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História Black Night! - O passado de Kagome é a chave da saída.


Escrita por: Satoji

Notas do Autor


Eu demorei? Demorei, mas estou aqui.

Sinto muito, o próximo capítulo será o penúltimo, ou seja, está acabando, como eu disse antes, essa fanfic é bem curtinha. Meu único problema é arrumar a ortografia kkk Vocês não tem noção de como isso estava antigamente.

Sem mais delongas, boa leitura :)

Capítulo 7 - O passado de Kagome é a chave da saída.


Fanfic / Fanfiction Black Night! - O passado de Kagome é a chave da saída.

 

— Droga, a Rin não acorda — Sango falava enquanto acariciava a cabeça da amiga.

— Ela ainda está muito gelada? — Sesshoumaru perguntava, de maneira seria.

— Sim... Fora do normal.

— Eu vou atrás do Inuyasha e dos outros — Kagome já se levantada, sendo chamada por Miroku.

— Kagome, pega! — Jogou uma das armas que eles acharam na sala de Jaken para Kagome, a garota a pegou e sorriu de volta.

— Não preciso — Jogou a arma de volta a Miroku — Eu tenho isso — Mostrou uma faca guardada dentro de seu All Star e as armas que ela guardava na cintura — Fique com ela caso precisem, eu estarei bem só com isso — Saiu, deixando os outros no subsolo.

— Além dos monstros essa boate está nos deixando... — Miroku nem teve tempo de terminar, Sesshoumaru já completou a frase.

— Loucos!

— Eu deveria ter ficado em casa hoje... — Sango mordia o próprio lábio.

— Cara, não acredito que logo hoje, no nosso show isso foi acontecer! — Miroku bateu a mão na testa com certa força.

— Deve ter algum motivo para tudo isso... — Sesshoumaru comentou, enquanto colocava a mão na cabeça que doía um pouco — Ou então...

— Então o que? — Perguntaram Sango e Miroku juntos.

— Alguém está se divertindo a nossas custas — Foi claro.

— Isso é obvio, mas quem? ... Eu, Inuyasha e Kagome não temos inimigos.

— Eu e a Rin também não, que eu saiba...

— Bem... Eu sou dono de uma fábrica, vocês três são integrantes de uma banda — Olhava para Miroku — Alguém pode estar interessado no nosso dinheiro, pode ser até mesmo nossos concorrentes de negócios, mas... — Sesshoumaru voltou seu olhar para as duas garotas que estavam no local — A garota que estava conosco é uma modelo de cosméticos, já fez várias propagandas para minha fábrica, o garoto com ela era seu empresário, tudo bate, somos famosos e temos dinheiro... E vocês duas?

— Eu... Sou... Filha do... — Se recusava a terminar a frase, mas não havia jeito — ... Chefe da máfia.

— QUE? — Sesshoumaru e Miroku falaram espantados, Sango por sua vez riu e voltou a falar.  

— Calma, é brincadeira... O pai da Rin é médico e trabalha em um dos melhores hospitais da cidade. Eu faço estou cursando técnico em enfermangem, então estagio nesse hospital, mas... Não sou cheia da grana — Coçou a própria cabeça— Vou começar a Faculdade ano que vem, pretendo ser uma cirurgiã plástica, porém, não consigo entender... Por que eu? Poderiam ter pegado somente a Rin.

— Isso aqui está cada vez pior... Nós todos vamos acabar morrendo desse jeito. — Comentou Miroku.

— Só espero que as coisas não piorem ainda mais... "Kagome, tome cuidado meu amor" — O prateado falava em pensamento.

 
 

~****~

 
 

— Bem, o lobinho já foi... Falta somente o delicioso cachorrinho — Passando a língua entre os labios.

"O que essa louca está falando?" — Pensava Inuyasha, enquanto sacava sua arma — MORRA SUA VACA!

— Pode tentar, eu não vou morrer — A mulher se aproximava, deixando Inuyasha nervoso, e sem pensar duas vezes, ele apertou o gatilho. Ela segurou a bala com uma das mãos, sorrindo em seguida — É, tem gente que realmente é muito teimosa — Ela já se encontrava na frent de Inuyasha, e devagar, abriu a mão mostrando a bala.

— Droga! — Bufou.

— Pois é, cachorrinho, serei bem cari... AAAAAAAAAAH! — A mulher gritou, sentindo uma dor insuportável em suas costas.

— Vem Inuyasha — Kagome havia cravado sua faca nas costas de Kagura, em seguida pegou no braço de Inuyasha o puxando.

— Kagome... — Corriam de maneira desesperada, precisavam sair da vista da senhora maluca.

 

O ponto fraco de Kagura eram suas costas, esta estava de joelhos no chão, com muito esforço retirou a faca que Kagome encravará em suas costas, olhou para o casal que corria e murmurou algumas palavras, logo os dois caíram imóveis.

 

— Não posso me mexer — Kagome caiu imóvel assim como Inuyasha.

— PUTA QUE PARIU, Eu acho que quebrei meu braço...

— Droga, maldita hora em que eu recusei sair de carro com meus pais... Agora irei morrer nas mãos de um monstro esquisito — Kagome fechava os olhos com força, não queria ver sua própria morte.

— Cale a boca, não fale asneiras — Inuyasha mesmo com dor, repreendia Kagome pelas coisas que ela falava.

"Deveria ter me matado quando você morreu" — A garota pensava enquanto sentia suas lágrimas já cobrirem sua face.

— Sim Kagome, deveria ter se matado assim que ele morreu... Poupar-me-ia desse serviço — Kagome abriu os olhos entre as lagrimas e olhou para Kagura.

— Sua vadia... Não se atreva a falar dele.

— Ka, de quem vocês estão falando? — Inuyasha perguntava, por estar perdido na situação.

— Do ex-namorado dela, que morreu a alguns anos atrás... — Olhava para Kagome sorrindo — Você foi a causadora das mortes, só estou poupando a todos de seus sofrimentos... Seus pais não teriam morrido se você tivesse ido junto com eles, a preocupação fez com que eles batessem o carro... Seu namorado não teria morrido se você tivesse impedido...

— Cale a Boca, Kagura! — Os olhos de Kagome marejavam, mas suas lágrimas agora eram de raiva.

— Kagome, o que está havendo? ...

— Minha criança... Eu sei exatamente o que se passa — Sorrindo enquanto se abaixava para ficar mais perto de Inuyasha e Kagome que estavam no chão, a frase de Kagura fez com que Kagome, lembrasse algo do seu passado que tentava esquecer a anos — Inuyasha, sabe não é? Como os pais dela morreram...

— Acidente de carro. — Respondeu Inuyasha — Alguém bateu no carro dos pais de Kagome enquanto eles voltavam para casa de um jantar importante.

— Hum, será que foi só isso? — Kagura olhava de maneira risonha para Kagome, que estreitava seus olhos para a mulher a sua frente — Bem, vou te contar os detalhes...

 

~Flash Back~

 
 — EU JÁ ESTOU CANSADA DE TUDO ISSO! — A garota entrava no quarto, chutando a porta e se jogando na cama.

— Kagome, minha filha... Não faça isso. — Sua mãe entrava em seguida, já indo ao lado da cama e se sentando sobre ela, iria consolar a pequena.

— COMO NÃO, MÃE?! — Estava nervosa, chorava muito, sentia que o peito iria explodir.

— Não grite! — A repreendeu — Não se esqueça que sou sua mãe.

— Desculpe. — Sentou-se na cama, sentindo a mãe passar a mão sobre seus cabelos — Meu pai não entende que o garoto que ele tanto odeia é o que eu mais amo.

— Não fique assim — Levantou sua mão direita e acariciou o rosto da menina — Seu pai somente quer o melhor para você.

— Melhor mãe? VOCÊS ME TRANSFORMARAM EM UMA ABERRAÇÃO! — Kagome se levantou da cama encarando sua mãe, em seguida, a porta foi aberta de maneira brusca, tirando a atenção da menina e voltando-a para a porta — Vejam só, família reunida... — Sorriu de maneira sarcástica — O que devo a honra do senhor Higurashi?

— Chega de Show! — O homem segurou o braço da garota, o apertando com força — Vamos para o meu jantar de negócios agora mesmo, e nem me venha com escândalos.

— EU NÃO VOU — Gritou a garota, puxando o braço e tirando das mãos de seu pai, porém, não demorou muito para sentir o rosto arder por conta do tapa que receberá em seguida.

— NÃO GRITE COMIGO!

— Pare com isso, por favor — A mãe de Kagome tentava interferir.

— Eu gritando ou não, o senhor não me escuta. EU NÃO VOU E PONTO NEM PRA ESSE MALDITO JANTAR NEM PRA NENHUM MALDITO LABORATÓRIO DE ABERRAÇÕES, EU NÃO VOU MAIS FAZER NADA QUE ENVOLVA ISSO.

— TUDO ISSO É CULPA DAQUELE MULEQUE QUE DIZ SER APAIXONADO POR VOCÊ, ENTENDA! ISSO NÃO TE LEVARÁ A NADA, ISSO SÓ ESTÁ PIORANDO SUAS SEÇÕES, PARE DE TENTAR ME ENFRENTAR E VAMOS LOGO — Pegou novamente no braço de Kagome, o apertando com mais força.

— EU JÁ DISSE QUE NÃO SAIU DAQUI — Soltando-se novamente de seu pai, Kagome sentia o rosto queimar novamente, ela não aguentava mais a pressão.

— Obedeça seu pai meu amor! — Abraçando a filha, a senhora Higurashi tentava acalmar a situação.

— Pare de fazer os gostos dessa garota, ela só está assim porque você a mima.

— Ela está assim porque você não a entende... O coração não escolhe quem ama.

— PARE COM BOBAGENS VOCÊ TAMBÉM — O homem bateu no rosto da mulher, o que fez Kagome ficar mais irritada.

— Você não tem o direito... — O homem se aproximou de Kagome e do bolso de sua calça tirou uma seringa, de maneira rápida e sem que a garota percebesse ele injetou o liquido em seu pescoço, fazendo a garota desmaiar instantaneamente.

— Se você não obedece, terei de fazer me obedecer. — Ele foi até a mulher e a puxou por seu braço, a tirando do quarto junto com ele.

 

~****~

 

Kagome acordou com os toques do telefone, parecia que havia levado uma pancada na cabeça, tudo estava rodando e sem parar. Levantou-se vagarosamente da cama e desceu as escadas. O telefone tocava em uma sinfonia infernal para seus ouvidos. Chegou a sala e o atendeu, com a voz de sono e perdida no espaço e tempo que se encontrava.

  

— Alô?

— KAGOME? — A voz era tremula e chorosa do outro lado da linha — Sou eu!

— Tia... Que foi? ... Que te aconteceu? Por que está chorando? — Kagome pareceu despertar um pouco, estando preocupada com a situação de sua tia.

— Seus pais... Kagome seja forte — Tentava parar de chorar — Seus pais... Eles...

— TIA ME FALA LOGO! O QUE ACONTECEU?!QUE TEM MEUS PAIS — A preocupação invadindo seu coração falou mais alto, fazendo ela alterar seu tom de voz.

— Estão mortos.

 

Kagome ficou muda, era uma brincadeira certo? Um trote passado por alguma pessoa idiota se fazendo passar por sua tia... Porém o choque foi tão grande que ela não conseguia escutar mas nada.

 

— KAGOME! RESPONDA VOCÊ ESTÁ AI? — Preocupada por escutar o barulho do telefone caindo no chão.

 

Kagome perderá os movimentos... Sua voz sumirá. Não saberia o que fazer sem eles. Logo a janela da sala se abriu, Kagome olhou para ela e avistou uma figura entrando, seus movimentos voltaram na mesma hora. Ela saiu correndo em direção a ele e o abraçou.

 

— Hou...jo — Entre os soluços —  Vo...cê... Não... Sabe... o qu.. que aconte... ceu... — O choro a impedia de falar.

— Eu sei exatamente o que se passa — Apertou a garota no abraço — Calma, estou com você.

 
 

~Fim do flash back~

 
 

Kagura sorria internamente, mas rapidamente abriu um sorriso no canto da boca, logo abriu a boca para falar algo mas fora interrompida por Kagome.

 

— Não abra a boca sua vaca — Kagome levantou-se.

— Bem... O efeito do feitiço já passou... Por que não levanta Inuyasha? — Kagura fazia cara de inocente e olhando para Inuyasha.

— Meu braço... — Inuyasha chorava de dor — Kagome eu... Quebrei... — Kagome abaixou-se preocupada com o amigo.

— Calma Inuyasha... KAGURA! VOCÊ IRA PAGAR! — Ela voltava o rosto a mulher.

— Do mesmo Jeito que seus pais pagaram... Minha criança? — Ela alfinetava Kagome como podia.

— O que fez com o Houjo?

— Você sabe o que conteceu... Por que pergunta para mim? — Kagura se fez de desentendida.

— Ele não morreu não é? — Kagome sentia o ódio lhe tomar.

— Não — Sorriu — A propósito... Por que não se vira para abraçá-lo?

 

Escutando o que Kagura havia lhe dito se virou, a sua frente um homem alto, cabelos não muito claros, olhos escuros com uma jaqueta preta e uma camiseta branca por baixo, também usava uma calça jeans preta, com umas correntes penduradas na mesma, esse era Houjo.

 

— Não! — Afastou-se — Você não é o Houjo... Por que está fazendo isso Kagura? — Olhos cheios de lagrimas, era o que agradavam a Kagura.

— Você beija bem sabia Kagome? Queria sentir seus lábios outra vez —Colocando a mão em seus lábios.

— Não! — Kagome abaxou-se novamente, sussurrando para Inuyasha — me dê sua arma.

 

Inuyasha somente apontou com os olhos o bolso esquerdo da calça, Kagome olhou seu bolso enfiou a mão o mais rápido que pode. Assim que tirou a arma de dentro dele a mirou na cabeça de Kagura.

 

— Isso não funciona em mim — Suspira — Kagome deixe de ser tão teimosa.

— EU ODEIO VOCÊ — Kagome correu em direção a Kagura e pulou sobre ela.

 

Kagura não entendeu de início o que Kagome iria fazer, porém, ao ver a velocidade que ela tomou e a força que ela fez para derruba-la no chão compreendeu. Sentiu algo gelado em sua nuca. Era o cano da arma de Inuyasha em sua própria nuca.

 

— Dessa vez você não escapa... — Kagome apertou o gatilho.

 

O rosto de Kagura estourou. Kagome jogou o corpo da mulher sobre o chão frio da boate, suspirou e sentiu o nervosismo lhe tomar. Sentiu o corpo tremer, quase podia sentir seu coração sair pela boca.

 

— Kagome... Me ajuda! — Inuyasha sentia a perna formigar, não conseguia se levantar sozinho. A garota abaixou-se e puxou o amigo com força, pelo braço quebrado. — AAAAAAAAAHHHHHHHHHH — Gritava ao ser levantado por Kagome.

— Me desculpe ... Inu... Yasha... — Sentiu as lágrimas virem.

— Calma Kagome... Não chore. Isso não vai trazer Houjo de volta... — Inuyasha abraçou a amiga, apertando contra si.

— Eu... Sei... — As lágrimas caiam por seu rosto sem parar.

—Vamos logo ou... Alguma coisa pior pode acontecer. — Pedia Inuyasha soltando-se do abraço.

— Certo...

 
 

~****~

 
 

— Perdi alguma coisa? — Rin levantava-se coçando os olhos.

— RIN!! — Miroku, Sango e Sesshoumaru gritaram juntos, ao ver a garota despertar, mas foi Sesshoumaru quem continuou o diálogo.

— Agora me responda Rin... Porque iria se matar? — Sesshoumaru estava sério, o que deixou Rin estranhar a situação.

— Eu não sei...

— Como não sabe? — Miroku estava espantado.

— Rin... Você estava sendo manipulada... — Sango falava para a garota. Ela por sua vez sorriu e completou.

— Deve ter sido isso, né?

— Tem certeza Rin que não sabe o porquê? — Sesshoumaru parecia não acreditar nas palavras da garota. O que a fez se irritar.

— Por que eu me mataria? Eu salvei Inuyasha e Kagome... Tudo bem que você me deu uma bronca depois mas... Isso não é motivo — Rin continuava irritada.

— Isso está indo de mal a pior aqui — Sesshoumaru continuava esconfiado — Kagome e Inuyasha ainda não voltaram... — Acabou por ser interrompido por duas pessoas que chegavam na hora.

— Ajudem aqui! — A garota entrava, carregando o rapaz. Miroku foi quem levantou para ajudar o amigo

— O que aconteceu? Cadê os outros dois que estavam com vocês? Não me digam que eles também... — Miroku olhava para Kagome que infelizmente, concordou com a cabeça.

— Eles morreram... — Respondeu em voz alta.

— Foi uma tal de...

— Kagura — Apertando um dos punhos, Kagome sentou-se no chão.

— Kagome, tudo o que ela contou é verdade? — Inuyasha olhava com certa confusão para a amiga.

— Infelizmente ... — Respondeu Kagome abaixando a cabeça, ela não queria falar sobre isso agora.

— Do que estão falando? — Sesshoumaru que até agora não havia engolido a história de Rin, estava começando a desconfiar do irmão e da amada.

— Não interrompa Seshoumaru... — Inuyasha falou.   

— Inuyasha meu passado é passado! Não necessito de lembrar dele — Kagome tentava contornar a situação, porém, Inuyasha acabou por se alterar.

— Como não? — Inuyasha se colocou a encarar a amiga e ficar irritado —E se necessitarmos dele para sobreviver? Isso tudo gira ao seu redor Kagome... Você tem que nos contar!

 — Chega! — Miroku  se colocou no meio de Inuyasha e Kagome — Se a Kah não quer contar, tudo bem não vamos obriga...

— Eu vou contar... — Kagome levantou-se e encarou Sesshoumaru. Suspirando em seguida.


Notas Finais


É isso, logo estarei de volta. Beijos e boa semana.


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