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História Black X White - Dia de prova


Escrita por: KIAN-

Notas do Autor


Oiolá <333
Como vocês estão? Espero que bem =)

Capítulo passado teve poucos comentários, presumo que não foi tão interessante, mas espero que esse esteja melhor, mas gente, essa é a bonança e depois da bonança sempre vem a tempestade...

Desculpem os erros e boa leitura <33

Capítulo 25 - Dia de prova


Fanfic / Fanfiction Black X White - Dia de prova

As provas haviam começado, elas estavam sendo dadas nas mesas do refeitório, pois era o lugar mais espaçoso que possuía na mansão. As pessoas estavam tensas e temerosas com o pensamento de ter que cumprir aquelas tarefas terríveis caso não fossem bem, mas Jooheon não estava com cabeça para aquilo, apenas assinalou as questões de A a E sem prestar muita atenção. Ele estava pensando em Changkyun e em como ele estaria agora na Inagawa. Se lembrou do que Minhyuk havia lhe dito na noite anterior, quando se sentaram para conversar. O amigo não aparentava estar bem e parecia ter chorado, mas contou tudo com detalhes, desde a noite do sequestro até a conversa que tiveram no hospital. Aparentemente Changkyun achava que ele estava envolvido nos planos de Satoru. Ele estava ciente que o Oyabun tinha motivos para pedir que Jooheon cuidasse do Lim, afinal tarefas como essas eram feitas a membros de hierarquia mais baixa, e nunca a um Kobun, e por seu pai ter lhe confiado especificamente essa tarefa, ele tinha a certeza que havia uma segunda intenção, mas não sabia qual era e ele também não fez tudo aquilo porque era uma ordem.

Suspirou e fechou as folhas grampeadas e já marcadas, se levantando da mesa e estendendo a prova para cima. — Terminei.

Um dos monitores se aproximou e franziu o cenho. — Não passou nem cinco minutos de prova.

— Deixa, ele deve estar muito ocupado. — Seung-hyun se pronunciou, aparecendo atrás do monitor e olhou para o Lee. — Mas se não se importa, gostaria de falar com o senhor em minha sala.

Jooheon anuiu e seguiu o mais velho até o segundo andar. Andaram até lá em silêncio, que só foi desfeito quando a porta já estava fechada atrás deles.

— E então? — Perguntou Jooheon, se sentando em uma poltrona branca e Seung se sentou na poltrona a sua frente.

— Eu sei o que está planejando fazer. — Pegou uma xícara na mesinha de vidro que havia entre as duas poltronas e serviu de um líquido escuro. — Café? — Jooheon aceitou o café e bebericou, o largando na mesa em seguida, esperando que o mais velho continuasse. — Pode não parecer, mas eu sei tudo que acontece nessa mansão e sei muito bem dos seus planos para resgatar Lim Changkyun.

— Então você me chamou aqui para me dar um sermão e me impedir? — Se encostou para trás com os braços cruzados. — Satoru te mandou?

Sorriu curto. — Não e não. Não te chamei para dar um sermão ou impedir e Satoru não me deu nenhuma ordem, embora mesmo que tivesse dado eu não a cumpriria.

Franziu o cenho confuso. — Não entendi.

— Hojoon, eu sei muito bem que você gosta daquele rapaz e que vai fazer de tudo para traze-lo de volta. Eu acho isso ótimo e não irei impedir, mas preciso te alertar.

— Tá, tudo bem, agora está ficando estranho. — Se sentou melhor na poltrona, sem mais cruzar os braços. — Você me chamar pelo nome verdadeiro eu já estou acostumado, mas você agir... assim. — Apontou para ele da cabeça aos pés. — Isso é estranho.

Riu curto. — O que quer dizer?

— Não sei, você geralmente só me dá bronca e corta meu barato.

— Isso não é verdade, mas sinta-se agradecido por minhas broncas, se não fosse por elas você não seria quem é hoje.

Jooheon sorriu sentindo-se confortável. Desde pequeno Seung-Hyun era quem se preocupava de verdade com ele, ajudava, dava sermões, cuidava dos ralados no joelho. No geral ele fez o papel de pai muito melhor do que Satoru e ele nem tinha uma diferença tão grande de idade para ser seu pai.

— Tudo bem, e o que quer me alertar?

— Eu não preciso falar que se meter com a Inagawa e entrar no território deles é perigoso, você sabe disso. — Lee anuiu. — Mas você precisará ser cauteloso. Kakuji tem um bom motivo para querer tanto Changkyun e se você for imprudente…

— Eu sei, posso começar uma guerra. — Falou como se já estivesse cansado de ouvir isso. — A muitos anos estamos a ponto de uma guerra.

— Não, a guerra já começou. — Falou com o tom grave e sério. — E esse é o problema. Hojoon, os Oyabuns estavam esperando apenas um tropeço um do outro para puxar o gatilho, para culpar alguém ao início do caos, mas sinceramente… — Suspirou. — Não acho que eles se importem mais com isso.

— O que quer dizer? O quão grave é isso?

— Eu quero dizer que pessoas irão morrer. Muitas. — Falou. — Changkyun pode ser quem destravará essa guerra ou quem acabará com ela.

— Eu não estou entendendo. Por que Changkyun seria alguma chave? — Se levantou. — Estou cansado desses joguinhos. Por que é que Satoru e Kakuji querem tanto ele? Eu sei que você sabe.

Se levantou e pôs uma mão no ombro do Lee. — Se acalme, você terá a resposta em breve, agora se concentre em salvar Changkyun. Para o bem não só dele, mas de todos, ele precisa viver.

Suspirou e anuiu. — Eu não vou deixar que ele morra.

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A manhã estava fria, mas o sol que entrava pelo vidro esquerdo do carro e os corpos colados mantinham o clima agradável. Shownu continuava sem camisa e Hyungwon agora vestia sua cueca e blusa larga. Mantinham-se na mesma posição em que dormiram. Um abraçado no outro. Permaneceriam dessa forma por mais tempo, se não fosse o celular de Shownu tocar. Ele estendeu um braço, passando por Hyungwon, e alcançou o celular no chão do carro.

— Alô. — Atendeu sem ler o nome, com a voz embargada de sono.

Shownu, as provas já vão começar, onde é que você está? — Son reconheceu a voz de Seokwon.

Bocejou e esfregou os olhos. — Provas? É hoje?

Sim, é hoje. Vou desligar, vê se não demora.

— Tá. — E a chamada se encerrou, mas voltou a tocar no momento seguinte. — O que foi?

— Esqueci de falar, mas o Takada pediu o carro emprestado de novo.

— Hoje não vai dar, fala para ele se virar. Mais alguma coisa?

Não, era só isso mesmo.

Shownu se despediu e encerrou a ligação. Hyungwon se remexeu e abriu os olhos devagar, olhou ao redor vagorosamente, tentando se situar e então olhou para Shownu.

— Bom dia. — A voz saía preguiçosa.

Son sorriu. — Bom dia.

Calmamente o mais velho se sentou no banco e o Chae fez o mesmo, se espreguiçando.

— O que queriam?

Shownu catou os tênis e os calçou enquanto respondia ao mais novo. — Seokwon me ligou para lembrar das provas da Yakuza.

Arregalou os olhos. — Eu esqueci completamente disso.

— Ainda dá tempo, são recém oito e dezessete da manhã, se formos rápido chegamos a tempo. — Terminou de calçar os sapatos e se encostou para trás, procurando a camiseta.

Hyungwon aproveitou o momento e se sentou em seu colo, sorrindo curto e com os braços apoiados em seu pescoço. — Você não para um segundo, hein. Se esqueceu que você é da elite? Pode fazer a prova mais tarde. — Chae olhou levemente para baixo. — Está doendo?

— O que? — Estranhou a pergunta.

— Eu esqueci de perguntar antes. — Repousou a mão sobre a gaze que cobria seu ferimento. — Como você está?

Shownu se surpreendeu levemente, mas logo sorriu. — Eu estou bem.

— Você diria isso mesmo que não fosse verdade, como vou saber se está falando sério?

Sorriu e repousou as mãos em suas coxas. — Eu estou falando a verdade, pode confiar em mim.

— Eu confio em você. — Devolveu o sorriso. — Aliás, eu não agradeci antes, mas obrigado por me proteger.

— Eu não fiz nada, foi Kihyun quem salvou você. Aliás, nós dois.

Riu nasalado. — É, ele nos salvou mesmo, mas eu me referia a sua preocupação comigo. Mesmo depois de todos esses anos você continua me ajudando, obrigado por isso.

— Você também me ajudou muito. — Sorriu de canto e Hyungwon corou levemente. — Mas tem algo que eu realmente fiquei curioso. — O menor esperou que ele continuasse. — Aquele dia Gabe me disse que você estava vendo suas verdades com Gate. O que ele quis dizer?

Chae ficou tenso, mas antes que pudesse responder, o celular de Shownu toca mais uma vez e ele o atende com um revirar de olhos.

— O que foi dessa vez, Seokwon?

Shownu. — Son arregala os olhos. Ele reconheceu na mesma hora o dono da voz. — Onde você está?

— Quem… — Hyungwon começa, mas Shownu rapidamente cobre seus lábios com a mão.

Ele tinha o cenho franzido e a voz mais grossa. — O que você quer, Minhyuk?

Lee ficou em breve silencio, de certa forma intimidado com o tom de voz do outro. — Eu estava preocupado. Você saiu e não dormiu na mansão.

— Eu estou bem. — Afastou o celular do ouvido para encerrar a ligação.

Espera! — Mas ele desligou mesmo assim.

Jogou o celular de qualquer jeito no banco e tirou a mão da boca de Chae. — Desculpa.

Hyungwon saiu de seu colo e se sentou ao seu lado. — Tudo bem. — Falou sem emoção. — Sua camisa. — Jogou o tecido azulado em seu colo e começou a se vestir.

Catou as vestes pelo carro e sem muita dificuldade já estava de calça. Shownu pôs a camisa e observou Hyungwon terminar de calçar os sapatos e vestir a jaqueta. Ele estava quieto e sem expressão.

— Desculpa te colocar nessa situação. — Se pronunciou, olhando para Chae, que simplesmente ficou parado escutando. — Eu fui muito cretino em te pedir uma coisa dessas e estou sendo ainda mais cretino agora. Eu não sou o tipo de cara que faz sexo com alguém e no outro dia some, mas admito que o que estou fazendo é semelhante e isso não é justo com você.

Chae não fez nada por um momento, mas então sorriu de canto e enfim o olhou. — Eu sei que você não é esse tipo de cara e não estou exigindo nada de você. Também sei que você gosta do Minhyuk e que provavelmente vai se sentir culpado mais tarde pelo que fizemos.

— Eu não me arrependo de ter dormido com você.

Riu curto. — Você seria louco se se arrependesse. — Shownu riu junto. — Eu preciso ir agora, tenho muitas coisas para resolver, mas se estiver com problemas novamente não precisa ter medo de me chamar.

Hyungwon saiu do carro e Shownu fez o mesmo. O Chae foi direto para sua moto e pôs o capacete, dando um aceno com a mão antes de acelerar e sumir na estrada. Shownu abriu a porta dianteira e se sentou no banco do motorista, ligando o carro e acelerando até a mansão, pensando somente em duas coisas: que Hyungwon era sem dúvida único e em como se portaria na frente de Minhyuk daqui para frente.

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— Você não deveria ter exagerado na bebida. — Hoseok falou enquanto massageava as costas de Changkyun e segurava os cabelos para fora da sua testa enquanto esse se via ajoelhado de frente para a privada

— Não me diga. — Falou com sarcasmo e vomitou mais uma vez.

Hoseok não era muito bom com curativos ou cuidando de doentes, mas se tinha algo que ele sabia muito bem, e não eram bombas, era ressaca. Depois de Lim vomitar mais, até o ponto que não tinha mais nada no estomago além das tripas, Wonho lhe estendeu um papel higiênico ao qual ele utilizou para limpar a boca.

— Se sente melhor?

— Um pouco. — Chang falou, jogando o papel na privada e dando descarga, em seguida foi até a pia do banheiro para escovar os dentes.

— A segunda aplicação é agora, então eu tenho que ir. Vou deixar um remédio em cima da mesa pra você tomar. — Falou pegando o celular e digitando algo e o guardando em seguida. — Você está na terceira aplicação, junto com os outros, tenta não se atrasar.

— Tá bom, obrigado. — Começou a escovar os dentes. Hoseok saiu do banheiro e fechou a porta.

Changkyun por incrível que pareça se lembrava de tudo que fez no dia anterior, desde quebrar o vaso da sala até a história de Hoseok. Assim que chegou na Inagawa não gostou de ninguém, sem exceção, mas notou seu pré-conceito para com os membros e decidiu que não era justo julga-los sem os conhecer, ou conhecer sua história, pelo que passaram para estarem ali. Hoseok era a pessoa que mais teve afinidade até então, Gun não parecia mais tão diabólico, Yoosu não era tão diferente de Seokwon, Hyungwon era simpático e Kihyun, mesmo que não parecesse ter gostado de si, não aparentava ser uma má pessoa. Não completamente.

Lim saiu do banheiro assim que terminou de escovar os dentes. O enjoo havia passado, mas a enxaqueca ainda persistia. Foi até a cozinha e achou um antiácido e uma cartela com três pílulas em cima da mesa. Pegou os dois e foi até a pia, dissolveu o antiácido em um copo d’água, pôs uma pílula na boca e engoliu junto com o antiácido.

— Pelo visto já está melhor.

Changkyun se engasgou com a água e tossindo olhou para trás, vendo Kihyun abrir a geladeira e tirar um saquinho de pão de forma e geleia.

— Ahm, é. Um pouco. — Largou o copo na pia. — Foi mal pelo vaso que eu quebrei.

Kihyun pôs o pão e a geleia na mesa e deu de ombros. Foi até o escorredor da pia e pegou um prato e uma faca, levou até a mesa e depois pegou uma caneca no armário suspenso em cima da pia e foi até a cafeteira. Lim permaneceu parado.

— Não vai tomar café? — Perguntou monótono sem o fitar, estando ocupado em se servir de café recém passado.

— Não estou com apetite.

Voltou para a mesa e se sentou, passando geleia no pão. — Então o que ainda faz aí parado? — Ergueu o olhar para Lim.

Changkyun se sentiu desconfortável. De todos que já conheceu, Kihyun era o que mais parecia repudiar sua presença.

— Eu já ia sair.

— Ótimo. — Deu a primeira mordida no sanduíche.

Changkyun deu alguns passos para sair da cozinha, mas parou na metade do caminho e se voltou para Kihyun.

— Por acaso eu te fiz alguma coisa?

Arqueou uma sobrancelha e lhe fitou. — Como é?

— Você parece me odiar, mas eu não me lembro de ter lhe feito algo.

Riu nasalado e o olhou sínico. — E por acaso eu preciso de algum motivo para não gostar de alguém? Principalmente quando esse alguém é da Towa?

— Eu não sou da Towa. — Falou firme.

— Ah, e por acaso é da Inagawa? — Changkyun não respondeu. — Você não parece muito contente por estar aqui.

— No meu lugar você estaria?

Kihyun largou seu sanduíche e bateu os farelos das mãos, encarando Lim em seguida. — Se não gosta, então vá embora.

— Não é tão simples quanto parece. Eu estaria correndo perigo se saísse daqui, principalmente sem permissão.

— Eu tenho uma novidade para você, Changkyun. — Fez uma pausa e encarou mais fixamente Chang, que comprovou que mesmo alguém te olhando de baixo poderia ser assustador. — Tudo nessa vida é perigoso. Corremos perigos em cada escolha que fazemos, mas cabe a nós decidirmos qual risco vale a pena correr.

Um silêncio frio se fez presente e ambos só se encaravam. Esse clima só foi desfeito quando a porta de entrada foi aberta e Hyungwon passou por ela, adentrando a cozinha e tomando um copo de água.

— Bom dia pra vocês. — Foi até Kihyun e roubou um de seus sanduíches, segurando-o entre os dentes enquanto tirava a jaqueta.

— Você fede a sexo. — Kihyun fez uma careta.

— Uau, que grande descoberta. — Debochou, agora com o sanduíche na mão. — Descobriu que padeiros fedem a pão também?!

Gun entrou na cozinha e foi direto servir uma caneca de café. — Que mal humor todo é esse logo de manhã?

— Vou tomar um banho. — Hyungwon falou indo para o corredor.

Song se sentou na mesa e cortou com a faca o último sanduíche de Kihyun pela metade, ficando com uma para si, depois com a boca cheia se voltou para Changkyun, que estava no canto sem saber exatamente como se portar. — Não vai tomar café?

— Ele não vai. — Kihyun respondeu.

— Kihyun. — O cutucou com o cotovelo. — Não liga pro Kihyun, ele é sempre assim com desconhecidos.

— Até parece. — Yoo murmurou.

— E então, não vai comer? — Perguntou novamente.

Coçou a nuca. — Não estou com fome.

— Você deveria comer. Vai adoecer se não se alimentar depois de tudo que bebeu.

Yoo o fitou. — Ele sabe se cuidar sozinho.

— Para com isso Kihyun, eu já expliquei que…

— É, eu sei disso. — Mordeu um pedaço de seu pão de forma, emburrado.

Changkyun olhou de um para o outro e teve uma ideia do porquê Kihyun tinha antipatia por si. Hyungwon passou pela cozinha com toalha e roupas, entrando no banheiro logo em seguida.

— O Hoseok me disse que eu estava na terceira aplicação da prova junto com você.

Gun anuiu, tomando seu café. — Sim.

— Hum, bem… eu não sei onde vai ser essa prova.

— Vai ser na biblioteca. A casa verde da rua de baixo.

Chang coçou a nuca. — Tem algumas casas verdes na rua de baixo.

— Vamos todos juntos, não se preocupe.

— Tudo bem. Eu vou arrumar minhas roupas para tomar um banho, com licença. — Pediu saindo da cozinha.

Chang foi para o quarto de Wonho e Hyungwon, onde havia deixado as sacolas de compras que fez no dia anterior, e pegou algumas peças novas de roupas, foi no quarto de Gun e Kihyun apenas para pegar sua toalha, que por algum motivo se encontrava no chão junto com todas as suas coisas. Quando Hyungwon saiu do banheiro o Lim entrou. Ele pretendia pegar seu celular de volta hoje. Precisava falar com Dilan sobre seu “resgate”. Outra coisa rondava a cabeça de Changkyun. As palavras de Kihyun. Que risco ele estaria disposto a correr? Com esse pensamento Chang lembrou-se automaticamente de Jooheon. Ele seria capaz de mentir para si daquela maneira? Teria feito tudo aquilo por ordens de seu pai? Por interesse? Não! Ele não podia ficar pensando nessas coisas. Desligou o chuveiro e não demorou a sair do banheiro já vestido. Ele estava particularmente arrumado, principalmente para alguém que só iria fazer uma prova, mas não se importou. Passou pela cozinha, agora vazia, e foi quando chegou na sala que encontrou com Hyungwon que vinha do corredor penteando os cabelos com os dedos.

— Vamos? — Perguntou já na porta de entrada.

— E os outros?

Abriu a porta. — Já devem estar vindo.

Changkyun o seguiu sem perguntar muito. Em pouco tempo eles já estavam na biblioteca, uma casa verde de dois andares. As mesas estavam todas arrumadas, os membros estavam sentados aleatoriamente e tudo que Lim conseguia pensar é que aquilo parecia muito uma sala de aula com muitos livros e pergaminhos antigos. Ele e Hyungwon passaram por um instrutor e receberam números diferentes, 7 e 21, respectivamente. Os números eram os referentes as classes que eles sentariam. Isso era feito provavelmente para que ninguém tentasse colar do amigo, mas Changkyun achou que colar seria uma tarefa difícil tendo três fiscais com semblantes ameaçadores e asmas nas costas. Pouco tempo depois Gun e Kihyun chegaram, pegaram um número qualquer e subiram para o segundo andar.

— Por que eles estão indo lá pra cima? — Perguntou baixo para si mesmo, mas uma voz a sua esquerda respondeu sua pergunta.

— Tem muitos membros para pouco espaço, então a prova precisa ser dada no segundo andar também. — Changkyun olhou para a esquerda e viu Yoosu, que sorriu e acenou. — Oi Chang, como é que tá?

Eles haviam se conhecido a só alguns dias atrás, quando Gun precisou cumprir uma tarefa e Chang teve que ir junto, já que não poderia ficar sozinho sem vigilância. Ele conheceu Merlin, a garota cega, nesse mesmo dia também.

— Oi, acho que estou bem. — Respondeu com um sorriso de canto.

— Eu fiquei sabendo que você bebeu todas ontem.

Franziu o cenho. — Como você ficou sabendo disso?

— Eu sei de muitas coisas. — Deu de ombros. — Mas e aí, você e Kihyun já se entenderam?

— Como você… Esquece. — Falou. — Eu acho que ele não gosta muito de mim, na verdade.

— Ah, não esquenta, Kihyun é sempre assim mesmo. — Falou calmo, como se já tivesse passado por isso. — Ele leva tempo para confiar na pessoa e tende a não ser muito receptivo ou simpático. Mas se eu tivesse o trabalho dele também não seria muito bem-humorado.

— Qual o trabalho dele? — Perguntou curioso.

— Ah, você não gostaria de saber.

— Acho que nada mais me surpreende.

Arqueou uma sobrancelha e sorriu. —  Eu duvido, muitas coisas são surpreendentes. Em um dia você é um médico e no outro é filho do Oyabun.

Chang arregalou os olhos. Só quem sabia disso era ele, o Oyabun e seus colegas de casa. — Por acaso você sabe da vida de todo mundo?

— É, eu acho que sei sim. Pode perguntar qualquer coisa que eu respondo, mas claro, tudo por um preço razoável.

— Você já deu muitas informações e não cobrou nada. — Observou.

— Ah, é porque ele é muito fofoqueiro mesmo. — Uma voz masculina falou à sua direita e Chang olhou para seu outro lado, vendo um rapaz de mais ou menos 27 anos, cabelos castanhos encaracolados, estatura mediana e olhos puxados. — Oi, eu sou SungJoo, encarregado do adestramento dos cães de caça. Você deve ser Lim Changkyun, o médico sequestrado.

— Ah, é. Oi.

Deu onze horas e os fiscais começaram a distribuir as provas e falar as consequências de colar e também de tirar uma nota baixa. Os castigos envolviam tarefas domésticas como faxina, organização, também inclua uma redação de dez páginas sobre tudo que caiu na prova, passar uma semana como ajudante e auxiliar dos outros membros, ou seja, ser um escravo. Fora outras tarefas mais sujas e nada agradáveis e castigos corporais muito desumanos no ponto de vista de Changkyun. A prova começou e Chang começou sem saber nem que dia era hoje e nem se seu nome era Lim Changkyun ou Lim Changkyun Inagawa.

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Na mansão Towa a última “remessa” de provas era dada, os membros que fizeram nas primeiras aplicações e os que já haviam terminado agora voltavam a sua agenda normal. Minhyuk também havia voltado para sua agenda. Como havia feito a prova na primeira aplicação ele conseguiu terminar sua tarefa de apresentar a mansão e as regras da Towa para os novatos, depois ele e mais dois membros se ocuparam com o rancho semanal da mansão, incluindo muita comida para todos os cafés, almoços e jantas e também o Iogurte do Takada. Depois disso precisou ajudar Naomi com as armadilhas da floresta, pois mais um cachorro acabou caindo na emboscada. Agora ele estava no quintal da mansão, treinando sua mira, mas ele não estava se saindo muito bem. Sua cabeça estava cheia e ele não sabia como conseguiu cumprir sua agenda tendo tanta coisa para se preocupar. Depois que ligou para Shownu pelo decima segunda vez e surpreendentemente ele atendeu, Minhyuk ficou ainda mais desconcentrado em suas tarefas. Shownu sempre foi muito carinhoso e atencioso com sigo, ver ele agindo daquela maneira lhe doía. Hoseok não parava de ligar e mandar mensagens. Minhyuk não queria lhe ignorar, também era injusto e egoísta de sua parte descontar em Hoseok, mas ele olhava para a tela brilhando com o nome do Shin e só conseguia pensar se havia feito a escolha certa. Shownu deveria estar terminando de fazer a prova agora e Minhyuk estava nervoso pensando se deveria ou não tentar ir falar com ele.

— O que está acontecendo com você, Minhyuk? Você errou de novo. — Seokwon falou assim que ele errou o alvo.

— Olha quem fala, você não acertou nenhuma vez até agora. — Retrucou puxando o gatilho e acertando o estomago do alvo a vinte metros.

— É, mas minha especialização não é com armas de longa distância. — Se defendeu e se sentou em uma rocha que tinha ali perto. — Você já tentou falar com ele?

— O que? — Disparou mais um tiro, no peito do alvo e mirou novamente.

— Com Shownu. — Explicou.

Minhyuk baixou a arma e olhou para Seokwon a sua esquerda. — Como você sabe… sobre isso?

— Shownu me falou. — Deu de ombros.

Franziu o cenho. — Ele falou?

— É, já faz um tempo. A gente estava limpando a piscina quando ele me disse que gostava de você e tudo o mais, eu falei para ele se confessar e aí ele foi para sua faculdade e provavelmente fez isso.

— Então foi por isso que naquele dia ele… — Corou e limpou a garganta com um pigarrear. — Enfim… O que mais ele te falou?

— Não muito. — Bocejou e coçou o pescoço como quem não quer nada. — Ele é do tipo que guarda tudo para si mesmo, você sabe disso, mas eu não sou burro e muito menos cego, já entendi o que está rolando entre vocês.

Minhyuk se virou completamente para si, enquanto os outros membros nem davam bola para os dois e continuavam treinando. — Se você sabe tanto assim, talvez possa me ajudar a saber o que devo fazer. Você parece bom em dar concelhos.

— Eu não diria isso, mas me explique direito o que tá rolando e talvez eu possa ajudar.

— Huum… Tá bom. — Se aproximou e sentou ao seu lado na rocha. — Shownu se declarou naquele dia que ele foi na minha faculdade e… me beijou. — Olhou de relance para Seokwon, para ter certeza que ele não estava rindo, e em seguida continuou. — Só que antes disso tinha um cara que meio que estava afim de mim e ele estava comigo naquele dia e me beijou logo depois de Shownu, aí ele achou que eu estava namorando com esse cara.

— E estava?

— Não. — Falou. — Mas depois disso os dois estavam afim de mim, eu não fiquei com ninguém porque não podia escolher entre os dois. Shownu era meu amigo a muito tempo e eu não imaginava que ele gostasse de mim dessa forma, e o outro cara eu mal conhecia. Eu estava a muito tempo enrolando os dois, então Shownu saiu em missão. — Seokwon ouvia atentamente. — Eu não planejava começar nada com Hoseok antes de Shownu voltar.

— Quem é Hoseok?

— O outro cara. — Falou e continuou a contar. — Mas eu precisava tomar uma decisão logo, para não agravar ainda mais a situação, então eu aceitei sair com Hoseok, mas sem “relações” de qualquer tipo, só que no final esse plano não deu muito certo e acabamos… você sabe… dormindo juntos.

— E depois Shownu descobriu e agora vocês estão assim. — Minhyuk assentiu. — Então a questão é: você gosta desse tal de Hoseok?

— Eu… acho que sim.

— E de Shownu? — Minhyuk demorou, mas assentiu. Seokwon suspirou. — Você é muito complicado. Bom, você está dividido entre os dois e não quer magoar nenhum, mas é impossível.

— Isso não me conforta.

— O que você precisa fazer. — Continuou. — É avaliar os dois.

Arqueou uma sobrancelha. — Como assim?

— Sei lá, tipo, dar um teste-drive. — Deu de ombros.

— Isso me parece uma péssima ideia. Você quer que eu fique com os dois ao mesmo tempo? Isso é ainda pior.

Deu de ombros. — Eu não vejo outra forma de você se decidir, mas você não precisa necessariamente ficar com os dois.

— Não entendi.

— Você só precisa observar ou sei lá. Você vê as qualidades e defeitos de cada um e vê qual você prefere.

— Mudei de ideia, você definitivamente não dá bons conselhos. — Se levantou da pedra.

— Você por acaso tem um plano melhor? — Minhyuk não respondeu. — Você não conhece Hoseok direito e não conhece Shownu por “esse lado”, precisa avaliar e ver quais as qualidades te atraem e quais defeitos você consegue suportar e aí pronto.

— Você fala como se eles fossem algum tipo de objeto. — Suspirou. — Eu preciso ir para a faculdade agora, se ver o Jooheon fala que eu consegui rastrear.

— Tá legal.

Era tarde, mas a essa hora ele conseguiria chegar nos últimos períodos da aula. Guardou a arma e entrou na mansão. Alguns membros já haviam acabado de fazer a prova, outros estavam sendo punidos por colar. Minhyuk andou pelo corredor e passou pela sala de academia, pensou que talvez encontrasse Shownu ali, mas não o achou. Entretanto, quando voltou a andar pelo corredor, viu esse se aproximando enquanto enfaixava a mão, coisa que fazia antes de levantar peso e começar os exercícios. Ele parou de andar quando viu Minhyuk. O Lee paralisou momentaneamente ao lhe ver, mas logo se aproximou.

— Eu não quero falar com você agora, Minhyuk. — Shownu se pronunciou.

Minhyuk tinha a cabeça baixa. — Tudo bem.

Shownu esperava que o menor fosse tentar se explicar, pedir mil desculpas e tudo o mais, mas Minhyuk não parecia que iria tentar lhe impedir de continuar andando. Lee continuava com a cabeça baixa e seu semblante parecia abatido. Shownu também reparou em seus olhos inchados e não conseguiu deixar de se preocupar. Minhyuk se reverenciou e continuou andando. Ele decidiu que seria bom dar um tempo para o mais velho, não queria o irritar mais do que já havia o irritado, então apenas foi embora sem falar nada. Shownu não gostou dessa reação. Minhyuk não era do tipo quieto e ver ele de cabeça baixa, sem energia, acuado, realmente lhe apertou o peito.

Ver Shownu não fez Minhyuk se sentir melhor, pelo contrário, mas ele pretendia resolver essa situação, pretendia conversar direito com Shownu, ele só esperava que não acabasse por piorar a situação. A conversa com Seokwon lhe veio à mente e foi inevitável Minhyuk não penar sobre. Quando saiu da mansão, Lee foi direto para a estação férrea e pegou um trem para a faculdade e não demorou para que ele chegasse lá, o percurso todo ele andou avoado e com a cabeça em mil e um problemas.

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Hoseok estava frustrado. Ele teve uma noite maravilhosa com Minhyuk, muito melhor do que imaginava. Achou que depois daquilo a relação deles iria melhorar, mas agora suas mensagens não eram respondidas e suas ligações eram ignoradas. Ele se perguntou se havia feito algo errado, mas tinha certeza que não. Cogitou a ideia dele ter descoberto sobre ser da Inagawa, mas não tinha como ele ficar sabendo. Ou tinha?

Ele estava na faculdade e tinha a esperança de encontrar Minhyuk por lá, mas quando procurou na sua sala, ele simplesmente não estava lá. Passou o intervalo pensando sobre qual poderia ser o motivo dele não o responder. Cogitou muitas coisas: Minhyuk ter perdido o celular, talvez ele estivesse muito ocupado ou então havia perdido o interesse. Essa última opção foi a que menos o agradou. Minhyuk era diferente, ele não estava com sigo apenas por sexo. Ele não podia estar.

No último período ele já não tinha mais esperanças de o encontrar e nem prestava atenção na aula. Quando suas aulas encerraram ele saiu da sala junto de um colega.

— Eu comprei um jogo novo, aquele que a gente viu na loja… — Falou o rapaz, mas Hoseok não prestava atenção. — O que você acha?

— O que? — Piscou, saindo de devaneios.

— Cara, você está muito distraído hoje. Eu perguntei se você não queria ir lá pra casa jogar.

Negou. — Estou ocupado hoje.

— Você está sempre ocupado. — Bufou. — De duas uma: ou você não tem criatividade para dar uma desculpa melhor, ou então você é algum tipo de gênio do mal armando a extinção da raça humana.

— Sei que não parece, mas eu não sou um desocupado que fica vagabundeando por aí. — O colega arqueou uma sobrancelha em sinal de dúvida e Hoseok só negou com a cabeça, deixando para lá.

Quando estavam perto da saída da faculdade, Wonho avista Minhyuk no corredor vindo em sua direção. Ele se surpreende e para de andar momentaneamente, mas logo se recompôs e anda até Minhyuk, deixando o amigo falando sozinho. Minhyuk não tem nem tempo de reagir quando o mais velho segura seu pulso e sai o puxando pelos corredores da faculdade. Eles adentram a biblioteca e Hoseok só para de o puxar quando estão escondidos nas últimas estantes.

— Por que não atendeu minhas ligações? — Perguntou, agora não segurando mais seu pulso.

— Desculpa, eu estava ocupado. — Coçou a nuca.

Cerrou os olhos. — Mentiroso.

— Eu não estou mentindo.

Em um movimento súbito Shin bateu as mãos na estante atrás de Minhyuk, uma mão em cada lado de seu rosto, o prendendo ali. Minhyuk se sobressaltou pelo susto. Hoseok aproximou seu rosto do de Lee, o fitando intensamente.

— Não minta para mim, Minhyuk, eu sei que isso não é verdade. — Disse sério e Lee não respondeu nada, um pouco assustado, mas logo sua voz mudou e ficou doce. — Foi ele que fez isso com você? Ele te fez chorar? — Uma de suas mãos foi até o rosto gelado do mais novo e acariciou sua bochecha com delicadeza.

Minhyuk se surpreendeu com a atitude do Shin, mas não pode deixar de se sentir quente. Negou com a cabeça. — Shownu não fez nada de errado. — Falou com a voz baixa.

— Então por que você parece tão tristinho?

Minhyuk abaixou a cabeça. — Eu briguei com Shownu porque ele descobriu que eu dormi com você.

— Então fui eu que ti fiz chorar. — Presumiu.

— Não foi você. — Falou rápido, levantando a cabeça. — Quer dizer… A culpa não é sua. Eu é que não faço nada certo. — Abaixou a cabeça novamente.

Shin levou a mão até seu queixo e ergueu seu rosto. — Eu não gosto de te ver assim. Minhyuk, dá próxima vez que estiver triste, não me ignore. Eu me preocupo, me deixa cuidar de você.

— Desculpa, é que eu estou tão confuso. — Seus olhos umedeceram e Hoseok o puxou para um abraço pelos ombros, acariciando seu cabelo.

— Tudo bem, eu sei que não está sendo fácil para você. Shownu é seu amigo a bastante tempo e eu sou só um desconhecido. É normal que você se sinta confuso.

Aconchegou o rosto na curvatura no ombro de Shin. — Eu confio em você, Hoseok.

Wonho paralisou por um instante, lembrando-se do segredo que guardava do mais novo. Ele queria contar. Queria muito contar. Mas tinha tanto medo da reação dele, que ele o afaste e que não possa mais o ver, abraçar, beijar, sentir seu cheiro e ter o seu toque. Era um risco tão grande a correr.


Notas Finais


Oilá~ <333

Gostaram do capítulo? O que acharam?

PERGUNTINHA RÁPIDA: Vocês gostam das minhas capas? Elas são simplesinhas, mas slá :v

Bem, por enquanto está tudo bem calmo, mas digamos que esse é só o "preparativo". Segurem as pontas, pois logo, logo vocês vão sentir falta dessa calmaria...

Vamos começar:

Jooheon e Changkyun estão a tanto tempo separados, não é mesmo? >///< ain, não suporto isso
E gente, eu já falei que amo o Seung-Hyun? Pois eu amo ele!
Ele está sempre lá com o Oyabun, falando coisas como "pega leve", "não seja tão duro", "tenha calma". Acho que mesmo que ele seja um mafioso, ele tem um bom coração <3
Além disso, ele está sempre cuidando do nosso Honey =3
Ai gente, esse mistério todo me mata x_x Jooheon, tome cuidado nessa missão, estou com medo ;-; quero o Chang de volta e inteiro u.u

Depois vem a cena do Shownu e do Hyungwon...

É, bem... o que vocês têm a falar sobre isso?
Eu só tenho a falar que Hyungwon deveria sentar no colo do Shownu mais vezes, que esse carro vai precisar de uma bela limpeza e o que Gate quis dizer com "ver suas verdades"?
Quando Shownu tapou a boca do Hyungwon eu fiquei meio "que vacilo cara" :v e a reação do Hyungwon foi meio... bem, tirem suas próprias conclusões :B
"Você seria louco se se arrependesse" U.U fato! Ninguém se arrependeria de ter estado com um homão desses, né gente :V <333

Mds Hoseok é muito parceiro :V hashsah adorei ele cuidando do Chang =3

E mano, como esse Kiki é ciumento. Segundo Yoosu, ele é assim com todo mundo, então ele deve ter seus motivos para ser tão desconfiado, né?! :V

"Tudo nessa vida é perigoso. Corremos perigos em cada escolha que fazemos, mas cabe a nós decidirmos qual risco vale a pena correr." Quais riscos vocês estão correndo agora?

Ui, Hyungwon respondão U.U “Descobriu que o padeiro fede a pão também?” shaahssah é, ele pode ser super maduro e sensato, mas também é humano e não tem ser-humano que não goste de uma zoeira :v hahash

Ora, ora, se não é Yoosu a fofoqueira numero 1 da Inagawa :v gente esse homi é stalker 10/10 shhahasha
P.S.: Aquele SungJoo não é do UNIQ tá?! :V ashsha (aliás, ele é meu bias <3)

E agora chegamos ao nosso querido menino Min u.u

Podem achar que ele é chorão e fraco, mas eu no lugar dele estaria me debulhando em lágrimas até agora, ouvindo músicas depressivas em meu quarto enquanto deito em posição fetal
É muita coisa para uma pessoa só ><

Seokwon. Ou ele é péssimo em dar concelhos, ou é um gênio. Eis a questão.

Quando Shownu falou que não queria falar com Minhyuk e ele disse "Tudo bem", nossa, aquilo me doeu ;---;
Ele está em um nível que eu gosto de chamar de "qqeufaço?". Ele sabe que Shownu ainda está irritado e magoado então está respeitando seus sentimentos, até porque não adianta querer meter "desculpa" no cu das pessoas, muitas coisas só rolam com um pouco de tempo mesmo. Mas olha, Shownu, todo mundo sabe que a carne é fraca e que você não vai conseguir ficar bravo com ele por muito tempo :v hsahsa

E agora chegamos a última parte, a de Hoseok dlç <3

No início quando ele saiu puxando Minhyuk pelos corredores e perguntou porque ele não atendia suas ligações eu fiquei meio "Ishi filho, tá achando que é quem para tratar alguém assim", mas ele notou o estado do Minhyuk e foi muito fofo se preocupando e sendo compreensivo <33 "Ele te fez chorar?" ai, meu coração derreteu ;u; eu morro hoje, mas morro feliz <3 E depois ainda teve o "Então fui eu que te fiz chorar" </3 ai, que tiro. Não sei o que sinto, só sinto (?)
Mas a cereja do bolo sabor desgracera foi o "Eu confio em você, Hoseok." ;------; alguém me ensina a viver dinovu que eu não tô bem
Como uma querida leitora linda e divosa sempre diz: Esse é um belo beijo da morte ;-;

Bom, foi isso, espero que tenham gostado =3 <33 tenham um pouco de paciência e coração forte que logo as coisas vão começar a esquentar de verdade ><

Obrigada pelos favoritos e desculpe os erros ><

Beijossssssssss~ <333


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