História Black pink in Your Area💟 (Revisando) - O senhor GPS.

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  - Acorde. - Jennie abrira os olhos lentamente ao sentir um incômodo em sua bochecha direita. - Vá tomar um banho e se vista, o empresário da YG estará nos esperando no restaurante Stardust em algumas horas. - O incômodo se foi. Jennie levantou uma de suas mãos fechadas exibindo apenas o seu dedão, afirmando que tinha entendido o recado. Sua amiga, JiSoo, ja estava parada na porta. - A noite deve ter sido muito boa, quando cheguei aqui ouvi de longe o loiríssimo cantar debaixo do chuveiro esbanjando alegria.  - Jennie se virou para a morena puxando um pouco do lençol branco e o envolvendo mais ainda em volta de si. - Agradeça aos relâmpagos. - JiSoo passara pela porta deixando uma menina confusa e sorridente para trás.

Um sorriso se formara nos lábios da menina que se assustava aos sons de fenômenos naturais quando explodiam nos céus, que é claro, não ocorriam com muita frequência. Os não muito compridos dedos desenhavam todo o formato que aquele rude e confortável sorriso proporcionava aos seus lábios, suas unhas em cor de chumbo arranhava as pequenas peles que haviam sido à pouco, puxadas entre os dentes. Ao pensar em todos os motivos que justificassem por completo aquele indesejavel ato que aparentava felicidade, Jennie tirara apenas um de sua lista. Em sua mente se formavam justificativas boas para explicarem toda aquela situação. 

1. Sua mudança para o apertamento extenso e luxuoso. _ Sua testa franzira e seus labios se comprimiram indicando que não era aquilo.

2. A decisão da SM de deixa- lá ser uma idol. _ Essa também não estava valendo, uma empresa que se tornava um tanto indiferente perto de tantas outras não poderia decidir sua careira, não tinha nem mesmo o direito.

3. A carta, talvez. _ O grande empresário mandara apenas uma carta ao hotel onde Jennie vivia com suas três amigas. Uma carta de aprovação e tão bem escrita que fora necessário explorar todo o raciocínio para compreender perfeitamente. Mas os lábios de Jennie não estavam alargados, não estavam se rasgando, se mantinham comprimidos.

Não havia mais nada à se pensar e Jen sentia que sua cabeça iria explodir devido ao latejo na região perto de seus olhos. 

Contudo, havia um provável 4° motivo que teimava em se enconder, e ele estava parado em frente à porta do banheiro, com a toalha jogada sobre os ombros ja vestidos e com meias que eram roçadas pela calça de moleton escura. Cabelos bagunçados caindo sobre os olhos como uma franja proposital.

  - Bom dia. 

Jennie sorriu e sentiu que esse sorriso não iria embora nem mesmo à base de fita isolante. O menino deixara o quarto. Jennie suspirava fortemente. 

  - Maldito sejas, Oh SeHun.

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  - O que ele vai nos dizer? - Lisa questionava enquanto estendia o braço fazendo com que um táxi parasse. 

  - 'Ola'. Ou algo do tipo. - Rosé dissera e engrossara a voz ao pronunciar o curto cumprimento. 

As meninas riram e entraram no carro preto com apenas uma faixa branca por cima do capo.

** 15 minutos depois **

  - Não vejo a hora de tirar minha carta de motorista e dirigir mundo à fora. - Jennie resmungou enquanto o motorista fazia uma bela baliza e destravava o automóvel para as meninas saírem. Caso pense que o Sr Woong possuía uma bola de cristal onde adivinhava o futuro e até mesmo qual o destino de cada passageiro, saiba que esta certo. Bem, você estaria se Rosé não tivesse falado a ele o endereço exato do aconchegante restaurante, ele não era adivinho, ele se tornara quase que um GPS humano, sinto muito se acabei com suas fantasias. 

  Após pagarem e agradecerem o grande mestre da baliza e o gps mais atualizado do universo, as meninas anotaram sua placa e até o seu nome. Ele dera algumas dicas a Jennie para que ela pudesse obter poder sobre um volante, uma das dicas era algo parecido com: não atropele um motoqueiro só por que ele é leso, você vai dormir na delegacia. As meninas riram com esses comentários, e aliviaram o susto quando o Sr gps desabafou dizendo que fora um acidente o tal ocorrido, aliás, anotariam algumas informações e entrariam em contato quando estivessem perto do debut. Ele as fez gargalhar num momento rigorosamente tenso, merecia um 'ingresso' e até um autógrafo. 

As meninas adentraram o salão principal do restaurante que obtinha três andares, exatamente, três andares. Não me diga que está surpreso? Janto todas as noites num restaurante luxuoso, caro demais até aos olhos do Big Bang, e que contém três andares. Admito, essa frase só poderia se aplicar ao dono da YG, o homem fabricava dinheiro, quase o fazia chover dos céus e descer em forma de aviãozinhos.

JiSoo e as meninas com seus looks belos (capa) avistaram Yang Hyun Suk que brincava com um avião pequeno vindo de uma nota de 1.000 wons. Eu não disse? 

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  - Já possuem alguma letra ou batida na mente? - O homem intimidador olhará para Jennie através da taça preenchida razoavelmente por um vinho seco que quase lhe cobria por completo o rosto. Jennie estava nervosa, porém não demonstrou um pingo de fragilidade. 

  - Sim. Escrevemos uma música juntas, e uma eu mesma compus, as batidas não poderão ser criadas por nós. Digamos que, essa responsabilidade ainda nos parece um pouquinho difícil pra caramba. -  Hyun Suk arqueara o olhar. Jennie fora frágil por cinco segundos quando abaixou a cabeça quase à fazendo tocar o chão. - Fui grosseira? Me desculpe. 

  - Você, minha querida, tem um ponto forte. 

  - Ela tem? - JiSoo se mostrava surpresa ao outro lado da mesa.

  - Sim. Mesmo tendo sido educada e apenas ter expressado uma opinião própria e individual se desculpou. Você escolheu a paz e serenidade no meu rosto do que duas sobrancelhas levitando meus olhos. Isso lhe fará evoluir. - Todas sorriam. 

  - Evoluir a ponto de ser a lider das Black Pink. - Uma mão pousou sobre o ombro do grande dançarino e criador de estrelas que pela segunda vez naquela noite sorrira. 

  - Tao, que bom lhe reencontrar. Chegou bem na hora, sente se. - As quatro meninas estavam paralisadas. Não sabiam se pulavam no pescoço de Tao e o abraçavam ou se... - Diga a elas que você abrirá o debut delas com uma linda canção e detalhada coreografia. - ou se socavam o rosto do empresário até ficar com a mesma cor que o vinho seco, que devia se fazer presente em seu estômago e talvez naquela momento, em sua bexiga, ele devia ter bebido umas 6 taças.

  - Acho que ele não precisa dizer. - Lisa falara junto com Rosé.

  - Eu estava brincando. Ele só fará a abertura se desejarem, minhas filhas.

  - Nós desejamos de todo o coração. - Todas falaram juntas.  

  Ele tem lembra um bêbado quando toma vinho, do qual tenho certeza que não é tão seco e sem graça quanto esse homem; Lisa pensou enquanto sorria de um modo fofo para o cara do vinho seco.

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- Preciso descansar. - Jennie dissera enquanto deitava a cabeça em seu travesseiro.

  - SUA TRAIRA! - Jen abriu um dos olhos e os fechou novamente.

  - Por que não vai dar uns beijos no Lay? - Jennie levantou o lábio superior em forma de repreensão e nojo deixando seus dentes pequenos à mostra. - Chata.

  Lisa pulou em cima de Jennie e enterrou seus pés no lençol florido, sentando na barriga da mais nova e a encurralando. 

Lisa estava com uma almofada em mãos com o objetivo de bater em jennie. Ela desferiu o primeiro golpe com a almofada de coelho.

  - POR. QUE. VOCÊ. NÃO. ME. CONTOU. QUE. ESTAVA. NAMORANDO? 

Mais cinco golpes e Jennie não se movia, apenas matinham os olhos arregalados em espanto.

  - ME RESPONDE SUA ANTA AHHH. - Jennie derrubara Lisa no chão. 

  - Eu não to namorando.

  - E AQUELE BEIJO? D.O ME CONTOU.

  - FOI UM SELINHO.

  - O DE ANTES TAMBÉM FOI ENTÃO? CONTA OUTRA.

  - SUA BABA... Como assim o de antes? - O rosto de Jennie estava com um ponto de interrogação no meio da testa, aos olhos da loira. - Eu e SeHun há nos beijamos, porém...

  - SeHun ja me disse tudo. Ele gosta muito de você, só que eu era a única que não sabia disso. - Lisa estava no chão e seus olhos estavam molhados. - Por que não me falou nada? - Sua voz saía como um chiado fraco. - Por que?

  - Desculpe. Mas não estamos namorando. E aliás, por que está tão tristonha? Tem outro motivo? - Jennie afagava os cabelos sedosos da mais nova enquanto se deitava do seu lado. - Me diga, você não é assim. 

  - EU NÃO SEI. - Lisa chorava e seu rosto estava super inchado. 

  - Ta bom, vou ficar aqui até descobrirmos o motivo.- Jennie beijou a testa de sua amiga e fez o máximo para não demonstrar que sabia o por que dela estar daquele jeito. Ela não via seus pais a muito tempo e é claro que sentia saudade. 

Saudade.

Jennie sentia isso também, nas segundas feiras, nas terças e quartas, quintas e domingos. E mesmo podendo falar com seus pais e amigos na sexta e sábado, o sentimento continuava lá. Não era só ela, todas estavam assim. Rosé e jiSoo se sentiam melancólicas quanto a isso também, porém, a uma teoria que elas sempre usavam.

"A uma espaçosa diferença entre sentir, e demonstrar o que esta sentindo." 

Lisa sabia que todas estavam tristes, pois a saudade as matava aos poucos. Mas nenhuma delas mostrava o que sentiam.

  - Eu sinto tanto. - Lisa parara de chorar. 

  - Espero que não esteja se desculpando. 

  - Não estou.