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História Black Out- Lutteo - Memória Em Branco


Escrita por: ritavbbbb

Notas do Autor


Oie :D
Daqui é a vossa querida Portuguesa, RitaVB :)
Nova fic com a My pexoal KKKKKKK

Quero só dizer que a ideia para esta fic surgiu através do Anime: Amnésia. Eu NUNCA li kkkkk Mas sei que a história principal é sobre uma garota que perde a memória (Pelo menos, eu acho kkkkk) E prontz, só isso que eu tenho a dizer mesmo kkkkk Eu e a My esperemos que vcs gostem da fic :)

BOA LEITURA <3

Tive preguiça de rever o cap '-' Sorry gente '-'

Capítulo 1 - Memória Em Branco


Sabe aquela sensação horrível, quando sua cabeça esta doendo e latejando demais? Bem, eu acordei assim. Como se não basta-se essa sensação horrível, também estava completamente zonza e desorientada, meus olhos começaram a abrir-se lentamente, minhas pálpebras estavam abrindo e fechando, quando finalmente consegui manter os olhos abertos, vi que estava deitada numa…cama de hospital, e estava fechada num quarto um tanto que pequeno. Havia uma pequena janela na parede, e através dela, consegui ver…médicos passando por um corredor, pessoas sendo levadas em macas, e pessoas “normais” passando.

A dor da minha cabeça só aumentava, e eu sentia que ela poderia explodir de tanto latejar a qualquer momento. Minhas costas estavam doridas, e meu corpo mole. Eu não sabia nem fazia a mínima ideia de onde estava, mas sabia, que queria saber.

Tentei falar, mas a minha voz não saia. Quer dizer, saia, mas…estava muito baixa. Mais baixa que um sussurro, nem mesmo alguém perto de mim conseguia ouvir.

Tentei me mexer, para sair daquele sitio, mas assim que tentei subir minha coluna para me levantar, aquela dor voltou com 50 vezes a intensidade anterior. Soltei um leve e baixo grito de dor, e rapidamente voltei a minha posição inicial.

Senti que meu corpo ainda estava acordando de algo, e no caso, meus ouvidos acordaram um tempo depois, porque só talvez 2 minutos depois é que comecei a ouvir com clareza. Comecei a ouvir os barulhos vindos do lado de fora do meu quarto, e comecei ouvindo um estranho barulho de algo “apitando”. Com alguma dificuldade virei minha cabeça para o lado esquerdo, e me deparei com uma maquina. Ela estava fazendo um barulho de um “apito”, nada ensurdecedor, pelo contrario, um leve e baixo barulho de algo apitando. Tratei de voltar a virar minha cabeça para o centro, e me assustei ao ver uma pessoa entrando no quarto.

Médico: Luna Valente?

Luna: Hãn? – Perguntei desoriorentada

Médico: Está acordada?

Luna: Humn? Q-Quem é você?

Médico: Já volto.

Rapidamente o homem saio do quarto, e passado segundos voltou a entrar nela, mas desta vez ele estava acompanhado, por outro homem, que estava usando a mesma roupa que ele.

Médico1: Parece que ela acordou agora mesmo. – Disse falando com o outro homem

Médico2: Vamos fazer o teste? – Disse falando com o outro homem

Médico1: Sim. – Disse falando com o outro homem

Um deles se aproximou de mim, e o outro pegou um caderno e uma caneta.

Médico1: Qual o seu nome?

Luna: E-E-Eu…Não sei.

O médico com o caderno fez uma anotação, e o outro voltou a fazer mais uma pergunta:

Médico1: Você sabe o nome dos seus familiares?

Luna: Hãn? Que é isso?

O outro voltou a fazer uma anotação, e o homem que estava ao pé de mim, continuou com as perguntas “Você sabe o nome dos seus amigos?” “Qual a sua idade?” “Você se lembra porque esta aqui?” “Qual o seu sonho?” “Qual sua cor preferida?” etc…Respondi a todas “Não sei”, porque eu realmente não sabia. Tentei me esforçar para lembrar de algo, mas minha mente estava em branco.

Assim que aquele teste acabou, eles saíram do quarto sem sequer me dizerem onde eu estava ou…quem era eu.

***

Passou-se muito tempo e aqueles dois homens não voltaram, eu voltei a dormir porque estava morrendo de tédio, e como não me conseguia mexer, dormir é a única coisa que posso fazer.

Passado muito tempo. Muito mesmo gente! Entraram na sala um daqueles homens, aquele que me fez as perguntas, e mais um homem e uma mulher.

Mónica e Miguel: LUNA!

Os dois choravam, e eu apenas estava mais confusa e bugada que uma velhinha numa festa de Rock.

Ambos vieram correndo até mim e me abraçaram fortemente, o que fez eu soltar um grito de dor, porque eu estava completamente dorida.

Mónica: Desculpa, filha.

Luna? Filha? Ok…Alguém me explica AGORA o que esta passando aqui!

Luna: Quê?

Médico: Tenho de vos dar uma noticia…má.

Mónica e Miguel: O quê? – Perguntaram preocupados enquanto se viravam para o médico

Médico: A Luna…Perdeu a memoria.

Mónica e Miguel: QUÊ? – Gritaram num tom desesperado

Quem é a Luna? Quem perdeu a memoria? Eu? Pera aí, que coisa ta acontecendo aqui?

Médico: Lamento imenso.

Mónica: Mas….Para sempre?

Médico: Ainda não sabemos muito bem a gravidade da situação. Mas esperemos que seja temporário.

O homem e a mulher desabaram em lagrimas, enquanto isso eu só tava ali me perguntando se eu não tinha sido levada para outra galaxia ou assim, porque…eu estou completamente perdida…De onde aquele homem e aquela mulher me conhecem? Como eles me conhecem, se nem eu me conheço?

Luna: Que ta passando aqui? Onde eu estou? Quem são vocês?

Médico: Vou-vos deixar a sós.

O homem que acaba de falar, sai do quarto. Me deixando a sós com….é, eu não sei quem eles são.

Mónica: Luna… - Disse se aproximando de mim

Luna: Quem é a Luna?

Miguel: Você…

Luna: Hãn?

Mónica: Luna…Você teve um grave acidente…Você foi atropelada por um camião. Ainda não se sabe quem era o condutor mas estamos trabalhando para saber isso. – Ela fez uma pausa. – Você ficou muito mal…Poderia estar morta. – Nossa, que palavras tão acalmantes. (N/A: Isso foi sarcasmo para quem não percebeu kkk). – Mas você conseguiu sobreviver, você ficou aqui em coma, durante 3 semanas…E agora você acordou. – Ela começou a chorar. – Eu te amo tanto, Luna.

A mulher me abraçou, e eu meio que não correspondi, porque…quem ela é gente?

Me separei do abraço, e a olhei:

Luna: E nisto tudo, quem você é?

Mónica: Eu sou a Mónica. Sua mãe.

Luna: Eu me esqueci da minha própria mãe?

Mónica: Você não tem culpa.

Luna: E você. – Disse olhando o homem que vinha “acompanhando” minha mãe. – Você é…

Miguel: (Interrompeo-a) Eu sou Miguel…O seu pai.

Me emocionei com o momento, eu me esqueci de meus pais! Me sinto péssima!

Começaram a escorrer algumas lagrimas pela minha cara, e minha mãe tratou de as limpar.

***

POV MATTEO

Acabei de acordar de uma longa sesta, uma das únicas que fiz estas 3 semanas. Com a Luna no hospital em coma, eu não ando bem. Ando pior que péssimo.

Me levantei e peguei meu celular. 3 chamadas não atendidas da Mónica. E se aconteceu alguma coisa a Luna? E se ela acordou?

Sem pensar duas vezes, liguei a Mónica. Meu coração já estava batendo a mil, e eu ainda nem tinha recebido nenhuma noticia. Mas o medo de ela me poder dizer que a Luna…se foi….Dá cabo de mim.

LIGAÇÃO ON

Mónica: Matteo!

Matteo: Mónica! Porque me ligou?

Mónica: Matt, ela acordou!

Meu coração parou quando ela disse aquilo.

Matteo: Quê? – Disse não acreditando no que tinha acabado de ouvir

Mónica: Ela acordou! E está aberta a visitas até as 18:00.

Matteo: Nossa! Sério? – Disse dando o maior sorriso da minha vida. – Estou indo para o hospital!

Mónica: Ok. Eu e o Miguel, já estivemos com ela, agora estamos em casa. Ainda não avisamos nenhum dos amigos dela, você pode fazer isso por nós?

Matteo: Claro. Mas primeiro preciso de vê-la.

Mónica: Sim, claro. Bem, eu preciso ir agora, tchau, Matteo.

Matteo: Tchau, Mónica. E obrigada por me ter avisado.

Mónica: De nada.

LIGAÇÃO OFF

Sem pensar duas vezes fui correndo para pegar meu casaco, eu não tinha trocado de roupa para dormir, estava demasiado cansado para isso, e agora nem quero saber se estou completamente bagunçado, só quero ir ver a Luna.

***

POV LUNA

Passou-se muito tempo, meus pais já tinham ido embora a algum tempo, e eu estava acordada até agora, pensando em tudo o que eles me tinham contado. Eu tudo o que me aconteceu. Em tudo o que eu esqueci. Eu nem sabia que meu nome é Luna. Só espero que esta perda de memoria seja temporária.

Eu continuava pensando em quão confusa estava minha vida, mas esses pensamentos sumiram assim que vi um garoto alto, moreno, e…lindo, entrando no meu quarto.

Ele soltou um largo e gigante sorriso, me permitindo ver todos os seus brancos e lindos dentes.

Ele veio correndo até mim, e me abraçou. Tive uma sensação estranha assim que nossos corpos se tocaram, senti tipo uma energia sendo descarregada em mim. Apesar de não o conhecer, correspondi ao abraço. Assim que nos separamos, ele manteve nossas caras próximas, e aquela aproximação fez eu esquecer a utilidade de meus pulmões.

Matteo: Luna! Nem acredito que você finalmente acordou!

Ele afastou nossas caras, e isso fez eu conseguir a voltar respirar.

Luna: Posso te perguntar uma coisa?

Matteo: Claro, Luh.

Ignorei o apelido, o que eu queria mesmo saber, era quem é ele. Uma pessoa que eu nem conheço, ou pelo menos, não recordo, me causou aquelas sensações. Pode ser da perda de memoria ou do coma, mas…não acho isso normal.

Luna: Q-Quem é você?

A sua expressão ficou séria, mas logo ele esboçou um sorriso.

Matteo: Nossa, até numa situação destas, você usa suas piadas. – Disse sorrindo

Luna: Moço…Não é piada. – Eu fiz uma pausa, e notei sua expressão se alterando para algo sério. – Eu não me lembro de você mesmo.

Matteo: Como assim?

Luna: O médico me disse que perdi a memoria. – Fiz uma pausa. – Me desculpa…Não me lembro de você. Não lembro de ninguém na verdade. Mas, desculpa. Eu lamento imenso.

Matteo: T-T-Tudo bem…Eu compreendo.

Luna: Mas, qual o seu nome?

Matteo: Matteo.

Luna: E, o que é que nós somos um ao outro?

Matteo: Nós somos…

Matteo foi interrompido por um médico que entrou no quarto, ele olhou Matteo e o chamou, Matteo me disse que já vinha e foi até ao médico. Ambos saíram da sala, e me deixaram ali sozinha.

POV MATTEO

Matteo: O que foi, doutor?

Médico: Só pra dizer, para não forçar a Luna a lembrar-se de algo. Ela esta com uma amnésia, não se sabe qual a gravidade da situação, mas sabemos, que por agora, não a podemos forçar a lembrar-se de nada. E por agora, não podemos dizer-lhe demasiado da sua vida. O que ela precisa agora é da família e dos amigos. Ok?

Matteo: Ok.

POV LUNA

Passado pouco tempo, Matteo voltou a entrar no quarto.

Luna: Oi de novo.

Matteo: Oi. – Disse sorrindo

Luna: Que o médico disse?

Matteo: Nada de especial.

Luna: Ta. – Fiz uma pausa. – Pode continuar com o que estava dizendo? O que nós somos um ao outro?

Matteo: Aaaah…Amigos. Somos amigos.

Luna: Amigos ou bons amigos?

Matteo: Eu diria, melhores amigos.

Luna: Ah, boa, é bom saber que tenho meu melhor amigo aqui. – Disse sorrindo

Matteo deu um sorriso um tanto que forçado, e voltou a aproximar-se de mim.

POV NARRADORA

No resto da tarde, eles tiveram falando e se divertindo bastante. Assim que chegou a hora que as visitas fechavam, Matteo foi embora.

No Dia Seguinte:

POV LUNA

Assim que acordei no dia seguinte, vi um garoto ao meu lado. Dei um pequeno pulo, por conta do susto. Ele estava me olhando fixamente, e isso me assutou um pouco.

O garoto estava sentado numa cadeira que estava encostada a cama de hospital. O garoto era um moreno topetudo, com olhos castanhos.

?????: Hey, se acalma, não te faço mal, Luna.

Luna: Quem é você?

 

?????: Um amigo seu. Soube que você acordou. Pensei que ficaria feliz em receber uma visita minha.

Boa, mais uma pessoa a quem vou ter de contar que perdi a memoria.

Luna: Você sabe que eu perdi a me….

????: Sei. O médico me disse.

Luna: Sendo assim, você pode-me dizer, quem você é? E o que somos um ao outro?

????: Meu nome. – Ele se levantou e me olhou. – Simón. Simón Álvarez. O que somos um ao outro? – Ele fez uma pausa. – Amigos. Muito bons amigos. Temos uma amizade…diferente.

Luna: Diferente?

Simón: Uma amizade mais chegada.

Luna: Ata.

Simón: Agora tenho de ir.

Luna: Já?

Simón: Em breve, você receberá uma nova visita.

Luna: Quê?

Simón: Tchau Luninha. Até amanhã.

Simón depositou um beijo na minha testa e foi embora, me deixando bem confusa.

***

Passado talvez uns 5 minutos, Matteo abriu a porta do quarto, e me olhou.

Matteo: Bom dia. Tudo bem, Luna?

Luna: Sim. E com você?

Matteo: Melhor agora.

Ele fechou a porta do quarto, e veio até mim.

Matteo: Parece que fui sua primeira visita de hoje.

Luna: Na verdade, não.

Matteo: Não?

Luna: Não. Teve aqui um garoto a alguns minutos atrás

Matteo: Garoto? Que garoto?

Luna: Um de cabelos castanhos.

Matteo: O seu nome?

Luna: Se não me engano…Simón.

Rapidamente a expressão de Matteo mudou por completo.

Luna: Tudo bem, Matteo?

Matteo: O que ele veio aqui fazer? – Perguntou stressado

Luna: Nada. Só me veio cumprimentar.

Matteo: Luna, o evite.

Luna: Porquê?

Matteo: Ele…Ele… - Ele fez um pausa, e deu um suspiro. – Esquece. E-Eu vou andando.

Luna: Já? Você acabou de chegar.

Matteo: Eu tenho de ir. Depois a gente fala, Luh.

Luna: Ta. Tchau

Matteo: Tchau.

Matteo saiu raivoso do quarto do hospital, óbvio que estranhei a atitude dele. A partir do momento que falei Simón ele ficou assim. O que foi isso? Porque ele ficou assim?


Notas Finais


Então pexoas....Gostaram? Odiaram?
Deixem os vossos comentarios, vou tentar superar a preguiça e vou tentar respondera todos kkkkkkk Caso eu não responda, a My responde por mim kkkkkkkk

Beijos da Portuguesa <3
Até ao proximo capitulo :D


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