- Você tem certeza que é seguro? - pergunto, soltando a fumaça do cigarro em minhas mãos.
- Totalmente seguro, não se preocupe- fala Olivia, penteando seus cabelos ruivos.
Olivia tem alguns contatos de uma casa de sexo. Isso soa estranho mas as pessoas se encontram nessa enorme mansão, onde possuem vários quartos que se dividem por categoria:
homo; hétero; por idade, fantasias entre diversas mais.
Pego o essencial em cima da penteadeira, colocando na minha bolsa.
- Não esquece a máscara- fala tirando a calcinha.
- Você vai sem calcinha? - olho para ela, incrédula.
- Claro. Menos trabalho - sorri safada. Joga a calcinha no cesto, para logo arrumar o vestido preto.
Rio, pegando um cigarro na bolsa. Estava ansiosa. Faz um ano que terminei meu namoro, não faço sexo desde então. Sonhos eróticos já faziam parte da minha rotina.
Descemos pelas escadas e entramos no carro, estacionado na esquina.
- Alycia vai nos encontrar lá e explicar tudo direitinho - acelera o carro, antes que eu terminasse de colocar o cinto.
A mansão tem uma estrutura clássica, em cores douradas. Haviam diversos carros chiques, o nosso era uma das exceções.
- As vezes é bom você fuder com o seu chefe - fala estacionando - Você encontra uma novo mundo - pisca pra mim, saindo do carro, já com a máscara no rosto.
Passo mais uma vez o batom vermelho em meus lábios. Coloco à máscara e saio do carro, me equilibrando no salto. Olivia laçou nossos braços e assim fomos até o portão.
Tudo parecia como uma grande reunião de amigos em um baile de máscaras.Roupas sociais, champagne, manobristas e pessoas com dinheiro.
Antes de entrar, tivermos que assinar o contrato de lealdade. Não poderíamos contar à ninguém.
Porra! A multa era de cinqüenta mil.
- Vai tocar um sinal, é quando você pode ir pro quarto escolhido - fala, abrindo algo na bolsa.
- Tudo está no cartão? - pergunto, olhando dois cartões em suas mãos.
- Olivia - sussura uma mulher alta, com uma máscara que cobria todo o rosto, conseguia ver apenas seus grandes olhos azuis.Ela estava com suas mãos na cintura de Olivia.
Um sorriso abriu nos lábios da minha amiga.
- Aly - susurra de volta abraçando-a. Levanta a máscara bege da mulher e com um pequeno selinho, solta-a. Essa é a minha amiga que eu falei, Louane - as duas mulheres olham para mim.
- Francesa? - Alycia se aproxima de mim, acariciando meus ombros
- Sim - nasci em Paris mas com apenas cinco anos, vim para o Canadá.
- Um país incrível - murmura e volta sua atenção à Olivia - O que você escolheu? - pergunta, reparando no cartão na mão da minha amiga.
- Menage - solta sensual e se aproxima de Alycia - Quarto 31 - fala pegando os cabelos pretos, como penas de um corvo, de Alycia.
Olho para os lados, me sentindo uma intrometida. Pego uma bebida que o garçom oferecia.
- Como combinado - sussura perto do ouvido da minha amiga. Sua voz soava abafada pela máscara ocupar sua boca - E você, querida? Não é muito de falar, sim? - sua atenção se concentra em mim e eu respiro mais profundamente.
- Escolhi blackout - sussurro. Estava envergonhada mesmo sabendo que todos naquela sala estavam ali por apenas uma coisa.
- Interessante - sua voz estava com uma certa dose de humor.
Escolhi blackout por ser minha primeira vez. Vai ser a primeira vez que transo com um desconhecido, preferia que fosse as escuras.
Toda a atmosfera do lugar era relaxante. As pessoas conversavam baixo, haviam músicos, uma orquestra na parte norte da casa. Haviam mulheres peladas por toda parte, dançando em postes decorados em prata. Algumas pessoas dançavam suavemente, reconhecendo uns aos outros. Outros apenas ficavam parados encarando intensamente, todos em volta.
Milhões e milhões de dinheiro rodeavam a mansão.
A música clássica é interrompida por um sino suave e todos param por um momento para depois se movimentarem calmamente. Tudo parecia tão natural.
- Sua ala é B e o quarto é o 93 - Olivia me olha ternamente - Qualquer coisa me liga - beija minha bochecha e entrega o cartão para mim. Em seguida, é puxada por Alycia com delicadeza.
A enorme sala antes habitada por pessoas, estava quase vazia. Algumas pessoas ainda ficaram bebendo ou conversando pela sala, me sentia perdida.
Andei pela casa, à procura das alas. Percebi que haviam muitos seguranças pela casa, todos muito altos e robustos.
Respiro fundo, prestando atenção nas alas assim que as encontrei. Subi as escadas até achar a ala B. Entrei em um corredor escuro com luzes azuis e dezenas de portas.
O nervosismo me atacou, eu queria sair de lá para fumar mas já estava na frente do quarto 93, eu tinha que entrar.
Posicionei o cartão na porta que abriu com um clique e o cheiro de dama da noite chegou em minhas narinas.
Eu simplesmente amava aquele cheiro.
Antes de fechar a porta, única coisa que vi foi uma porta na frente. O quarto estava um breu, apenas conseguia ver uma luz azul piscando na porta "Empurre".
Fiz o que a placa mandava e entrei em um outro quarto.
Estava com receio, não conseguia enxergar nada, tudo estava escuro, não parecia nem ter janelas mas o clima estava confortável e fresco.
Algumas palavras em um neon azul acenderam. Diziam "banheiro" em uma que parecia uma porta e outra em uma caixa "brinquedos".
Uma respiração perto de mim, me fez pular para o outro lado.
- Relaxa - soa uma voz rouca em minha frente - Sou M - fala o que parecia um homem - Você é? - sua voz já estava mais próxima.
Meus olhos tentam acostumar com o escuro mas só conseguia ver algumas sombras azuladas. A luz neon azul não conseguia iluminar naquela parte do quarto.
- L - sussurro baixo, inventando qualquer pseudônimo, talvez nem ele tivesse escutado minha voz.
- Prazer, L - suas mãos seguraram minha cintura. Elas pareciam grossas.
Respiro fundo, sentindo sua respiração perto do meu rosto.
- Aceita um champagne? - pergunta perto demais. Conseguia ver um pouco do perfil do seu rosto quando ele se aproximou das luzes, pegando algo, o que eu deduzi ser a tal bebida.
- Claro - murmuro, andando para perto dele.
- Não se aproxima - fala alto, me afastando com o braço.
Meus pés fixaram no chão com seu jeito grosso de falar.
- Me desculpa - fala um pouco mais baixo. Ele se aproximou me entregando. Levantei minha mão a sua, sentindo o gelado do copo.
Bebi em um gole só, estava com sede. Ainda continuava nervosa.
- Você não é muito de falar, ahn? - murmura perto de mim, conseguia sentir o calor do seu corpo perto do meu.
- Sou de poucas palavras - murmuro, apertando com força o copo de vidro.
Ele pegou o copo das minhas mãos e puxou minha bolsa, me fazendo hesitar.
- Vou colocar na mesa - fala e quase consegui ver seus olhos. Ele andou agilmente pelo quarto. Escuto alguns barulhos e seu corpo se aproximando.
- Você não precisa falar - sussurra e sinto meu corpo dar um baque para atrás.
Meu coração deu um pulo forte, pensando que iria cair no chão mas minhas costas bateram no colchão macio.
O corpo dele fez um leve peso sobre o meu. Sua respiração batia em meu rosto. Eu conseguia ver apenas a silhueta dele, nada mais.
Fiquei deitada com os braços ao lado do corpo. Imaginei como deveria estar para Olivia, devia ter ido com ela, pelo menos me sentiria mais segura.
- Relaxa - sussurra em meus ouvidos - Eu vou fazer tudo que você quiser - seus lábios gelados tocaram a minha bochecha, dando pequenos beijos.
Depois foi descendo, se concentrando em meu pescoço. Sua barba encostou em minha clavícula, me dando cócegas.
Apertei o lençol do colchão com força.
Senti seus dedos dedilharem desde do começo dos meus seios até a minha cintura.
Apertando forte minha cintura, ele se esfregou em mim. Gemi, colocando minhas mãos em seus ombros.
- Abre as pernas - murmura, pegando meus joelhos, empurrando eles para o lado.
O meu vestido de seda, longo e dourado, subiu até minha cintura. Minha lingerie com certeza estaria aparecendo, mas pelo o motivo dele não ver claramente, ele não saberia nem a cor.
- Gosto de lingerie preta - escuto sua voz mais distante.
- Como você sabe o que estou vestindo? - pergunto, sentindo o sangue se posicionar em minhas bochechas.
- Eu estou acostumado com a escuridão - fala e suas mãos passam desde da minha virilha, pela coxa, descendo para o joelho e indo até a panturrilha fazendo massagens leves no processo. Seu ato me fez dar uma relaxada.
Suas mãos ágeis tiraram meus saltos. O som do salto caindo no chão acusou que ele havia jogado.
Depois de um tempo, eu senti seus lábios beijarem meus pés e dar mordidas. Os lábios dele,subiram até no meio da minhas coxas, mordendo mais forte.
Gemi, arqueando as costas. Estava ansiosa e ele fazendo tudo isso lentamente, estava me deixando impaciente.
Seus lábios pararam e a cama fez barulho. Ele havia saído?
Escutei um barulho metálico e suas mãos encostaram no meu pulso, prendendo algo frio.
- O que você está fazendo? - pergunto alarmada.
- Estou te prendendo - fala suavemente, agora sua respiração batia na minha boca - Algum problema?
Não tinha problema, já tinha feito algo parecido com meu namorado mas eu nunca fiquei presa.
- Não - sussurrei e suspirei junto com ele, sentindo seu hálito.
- Ótimo - não sinto mais sua respiração e vejo alguns dos seus movimentos sobre mim.
Suas mãos pararam em meus peitos e puxaram o zíper frontal. Era incrível como ele sabia onde cada coisa estava. Conseguia se mover facilmente pela escuridão.
Ele terminou de descer meu vestido e abriu, me deixando exposta.
Seus lábios foram para o meu pescoço, mordiscando.
Suas mãos passaram em minhas pernas, descendo para minha intimidade. Prendo a respiração, me concentrando em seus movimentos leves sobre minha calcinha. Seus lábios desceram até meus seios descobertos. Meus mamilos estavam atiçados, esperando ele pôr a boca.
Sua língua gelada lambeu entre os meus seios e envolveram meu peito esquerdo. Gemi, apertando forte o que parecia ser às algemas em meus pulsos.
O homem chupou meus seios sem censura, meus olhos reviraram com a sensação.
Seus lábios foram descendo para a minha barriga enquanto suas mãos trabalhavam em acariciar minha parte íntima.
Ele parou e senti a cama mudar de peso. Segundos depois, seus lábios estavam beijando grosseiramente a minha intimidade sobre a calcinha.
Sinto seus dedos afastarem minha calcinha para o lado e dois dos seus dedos entrarem.
Gemo alto e rebolo em seus dedos. Escuto ele dar uma risada leve e seus dedos diminuírem a intensidade.
- Pede - sussurra em meu ouvido.
- O que? - pergunto desesperada.
Porém, não houve respostas. Conseguia escutar apenas sua respiração perto da minha boca. Merda.
- Por favor - imploro irritada, odiava joguinhos. Me inclino para tentar beija-lo mas ele se afasta.
Escuto uma risada, me deixando irritada.
Gemo alto novamente quando sinto seus dedos se afundarem em mim. Ele rodou toda a área, conseguia sentir todas as minhas paredes se fecharem em seus dedos.
Seus movimentos de vai e vem, me deixava louca para rebolar mas me controlei para ele nao parar de novo.
O homem soltou um suspiro alto e tirou seus dedos de mim.
Escuto alguns sons mas não conseguia definir o que era, não conseguia enxergar.
Seus dedos foram parar na minha boca.
- Chupa - ele sussurra rouco - Forte - enrolo minha língua pelo seus dedos e faço pressão com a minha boca, dando algumas mordidas.
Ele tira seus dedos e depois de uns segundos, escuto o barulho de zíper.
Ele colocou algo mole em minha boca, que percebo ser seu pênis.
Chupei seu pênis, com bastante pressão, passando as vezes a língua em volta, circulando. Seu membro começou a pulsar mais forte em minha bolsa, dando uma sensação boa em minhas partes íntimas. Rebolo para aliviar a vontade de te-lo logo dentro de mim.
- Você..é..ansiosa... - fala fracamente, gemendo um pouco. Suas mãos estavam na minha cabeça, me guiando nos movimentos.
Ele retira seu pênis da minha boca e o peso da cama muda. Ele havia saído da mesma.
Respiro fundo, controlando a minha respiração.
O peso na cama volta e eu sinto suas pernas ficaram de cada lado da minha cintura.
Escuto um barulho de chicote e a dor na minha barriga.
- Porra - grito, machucando meu pulso por causa das algemas.
- Isso, grita - sussura, dando outra chicotada.
Grito novamente, sentindo um pouco mais de prazer. Ele deu mais chicotadas pelo meu corpo todo, não eram fortes mas queimavam de leve a minha pele.
Ele passou de leve as cerdas do chicote pela minha intimidade e desceu até perto da minha bunda.
Suas mãos se voltaram aos meus pulsos, soltando as algemas.
- Vira - fala grosso, sem muitos discursos. Me viro prontamente, esperando pelas chicotadas.
Assim que sinto a dor em meu traseiro, percebo que ele havia usado suas mãos.
- Gostosa - ele murmura, batendo em minha bunda.
Gemo, segurando com força o travesseiro.
Suas mãos descem para a minha intimidade, e sinto outra dor da suas palmadas. Ele bate com menos força mas ainda assim, seu ato me fez gritar. Em um nanosegundo, escuto o barulho da minha calcinha sendo rasgada. Merda!
- Você não vai precisar disso - escuto um barulho de papel rasgando e sinto seu pênis em mim. Grito mais uma vez, surpresa por ele já estar dentro de mim.
Ele dá estocadas calmas, empinando minha bunda.
Suas mãos vão ao meu cabelo e puxa-os para trás.
- Vou te fuder até você não quiser mais - susurra em meus ouvidos, me fazendo revirar os olhos de prazer.
Suas estocadas aumentam e meus gemidos o acompanham. Sua pele batendo contra minha e a deliciosa sensação em meu ventre querendo se expandir mais e mais. Quando estava próxima, ele para e dá uma risada, voltando o movimento lentamente.Qual era o problema dele?
- Ainda não - responde as minhas perguntas silenciosas e aperta os meus seios com força.
Suas estocadas foram aumentando novamente e rapidamente, eu subi ao paraíso e desci, desabando nos lençóis. Ele ainda continuava o movimento, gemendo fraco.
Seus movimentos pararam e eu imaginei que ele havia chegado. O homem fica parado por uns segundos, talvez recuperando o fôlego, assim como eu.
Ele se desconecta de mim e sai da cama.
Deito me virando para cima, calma e relaxante.
Sinto o peso novamente sobre mim. Não teríamos intervalo. Lábios ágeis chupam meu pescoço e eu subo minhas mãos para suas costas, arranhando-as.
Seu corpo desce sobre mim e ele se esfrega em minha intimidade, me deixando excitada novamente.
Envolvo sua cintura com minhas pernas e arqueio minhas costas. Ele sobe seu tronco, me levando junto.
- Cavalga sobre mim- murmura em meus ouvidos.
Lambo os meus dedos e passo em minha intimidade, deixando-a pronta.
- De costas - ele fala, me virando. Procuro seu pênis e sento lentamente, me acostumando.
-Você vai fazer sozinha - fala passando a mão pelo meu traseiro.
- Rebola no meu pau, gostosa - sua voz é como combustão.
Rapidamente rebolo minha bunda pra cima e para baixo. Suas mãos estavam apoiadas aos lados, fazendo leves carinhos.
Rebolo até cansar e diminuir o ritmo, a sensação começava a subir em meu ventre.
Recebo uma palmada na bunda e sua cintura sobe, se encontrando com a minha bunda. Ele puxa meu tronco, me deixando ereta sobre ele. Começo a cavalgar, sentindo mordidas fortes em minhas costas. Gemo alto, sentindo ficar cada vez mais alta a sensação no meu ventre.
Ele me para e belisca meus seios. Oh, merda.
Ele sai de mim e me deixa sozinha novamente. Tento controlar meu fôlego, tentando entender esse homem.
Ele volta e eu sinto seus lábios em meus ombros.
- Empina essa bunda gostosa pra mim - fala me deixando mais excitada - Abra bem - murmura e afasta minhas pernas.
Um gelado surge em minha íntimidade, me fazendo gemer.
Sinto sua língua gelada entrar e sair de mim.
Reviro os olhos pelo tamanho prazer que aquilo estava me dando.
Ele assoprou minha intimidade e eu gemi sentindo o gelado que havia surgido. Merda, eu quero mais.
Ele repete o processo e começa a apertar minha bunda, enfiando suas unhas curtas sobre ela. Gemo alto, segurando os lençóis.
Ele continua beijando minha intimidade e colocando algo gelado nela. Suas mãos passam algo gelado por todo o meu corpo, me deixando arrepiada até na cabeça. Antes mesmo que eu chegasse no meu ápice, ele para.
- Por favor, eu quero gozar - imploro puxando seus braços.Ele solta uma risada e me puxa para fora da cama.
- Se apoia na parede - ele fala e eu fico confusa.
- Eu não enxergo aonde é a parede - olho em volta já conseguindo enxergar mais as coisas, porém, tudo ainda continua com sombras azuis.
Ele se aproxima de mim e consigo ver alguns dos traços do seu rosto mas nada acusador.
Ele pega meu braço e me leva até um certo ponto, onde senti ser uma parede.
Apoio minhas mãos na parede e separo minhas pernas. Seus braços me envolvem como suporte e com um movimento rápido, ele já estava dentro em mim.
Agora sua estocadas estavam mais rápidas, diria que, necessitadas. A sensação no meu ventre chegou mais rápido e mais intenso, explodindo dentro de mim. Ele para seus movimentos, havia pensando que ele também tinha gozado.
- De joelhos - estranho seu mandato mas obedeço. Eu faria tudo o que ele quisesse - Agora me prove - ele murmura e envolve suas mãos em meus cabelos.
Ele guia minha cabeça a sua cintura. Levanto minhas mãos até encontrar seu membro, envolvendo-os.
Ele estava melado, talvez pelo meu próprio sabor, servindo como lubrificante.
Masturbo com as mãos primeiro, subindo e descendo e depois passo a língua na ponta até chegar aos seus ralos pelos pubianos.
Pego suas bolas com minhas mãos e acaricio enquanto começava chupar seu membro, tomando cuidado para não machucá-lo com meus dentes.
Suas mãos ainda estavam em minha cabeça. Esse homem era completamente dominante.
Ele puxa minha cabeça para atrás, me afastando. Suas mãos se soltam do meu cabelo e param em seu pênis, conseguia ver os rastros dos movimentos. Seu baixo gemido mexia com minha intimidade.
Fecho os olhos, respirando calmamente, esperando pelas suas gotas em meu rosto.
Com um profundo grunhido, sinto gotas caírem no meu rosto e a densidade tipica de esperma preencher meu rosto e seios. Abro os olhos, vendo que o homem já havia se afastado. Levanto com cuidado e tento não esbarrar em nada. Estava fraca e exausta.
O homem se aproximou e limpou me rosto, tirando qualquer resíduo.
- Obrigada - sussurro cansada e fraca. Sr.M me pegou em seus braços, me colocando em cima da cama.
Deito minhas costas na cama, fechando os olhos, tranquilizando meu corpo.
Meu corpo estava exausto, eu queria apenas deitar ali e dormir mas eu não podia.
Levantei meu tronco e tentei procurar pelo homem, sem sucesso.
A porta do banheiro abriu e fechou e no processo apenas consegui ver um homem com uma blusa branca e uma calça preta.
- Você sabe onde está meu vestido? - pergunto, olhando para frente, vendo seu corpo se aproximar.
Ele vai perto de algo grande e pega algumas coisas em cima.
- Sua bolsa e o vestido com a sua calcinha - ele fala divertido e me entrega. Seu tronco desce ao chão e levanta se aproximando de novo.
Me entrega meus saltos e se desaproxima.
Levanto, andando reto, rezando para não bater em nada. Chego na porta com luz neon dizendo "banheiro" e entro, sentindo meus olhos arderem pela claridade.
Abro meus olhos com dificuldade, tentando me acostumar novamente com a luz. Coço meus olhos e cerro eles para enxergar o banheiro.
Era grande e branco. O chuveiro era enorme e eu já me via debaixo dele. Coloco minhas coisas na pia e me olho no grande espelho na parede de pedra.
Meu corpo estava todo vermelho e roxo com varias marcas de chicote e mordidas. Meu cabelo bagunçado e cheio de nós. Ainda estava com a máscara, que escondia meu rosto cansado. Peguei a escova dentro ba bolsa e comecei a pentear meus cabelos.
Depois de muitos fios caírem, os nós se foram. Liguei o chuveiro, tirando a máscara e me limpei, esfregando com força a bucha descartável em meu corpo A água quente ardeu sobre os machucados e quase me fez chorar. Desliguei o chuveiro quando terminei de escovar os dentes e me sequei com a toalha preta e macia.
Depois de tirar toda a água do meu corpo. Peguei o meu vestido, escondendo as marcas que o homem tinha feito. Arrumei meu vestido, olhando pelo espelho, e prendi meu cabelo ao lado com uma presilha.
Joguei minha calcinha no lixo e percebi uma camisinha cheia dentro. Solto uma risada fraca e jogo a toalha no cesto. Sentei no banco ao lado do box e coloquei meus saltos.
Meu corpo todo estava dolorido, pedindo por uma cama confortável e boas horas de sono. Nunca me senti tão cansada por fazer sexo.
Levantei, pegando minha bolsa, checando meu celular.
Era por volta das duas horas da manhã.
Rezei para que Olivia já tivesse terminado, duvidando muito.
Segurei minha bolsa e sai pela porta, colocando a máscara novamente.
O quarto se iluminou fracamente com a luz do banheiro mas pude ver que estava sozinha. A cama era preta, assim como os lençóis. O quarto toda estava uma bagunça.
Ao chegar na porta que havia entrado mais cedo, vi em letras neons "Espero que tenha gozado. Volte sempre " gargalhei sozinha e me pus a sair dali.
Ao botar meu pés para fora, senti um vento gelado passar entre minhas roupas.
Passei pelo corredor azulado e desci as escadas, encontrando várias pessoas pelo caminho.
Ao chegar no hall, tentei ligar para Olivia mas ninguém respondia. Entreguei o cartão ao moço e segui em diante.
- Merda, Olivia! Atende - murmuro aos ventos.
Ainda teria que trabalhar mais tarde.
Sentei em um dos bancos perto do bar e pedi uma água, precisava me hidratar.
Olhando as pessoas em volta, não parecia que elas tinham acabado de ter transado. Todas estavam muito bem vestidas e elegantes.
Peguei a água que estava em um copo de vidro alto. Passei os dedos pela minha boca e percebi que em nenhum segundo havia o beijado.
Meu celular vibrou e a mensagem era de Olivia. Ela não viria para casa.
Abri minha bolsa, agradecendo aos deuses por ter trago a chave extra do carro comigo.
Sai da casa, sorrindo simpática para algumas pessoas, procurando o maço de cigarro na minha bolsa.
Parei na varanda, acendendo meu cigarro. Ah sim, que alivio!
O céu ainda estava escuro, não como o quarto, mas ainda assim escuro.
Andei com pressa, soltando a fumaça pela boca. Não via hora de deitar em minha cama.
Estava tão avoada que bati em alguém violentamente.
- Me desculpa - murmuro e olho de soslaio para pessoa a minha frente.
Sua máscara era branca com traços esverdeados mas o que me chamou a atenção foi seus olhos penetrantes.
Desviei o olhar e continuei andando depressa para o carro, reparando que o salto estava me matando. Devia ser a joanete.
Entrei no carro, jogando minha bolsa em qualquer lugar. Respirei fundo, relaxando meus músculos.
Olhei pela última vez para a mansão com a intenção de voltar. Aquele homem sabia como transar. Liguei o carro, acelerando com um forte cheiro de dama da noite no ar.
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