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História Black Rose - Suffer and cry is still living


Escrita por: CoalaCabello

Notas do Autor


Olá !!

Capítulo 7 - Suffer and cry is still living


Fanfic / Fanfiction Black Rose - Suffer and cry is still living

7; Sofrer e chorar é ainda estar vivo.

 

Camila Cabello

 

Minhas mãos estavam tremulas e manchadas de sangue que eu não tinha certeza de quem era. Meus pulsos estavam apoiados em meus joelhos e as mãos abertas. O sangue ainda escorria dos meus dedos para o solo com poucas gramas altas com uma enorme mancha de sangue. A pessoa que tinha perdido o sangue ali, não estava mais ali. Sem me incomodar em estar sentada em uma poça de lama e sentir lagrimas deslizando pelas minhas bochechas, misturando-se com a agua da chuva - agora leve - eu apenas acalmava meu coração e mente, visualizando os pingos de sangue descendo dos meus dedos e chegando ao chão sem pressa.

Pressa. Ansiedade. Medo. Precipitação. Raiva. Coação...

Essas são algumas palavras que descrevem bem o que aconteceu minutos atrás.

 

Flashback on

 

Era por volta das oito da noite e estávamos em local privado, era um sitio abandonado recentemente.

Por não ter as chaves do portão da frente, deixamos o carro do meu pai e o trailer dos Hansen trancados por ali, e fomos ter uma visão mais ampla do sitio Moscovis. Descobrimos que o lugar não era muito grande e tinha muitas plantações.

- Tem galinhas do outro lado, Kaki. Vá ver, sua mãe e Sofi estão lá.

Meu pai disse e eu e Dinah fomos. No caminho algo chamou atenção de Dinah que parou repentinamente.

- O que?

- Eu acho que escutei barulho naqueles arbustos ali. – A loira apontou com o indicador direito. Virei meu rosto na direção quando de repente senti duas mãos nos meus ombros me sacudir e um “ARGH” bem nos meus ouvidos foi escutado. Óbvio que eu me assustei e dei um pulo para frente batendo nos braços da pessoa, correndo em seguida, mas parei no momento que escutei a risada alta de Dinah. Era a quarta vez que ela me assustava dessa maneira e isso estava começando a me irritar.

- Qual é Dinah, para com isso. – Minha voz sou ainda vacilante e podia sentir minhas pernas ainda bambas.

- Sua cara fica muito engraçada.

- Já chega disso. Da próxima vez eu posso usar minha faca e ao invés de rir, você vai rugir no final, quer que sua irmãzinha te veja morta?

Peguei pesado? Não, isso realmente poderia acontecer, não podia?

- Ei, ok. Não faço mais. Vamos ver as galinhas...

 

...

 

Eu ainda estava com nojo de comer aquele pedaço assado, há poucos minutos eu tinha visto aquela galinha viva.

- Kaki, é frango. – Minha mãe comentou. Cocei atrás da orelha. Eu estava nervosa, a cada barulho nas extremidades da casa Sofia e Regina gritavam assustadas.

Mordi o pedaço de frango assado na fogueira acessa por Thomas e Gael.

- Havia uma porteira aberta atrás e distante do celeiro, mas fechei. Dei algumas voltas e não encontrei nada. – Senhor Hansen comentou. Nós estávamos em circulo e o senhor Hansen estava a minha frente, depois da fogueira, junto a ele estava Thomas ao lado de meu pai. Dinah e Gael estavam em meus lados opostos. Regina estava quase sentada no colo de Dinah e Sofia a mesma coisa com nossa mãe.

Um rugido foi ouvido, logo todos estavam em pé atentos. Um grito foi ouvido, abri bem meus olhos para reconhecer quem gritou sem sucesso e dei um passo para trás. Saquei minha faca da cintura, mais gritos e rugidos, mais passos meus para trás. Minhas costas encontrou algo, sem ter certeza se era mais uma brincadeira de Dinah, eu apenas mirei minha faca na direção de um tronco de uma arvore, respirei aliviada por poucos segundos. Vi dois mortos devorando o corpo de alguém que eu não reconheci, logo me vi sozinha com dois mortos se arrastando em minha direção.

- Merda. PAAAI...

Corri para o lado oposto da casa, em direção ao portão. Droga. Estava trancado, olhei para trás e ainda estava sendo seguida. O ar gélido da noite fria me arrepiava até o ultimo cabelo, meu coração pulava no peito. Balancei as grades do portão um tanto desesperada. Olhei para cima e pedi a Deus que me ceder uma luz.

“Havia uma porteira aberta atrás e distante do celeiro...”

- Isso. – As palavras ditas pelo senhor Hansen passeou em minha mente e eu corri depressa para o celeiro.

Vi um infectado de costas e quando sentiu minha presença virou-se para mim. Observei que ele não tinha nariz. Na corrida consegui me desviar das mãos do homem no ar tentando me pegar. Ofegante, tentei abrir a porta do celeiro sem sucesso.

- Abre, abre porra, abre. Droga. – Soquei a porta de madeira com força e percebi que agora esses zumbis se aproximam com um objetivo mais definido naquele passo lerdo, me atacar.

Um trovão ecoa no céu, seguido pelo clarão de um raio onde vejo alguém fugindo de dois ou três mortos.

Corro em sua direção e levo os três mortos comigo.

A porteira estava aberta e escuto um grito alto que é reconhecido por mim, sinto algo crescer em meu corpo, enchendo-me de força e velocidade inesperada para chegar onde a mulher estava caída, com todos os malditos em cima dela lhe arrancando a carne.

- Mãe. – Murmurei sentindo meu coração bater mais forte, e o medo de se sentir vulnerável pelo resto da vida nasceu. Junto com o medo, nasceu à raiva, precipitação, frieza e impaciência.

Apertei o cabo da faca em minhas mãos e fechei os olhos com força engolindo o choro. Chutei a cabeça do morto agachado, cravando minha faca em sua nuca. Meu coração apertou, minha mãe iria morrer? Segundos depois foi tudo no “automático”. Um clarão mais uma vez me ajudou a enxergar, me permitindo matar - de alguma maneira - aqueles que me seguiam antes. Só havia apenas mais um que se alimentava do braço direito exposto de minha mãe.

Cheguei mais próximo daquele ser que não era mais um humano.

Sentindo o peso em minhas mãos. Assim que enterrei a faca no centro da cabeça da infectada miserável, mais uma vez o trovão ecoou no céu seguido por grossos pingos da chuva. Despejei literalmente minha raiva naquela morta. Gritei, xinguei, tirando e enfiando novamente, varias e varias vezes a faca na cabeça da morta até que se parecesse uma sopa nojenta em minha frente. Minhas mãos estavam sujas, assim como minhas roupas, mas não estava me importando muito naquele momento.

Um suspiro chamou minha atenção. Parei a faca no ar e a soltei em seguida.

- Mãe? Mama? Por favor.

- K-Kaki... – Tentou falar, mas eu a interrompi.

- Shhh... PAI, PAI...

- S-Sofi...

Silencio.

- Mama?- Silencio. – Não, mãe. Não, por favor.

Cedi às lagrimas que se misturaram a agua da chuva e me sentei na pequena poça de lama atrás de mim.

Observei alguém com uma madeira e fogo acesso em mãos chegar perto.

A voz de meu pai soou mais próximo e preocupado:

- Filha?

 


Notas Finais


Luto pela mama C


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