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História Black Roses - Rosa Preta


Escrita por: gayct

Notas do Autor


oi eu demorei né
disgrupa, confesso que a culpa foi da preguiça kkkkk
enfim enfim, queria dizer que provavelmente essa fanfic não será tão longa, eu pretendo fazer no máximo uns 12 capítulos e é nozes
no mais, espero que gostem e boa leitura. <3
~capítulo não betado~

Capítulo 3 - Rosa Preta


Fanfic / Fanfiction Black Roses - Rosa Preta

 

Os raios solares adentraram o quarto através da janela aberta, já que nenhum dos proprietários dali se deu ao luxo de levantar de madrugada e fechá-la. Chanyeol foi quem abriu os olhos, sentindo uma dor de cabeça insuportável tomar conta de si, tanto pela enxaqueca quanto pela iluminação irritando sua vista.

Ajeitou-se melhor na cama e choramingou. Abriu os olhos quando estava de costas para a janela que já o adornava em tão pouco tempo, mas, espere; A janela do quarto de Chanyeol não ficava tão perto de sua cama ao ponto de permitir com que o sol o irritasse logo tão cedo. Ou estava ficando maluco, o que era mais provável. E foi pensando nisso, que o Park levantou-se em um pulo e arregalou os olhos, um ato horrível, já que sua cabeça doeu.

Uma boa parte do lençol estava sobre seu corpo, cobrindo toda a sua nudez e fazendo com que o Park arregalasse os olhos assim como seu rosto queimou, e o mesmo sabia que estava corado.

Havia dormido com alguém na noite passada? Céus, estava tão ferrado.

Suas roupas estavam sobre a cama, dobradas de forma bonitinha e aparentemente passadas. O Park não se prendeu ás perguntas e dúvidas que surgiam em sua cabeça, apenas levou uma mão até o local e xingou baixinho quando uma dor conhecida se fez presente.

A porta do quarto foi aberta, e Chanyeol apenas arregalou os olhos e se cobriu por inteiro com o lençol. Os olhos foram em direção ao rosto do – até então – desconhecido, e o Park jamais iria esquecer da vergonha que sentiu ao ver adentrar o quarto, passo por passo, Kyungsoo, seu amigo e secretário.

— Vejo que já acordou, fui buscar um remédio para dor de cabeça. – o rapaz sorriu vez que o Park ficou rubro até as orelhas com sua presença. – Se eu fosse você tomava logo, você bebeu muito ontem.

Chanyeol preferiu não questionar nada, pelo menos não naquele momento. O mais velho abriu a boca e desviou lentamente o olhar do Do, logo levando o remédio até sua boca e, em seguida, tomando a pouca água que havia no copo.

— Acho que você deve estar se questionando sobre o que aconteceu ontem... – o Do levou sua mão até a nuca, coçando o local e suspirando ao se sentir um pouco nervoso. – Acho que seria melhor falar sobre isso durante o café. – Kyungsoo olhou para o chefe, este que não disse nada, apenas limitou-se a balançar a cabeça concordando e depois deixando o copo sobre a mesinha ao lado da cama. Um suspiro escapou de seus lábios ao ver que o mesmo não iria abrir a boca para falar consigo tão cedo, então continuou a falar. – Bem... Eu avisei na empresa que não iríamos trabalhar hoje, digo, você não esta em condições para ir trabalhar, Chanyeol, e eu acredito que precisamos ter uma longa conversa.

— Sim, eu sei. – O Park disse, ficando atordoado ao imaginar tudo que tinha acontecido durante a noite e fazendo uma careta.

— Tome um banho, quando terminar desça para comermos e podermos conversar sobre o que houve, sim?

Um aceno por parte de Chanyeol foi o suficiente para fazer com que o Do se retirasse do quarto, dando a devida privacidade ao Park, novamente. E foi o som dos passos se afastando cada vez mais se fez presente que Chanyeol acordou, logo balançando sua cabeça e levantando da cama rapidamente. Ato este que logo se arrependeu de fazer, já que suas pernas doeram e não tardou para o corpo ir ao chão de uma vez.

Um gemido audível de dor escapou pelos lábios do Park, se xingava mentalmente por não ser nada cuidadoso consigo mesmo, mas se culpava também, pois pôde comprovar algo que não queria graças a dor que sentia.

~(...)~

Ao descer para o andar debaixo de sua própria casa, a primeira coisa que Chanyeol pôde ver foi o Do sentando sobre o seu sofá na sala enquanto teclava algo em seu celular, provavelmente falando com alguém, visto que tinha um sorrisinho maroto em seus lábios. Ah, Chanyeol não sabia o porquê, mas aquela cena lhe deixou um tanto quanto desconfortável.

Pigarreou para chamar a atenção do Do, este que deu um breve pulo ao notar a presença repentina no ambiente e guardou o celular, logo ajeitando sua postura. Chanyeol andou até o sofá que ficava de frente para o mais novo, e Kyungsoo sabia que não era o melhor momento, mas sorriu travesso ao ver que o maior andava de uma forma engraçada, meio desengonçado, meio torto.

Chanyeol também estava vestido de forma fofinha aos olhos do Do, a roupa meio larga e a blusa de frio que tinha em seu corpo era maior que o tamanho ideal para si, fazendo com que as mãos do Park se perdessem no meio do tecido. Kyungsoo pensou, por míseros segundos, em como seria ter o rapaz em seus braços e fosse si mesmo aquecendo o outro ao invés daquelas roupas. Mas só pensou, mesmo.

— Acho que você já deve ter percebido o que realmente aconteceu entre nós dois... – o Do começou, a graça indo embora e dando espaço ao desconforto e culpa novamente. – Eu sei que pedir desculpas não vai adiantar de nada, mas-

— Ei, está tudo bem. – a voz do Park cortou a fala de Kyungsoo, fazendo com que esse engolisse em seco ao ouvir a voz rouca do outro. – Eu estava bêbado e acho que provoquei você um pouquinho... E você deve ter bebido um pouco, também. A culpa não é inteiramente sua, eu tenho consciência disso. Apenas... Vamos esquecer o que aconteceu e seguir em frente, sim? O que eu mais espero é que isso não estrague nossa amizade ou envolva algo da empresa. Aliás, nada de mais pode acontecer.

Kyungsoo vacilou um pouco, mas sorriu aliviado. Ficou tão preocupado e sentiu-se tão culpado por tudo que tinha acontecido que nem ao menos lembrou como Chanyeol era calmo e resolvia boa parte das coisas apenas com palavras. Agradeceu internamente pelo mais velho ser uma pessoa compreensiva.

— Acho que vi a sua cozinheira sair com o motorista e não deixar o café da manhã pronto... Que tal se o fizermos juntos?

— Vá direto ao ponto, o que você está tramando, Kyung? – Chanyeol perguntou assim que um sorriso nasceu nos lábios do menor. Se Kyungsoo propõe fazer algo e ainda por cima com um sorriso no rosto, ai tem coisa; o Park pensou, antes de se ajeitar no assento.

— Mas eu não estou tramando nada, por incrível que pareça. Eu apenas... Quero cozinhar contigo, passar um tempo, conversar... Faz tempo que não temos um tempo para conversarmos, é sempre sobre a empresa, sabe? Eu sinto falta de falar contigo na nossa intimidade de antes...

Claramente ele ta pensando em fazer alguma coisa, Chanyeol pensava, não escondendo a careta desconfiada que tomava conta de seu rosto aos poucos. Mas o que poderia fazer? O máximo que poderia acontecer era o Do jogar ovos no Park, algo que não seria novidade para o mesmo.

Suspirou, antes de fechar os olhos e concordar lentamente.

— Ok, vamos lá. Mas já aviso que se você tentar algo, eu enfio a sua cabeça na privada e dou descarga.

~(...)~

E Chanyeol estava surpreso ao notar que Kyungsoo realmente não havia aprontado nada.

Resolveram fazer torradas e ovos com bacon, algo que o Park estava acostumado a comer todos os dias no café da manhã. O Do dava total atenção ao fogão e, por mais que estivessem concentrados, um assunto divertido entre um minuto ou outro era trocado, trazendo um ar divertido ao ambiente e rendendo boas risadas.

Os dois talvez não admitissem, mas a forma como conseguiam manter uma boa conversa e um clima nada tenso mesmo depois do que ocorreu, de fato, os assustava. O mais novo sorria involuntariamente sempre que a risada exagerada do Park se fazia presente. Ah, mas quem poderia permanecer sério á um Park Chanyeol sendo um crianção daquele jeito?

— Chanyeol, eu posso te fazer uma pergunta? – A voz de Kyungsoo saira séria, algo que fez o riso do mais velho cessar aos poucos.

— Claro, o que é?

— Por que permaneceu calmo mesmo depois de tudo...? Digo, você poderia ter me expulsado daqui, me demitido, acabado com a nossa amizade... Me diga, por que age como se nada houvesse acontecido?

E Chanyeol permaneceu sério diante aquela pergunta. Não esperava por ela, pensou que já tivessem colocado um ponto final naquela “conversa”, mas, pelo que se parece, estava errado.

— Você é meu amigo de longa data... E não vejo que isso seja algo suficiente para acabar com o que temos.

— Eu me aproveitei de você, Chanyeol. – Kyungsoo desligou o fogão, logo suspirando e se virando para o maior com os braços cruzados sob o peito. – Literalmente.

— E eu provoquei. Não vou mentir, ainda estou um pouco nervoso, sim. Mas foi apenas uma noite de sexo, e eu estava bêbado... Fico mais tranquilo em saber que dormi com você ao invés de ser com qualquer outra pessoa.

— Então quer dizer que você prefere dormir comigo a outra pessoa? – um sorriso malicioso desenhou o rosto do Do, fazendo com que Chanyeol ficasse vermelho até as orelhas e se aproximasse do menor, apenas para dar um tapa em seu braço. – Ai! Pra que isso?!

— Isso é para que você pare de falar essas coisas. E isso não quer dizer que vá se repetir... Eu espero.

— Não me responsabilizo por meus atos.

— E eu não me responsabilizo por meus socos.

~(...)~

No dia seguinte, Chanyeol não estranhou ao ver que Kyungsoo já estava acordado e vestido para irem trabalhar. Não se lembrava de muita coisa do dia anterior, mas se recordava de ter pedido para o Do dormir em sua casa novamente, não com segundas intenções, apenas por instinto, era isso que pensava, pelo menos.

— Ainda bem que você acordou, já estava começando a ficar preocupado com você. – Foi a primeira coisa que o Do disse. Seu tom de voz era calmo e suave, o que, por alguns instantes, fez Chanyeol desejar voltar a dormir ouvindo aquela voz. Céus, no que estava pensando?

— Que horas são? – Perguntou, se sentando na cama e esfregando os olhos com as costas de seu destra.

— Quase sete horas, nunca pensei que fosse ver você chegando atrasado... Que coisa, não é mesmo?

— Sete horas?! – o Park arregalou os olhos e pulou para fora da cama, quase caindo no processo. Os olhos arregalados e a vista turva não ajudava em nada, e Chanyeol estava quase se estrangulando por ter ido dormir tarde (por conta de Kyungsoo, mas ninguém precisa citar esse fato, né?). – Droga, Kyungsoo! Por que não me acordou? Aish, estamos atrasados.

— Porque você é o chefe, talvez...? Ninguém vai brigar por chegarmos tarde, relaxa.

— Não é por ser o chefe, que necessariamente eu posso fazer tudo que meus funcionários não podem. Pensei que já soubesse disso, Kyungsoo.

— Sim, sim, sei. Enfim, vai colocar sua roupa e depois vamos... Sua empregada acabou de passar por aqui me olhando estranho, acho que ela pensou que eu fiz algo contigo enquanto você dormia.

— E você fez? – O Park perguntou em alto e bom som de dentro do banheiro.

— O que você acha? E outra, você vai tomar banho? Olha que pra quem quer chegar cedo, até que ta enrolando bastante.

— Não sei, eu tenho sono pesado e não duvido de mais nada vindo de você. – e Chanyeol riu, já imaginando a careta no rosto do mais novo. Balançou a cabeça negativamente perante á pergunta do outro, logo se repreendendo ao notar que o mesmo não estava o vendo. – Bem, eu não vou tomar banho, aliás, se você prestar atenção vai notar que eu peguei algumas roupas.

Kyungsoo apenas deu de ombros, encerrando a conversa por ali e se sentando sobre a cama de Chanyeol. Curioso do jeito que era, o Do abriu a gaveta do criado mudo ao lado da cama, não esperava encontrar algo, mas qualquer coisa que chamasse sua atenção, valia.

O moreno tateou a mão no fundo da gaveta, franzindo a testa ao sentir algo entre seus dígitos e palma. E foi quando tirou a mão de dentro da gaveta, que o Do viu do que se tratava. Camisinhas. E fora exatamente isso que chamou sua atenção, fazendo com que seus olhos se arregalassem ao lembrar de algo.

Não havia usado camisinha com Chanyeol, pelo menos, não se lembrava de ter encontrado algo no chão do quarto no dia seguinte.

Jogou-os dentro da gaveta novamente e a fechou assim que o mais velho retornou ao quarto, completamente diferente de antes. Ou Kyungsoo preferia exagerar sobre certas coisas, já que era visível a face sonolenta do Park.

— Vamos indo? Eu realmente não quero me atrasar mais ainda.

 



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