História Black Widow - Viúva Negra;

Aquela noite de trinta e um de outubro estava sendo de puro deleite para os demônios que buscavam se alimentar. Com todos os humanos fantasiados, eles se camuflavam facilmente em meio à multidão. Mirajane Strauss, na sua bela forma humana, uma mulher de vinte e cinco anos com cabelos platinados e olhos azuis, deixando-a extremamente atrativa para sua vítima.

A diversão de Mirajane era atrair suas vítimas, dá-los prazer e, no momento que a diversão terminasse, ela lhe pegaria a alma, usada para mantê-la jovem.

Andando pelas ruas de Magnólia, Laxus tinha seu olhar perdido. Tinha o coração partido, já que sua – agora ex – namorada o traiu, com seu melhor amigo, ainda por
cima.

Mirajane passou perto de Laxus, logo sorrindo ao sentir a tristeza emanando deste. Um coração partido tornaria mais fácil para si ao tomá-lo como sua vítima.

– Com licença? – chamou sua atenção, deixando o olhar angelical da sua forma humana lhe encantar.

Laxus se virou, os olhos ainda meio mortos pelo término recente.

– O senhor está bem? Me parece abatido. – usou sua falsa simpatia, sabendo muito bem qual era o estado do humano.

Laxus franziu a sobrancelha. O que aquela dama bonita queria com ele para ser tão gentil, principalmente no local onde estavam. Perto da meia noite do dia primeiro e no meio da rua.

– Tive um mau dia, apenas. – disse, antes de se afastar.

Mirajane estalou a língua no céu da boca, vendo que seria um pouco mais difícil conseguir aquele coração partido. Mas ainda assim ela o queria. Usando um clichê antigo, Mirajane tropeçou – fingiu, na verdade – e deixou-se cair no chão junto ao humano, por cima deste.

– Desculpa. – pediu, apesar de não sentir culpa.

– Está… Tudo bem…? – afirmou, junto à uma pergunta para o estado da moça.

– Está sim. – sorriu fracamente, ouvindo o coração dele acelerar. Suas vítimas nunca resistiam assim que seus corpos se encontravam.

Laxus foi ajudá-la a se levantar, mas ao ouvi-la gemer com seu toque, sentiu seu corpo se arrepiar brevemente, estranhando logo em seguida. Tudo bem que não transava há alguns dias, mas não justificava o arrepio com somente um gemido vindo da mulher.

– Desculpe, eu acho que machuquei meu tornozelo. Pode me ajudar? – pediu, sorrindo fracamente para o loiro. Seus olhos brilhavam, estava torcendo para que isso o convencesse.

– Claro. – concordou.

O humano se levantou, logo ajudando Mirajane a se levantar também. Apoiou um braço da mulher ao redor de seu pescoço, logo vendo-a levantar um dos tornozelos, provavelmente teria algumas dificuldades para andar por um tempo.

– Sua casa está longe? – ele perguntou, logo se repreendendo.

Não queria que ela pensasse que Laxus estava de aproveitando da situação, porque não estava.

– Não. – riu, fraco. – É logo mais à frente. – apontou, para uma esquina.

O loiro ajudou-a a andar, seguindo com ela até a esquina apontada, virando-a sem nem notar, já que mantenha seu olhar várias vezes sobre o pé machucado de Mirajane. Assim que virou a esquina, olhou pra frente, franzindo a sobrancelha ao notar que não era uma esquina, mas sim um beco.

– O que...? – perguntou, logo vendo a mulher se afastando de si.

– Você é tão lindo. – sorriu, andando normalmente.

Encostou as costas de Laxus em uma das paredes do beco, colando vossos corpos e aproximando seu rosto do dele. Sua mão direita permanecia no peito deste, enquanto a sua esquerda se dirigiu até o pescoço. Levantou uma das pernas, fazendo uma leve pressão no membro ainda coberto deste, logo ouvindo-o soltar um suspiro baixo.

– Eu estou louca pra te experimentar. – ditou, antes de juntar seus lábios aos dele, deixando seu veneno, afrodisíaco, passar para o loiro.

Aquilo não era parte da sua raça, mas lhe era extremamente útil nessas situações, agradecia mentalmente por ter pego isso de um outro demônio.

Laxus agarrou a cintura de Mirajane, fazendo-a sorrir durante o beijo ao ver que estava dando certo. O loiro apertou o local levemente, logo passeando suas mãos para o corpo dela.

Não negaria uma foda. Seu coração estava partido, mas sua testosterona não.

Ambos separaram o beijo alguns minutos após este ser iniciado. Mirajane sorriu, ainda estimulando o membro do homem com sua coxa. Ajudou-o a remover a própria camisa, descendo seus lábios para suga-lo toda a extensão de sua pele, até chegar na barra da calça que este usava.

Sorrindo lasciva para o homem, Mirajane abaixou-a, em seguida a cueca, logo envolvendo suas mãos no membro rijo de Laxus. Viva ao afrodisíaco.

Movimentou as mãos pra cima e pra baixo, masturbando-o, sorrindo divertida ao ver o humano tentando segurar os gemidos. Encostou a ponta de sua língua no pênis de Laxus, vendo-o soltar um gemido baixo. Sorriu, antes de passear com sua boca por toda a extensão do órgão. Ao ver o pré-gozo saindo, abocanhou-o, enfiando-o quase todo na boca de uma vez.

Sua língua envolvia o membro, esfregando-se nele todo, mantendo o ritmo durante alguns minutos até Mirajane sentir que ele estava quase vindo, fazendo com que parasse o boquete.

Levantou-se novamente, tomando os lábios de Laxus. O homem levantou o vestido da demônio, abaixando a sua calcinha, logo recebendo ajuda para removê-la por completo, sorrindo pra isso.

Levou seus dedos até o clitóris de Mirajane, esfregando-os ali enquanto ouvia seus gemidos saindo no meio do beijo entrecortado. A mulher apoiou ambas as mãos em cada ombro de Laxus, cortando de vez o beijo para gemer. Abriu mais uma das pernas, elevando-a, sentindo os três dedos compridos agora descendo para a entrada de sua vagina, esfregando ali com um pouco mais de velocidade. Mirajane umedeceu os lábios, usando uma mão para voltar a masturba-lo, sem interromper o que ele fazia em si.

Laxus levou seus lábios ao pescoço da mulher, deixando alguns chupões na área, visando marcá-la.

Ao sentir que seu orgasmo estava vindo, Mirajane parou a masturbação que fazia na vítima, tirando a mão dele de si também. Pulou nos braços de Laxus, envolvendo sua perna na cintura deste. Envolveu-o o pescoço com uma mão, enquanto que com a outra levou seu membro até a sua entrada, sentindo-o, finalmente, penetrá-la.

Ambos gemeram ao se encaixarem, logo tendo Laxus movimentando seus quadris em um movimento de vai e vem, estocando em Mirajane.

Os gemidos da mulher, junto ao afrodisíaco que ela lhe deu, apenas o excitaram ainda mais, acelerando e intensificando as estocadas.

Mirajane sorriu após alguns minutos, sentindo-o vir, porém não deixou. Antes que Laxus pudesse gozar – provavelmente o faria dentro de si – arranhou-lhe as costas fortemente, vendo-o soltar um urro de dor.

– Obrigada, você até conseguiu me dar prazer. –murmurou.

Encravou suas unhas mais fundo nas costas do loiro, arrancando fora sua pele, já sentindo o sangue de Laxus em seus dedos. Sorriu ao sentir o corpo totalmente mole em si, se afastando deste.

O cadáver caiu no chão, sangue saindo de suas costas e uma Mirajane sorrindo para a cena. Lambeu o sangue que estava em seus dedos, antes de virá-lo e tomar seus lábios mais uma vez, sugando a sua alma.

As marcas deixadas por este já não estavam mais em seu corpo, assim como nenhum resquício do sexo que teve com ele.

Saiu do beco, vendo que já era madrugada, voltando a caminhar pelas ruas de Magnólia em busca de sua próxima vítima.

Era assim que a "viúva-negra" funcionava, amando suas vítimas por uma hora, para logo matá-las, sem nem mesmo saber seus nomes.

Mirajane seguia o nome de sua raça com fervor.