Alaina na multimidia
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Alaina me acordou muito cedo. Quem acorda 5 horas da manha pra se arrumar pra escola?! Bom, nao é bem pra se arrumar, ela nao conseguiu dormir mais.
-Mas meu amor, ainda é cedo. Vc só entra 8 horas.-digo tentando fazer ela mudar de ideia, enquanto deito minha cabeça nos meus braços em cima da mesa.
-Nao consigo mais dormir. Vamos assistir filme.-ela diz animada. E eu, sem escolha, a deixo me puxar para a sala.
Era visivel a animaçao estampada no seu rosto, eu realmente passei tempo demais sem dar a devida atençao para ela. A mae dela é uma otima mulher, maravilhosa mesmo, é uma otima mae, mas obviamente nao consegui manter o casamento por muito tempo por motivos de: nao gosto dessa fruta. Mas o casamento me deu o melhor presente que eu poderia ganhar: Alaina. Alaina é tao doce quanto um pessego em sua epoca, ela é um amor de pessoa e escolheu ficar comigo. Ela mora comigo desde 12 anos de idade. Bom, só posso dizer que eu a amo muito, assim como amo Aldrey, a mae dela, a amo como amiga. Desde que me descobri, eu contei à elas e, em momento algum, elas ficaram com raiva ou algo do tipo.
Voltando à sala, Alaina colocou Cidade dos Anjos.
-Serio isso?!-pergunto, revirando os olhos.
-Sim, e o senhor vai assistir sem reclamar.-ela diz e se joga no meu colo igual um nenem.
-Vc nao pode crescer mais do que já cresceu, mocinha.-digo e beijo a testa dela, ela sorri e beija minha bochecha.
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Quebra de tempo
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-Vamos, pai.-Alaina grita, estuprando a buzina do carro.
-Meu Deus menina, se acalma.-digo enquanto saio de casa, ajeitando a gravata e correndo.
-Esqueceu o sobretudo.-ela diz e revira os olhos.
Eu sorrio e volto pra pegar o sobretudo e logo saio de novo. Fomos o caminho de casa até a escola dela cantando.
-Pai, entra comigo.-ela pede, abrindo a porta.
-Tudo bem, vamos.-digo e saio do carro e a espero chegar até mim.
Ela chega sorridente e me abraça. Ela sai do abraço e segura minha mao, entramos na escola e parecia cena de filme, um cara de sobretudo e piercing no queixo e uma menina de sobretudo tambem e piercing na boca e no septo.
-Ainda vem com o papai pra escola?-um grupinho de garotos falou zombando dela entao ela fez nós pararmos.
-Ah sim, com certeza. É porque eu tenho um pai que liga pra mim e me trata como uma princesa, seu idiota.-ela diz e, enquanto eles ficam com cara de tacho, nós voltamos ao caminho até a sala de aula dela.
-Se eles continuarem com frescura me avisa.-digo e enfim chegamos à sala.
-Tá bom, pai. O senhor vem me buscar?-ela pergunta com o olhar meio triste.
-Tudo bem, eu venho. E vamos pra uma sorveteria e chocolateria.-digo e ela sorri.
-Adivinhao. Tchau, pai.-ela diz e me abraça e beija minha bochecha.
-Tchau, meu amor. Me liga quando sair.-digo e ela assente e entra na sala.
Volto para o meu carro, acho que as pessoas tem meio que medo de mim por minha postura seria, mal sabem que eu sou gay.
No caminho, paro no semáforo e olho para o lado. Serio mesmo?! Corey Taylor, o maior pilantra. Tenta de todas as formas derrubar minha empresa e eu tento de todas as formas derrubar essa richa dele comigo.
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Quebra de tempo
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-Bom dia, Helena.-digo entrando no corredor indo para o meu escritorio.
-Bom dia, senhor. Hoje vai ter a reuniao sobre o lançamento da nossa nova coleçao.-Helena fala, enquanto me acompanha para a minha sala.
-Que horas?-pergunto, abrindo a porta da sala.
-11:30.-ela diz e eu a olho, enquanto sento na cadeira.
-Me diz, vc sabe que horas acabam as aulas na escola da Alaina?-pergunto e ela sorri.
-13:00, senhor. Com licença.-ela diz e sai da sala.
Espero que de tempo.
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Quebra de tempo
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-Entao, resolvido. O desfile vai ser sabado às 22:00. Agora com licença que eu preciso sair.-digo e todos presentes na sala assentem.
-Mas e Corey?-Stwert, representante da filial de Sao Francisco, pergunta.
-Ele nao vai ter como fazer muita coisa. Nao iremos deixar nada acontecer.-digo e ele assente.
Após me despedir de todos, saio em direçao à escola da Alaina.
Cheguei na escola dela e nao a vi na frente, entao entrei e fui em direçao à sala da mesma.
Avistei a professora dela e a chamei com a mao.
-Boa tarde, senhor Draiman. Posso ajuda-lo?-pergunta a simpatica senhorinha de oculos.
-Boa tarde, senhora Whine. Gostaria de saber que horas a Alaina sai.-digo e ela olha para dentro da sala por um instante.
-Vou liberar a turma agora, senhor. Aguarde um momentinho.-ela diz e entra na sala novamente.
Logo, a sala é liberada, e no meio daquele monte de alunos eu enxergo Alaina que corre para os meus braços mas ao olhar para tras ela paralisa. Olhei para onde seus olhos estavam olhando e vi um menino ruivo e logo entendi, minha filha se apaixonou, eu sorri e a apertei nos meus braços.
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