava quase chegando quando alguém saiu das sombras e ela deu de cara com um professor loiro, metido a galã de novela andando em sua direção.

        - Ora, querida Maeve que cara é essa?

        - Nada. – Retrucou seca.

        - Não precisa ficar assim, estou aqui para ajudar. – Ele fez cara de quem estava achando algo engraçado. – Posso ser seu ombro amigo, sei que quer me dizer suas mágoas e chorar em meus braços.

        Ele abriu os braços oferecendo um abraço e fazendo cara de que ela não se arrependeria. Ela continuou parada como uma estátua.

        - Então faz o tipo durona, não é? – Caminhou para mais perto dela. – Sei muito bem como vocês são. Sempre fazendo charminho, achando que não precisam de ninguém sabendo o que passam. Mas óbvio que por dentro estão quebradas o suficiente para não ver quem está tentando ajudar.

        - Já que sabe tanto, por que ainda está insistindo. – Disse impassível diante da aproximação do loiro.

        - Ora, por que eu quero ajudar a desfazer esse coraçãozinho duro.

        Faltava pouco para ele chegar a tocar nela de fato, quando foi puxado para trás e empurrado em uma das paredes fazendo o chão reverberar.

        - O que pensa que está fazendo aqui?

        Snape tinha aparecido logo após Lockhart. Havia percebido muito bem as intenções dele quando fingiu ter coisas para resolver e se retirou do salão principal. O loiro estava ficando vermelho pela pressão que o outro fazia em seu pescoço o enforcando.

        - Estava apenas querendo ajudar. – Lockhart quase engasgou.

        - Da próxima vez que adentrar nas masmorras sem a minha devida permissão esteja ciente de que sua vida acaba. – Aquele tom de ameaça era novo para Maeve.

        Ele soltou Lockhart que assim que se viu solto subiu correndo as escadarias como um cachorro fugindo da punição. Maeve permanecia no mesmo lugar, não por que estava com medo, mas por que até mesmo naquele momento Snape para ela parecia poderoso demais para ser desafiado. Não imaginava que ele tivesse força para afundar uma parede ao empurrar alguém nela.

        Caminhou até onde ela estava examinando-a como se para ter certeza de que nada de fato a havia acontecido.

        - Até mesmo aqui isto acontece? – Perguntou de cenho franzido.

        Mas foi quando a luz fraca das velas incidiu no rosto dela que ele percebeu que o verde tão bonito dividia agora o lugar com o vermelho. Tudo em seu rosto denunciava o quanto havia chorado descontroladamente até começar a soluçar. Por um momento, aquilo o desarmou totalmente de seu sarcasmo e sua ironia. Maeve parecia de fato desolada, pequena e frágil, não havia a empolgação e a tranquilidade que sempre emanava dela desde o início.

        - Vamos. Temos o que fazer.

        A mão se estendeu no ar. E assim como as meninas antes haviam salientado para Maeve em tom de brincadeira em suas conversas rotineiras, Snape tinha de fato mãos grandes, pálidas e bem cuidadas. Maeve mudou os livros de braço e pegou a mão dele.

        O atrito das mãos se tocando foi sentido pelos dois. Como um choque seguido por uma onda pequena e fraca de calor, entretanto ele não soltou a mão dela e saiu andando. Ela acompanhou-o sentindo-se bem melhor e quase deu um sorriso, mas havia saído torto.

        - Não tente fazer isso por enquanto. – Ele retrucou olhando-a de relance.

        Havia uma espécie de sorriso em seus lábios. 


Notas Finais


Começaram os momentos tensos sahushauhsauhau' Lockhart você não cria vergonha na cara mesmo né?


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