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História BlackCat (Hiatus) - Gatos atraem magia


Escrita por: Yoongito

Notas do Autor


Hello ~
Esse é o capitulo que eu mais tenho medo de postar. Vocês vão entender quando lerem. Eu falo mais sobre nas notas finais, não me julguem por favor </3

Boa leitura ♡

Capítulo 7 - Gatos atraem magia


Fanfic / Fanfiction BlackCat (Hiatus) - Gatos atraem magia

— Você até que está levando numa boa. Se fosse comigo eu teria surtado e chamado a policia, a justiça federal, a NASA ou talvez um exorcista! – Hoseok disse se apoiando na mesa onde Jimin ficava, este estava sentado de maneira desleixada na cadeira de rodinhas, a sua frente uma pilha de contratos prontos para serem separados de acordo com suas importâncias.

— Numa boa? Estou a ponto de enlouquecer Hyung! Essa noite eu acordei duas vezes na madrugada para ver se ele ainda estava dormindo no sofá e que tudo não passava de uma alucinação minha e adivinha? Ele estava lá! – Suspirou cansado, não estava com nenhum pingo de animo para trabalhar. Para sua sorte, as sextas-feiras os estagiários eram liberados mais cedo. – Eu já te disse que ele quer usar a caixa de areia porque acha a privada desconfortável?

— Que absurdo! A privada é o melhor lugar da casa, é um lugar para a contemplação da vida! Ele não é humano mesmo. – Negou com a cabeça, segurando o riso.

Completava-se quase uma semana desde que o pequeno gatinho havia se transformado em humano e não teve um dia sequer que Jimin não se surpreendeu com algo vindo dele. Kookie não sabia fazer nada que humanos faziam e a cada hora precisava explicar alguma coisa. O moreno era rápido para aprender algumas coisas e em apenas alguns dias já conseguia comer direitinho com os talheres e se trocava sozinho. O que ainda lhe causava problemas era a questão do banheiro, tanto o banho quanto o uso da privada. Jimin teve mesmo que ensiná-lo a limpar a bunda.

— Eu estou falando sério hyung... Algumas situações são complicadas, às vezes ele fica tão carente que faz coisas estranhas... – Hoseok levantou as sobrancelhas em uma expressão curiosa – Ele começa a me pedir carinho e se deita em cima de mim como se ainda fosse um animalzinho... Ele não tem noção do tamanho, e peso, que tem! – Deixou a cabeça cair para trás.

— Como se isso fosse ruim, ele é lindo! Adoraria fazer carinho nele. – Sorriu malicioso.

— Hobi, ele é meu gato.  – O baixinho fechou a cara.

— Se acalme meu querido dongsaeng, tenho uma notícia para te animar! – O hyung ignorou a cara fechada e o chamou para mais perto para não ter que falar alto. – Eu consegui uns documentos falsos para o seu gatinho. Agora ele não vai mais precisar dos “pais” dele caso seja pego com o namoradinho.  – Tirou sarro da experiência de poucos dias atrás.

— Ele não é meu namoradinho. – Afirmou levemente irritado. Lembrou-se que o amigo tinha dito que tentaria arrumar alguns documentos para o Kookie para assim não passarem mais por situações como a do shopping. Surpreendeu-se pela velocidade com que ele conseguiu.

— Que seja. – Revirou os olhos. – Eu tenho carteira de identificação, carteira para usar o serviço médico e até uma certidão de nascimento falsa. Tudo que ele precisa para ser aceito em sociedade.  – Constatou orgulhoso.

— Como você conseguiu tudo isso tão rápido? – Jimin arqueou uma sobrancelha, desconfiado.

— Para ser um bom advogado é preciso ter bons contatos Chim. Você não imagina o tipo de gente que eu já conheci. Se quiser, te passo alguns, mas é segredo viu.  – Deu uma piscadinha colocando o dedo sobre os lábios como se pedisse silêncio. – Teria sido mais rápido só que eu tinha aula de dança essa semana então só pude ir buscar ontem.

O Park fez uma cara de assustado negando os “contatos”, tinha medo de saber como Hoseok conheceu esse “todo tipo de gente” como o mesmo disse e o que ele deu em troca desse serviço. Gente barra pesada só pede duas coisas em troca; muito dinheiro ou favores. O amigo era tão duro quanto si e duvidava que o salário de estagiário pudesse pagar algo a essa gente.

— Medo de saber como você pagou por isso.

— Não se preocupe, não foi nada demais. – Disse relaxado. – Mas não é só isso que eu tenho para te contar. – Começou a mexer nos bolsos a procura de algo. – Achei! Acho que isso pode te ajudar a descobrir como seu gato virou gente.

Jimin pegou o panfleto curioso, qualquer coisa que o ajudasse a entender o que havia acontecido estava valendo. Desdobrou com cuidado e leu com atenção.

Ele só pode estar brincando.

Mãe Jin-ah?

Talvez Hoseok tenha levado o “qualquer coisa” muito a sério.

— Você quer que eu vá numa mãe de santo, hyung? – Perguntou descrente. Seu amigo parecia não entender a gravidade da sua situação.

— Ela é uma cartomante! Dizem que até sabe sobre bruxaria. O Kookie só pode ter sido enfeitiçado!–Arregalou os olhos acreditando na hipótese. – Não custa nada tentar Jimin.

Jimin levou as mãos até os cabelos e bagunçou um pouco. Será que uma cartomante de um bairro duvidoso o ajudaria a entender o que houve com seu gato? Ao pesquisar tudo que podia sobre ciência na internet não encontrou nada parecido ou alguma explicação, a resposta estaria então na magia? Religião?

De qualquer forma não tinha muita escolha.

— Onde fica esse lugar? – questionou, aceitando ir até a tal feiticeira.

— É bem perto de onde consegui os documentos. Eu te levo até lá.

Suspirou pesadamente, no ponto em que estava aceitaria qualquer tipo de ajuda, em sua cabecinha ainda havia um medo enorme do futuro. Não só do seu, mas de Kookie também, o mais afetado com isso, ele estava tendo dificuldade em se adaptar a nova forma mesmo que se esforçasse muito. No momento o que mais queria era que sua vida voltasse ao normal.

O chefe de ambos estagiários passou na frente da mesa e lhes deu uma bronca por estarem conversando tanto em horário de trabalho. Jimin estava tão preocupado com outras coisas que nem ligou de ser repreendido, só pediu desculpas e direcionou um olhar a Hoseok pedindo para ele ficasse quieto e voltasse para a sua mesa.

— Vamos à cartomante a essa tarde. – Sussurrou o mais velho antes de voltar a fazer suas tarefas. 

 

--

 

Quando ônibus parou no ponto que estava parcialmente destruído Jimin reconsiderou a idéia de ir ver a tal cartomante, ao rodar os olhos pela região viu casas velhas e pichadas, carros abandonados faltando peças importantes e uma rua completamente deserta; um perfeito cenário de filme de terror.

— Tem certeza que é aqui? – Perguntou escondendo tudo de valioso por dentro da camisa social. Havia terminado de pagar as parcelas do seu celular e não queria perde-lo.   

— Não é aqui, temos que andar mais um pouco. – Não sabia se achava isso bom ou ruim, se o começo do bairro era ruim imagine o resto.

Sem muita escolha seguiu seu hyung pela calçada adentrando mais aquele bairro, que só piorava. A rua deixou de ser deserta porque surgiram pessoas mal encaradas em frente aos bares e mulheres com poucas roupas nos pequenos hotéis. Jimin quis correr dali, mas antes que fizesse Hoseok anunciou que eles haviam chegado.

“Mãe Jin-ah, seu futuro nas estrelas!”

Que slogan ridículo...

A casa da tal mulher pelo menos era mais bonita que as que a cercavam, tinha em sua fachada um vermelho vivo e muitos enfeites barulhentos, o único incômodo era o forte cheiro de incenso que podia se sentir até do outro lado da rua. Seu amigo tomou a frente e passou pela pequena porta aberta, pensou duas vezes antes de entrar também. Seria essa cartomante a salvadora de seus problemas?

Assim que passou pela porta deu de encontro com as costas de Hoseok, ele estava parado em frente a uma bancada onde um rapaz de cabelos cinza estava sentado.

— Vocês vieram ver a Jin-ah? – Surpreenderam-se com a voz grossa.

— S-sim... – Até Hoseok que estava confiante hesitou nesse momento.

— Então, por favor, me acompanhem. – O rapaz se levantou saindo da bancada e entrando numa sala ao lado.

Os dois amigos se entreolharam receosos, mas seguiram para a entrada que tinha como porta uma cortina de pingentes.

O cômodo onde imaginaram que seria a sala da cartomante estava mal iluminado, só algumas lanternas vermelhas ficavam no chão para guiar os pés, o cheiro de incenso agora era mais intenso e tocava uma música instrumental baixinha. O rapaz a frente parou e numa pequena referência indicou haviam chegado.

— Senhorita Jin-ah, seus novos clientes chegaram. – Após isso se retirou da sala deixando só os dois amigos com a cartomante.

Estava escuro, mas mesmo assim Jimin conseguiu perceber algumas coisas: a moça embaralhava as cartas ainda sem encará-lo e naquele instante quis ir embora.

Isso é claramente um homem vestido de mulher.

— Por favor, sente-se. – Falou com uma voz suave, quase não se percebia que era forçada. Hoseok já ia puxando a cadeira para acomodar-se, mas a cartomante impediu. – Você não... O meu cliente. Pequeno sente-se a minha frente sim. – Referiu-se ao baixinho.

Hoseok então deixou o caminho livre para Jimin se sentar e retribuiu o olhar incerto que recebeu, também tinha percebido que Jin-ah não era tão senhorita assim, mas já que estavam ali por que não aproveitar a consulta? Pelo menos com alguns conselhos sairiam.

A cartomante terminou de embaralhar as cartas e as dispôs em cima da mesa, viradas para baixo. Frente a frente com ela Jimin reparou que ela tinha rosto delicado e era até que bonita, apesar dos longos cabelos loiros serem obviamente uma peruca.   

Estou sentindo que não vou sair com nada aqui que não seja uma carteira com menos dinheiro.

— Escolha uma carta, por favor. – Começou. Jimin olhou mais uma vez para o amigo que com um acenar de cabeça o incentivou. Com a mão pequena escolheu uma carta sem pensar muito. A cartomante pegou a escolhida e balançou a cabeça em confirmação. – Você está muito aflito com algo muito próximo a você.

Isso era óbvio, não estaria ali se não estivesse com problemas. Começou a pensar que ter ido até aquele lugar tinha sido perda de tempo. A mulher pediu para que ele pegasse outra carta, e desacreditado, escolheu.

— Nessa eu vejo um homem... Alto e de olhos azuis. – Jimin bufou, agora tinha certeza de que não conseguiria ajuda. Só sairia dali com a carteira mais vazia. O homem que desestabilizava sua vida não tinha olhos azuis, a cartomante devia estar usando de frases genéricas para enganá-lo.  – Mas tem algo a mais... Escolha mais uma, por favor.

Sem ânimo pegou a última, queria ir logo para casa e ver se Jungkook não tinha a destruído. Ter dado ouvidos à idéia de Hoseok só poderia ter sido loucura de sua cabeça tão confusa.

— Oh... – Jin-ah encarou a carta confusa, como se não visse sentido nela e isso o preocupou um pouco. – O que temos aqui é um... Gato? 

Ok, talvez não tenha sido loucura.

— Que? – Jimin não acreditou no que ouviu. – Você está vendo um gato?

— Sim... Um gato preto.

— Não é possível! – Hoseok estava tão surpreso quanto o amigo.

— Como eu posso fazê-lo voltar ao normal? – Jimin se ergueu colocando as duas mãos sobre a mesa. – Como eu trago o Kookie de volta?

A cartomante se assustou com a agitação de seu cliente, não compreendeu o que estava escrito nas cartas e ficou ainda mais confusa com a reação do menino a sua frente. Quem diabos era Kookie?

—Tem algo que precisa me contar? Err... Como é mesmo seu nome? – Notou que ainda não tinha perguntado.

— Jimin! – Respondeu rápido. – Como eu trago ele de volta?

Hoseok teve que se aproximar para acalmar Jimin, ele estava tão nervoso que quase subiu na mesa. Jin-ah não estava entendendo nada e por isso começou a explicar a história desde o inicio, falou tudo que o amigo tinha lhe dito. Contou sobre a estrela cadente, o pedido e sobre o menino que agora morava no apartamento.

— Monster venha já aqui! – A loira gritou e rapidamente o rapaz que recebeu os dois entrava na sala. – Feche a recepção e depois volte aqui. Temos um caso sério hoje.

O tal de Monster obedeceu e foi fechar à porta da frente, os dois clientes não entenderam nada, aquele dia estava bem confuso. A cartomante se levantou começou a mexer no armário no fundo da sala procurando alguma coisa. Repararam que por baixo do longo vestido ela usava um par de All Stars, de fato era um homem. A confiança já era mínima quando perceberam isso, mas algo os fez continuar ali, um gato havia aparecido na leitura das cartas e isso indicava alguma coisa.

O homem voltou à sala e a ajudou a mexer no armário, tiravam livros e mais livros até que finalmente encontraram. Jin-ah sentou novamente a mesa e abriu o grande livro empoeirado. A essa altura Jimin estava aflito vendo toda aquela movimentação.

—Ga... Galinhas... Galos... G-Achei! Gatos! – Todos envolta que prestavam atenção levaram um susto. –“... Sua trajetória com a humanidade se mescla também ao mundo espiritual. Associado com poderes do sobrenatural, o gato é considerado o mais mágico de todos os animais.” – Olhos confusos se focaram em Jin-ah que pareceu entender tudo depois da leitura de uma das páginas do livro velho.

— E o que isso quer dizer? – Hoseok se pronunciou.

— De maneira simples gatos são criaturas especiais, tem espíritos fortes e atraem qualquer tipo de magia. – Fechou o livro. – Se o que tiverem me dito for realmente verdade e seu gato tiver mesmo feito aquele pedido as chances dele ser realizado já eram de 50%. O seu deve ser ainda mais forte, já que conseguiu mudar completamente a sua forma. Mas...

— Mas o que? Nada do que você está dizendo está fazendo sentido! – Jimin se irritava. Ela estava falando de magia? Seu gato era mágico e por isso virou um humano? A única vez que viu gatos mágicos estava assistindo Sailor Moon com sua priminha enquanto ela tentava fazer os coques da Usagi em seus cabelos. Não conseguia acreditar que isso poderia ser verdade no mundo real.

— Mas as chances de uma estrela cadente realizar desejos é zero. Isso foi apenas uma história criada para dar esperança a crianças que passavam por períodos difíceis, como por exemplo, as guerras do passado. O que vocês viram está bem longe de ser uma estrela.

— O que foi então? – Jimin queria entender o que havia transformado a seu gato.

— Não tenho certeza... – A cartomante levou a mão ao queixo, pensando. – Durante a faculdade lembro-me de um professor falar sobre meteoros mágicos, mas ninguém na sala acreditou já que ele era velho e meio louco das idéias. Só que essa história está me fazendo achar que ele não era tão doido assim. 

— Espera, existem faculdades para cartomantes? – Hoseok quebrava toda a tensão do momento com sua curiosidade.   

— Claro que não! Isso foi na minha faculdade de astronomia! Eu uso os conhecimentos que aprendi nas aulas junto à cartomancia para fazer previsões e ler signos. Além de me ajudar em outros quesitos... – Deixou no ar.

— Tá ta, hyung não atrapalhe! – Jimin deu um tapa no braço do amigo que resmungou de dor. Não queria ouvir as perguntas idiotas dele, só queria saber o que devia fazer para trazer Kookie de volta. – Você está querendo dizer que um meteoro mágico transformou meu gato em gente? – Quem visse essa conversa de fora com certeza acharia que aquelas pessoas eram fugitivas de algum manicômio. – Isso é loucura! Coisas assim não existem...

— Tem muita coisa nesse mundo que parece surreal demais e existe. A situação em que está é um belo exemplo disso.  – Desviou o olhar rapidamente para o rapaz de cabelos cinza ao seu lado, que não parecia surpreso com nada que foi dito. – De qualquer forma algo mágico teve influência no seu gato e fez com que o pedido dele se realizasse.  Só precisamos saber o que é e como reverter. É simples.

Poderia ser simples para a cartomante, mas para Jimin não era. Sua cabeça que já estava num turbilhão de pensamentos e agora com mais informações esse turbilhão só ganhava forças. Magia realmente existia?  

Deus se isso for um castigo por eu ter roubado Kinder Ovo do mercadinho quando era criança saiba que eu me arrependo viu?

Queria ir para casa e encontrar seu gatinho com quatro patas e muitos pelos dormindo tranqüilo no sofá.  

Mas sabia que não aconteceria.

— Eu vou ter que procurar mais sobre isso então até lá tente segurar as pontas. Preciso ver esse menino também, mas só vou chamá-los quando já tiver alguma coisa está bem? – Perguntou a Jimin que encolheu os ombros por não ter uma solução imediata. – Não fique assim, ele ainda é seu gatinho, não vai te fazer mal nenhum.

O Park sabia disso, Kookie jamais faria algo ruim para si, pelo contrário, nos dias que passaram juntos sempre se mostrou muito carinhoso, assim como era na antiga forma. Isso que o preocupava, não queria se apegar a forma humana dele porque sabia que não era natural. Deixar-se levar poderia ser perigoso. Se existia alguma forma de fazê-lo voltar a ser gato era melhor que conseguisse o quanto antes.

— Tudo bem... – Não tinha escolhas no momento, só lhe restava aceitar.

— Agora acompanhem o Monster até a saída e se acertem com ele. – Referiu-se ao pagamento. – Querido pegue os dados dele para que eu possa entrar em contato quando for preciso.

Os dois amigos seguiram o rapaz de nome estranho e trocaram contatos, assim que terminaram o pagamento – que não foi barato – voltaram à rua estranha de antes. Jimin soltou um suspiro longo e frustrado, não tinha conseguido descobrir nada afinal, tinha apenas a palavra de uma cartomante que nem sabia se era confiável. Sentia que sua vida nunca mais seria a mesma.

E com o braço de seu hyung envolta dos ombros em um meio abraço compreensivo pegaram o ônibus com o destino a sua residência.

 

--

 

Assim que Jimin chegou em casa foi surpreendido com um menino sentado em frente à porta. Quando seu corpo entrou por completo do apartamento foi prensado contra a porta num abraço forte e quente. Não sabia se seu coração havia disparado pelo susto ou pela aproximação repentina.

— O que aconteceu Kookie? – Perguntou quando recuperou um pouco o ar.

— Eu acordei e você não tava aqui... Eu fiquei aqui te esperando... Você demorou e... – Kookie o apertava ainda mais forte como se a qualquer momento Jimin pudesse sumir de seus braços. – Onde você estava?

Tinha chegado mais tarde que o normal por ter ido até a cartomante em busca de respostas, os ônibus daquela região demoravam para passar e quando chegou em casa o céu já estava escurecendo. Entendia a preocupação de amigo.

— Eu fui até-

— Eu pensei que você tinha me abandonado. Eu sei que não sou um bom humano, mas eu só quero ficar com você Jimin! – Kookie interrompeu a fala do dono, estava preocupado com muitas coisas. Apesar de ter um corpo humano sua mente ainda era a de um gato carente, afinal a maior parte da sua vida foi desse jeito. E ele lembrava bem dessa parte, já foi abandonado uma vez e não queria ser de novo, ainda mais por Jimin. – Eu amo você!

Jimin sabia que aquele amor era diferente; era o amor de um animal para seu dono. Mas seu coração não deixou de tremer por isso. Aquela frase tinha força demais.

Iria contar que foi até a cartomante para achar o jeito de trazê-lo de volta a forma de gato, mas desistiu. Sentiu-se mal por querer aquilo, o menino parecia realmente preocupado em ser um bom humano para agradá-lo. Pensou que se falasse o deixaria ainda mais desesperado.

Kookie só queria ficar com seu dono.

Jimin só queria que sua vida voltasse ao normal.

— Eu não vou te deixar Kookie, você não precisa se preocupar em ser bom. Você é ótimo do jeito que é. – O afastou um pouco para olhá-lo nos olhos e ficou feliz com o pequeno sorriso do menino.

Eu quero mesmo que ele volte a ser gato?

Eu que não estou sendo um bom humano...


Notas Finais


E então, o que acharam?
A partir daqui algumas coisas vão ser explicadas,não será no próximo e nem no outro, mas esse capítulo é o inicio.
Sim, a Jin-ah é o Jin vestido de mulher, mas é só nesse capítulo e ele vai explicar o porquê disso mais para frente. É algo bem engraçado até. Monster é o Namjoon, caso não tenham percebido.

A fic tem todos os membros do BTS e o resto ainda vai aparecer, é só esperar ♡

Até o próximo (╯3╰)


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