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História Black Rose - Five days


Escrita por: CoalaCabello

Notas do Autor


Olá
Como estão?

Capítulo 5 - Five days


5; Cinco dias.

 

5 dias depois...

 

- Vamos sem eles, temos que sair daqui o mais rápido possível. Ontem foram quinze que invadiram, amanhã poderá ser trinta, quarenta... Não temos resposta do exercito há dois dias e meio...

- Mike, eu não vou sair daqui sem Chris e Lauren, ouviu bem?

- Clara, se ficarmos vamos morrer. Presta atenção...

- NÃO SAIO DAQUI SEM ELES.

- Mãe, papai tem razão. – A voz fina e baixa de Taylor se fez presente.

- Não vou embora e deixar seus irmãos, Taylor Nicole.

- Quer ficar aqui, morrer e fazer um dos nossos filhos, quando te vires cambaleando, cravar uma faca em sua cabeça, mulher? – Passou os dedos pela testa. Michael estava soando de nervoso. – Pelo amor de Deus.

Andrea não parava de chorar nos braços de Derrick que já estavam dentro do range rover prata. McGregor e O’brien já estavam montados em suas motos armados com pistolas. Os quatro policiais haviam saqueado a delegacia no dia da confusão. E conseguiram uma boa quantia de armas e balas.

- Não quero ir embora sem eles, Mike. – Sua voz saiu tremida, seus olhos arderam e quando Michael a abraçou, lágrimas molharam seu rosto.

- O exercito esta acabando com o norte e o leste de Miami. Estão vindo pra cá. – Fez carinho no rosto pálido da mulher. - A maioria das coisas e roupas deles estão no carro. – Respirou fundo. - Esta sendo difícil pra eu também ter que abandona-los, querida. Mas temos que ir. Vamos encontra-los, Clara. Prometo.

Taylor umedeceu seus lábios, segurando suas próprias lágrimas. Passou pelo namorado com um sorriso triste e entrou pela direita do carro prata. Sentou-se entre a janela e a senhora Hamilton no banco de trás. Ninguém queria abandonar ninguém, mas havia se passado cinco dias e meio que nem Lauren, Chris ou Normani deram noticias ou apareceram na casa. O caos e pânico estavam no limite máximo. As forças armadas estavam dando mais atenções a empresários, políticos e gente de grande importância do país, abandonando todos.

 

(...)

 

O som é igual ao de um taco de beisebol acertando uma bola molhada e o jato de sangue é como um pano de chão batendo no assoalho, seguido por um baque surdo, molhado e tenebroso. Estranhamente, para Lucia Vives essa é a pior parte: Aquele barulho oco e úmido de um corpo caindo em cima do piso caro. Os azulejos foram feitos especialmente para a casa, com motivos astecas e detalhes elaborados. Uma bela casa... pelo menos, um dia foi.

Mais uma vez o barulho termina.

Lucia sente o garotinho agarrar suas pernas ao seu lado – o pobre Pedro não quer ver a própria irmã caminhando morta. - Para um garoto de cinco anos, ele já tinha visto até demais.

A alguns centímetros dali, o ruído de um trinco se abrindo e da maçaneta da porta girando faz arrepios percorrem não só os corpos de Lucia e Pedro, mas como o do rapaz atento atrás deles.

Henrique Iglesias, cunhado de Lucia. Mais medroso, ou estava sendo, do que a irmã mais nova. O rapaz não se orgulhava disso, mas não tinha vergonha alguma de dizer: “Não vou entrar em uma casa que pode ter uma família de vinte pessoas mortas no mesmo lugar”.

A porta é aberta por Normani, viva.

- Esta tudo bem... Agora.- Sua voz era cansada, como a de todos ali.

Logo a mulata se afasta dando espaço para Chris e Brandon começar a tirar os cadáveres dentro da casa.

 

 

5 dias antes...

 

1°dia

Depois de saquearem a farmácia, os sete (ou seis e meio como Chris costuma dizer) passaram o dia em um carro roubado. Matando mais infectados para sobreviverem. Passando a dormir naquele automóvel.

2°dia

Acordaram com barulhos de bombas e explosões. Seguiram para o sul até onde a gasolina aguentasse, com protestos dos irmãos Jauregui e Normani, pois acreditavam que seus pais estavam a lhe procurar. E mataram mais daqueles que deveriam estar mortos.

3°dia

Depois de três dias sem contado com os pais, Lauren estraçalhou com os pés aquele objeto descarregado quadrado desnecessário que muita gente, e ela, chamava de celular. Matava os mortos agora com raiva daquela situação. Mas a morena não era a única que estava com sentimento de raiva, Allyson ficou sabendo pelo próprio irmão que sua avó foi “morta” por ele. A Hernandez menor não estava falando com o irmão desde então.

4°dia

Decidiram insistir na estrada pegando a Ronald Reagan Turnpike. A estrada estava vazia, pois a maioria da população seguiu para o norte. Mas como disse, não foram todos. Alguns infectados pulavam na frente do carro sendo atropelados e esmagados pelo carro. Saquearam objetos, suprimentos e roupas de carros abandonados pela estrada.

 

- Pare. – Lauren pediu a Brandon que estava dirigindo. Desacelerou e deu ré. Lauren havia visto entre as gigantes arvores de troncos grossos, duas pessoas na piscina. – Ali, são duas garotas?

- Eu acho que elas não sabem o que esta acontecendo.

Ally murmurou sentada no colo de Normani no banco de trás – que estava apertadíssimo por sinal -, nele estavam Alessandra, com Pedro em seu colo e sua mochila sobre os pés. Chris no meio com sua mochila no colo. Normani, com Ally no colo estavam atrás do banco do passageiro, onde Lauren estava com as demais mochilas.

- Acabamos de passar por um bando, temos que avisa-los. – Chris pronunciou.

- Bando. – Pedro disse risonho.

- Tem um cara com elas, olhe lá. – Brandon disse quando viu um rapaz saindo da casa que tinha uma piscina em frente.

- Vamos embora. – Alessandra disse sem mais.

- Bando lá trás. – Pedro repetiu.

Lauren respirou fundo e entendeu como mensagem subliminar de Pedro que deveria avisa-los dos caminhantes logo atrás.

- Fiquem ai. – A de olhos claros abriu a porta, saindo em seguida.

- Lauren, não. Ele esta com arma de fogo.

Brandon rapidamente saiu atrás dela, deixando sua irmã desesperada.

Segundos depois...

 

- Psiu... Psiu... Ei... Lauren, não. – Brandon se escondeu atrás do troco de uma das arvores.

- OLÁ. – Lauren gritou e mostrou as mãos limpas. – Vocês estão cientes do que esta acontecendo no país?

As duas meninas, que estavam de biquínis saíram rapidamente da piscina.

- Quem é você? – O rapaz apontou a espingarda e a morena levantou as duas mãos.

Não tinha visto até agora a arma.

- C-calma. Eu só quero a-ajudar. Varias pessoas transformadas estão vindo pra cá.

- De onde você veio?

- Do centro. – Lauren respondeu, só assim conseguiria a confiança do homem armado.

- Esta sozinha?

- Não.

- Quantos? - Lauren sorriu nostálgica, parecia mais aqueles dias que estava sendo interrogada por seu pai. – Eu fiz uma piada?

Destravou a arma.

- Não. Não. – Lauren se apressou em dizer, enquanto as duas garotas se vestiam devidamente. – É... seis, mais seis pessoas. Sendo uma criança.

- Onde estão?

- No carro... – Acenou com a cabeça para trás, o homem olhou por cima de seus ombros.

- Ah. Você esta ai. – Brandon se aproximou fingindo estar ofegante e o homem apontou a espingarda para ele. - Oi.

- BRAND... – O grito histérico de Allyson, além de surpreendê-los, o silencio da irmã estar quebrado com o rapaz, também o assustou. Lauren e Brandon voltaram para o carro correndo assim que viu um homem cambaleando se aproximando. Os dois encontraram vários infectados tentando quebrar o automóvel.

Chris e Alessandra estavam fora do carro tentando dispersar o bando. Lauren e Brandon gritaram para os cadáveres vir até eles. Ambos já tinham sacados suas facas.

Brandon cravou sua faca no pescoço da mulher loira e, com dificuldades de puxar de volta a faca, empurrou a magra mulher contra o homem gorducho que estava logo atrás.

Tiros de espingarda foram ouvidos.

Lauren tropeçou nos pés da ruiva infectada, que tanto queria lhe arrancar a carne, e ficou por cima dela mirando sua faca na testa da mesma. Veronica Iglesias, uma das garotas que estavam na piscina, puxou o homem morto com metade do rosto flácido empoeirado - pelos cabelos dreads - que tentou morder o ombro de Lauren, salvando-a.

- Na cabeça, seu otário. Atira na cabeça. – A voz irada de Alessandra foi ouvida em direção ao rapaz da espingarda. – Assim. - Ela enterrou um pedaço de madeira no crânio de mais um cadáver. Chris subiu no capo do carro fugindo de quatro andantes. Allyson rezava baixinho chorando quase se fundindo ao banco detrás, Pedro apertava o corpo de Normani como se pedisse em silencio para tudo aquilo acabar. Os barulhos das botas de Chris em cima do carro e socos na janela eram torturantes. Eram quase vinte infectados sendo que – até o momento – os sobreviventes conseguiram matar de fato apenas seis.

Alessandra bateu o pedaço de madeira contra o chão, chamando atenção daqueles que tentavam subir no carro para pegar Chris que chorava chutando cabeças e mãos sangrentas que tentavam pega-lo. Lauren rolou o próprio corpo para debaixo do carro e chutando varias vezes a cabeça do morto selvagem que tentava pegar seus calcanhares, ela conseguiu mata-lo com lagrimas no rosto vendo o sangue machado em sua bota. Normani abriu a porta apenas para cravar a faca na cabeça da morta agachada, que bloqueava a saída por onde Lauren sairia.

Barulhos de motores de motos foram ouvidos e nos segundos seguintes vários tiros, além dos da espingarda soaram calando os rugidos dos mortos.

 

Continuando...

 

 


Notas Finais


Espero que vocês não desistam :)


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