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História Black Forest - Sweet Taste


Escrita por: unikittycrazy

Notas do Autor


Vocês esperaram... Esperaram muito... Eu sei, sorry T-T
Enfim, boa leitura ^^

Capítulo 16 - Sweet Taste


Fanfic / Fanfiction Black Forest - Sweet Taste

(– )

 Os dias seguintes foram reuniões atrás de reuniões, a maioria acontecia dentro das masmorras, lugar que Jeon acreditava ser mais seguro para discutirem assuntos desse gênero. Eu fui em todas, escutei cada palavra que Jeon tinha para dizer, e eu não podia sentir-me mais seguro e confiante. Apoiava como ninguém as palavras do mais novo.

 A cada noite sentíamos os dias se esgotando, mas o Jeon queria que tudo ocorresse tão bem orquestrado, que para ele quanto mais tempo demorarmos, melhor seria o resultado. Embora guardas tenham ficado impacientes com toda aquela demora, Jungkook sempre tinha algum discurso motivacional, que parecia ter sido pensando há dias, para calar a boca daqueles que vinham reclamar.  

 Sentando na grande mesa da sala de jantar real, Jeon cochilava sobre seus braços, em sua volta existem montes de folhas e diversas papeladas aleatórias em todos os cantos, na parede, nas cadeiras, ao longo do móvel que ele estava deitado, em cada contorno da sala. Aproximei-me, levando uma das mãos as suas costas brandas em seguida, balancei seu corpo adormecido.

 – Levante-se, vá para nossa cama – digo próximo ao seu ouvidos – eu sinto sua falta lá.

 – Desculpe-me… – o mais novo se recompõe – eu irei assim que terminar aqui.

 – Sério? – Pergunto frustado. Jeon não larga essa papelada faz uns três dias, nem as reuniões eu estou indo mais. Esperava que ele viesse me procurar, mas não, ele se excluiu.

 – Você quer mesmo minha presença? – Ele pergunta como se a resposta não fosse tão óbvia.

 – Claro que sim, você acha que eu estou aqui pedindo a sua companhia por qual motivo? – Digo irônico – vou te esperar esta noite, desejo que apareça lá.

 Ao hesitar um passo em direção ao quarto, Jeon segura meu pulso e sorri cansado em meu sentido, levantando-se logo após.

 – Eu já estou indo com você. Só espera eu juntar todas essas folhas -  ele junta as mãos num sinal de súplica – por favor, deixe-me acompanhá-lo até nossos aposentos – concordo sem graça.

 O menino corre de um lado ao outro, pegando o máximo de folhas que conseguia carregar e juntando todas elas num armário, que antes servia para deixar os pratos e talheres que não iriam ser usados naquela ceia.

 Embora seu esforço fosse deveras notável, fingi estar apressado para sair logo desse lugar. Bati meu pé inúmeras vezes e bufei forçadamente outras vezes. Jeon notava esses  pequenos detalhes e se apressava ainda mais nos seus afazeres. Por fim, não resisti, fui ajudar o mais novo na sua tarefa, e conseguimos ir juntos para o quarto, quando tudo foi terminado.

 

 Joguei-me na cama, deixei que o ar esvai se todo do meu pulmão e um novo e fresco ar pudesse o oxigenar por inteiro. Fechei meus olhos já imaginando o conforto e o quentinho que os cobertores iriam me oferecer, além de claro, estar ao lado de Jeon.

 Embora antes eu estivesse realmente confuso se gostava dele, na hora, eu simplesmente o beijei, depois não houve dúvidas, aceitei por completo meu amor pelo o rapaz. Era algo harmonioso, eu dizia que o amava, não da boca para fora, mas eu falava sentido o quanto especial ele era na minha vida. Ele me mudou, criou novas expectativas no meu destino, abriu-me um leque de opções. Não tem como explicar, ou até mesmo agradecer o quão grato eu estou.

 Nos dias seguintes do nosso beijo, foi às mil maravilhas, ele sempre que podia, escapava alguns minutos para ficar comigo e com o Shin, alguns poucos selares e palavras carinhosas aqueciam meu coração, e fazia ele se manter pulsando em meu peito, enquanto Jeon estava afastado.

 De noite, ele ia ao quarto do Shin, botava-o para dormir, lia alguma história, o pequeno caía no sono no meio do conto, o Jeon ao perceber que lia o livro a toa, deixava-o de lado no criado-mudo e beijava a testa do menino.

 – Durma bem, meu pequeno príncipe, eu te amo muito – era o que ele sempre dizia.

 Porém, conforme os dias passavam, os guardas cada vez mais exigentes do “plano perfeito” do Jeon, cobravam-o mais, ele se sentia pressionado. Suas reuniões ficaram ainda mais frequentes, e suas longas jornadas de busca de respostas em meio a papeladas ocupou todo seu espaço livre.

 Shin acordava de algum pesadelo algumas noites, e eu já não aguentava ler mais de três histórias para o meu menino cair no sono, pois eu mesmo já estava indo capotar a cada palavrinha que eu espremia meus olhos cansados para ler.

 – Shin já está dormindo? – Ele perguntou quebrando o silêncio.

 – Sim – digo simplório.

 – E você, já vai dormir? – Questiono alguns segundos aquela pergunta, mas me dou por vencido ao chegar à conclusão que não entendi o que ele quis dizer. Era o que sempre fazíamos, botamos o menino para dormir e capotamos na cama, simples, o que é isso agora?

 – Como?

 – Digo… Vamos tomar um banho antes, sim? – Perguntou como se fosse algo normal a convidar as outras pessoas, e que para Jeon, eu até que não duvido muito, talvez naquela cabeça meio desenfreada, um banho fosse apenas um banho.

 – Tudo bem… – Falei meio apreensivo por ainda ser algo estranho a ser perguntando.

 Seria impuro tomar banho com ele? Não é comum fazer isso entre namorados? Mas chegando a esse ponto, esse convite está ligado a sermos tão próximos romanticamente assim?

 Minha cabeça afunda em questões banais, vejo-me rodeado de pequenas problematizações da minha mente ansiosa. Tento afastar os pensamentos enquanto ando para o banheiro.

 Fui tirando cada peça, notando que Jeon fazia o mesmo, não era estranho ver Jeon nu, tendo em vista que eu já tinha o visto assim antes, mas tinha algo diferente hoje, meu estômago revirava se dentro de mim, e eu não estava gostando nem um pouco daquela sensação desconfortante.

 Ao chegar ao estado de completa nudez, ambos ficamos olhando o corpo do outro, meu rosto, claro, estava queimando de vergonha, eu não sabia o que fazer, ou o que falar naquele momento, só conseguia sentir o embaraço daquela situação.

 Fechei meus olhos assim que Jeon começou a dar passos em minha direção, apenas passei a ouvi-lo chegando, seus pés descalços que quase não faziam barulho, e sua respiração cada vez mais próxima, depois passei a senti-lo, sua mão segurou meu pulso com delicadeza, ele passou por mim e guiou-me até o chuveiro.

 O registro foi aberto, a água quente percorria meu corpo desnudo e ele relaxava ao contato do líquido, quase esquecendo-me de que Jeon estava ali.

 Senti sua mão em meu rosto, fazendo um leve carinho com as costas dos seus dedos em minha bochecha, e depois ele segurando meu queixo, virando minha face um pouco mais para cima. A água agora batia em meus olhos, contornava meu nariz e passava muito perto da minha boca.

 Jeon selou nossos lábios, um beijo calmo e delicado, que por segundos senti a água gelar em comparação ao quente toque do nosso ósculo.

 Abaixando meu rosto por vergonha, abri meus olhos, observando o corpo do outro desnudo frente a mim. Estremeço. Suas mãos vão ao encontro da minha cintura, puxando-me mais para perto, mas sem que nossas intimidades chegassem a se encostar.

 – Desculpe-me por ter sido um idiota – assinto envergonhado – eu tento não ser um idiota, mas eu sempre estrago tudo, certo?

 – Não se preocupe, agora você é o rei deles, aqueles homens já foram massacrados uma vez, eles estão te pressionando porque não querem perder desta vez. É sério, não se preocupe, faça seu trabalho.

 – Tae… – Jeon abraça-me forte na cintura, agora sim, todo espaço que tinha entre nós, esgotou-se, nossos membros se tocaram e seu peitoral , ainda seco, entrou em contato com o meu. – Obrigado por entender.

 Ele continua lá, segurando minha cintura com firmeza, meu corpo começa a fumegar pelo calor daquele contato, além dos respingos da água em minhas costas, que acendem alguma chama dentro do meu baixo ventre.

 Outros sentidos, também começam a florescer durante a aproximação, sinto-me perdido no doce cheiro do Jeon, estava graciado com sua beleza natural, um corpo esculpido pelos deuses, e além de sentir sua respiração em meu pescoço, eu conseguia ouvir ele puxando e soltando o ar para ou fora os seus pulmões, e só faltava mais um sentido que simplesmente implorava por mais atenção. Eu queria tocar o intocável.

 Afasto-me um pouco do peitoral de Jeon, ainda pensativo pelo contato de afeto, olho em seus olhos, tentando achar o final daquele pequeno universo nas íris do mais novo, mas sempre acabo me perdendo. Após acordar do transe, segundos depois, abraço o pescoço de Jeon, deixando um movimento claro que eu estava entregue a ele.
 Meu membro começa a me incomodar, ele exigia mais contato, queria que tudo acabasse de uma vez, mas eu estava disposto a fazer daquele dia,o melhor dia de nossas vidas.
 Desfaço o abraço e contínuo com a esquerda apoiada em seu pescoço, enquanto com a outra, eu trajava um caminho, trapézio, ombros, antebraços, braços, até chegar na sua mão, segurando-a carinhosamente e deixando um leve carinho com o dedão no local, trajando essa trajetória, fui sentido seus músculos e veias, como também seu corpo ainda frio igualmente a uma pedra de gelo, menos suas mãos, essas eram quentes como o verão de Seeds.
 Com a esquerda, agora, seguro a nuca de Jeon, o que me dá mais segurança na hora de beijá-lo, levemente na pontinha dos pés, confortavelmente encaixo meus lábios aos seus. O mais novo em vez de abraçar mais minha cintura, apenas aperta minha curvatura do quadril, bem forte, e unindo ainda mais, se é que possível, nossos corpos.
 Aquele calor dos toques fazia minha cabeça simplesmente enlouquecer, era tão bom sentir se dele, ter aquelas mãos tomando posse do meu corpo. Eu já não conseguia me controlar. O beijo que era doce e calmo, sem grandes movimentos, apenas selares numa apreciação do toque e quentura dos lábios doce do mais novo, tornou se algo mais degustativo, o meu pedido de passagem com a língua foi concedido, sinto o quente e úmido músculo de Jeon invadindo minha boca, assim como eu fazia com a dele.

 Estamos em harmonia, ambos queríamos mais, sentíamos o mesmo calor, desejamos o corpo do outro para nós como nunca antes.    

 Enquanto beijávamos, suas mãos forçava meu corpo contra o dele, num vai e vem calmo, com toques quentes entre nossos membros e sensações frias de não sentí-lo mais. Agora, essas palmas exploravam minha pele das costas, subindo pela minha coluna, descendo pela minha lateral indo até minha bunda, na qual o mais novo deixou um forte aperto que fez-me arfar durante o beijo, rompendo-o.  

 Seu rosto era quase todo luxúria, seus olhos esbanjaram o pecado, comendo-me com eles, e sua boca transbordava desejo, ela estava sedenta. Sua respiração estava meio falha, assim como a minha.

 Seus lábios macios foram de encontro com meu pescoço, na lateral direita, selares e mordidas que excitam-me foram deixados por ali, e por toda extensão da minha clavícula. Minha cabeça, quase que involuntariamente, pendeu para o lado esquerdo, deixando que o mais novo pudesse se beneficiar ainda mais, tendo mais áreas para mordiscar e chupar.

 Os estalos de seus selares, se misturavam com minha respiração fraca e a água que batia nas minhas costas e escoava pelo ralo, tudo entrava como música em meus ouvidos e eu respondia aquele ritmo com arfadas suaves e apertos nas costas vastas do mais novo.

 Jeon foi chegando para frente, fazendo-me encostar suavemente na parede fria, arrepiei-me com a temperatura divergente do corpo dele, ao qual eu já estava me acostumando. Ele tomou meus lábios novamente para si, foi de encontro a mim e todo aquele frio esvaiu-se, sua pele aquecia-me. Explorei com minha língua seu gosto doce com leves madeixas de vinho, garoto de muito bom paladar, posso deixar assim dito.

 Minha mão que repousava em seu pescoço, agora mapeia o abdômen definido dele, passando gominho por gominho, contornando sua cintura, apertando seu quadril contra mim. Com o aperto, Jeon quebra o ósculo, observa-me atentamente, mordo meu lábio inferior e finco minhas unhas em sua pele branca, ele abre um sorriso maldoso.

 O mais novo flexiona sua perna direita e posiciona entre as minhas, estimulando a região da virilha e dos meus testículos, jogo a cabeça para trás, soltando um gemido arrastado, que eu tento conter com minha mão. Jeon, que agora está com os cabelos molhados e jogados na frente do olho, fechou o registro com a esquerda, lançou sua franja para trás e segura meu braço que tapava meu rosto envergonhado em cima da minha cabeça.

 – Eu quero ouvir seus gemidos, ouvir você chamando pelo meu nome – ele diz deslizando sua esquerda pela minha barriga, passando pela minha crista ilíaca e descendo pelo seu contorno até ir de encontro com o meu membro, tomando com delicadeza a coroa da glande.

 Sinto minhas pernas balançarem, ganhando fraqueza. Minhas costas se arquearam, implorando mais contato ao longo do abdômen. E meu pênis pulsava, desejando mais toques, mais sensações.

 A mão de Jeon massageava lentamente, e tortuosamente, a extensão peniana, subindo e descendo com calma. Meu corpo não aguenta tanta paciência, sentia vários choques no meu baixo ventre, e por impulsos, mexia para frente, estocando a mão do mais novo.

 Enquanto minha cabeça estava mirando o teto, deixando a boca aberta, livre para os gemidos que Jeon queria ouvir, arrastados e meio sôfregos, quase gritando por aquele movimento tão prazeroso proporcionado, somente, pelo mão do mais novo, ele inclinou-se um pouco e começou a estimular meus mamilos com a sua língua.

 Que sensação é essa? Não consigo concentrar meu ponto de mais tesão, a língua quente de Jeon modulando o bico e seus dentes de vez em quando dando leve mordiscadas, ou sua mão – molhada da água do chuveiro, diminuindo o atrito, dando ainda mais prazer do que uma simples masturbação.

 Ouso olhar para baixo e observar seus movimentos, um grande erro que eu cometi, fui de encontro com suas íris que flamejavam luxúria pura, enquanto chupava um dos meus mamilos e estimulava meu membro, seus olhos vidrados em mim, e fazendo aquelas ações, foi a cena mais erótica que eu vi.

 Senti o primeiro líquido seminal saindo, apesar do meu esforço de querer aproveitar aquela situação ao máximo. O lubrificante natural foi aproveitado pelo Jeon, diminuindo o atrito, e tornando toda aquela masturbação ainda mais prazerosa.

 O membro excitado do mais novo vez ou outra ia de encontro com minha virilha, ou meu próprio pênis, e mesmo que na minha cabeça eu estivesse relutante, venci a vergonha e segurei firme sua extensão, impactando um gemido abafado dele. Ele parou de estimular meu mamilo, deixando no rosto um sorriso perverso.

 Jungkook se aproxima, colando nossos corpos e dificultando a minha masturbação nele, mas não que isso tivesse interrompido a dele, pelo contrário, ele aumentou a velocidade dos movimentos verticais pela minha extensão peniana, e além disso, apossou-se de meus lábios, num beijo ardente e molhado.

 Num ritmo que nenhum dos dois se importava, nossas línguas encontravam-se, misturando a saliva e a sede de prazer, num deslocamento sem uma constância, beijamos em prol da tesão, sem a importância do certo encaixamentos dos nossos lábios.

 Mesmo com as palavras de Jeon, eu ainda tentava controlar alguns gemidos que iriam sair altos demais, mas nesse ponto que estávamos, eu quase não aguentava mais já. Todas aquelas sensações, eu sentia que eu poderia desfazer-me ali mesmo. Quero que o Jeon sinta a mesma coisa.

 Começo a subir e a descer minha mão com mais velocidade, não que antes eu estivesse fazendo algum movimento. O mais novo começa a gemer, e isso por mais que tivesse que ser mais prazeroso só para ele, eu senti meu corpo arder de calor por aqueles sons.

 Estava muito gostoso só ficar ali, sentindo o doce gosto da sua boca, seu pênis pulsando em minhas mãos, seus toques masturbando o meu corpo, seu cheiro irresistível, e ficar ouvindo seus gemidos excitantes.

 – Jeon- eu não- aguento mais,- eu vou- eu vou- gozar – digo em meio aos gemidos sôfregos e arrastados.

 – Não agora, meu lobinho. Deixa eu te dar mais prazer – ele diz com um tom mais rouco e diminuindo a velocidade com as mãos, voltando aquela sensação de tortura.

 Meu corpo estava explodindo em sensações, era muita coisa para controlar, e eu não sabia como orquestrar tudo. Não vou aguentar segurar por muito tempo. Eu preciso chegar ao fim.

 – Jeon,- por favor.

 O mais novo para totalmente com as mãos, deixando meu membro ereto, pulsando por contato. Ele fica de joelhos frente a mim, e com meus olhos eu não acredito nas ações dele.

 A boca quente e úmida dele abocanha totalmente meu falo, meus nervos sensitivos daquela região enviam milhões de sensações de prazer ao meu cérebro, e meu corpo reage por meio de pequenos espasmos e gemidos longos.

 Sem conseguir explicar por completo ao avistar sua boca indo e vindo pela minha extensão, sentindo o fundo de sua garganta, e aqueles olhos sobre mim, arqueio minhas costas em busca de mais daquele contato, além disso, segurei seu cabelo com força, mas deixando que ele mesmo fizesse os movimentos.

 Estremeci todas as vezes que senti sua garganta batendo na ponta da minha cabeça peniana. Gemi sempre que sua língua rodeava meu pênis. E perdi o controle quando sua mão e sua boca fizeram um trabalho conjunto, masturbando-me e chupando-me.

 Desfiz-me em sua boca, expulsando o líquido numa rajada forte e sentido o Jeon engolindo tudo. Meus olhos se fecharam, minha respiração falhou e ficou acelerada depois. Meu corpo apoio-se, quase entregando-se, a parede. Minhas pernas quase não aguentaram me segurar. Olho para baixo e vejo Jeon limpando o canto de sua boca que estava suja com gozo.

 O mais novo levanta-se, voltando a me beijar, agora com gosto divergente, e ele continua o trabalho com a mão, meus olhos se viram, sentindo aquela área sensível, agora ainda mais sensível pela pós ejaculação, sendo estimulada.

 Finco minhas unhas em seus ombros e acompanho o ósculo do jeito que eu posso, mas sem que estivesse uniforme, só um jeito de abafar meus gemidos na sua boca.  

 – Vire-se de costas – Ele diz quando quebra o beijo.

 Faço o que ele pediu, viro-me para a parede, e olhei para trás, para observá-lo. Jungkook segurou minha mãos apoiando elas no azulejo e puxou meu quadril para trás, e também, afastou um pouco minhas pernas. Naquela posição, inclinado e virado desse jeito, eu já sabia o que viria a seguir. Mordi meus lábios, ansioso pelas futuras ações.

 Jeon ajoelhou-se novamente, sem conseguir avistar seu rosto, apenas seus cabelos, senti seu dedo passar pela minha entrada, estremeci nervoso, voltei a olhar para frente, fechando os olhos e desejando mais toques assim.

 Ele continuou me provocando assim mais algumas vezes, até que eu senti sua língua lambendo-me, meu rosto fervi de vergonha. Seu músculo úmido vai fundo, explorando meu interior, com rápidas investidas, até eu sentir algo mais rígido. Jeon introduz um dígito na minha entrada, rodeando e estocando mais fundo o local. Abro a boca, deixando gemidos arrastados saírem. Fito seu rosto, agora visível, aquele sorriso perverso no rosto só fazia-me ficar mais excitado.

 Depois de alguns segundos, senti outro dígito penetrar-me, gemi arrastado. Que delícia, porém ao mesmo tempo um incômodo, era estranho aquela sensação, mas também era um pouco prazeroso, era uma dor gostosa, meio confuso.

 Com uma longa preparação, outro jeito de torturar, querendo logo ele dentro de mim, mas não, precisava gastar um tempo com todos aqueles preparativos, perguntei-me se aquilo não era só para me ver todo sedento.

 – Jeon,- eu quero você – finalmente me manifesto.

 – Ah, Tae, não fala assim – Ele fica em pé perto da minha entrada – você é muito gostoso, e eu vou não aguenta segurar tanto não ter você em mim, mas não quero você sentindo dor. – Assenti com um sorriso fraco. – Acho que você já está bem preparado…

 Ele passa algumas vezes seu membro na minha entrada, antes de penetrar ela. Quando feito tal ato, Jeon preenche-me por completo e evita se mover muito. Uma dor aguda percorre meu corpo inteiro, quase me desestabilizando e fazendo-me tirar minhas mãos da parede, porém respiro fundo e aguento aquela sensação.

 – Quando eu puder ir, avise-me – ele diz enquanto faz carinho em minhas costas. Assinto para ele.

 Os segundos passam, e eu ainda sinto dor, menos que antes, mas ela ainda está presente. Embora tenha passado um tempo significante para mim, um tempo longo de sofrimento, Jeon parece não se importar, passando suas mãos pelo meu corpo, distraindo com pequenos trajetos de sua mão pela minha pele. Eu não queria ficar muito tempo parado, queria propor o máximo de prazer a ele, então comecei a mover por vontade própria, indo para frente e para trás, sentindo seu membro entrando fundo e quase saindo arrastado.  

 – Tae, tem certeza? – Ele perguntou carinhosamente, tentando ao máximo manter a cara de preocupação, mas desviando para gemidos manhosos.

 – Tenho, eu quero que você me faça seu.

 – Ah, eu vou fazer sim – ele diz batendo na minha nádega – Meu lobinho.

 Sorriu com aquele novo apelido muito meigo, e muito constrangedor, que ele me deu, e aquela já era a segunda vez que eu ouvi, mas só agora, fui perceber o quanto era significativo.  Um lobo vive a vida toda com sua “parceira”. Minhas bochechas coram.

 Jeon se movimenta devagar, a estranha sensação daquele corpo estranho no meu interior se esvaiu, somente sentia prazer, e deixei claro para Jungkook isso, com gemidos arrastados, e chamando seu nome em meio aos barulhos que meu corpo produzia em responda daquelas sensações excitantes.

 O mais novo também gemia, dizia meu nome algumas vezes, e era muito bom poder ouvir ele repetindo aquilo, daquela forma, era tão alucinógeno que perdia-me na sua voz.

 Suas mãos seguraram na minha cintura, puxando-me para mais perto, afundando mais suas estocadas, sinto minha próstata sendo acertada e estremeço, gemendo o nome dele arrastado.

 – Jeon,- faz isso- de- novo,- por favor – digo como posso entre as arfadas e puxadas de ar.   

 – Isso o quê? – Ele tentava manter o tom de voz normal, mas notava-se que sua respiração estava descompensada. – Isso aqui? – Jeon estoca-me, tocando exatamente meu ponto de maior sensibilidade novamente.

 – S-sim, por favor.

 Aumentando a velocidade e dando fortes estocadas em minha próstata, sinto falta do ar e arfo cada vez mais, sua palma esquerda explorava meu abdômen, e por fim, parou sobre meu mamilo estimulando-o, causando-me arrepios. Sua outra mão forçava minha cintura a acompanhar seus movimentos de vai e vem.

 Eram movimentos que em geral se bagunçavam, Jeon parecia não saber mais o que fazia, e eu muito mesmo, não tinha como opiniar como de uma hora para hora fomos parar daquele jeito, mas era bom, era muito bom.

 Jeon deu mais um tapinha em minha bunda, dessa vez saindo de mim, e eu não conseguia entender muito bem o porque dele ter parado, eu queria ser fodido com todas as forças que ele tinha.

 Ele se escorou no chão do box e bateu algumas vezes em seu colo – senta aqui, Tae.

 Mordi meu lábio inferior tentando conter a ansiedade.

 Fiz como ele me pediu e novamente tive ele em meu interior. Mexi-me como pude, tentando fazer com que ele sentisse o máximo de prazer possível, subia e descia com a velocidade que ele ditava com suas mãos no meu quadril.

 Sua boca foi parar no meu mamilo, estimulando-me, e uma das mãos foram de encontro com meu membro, na hora nem sabia raciocinar se era a esquerda, ou a direita, eu estava extasiado demais com as sensações que Jeon me fazia sentir para saber falar alguma coisa.

 As estocadas profundas continuaram, e a mão de Jungkook me masturbando também, além disso, seus gemidos repetindo meu nome, foi o suficiente para me fazer gozar, acabo liberando-me novamente naquela noite.

 Sinto meu interior ainda mais apertado ao membro de Jeon, e logo após ele chegando ao final como eu, só que dentro de mim, preenchendo-me por completo.

 Jeon arfa e tenta controlar a respiração como pode, mas aparentemente ele está bem cansado para conseguir ter algum controle sobre si.

 Ele após alguns segundos olha para mim e sorri, retribui o sorriso e mordo o lábio inferior, ainda continuamos na mesma posição, com ele ainda dentro de mim, seria errôneo dizer que eu não faria tudo novamente neste exato momento, mas Jungkook parece estar tendo um momento difícil.

 – Você foi incrível. Eu te amo, lobinho – ele sussurra no meu ouvido. Arrepio-me por inteiro. Jeon começou a distribuir alguns selares delicados pelo meu pescoço e acariciar minhas costas, porém do nada ele parou, apoiou todo seu peso da cabeça em meu ombro.

 Retiro seu membro de meu interior e afasto-me para observá-lo nos olhos. Assusto-me ao notar que estavam fechados. Jungkook havia apagado.

 – Jeon? Jeon Jeongguk? – Chamo por seu nome assustado. Nada dele responder.

 Tento balançar algumas vezes seu corpo, mas ele parecia extremamente apagado. Por fim, arranjo forças suficiente para limpá-lo, pelo menos o abdômen que estava melado com o meu gozo e seu rosto que estava suado. Coloco-o na cama e observo seus traços do rosto.

 Houve um momento que ele mesmo apagado, fez uma espressão de dor, então corri para ver se ele tinha acordado, mas não. Porém, estava extremamente quente.

 Socorro, o que eu faço agora?


Notas Finais


Aquele lemon p dar uma suavizada nas pedradas q vcs vão tacar em mim <3

Tradução das coisas em inglês:
Black Florest- Floresta Negra
Sweet Taste - Sabor Doce


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