1. Spirit Fanfics >
  2. Black Forest >
  3. Feelings asleep

História Black Forest - Feelings asleep


Escrita por: unikittycrazy

Notas do Autor


Eu não tenho ideia como vcs vão reagir a esse capítulo, então to meio nervosa de estar postando ele. ASHAUHS
Enfim...
Esse capítulo ia sair na sexta, mas... Meu mouse lindo e maravilhoso quebrou, e eu odeio escrever pela celular, então foi basicamente isso, só pude voltar a usar o pc hoje. ^^
Espero que vocês gostem do capítulo.
Até~

Capítulo 14 - Feelings asleep


Fanfic / Fanfiction Black Forest - Feelings asleep

Sinto meu corpo incendiar com cada toque do Jeon na minha pele, mas ao mesmo tempo, o remorso percorre por ele.

Eu sei que comecei a sentir algo diferente por Jeon, e que ele talvez tenha razão, o que eu senti na taverna foi ciúmes. Porém, algo novo estava crescendo dentro de mim agora, e dessa vez eu tenho certeza qual é o sentimento, nojo.

Empurro-o para longe, observando seu rosto mudar em segundos para preocupação, e olhar-me com aqueles olhinhos pretos, que eu começo a odiar.

– O que foi? – Jeon pergunta rindo, como se tudo aquilo fosse engraçado para ele.

– Você vai mesmo me usar depois de ter se aproveitado daquela mulher? Eu tenho o mesmo valor dela, não tenho? Apenas mais uma foda para o poderoso Jeon.

– Não é assim que eu me sinto…

– Dane-se o que você sente, você também não se importa com meus sentimentos, não sou obrigado a me importar com os de ninguém também. – Ergo minha voz, o povo da taberna deve ser capaz de ouvir minhas falas lá embaixo.

– É claro que eu me importo, eu- Eu não sei. Eu me arrependo do que eu fiz, mas eu devo seguir regras.

– Você? Regras? Nem cumpre as regras com seu pai, o rei, quem dirá com qualquer outra coisa que você deva seguir. E que tipo de regra diz que você tem que comer uma mulher no meio de uma taverna?

– Não é isso. Tae eu sinto algo por você, quero te proteger, mas eu não posso, não sou seguro, posso me transformar e perder o controle. Só posso te dar total segurança se você estiver no castelo, cercado de guardas, só assim sentirei-me aliviado, mas não é assim tão fácil. Meu pai quer que eu case com uma mulher, quer que eu procrie, todavia não tem como eu fazer isso com você, gerar filhos, mas depois que eu deixei o Shin na sua porta, agora eu posso dizer que tenho um herdeiro.

– Como? Você. Deixou. O. Shin. Na. Minha. Porta? – Falo pausadamente, com a raiva consumindo cada pingo de calma que eu tinha no meu corpo.

– Não é exatamente como você pensa. Fui eu, mas não fui eu.

– Isso não tem o menor sentido. Ou você me explica agora cada detalhe, ou eu saio por aquela porta e nunca mais você vai me ver.

– Você quer detalhes? – Assinto. – Tem certeza que não quer esperar o efeito do álcool acabar?

– Jeon, eu nunca me senti tão vivo como eu estou agora, fala logo e acaba com meu sofrimento de vez, por favor.

– Certifique de sentar, a história é longa. – Faço como ele disse, sento na cama e continuo observando Jeon, de longe. – Eu já havia lhe explicado que seu avô pediu para eu cuidar de você, mas o que eu não disse é que eu achei o Shin na floresta, ele estava com frio e não parava de chorar, seria perigoso deixá-lo comigo, então não veio outra ideia melhor, do que deixá-lo na sua porta. É verdade que eu fiquei chateado que você passou a dedicar um tempo a ele, enquanto eu estava sozinho observando por fora. Minha opção no momento, foi afastar-me um pouco e eu acabei deixando ser pego pelos guardas do meu pai adotivo, o rei. Quando voltei para te observar, várias tribos inimigas estavam querendo te atacar, mas eu defendia cada ataque. Passei a me perguntar o porquê de eu estar ajudando um completo estranho, e até mesmo o motivo daqueles ataques contra você. Todavia só depois que você começou a cuidar de Shin, que eu pude ver que eu estava iniciando um sentimento por você, algo estranho, que eu sentia meu coração doer, e cada vez mais aumentava um calor dentro do meu peito. Mas, ultimamente, meu pai notou que eu tenho afeto por você, e proibiu-me de ficar muito perto da sua companhia, esse é o motivo de eu ter sido posto na guilhotina. Violei a regra que eu deveria gostar de meninas. Eu sei, isso é idiota, mas são as normas que um príncipe tosco como eu, tenho que seguir. Mas sei lá, eu quero poder te amar livremente, mas eu não posso. Achei que quando eu ficasse com aquela garota, você desistiria por completo de mim, e eu não ficaria louco por você, sempre que você fala todo meigo comigo. Além disso, devo admitir que fiz coisas por impulsos naquela taverna, deixar você com ciúmes seria interessante, porém ao avistar o mal que eu estava te fazendo, meu coração contraiu em meu peito, eu não podia te ver daquele jeito. Eu estava corroendo-me por dentro com tamanha maldade. – Ele suspira pesadamente. – Eu sei que é complicado, e é muita informação, mas eu só estava pensando em te proteger. Meu pai é poderoso, se ele souber que estamos juntos, talvez não seja somente eu na guilhotina. Desculpe, eu só queria te ver seguro, mas eu só piorei tudo.  

– Jeon, eu não sei o que dizer. Realmente é muita coisa que eu tenho que pensar…

– Tae, desculpe-me. Eu nunca amei alguém, você foi o único que eu consegui sentir algo, você é tão especial para mim. E eu sei, eu fui um babaca, mas me perdoa por favor, quer dizer, eu vou deixar você em paz para pensar, mas prometa-me que vai pensar com carinho, tudo bem?

– Vou sim.

Jeon se aproxima de mim, e eu ando alguns passos para trás, voltando a sentir a parede me deixando sem saídas, meu coração parece sair para fora, e minha boca fica seca, a medida que engulo minha saliva e respiro rapidamente. Ergo minha mão ao peitoral do mais novo, que remove-a do local, segurando meu pulso com força suficiente para eu não conseguir mexer ele, mas sem machucá-lo. Ele afasta minha franja da testa e beija delicadamente o local.

– Boa noite, Tae. – Jeon sorri fraco.

– Bo-Boa noite.

Jungkook sai do meu quarto, acenando a mão para um tchau, e eu retruco embasbacado com tudo. Assim que vejo a porta fechando, suspiro, colocando a mão sobre o meu peito. Escorrego pela parede até ir de encontro com o chão frio de madeira.

Eu não sei o que pensar, ele parecia tão puro com seus sentimentos, e se o que ele diz é verdade, em relação ao seu pai, o futuro vai nos separar, e o que ele fez, foi tentar seguir adiante. Mas eu não vou conseguir fazer o mesmo. Eu amo aquele idiota, e isso me machuca tanto.

 

Deito pensativo na cama, isso atrapalha ao meu sono atingir-me. Reviro de um lado ao outro, pensando nas palavras de Jeon, porém ao mesmo tempo, imaginando-o com aquela mulher estúpida da taverna.

Será que eu deveria revidar? Fazer com que Jeon se corroa de ciúmes, mas eu não ao menos sei se isso dará certo, talvez apenas fique com cara bobo, enquanto falho em paquerar algum idiota.

Ouço batidas na porta do quarto e tento me endireitar para atender. Reflito várias vezes se estaria correto abrir e deixá-lo passar para dentro. Imagina se ele fizer algo? Eu vou ficar muito envergonhado.

– Jeon? – Pergunto, já girando a maçaneta.

A figura a minha frente faz eu dar um passo para trás, uma mulher de vestimentas sugestivas adentra meu aposento sem nem ao menos proferir uma palavra, analiso dos pés a cabeça a pessoa que anda rebolando, para chamar atenção as suas curvas.

– Com licença? – Ironicamente pergunto-a.

– Toda. – Ela diz, sentando no meio da cama e colocando as pés no colchão, afastando as pernas, suas partes íntimas ficam expostas, devido a falta do uso de calcinha da moça.

– Não é isso que eu quis dizer. – Ando um pouco mais para perto dela, mas mantendo uma distância segura. – Por favor se cubra.

– Você não gosta de mulheres, né? – Concordo envergonhado. – Que gracinha. – A mulher finalmente se recompõe. – Você gosta daquele garoto encantador que estava junto de você na taverna, certo?

– S-Sim. – Digo simplório. – Como sabe?

– O jeito que você ficava olhando para ele com aquela mulher, eu estava do seu lado no balcão, então eu vi tudo. Qual é o nome dele?

– Jeon, Jeon Jeongguk. – Fecho a porta e sento do lado dela na cama. – Eu estou com dúvidas em relação a eu gostar ou não dele, na verdade. Ele foi meio idiota comigo naquela taverna.

– Acredite em mim, eu já vi coisas parecidas, e geralmente, os homens que frequentam aqui não estão nem aí para quem está vendo, eles não se importam, eles são uns completos irracionais. – A mulher abraça o joelho de maneira, fofa, digamos assim. – Teve um casal de homens também por aqui, copos quebraram, cadeiras voaram, foi uma briga horrível, um deles bebeu muito, ficou quase inconsciente e teve um relacionamento com uma mulher aqui da taverna, o outro viu, e pronto, quase se mataram.  

– Aonde você quer chegar com isso?

– Bom, eu disse que o homem transou com a moça, e todos os outros foram assim, esse tal de Jeon, foi o único frequentador desta taverna que deu um fora numa mulher. Foi impressionante. – Ela suspira, sorrindo boba. – É melhor você aproveitá-lo. O resto não presta.

– Obrigado pelo conselho, mas o destino está fadado a nos separar. – Faço bico e abaixo a cabeça.

– Não importa o que aconteça, se você ama ele, e ele o mesmo, nada vai conseguir destruir o amor que vocês construíram. Isso pode soar clichê, daqueles finais de história de um livro infantil, mas é verdade. Cada conto tem o começo, onde os personagens se encontram, o meio, com os problemas que eles vão ter que enfrentar, e, como uma boa história, a reviravolta, onde no seu caso, faça o que o destino não previu, mostre que vocês podem ficar juntos.

– Uau! Isso foi muito bonito, se eu ainda não estivesse tão depressivo com o que eu acabei de ver, eu até chorava aqui. – Reviro os olhos. – Sou quase uma rainha do drama, que horror. – Solto uma leve risada, e a moça cai na gargalhada.

– Não me faça ri, quase não consigo respirar nesse espartilho.

– Se quiser pode tirar ele, eu não me importo. – Ela abre um sorriso e depois faz uma cara de pidona. –  O que foi?

– Não consigo tirar os nós sozinha. Pode me ajudar?

– Claro. – Digo risonho.

De costas para mim e segurando o cabelo num rabo de cavalo, ajudo a moça a desamarrar o espartilho, a partir do primeiro nó, passo o cadarço pelos furos, até chegar no final. Ela se vira, com seus peitos totalmente de fora. Admito que meus instintos primitivos fazem-me olhar por alguns milésimos de segundos, até minha razão conseguir mudar meus pensamentos, e eu desviar meu ponto de visão.

Com a porta aberta, e com a figura de Jeon no batente, meu queixo cai até o chão. Será que ele entendeu alguma coisa errada com essa cena? E como raios ele entrou sem eu ouvir?  

– Posso entrar? – Ele pergunta.

– Já entrou, né? –  Reviro os olhos.

– É melhor eu ir? – A garota questiona baixinho só para mim.

– Claro. – Jeon responde. Nada passa despercebido do ouvido dele.

– O-Ok. – Ela diz assustada. Realmente, nunca vi Jungkook com um olhar tão mortífero quanto agora. – Meu espartilho?

– Aqui, toma, vista isso. – Jeon retira sua blusa rapidamente. Ela coloca e parti com a vestimenta dela na mão.  

Eu já havia me esquecido de como é bom ver ele sem blusa, aqueles músculos definidos que intimidam qualquer um. Com a blusa já é uma tentação, sem blusa é um pecado, imagina sem o conjunto inteiro de roupa. Salivei.  

Assim que ele fecha porta e começa a andar na minha direção, minha barriga inteira congela, sinto-me sufocado com a distância diminuindo. Observo apenas seus pés, traçando uma trajetória até mim, um passo de cada vez, que parece demorar mais do que o normal. Evitando olhar o queimar dos olhos de Jeon, minha cabeça fica abaixada, mesmo ele já estando alguns poucos centímetros de mim.  

– Gostou dela? – Jungkook pergunta.

– Não é isso que você está pensando.

– Não precisa me dar satisfações-

– Jeon, eu-

– Tae, calma. Eu tenho um bom ouvido. – Suspiro aliviado, mas depois lembro de ter confessado meu amor por ele, então volto a encarar minha mãos que brincam nervosas pelo tecido da minha blusa.

– Ouviu tudo? – Ouso perguntar.

– Tudinho. – Pela primeira vez que ele se aproximou, olho seu rosto.

Maldito sorriso perverso que me faz tremer.


Notas Finais


É isso...
O rei é um cuzão que não legaliza o amor gay. Q coisa.
Mas é isso... Eu n quero q ninguém volte a amar o Jeon por causa desse motivo, pq é... Ele ainda é um babaca na minha cabeça ahsuhsua, mas um pouco menos culpado...
Talvez aconteça algo que vocês não queiram no próximo capítulo, ou talvez queiram, cada um com sua opinião.
Deixem comentários falando qualquer coisa, suas teorias, suas reclamações, qualquer coisa, sla... O último capítulo eu quase chorei de tanto comentário, foi maravilhoso, e eu já sai escrevendo o outro cap (pena q meu mouse quebrou, maldito)

Postei, já to saindo.
To indo para academia, flw~

Tradução das coisas:
Black Florest - Floresta Negra
Feelings asleep - sentimentos adormecidos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...