- Eu hã... - Percebi que Yoongi engoliu em seco. - E-eu estava falando sobre negócios. Eu queria falar com Wook mais ele não está então... Eu já estava de retirada. - Por que eu sinto que não era isso?
- Era isso? - Levanto um cenho ele assenti. - Aliás, pai eu preciso falar uma coisa. - Sorri.
- Diga.
- Eu acho que eu não vou mais morar com você. - Eu andei pensando sobre isso.
- N-não vai? - Ele pergunta.
- Ela e Yoongi ficaram mais pertos ultimamente, não sei se vão querer ficar longe um do outro. - Eu e Yoongi reviramos os olhos, ao comentario de Joyce.
- Mais por que você não quer ir? É por causa dele?
- N-não! - Ri nervosa. Será que é por causa dele? - Eu apenas odeio fazer mudanças. - Sorri. - E você mora muito longe da escola, pai.
- Mais eu iria te transferir, na melhor escola de Seul. - Engoli em seco.
- A onde você mora é muito perigoso...
- Mais de qualquer forma você iria ir e voltar de carro, com meus guarda-costas.
- De qualquer forma eu não quero ir! - Vi que seu olhar ficou meio irritado. Mais por que?
- Okay, mais quando você mas quando você se arrepender... - Ele olha para Joyce. - Me ligue que eu te busco no mesmo momento.
- Acho que ela não precisará ligar pra você, John. - Yoongi sorri um pouco amargo, talvez. - Ela está bem. Está em boas mãos. - "Boas mãos"?
- Bom eu vou me retirar. - Ele sorri. - Joyce, Min Yoongi e.. Cecília, até outra hora. - Vi que ele estava esperando Joyce abrir a porta pra ele, mas a mesma estava o secando.
- Joyce? - Yoongi chama sua atenção, ela da um pulo.
- Ah, me desculpe. - Ela vai até a porta e abre a mesma, dando espaço para meu pai sair. Eu ainda sinto que estão escondendo algo...
- Estranho... Muito estranho... - Digo baixo para mim mesma.
Dando de ombros, saio da sala, vou ao meu quarto e a primeira coisa que penso em fazer é tomar um banho.
( Cecília off )
( John on )
Assim que cheguei em casa soltei um suspiro aliviado e me deitei no sofá.
- Essa foi quase... - Suspiro aliviado novamente. Ouvi meu celular tocar, procurei pelos meus bolsos e assim que achei atendi. Pelo número era Seungri, meu "amigo". - Fala.
- Tudo bem "amigo"? - Ele debocha. Eu e ele nunca tivemos uma relação boa. Somos apenas uma dupla nos negócios, mais mesmo assim não nos damos bem. - Bem, eu só liguei pra avisar que, estou indo para sua casa fazer uma visitinha. - "Visitinha"?
- Eu mereço...
- Te vejo daqui uns segundos. - Ele desliga o celular e logo a campainha toca. Bufei irritado. Me levantei do sofá, fui a porta e abri a mesma, ele nem ao menos me deu um "oi", apenas passou por mim e se sentou no sofá.
- Então... - Fecho a porta e me escoro sobre a mesma, o olhando com cara de tédio. - O que aconteceu com seus negócios? - Ele revira os olhos.
- Não é de negócios. - Franzi o cenho. Se não é negócios o que é? Ele só pisa aqui para falar sobre anotações e as coisas sobre a empresa.
- Então é o que?
- Quero falar sobre sua filha. - Aish... O que esse mulece quer com ela? - Você sabe que sempre tive desejo por Cecília... - Ele sorri, não sei se foi um sorriso sádico ou um sorriso normal.
- Quantos anos você tem, pra começo de conversa?
- Tenho 25, por que?
- Você deveria ser mais amadurecido, Seungri... Seu pai não gostaria de vê-lo, dessa forma. Se achando o bad boy e se iludindo achando que levará Cecília para a cama. - Ri debochado. Eu conheço minha filha e sei que ela não é esse tipo de garota. Ela não é a Joyce.
- Mais quem disse que eu a quero apenas pra transar? - Ele debocha. - Antes de eu dizer o que eu quero, quero saber se você concorda.
- Diga, bad boy. - Ri alto, ele bufou.
- Eu quero que você venda Cecília para mim. - Arregalei os olhos. - A quantia será boa...
- Não. Eu não vou vendê-la para alguém como você. - Digo friamente. - Eu não quero vendê-la. Você é muito perigoso.
- Eu? Eu não vou bater nela John não se preocupe... Mais é claro, provavelmente ela será uma garota muito mal criada. Já que ela não gosta da minha cara também... Não entendo sou um ótimo garoto. - Cruzo os braços revirando os olhos.
- Quanto é? - Pergunto só por curiosidade.
- 100.000.000. - Arregalo os olhos. - Por mês, ainda.
- De onde tirou tando dinheiro? - Ele da de ombros.
- Talvez por que eu seja bilionário? - Ele debocha. - John, eu sei que você precisa de dinheiro já que sua empresa está caindo aos poucos.... Você pode vender sua filha, ganhar cem milhões por mês e ainda com esse dinheiro arrumar sua empresa.
- Eu não posso fazer isso... - Por mais que eu queira e precise desse dinheiro, eu não posso.
- Vou deixá-lo pensar mais sobre isso... - Ele se levanta do sofá, saio da frente da porta e abro a mesma pra ele, antes de sair ele diz: - Eu sei que você não se importa com Cecília, John. Você apenas tem medo de morrer nas mãos de Min Yoongi. Pois você sabe que a empresa da família dele é mais rica que a de nós dois, e com todo dinheiro que ele ganha pode muito bem mandar mata-lo, se nem ao menos deixar rastros seus. - Engoli em seco. - Você nunca quis que Cecília se aproximasse dele... Se você me vendê-la não a deixerei jamais, se aproximar dele. - Ele ri e sai. Fechei a porta, fui ao sofá e me sentei no mesmo, comecei a fitar a parede branca e pensar ao mesmo tempo sobre sua proposta.
- Será que se eu fizer... Não! - Exclamo. Eu posso não ter me importado com Cecília da infância mas... Agora é diferente. Eu posso estar sendo até um falso por isso, mas eu não devo vendê-la. Só em caso de morte. Mais aí e outra coisa, só a venderei se tentarem me matar, aí é por uma causa boa. Soa frio demais? Desculpe mais se soou, eu não me importo.
( John off )
( Yoongi on )
- Você tem certeza que não sabe de nada sobre os negócios de seu pai e do meu? - Que merda... John mente e sobra pra mim.
- Não. - Digo firme.
- Mais você vive na empresa, Yoongi. - Ela cruza os braços. - Eu tenho certeza que isso é mentira! - Irritada ela sai do quarto batendo a porta. Fechei os punhos, eu não gosto de mentir pra ela, sem contar que ela deveria ser a primeira a saber disso. Não entendo porque John não contou, mais se ele não falar a tempo, eu vou falar. Ela já está desconfiando... Se ela ouvir da boca de Isabella, de Joyce ou até mesmo de Wook, ela vai acabar se machucando e eu não quero ver isso. Balançando a cabeça pra tirar esses pensamentos da cabeça, saio do quarto, vi que ela estava conversando com meu pai, fui até seu lado. - Como assim meu pai não falou nada? - Engoli em seco.
- Sinto muito Cecília, mais eu e ele não temos nada pra fazer em negócios... Somos rivais, esqueceu? - Fudeu...
- Verdade... Mais pelo menos você sabe algo que meu pai, esconde? - Wook me olha com uma cara de querer ajuda.
- Cecília, isso é problema deles não seu. - Seguro seu braço. - Você não tem nada a ver com isso.
- Como posso saber? Para meu pai e Joyce conversarem assim é porque tem sim meu nome! - Ela exclama irritada, se soltando. - Yoongi por a causo você também sabe de algo, mais tem medo de falar? - Sinto meu maxilar trancar. Vi que meu pai tinha saído, bufei. - Por favor, se você sabe me conte. É sobre meus pais, eu preciso saber.
- Eu não sei de nada, Cecília. - Digo firme.
- Mas... Você está sempre com seu pai, ele deve contar as coisas a você... Ele deve saber o que está acontecendo!
- Mais ele não me contou nada... Por que você não esquece? Se você tivesse a ver com isso, eu já teria falado. - Sorri me aproximando.
- Teria, mesmo? - Ri fraco, assentindo por mais que me doa mentir assim.
- Sim. - Sem pensar, devagar seguro sua cintura, grudando nossos corpos, ela coloca sua mão no meu rosto, me olhando triste.
- Eu tenho medo de ter algo muito sério comigo e eu ser a única pessoa a saber, Yoongi... - Ela diz baixo, olhando nos meus olhos. Coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
- Você não tem nada a ver com isso... - A abraço, ela demora pra corresponder mais mesmo assim sinto seus braços, enlacarem em mim. Eu devia falar a verdade, mais... John é o pai, ele tem que falar.
- Obrigada Yoongi, por estar ao meu lado... - Ela sussurra, sinto algo muito raro acontecer, que é minhas bochechas corarem. Cecília me trás tanta harmonia, nunca senti algo assim por uma garota como com ela... A última pessoa com qual senti isso foi a Charlotte. A garota que petreficou meu coração, e que desde então passo a odiar por todas as custas, por ter brincado com meu coração.
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