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História Blame - Cap. 26


Escrita por: illusionmatt

Notas do Autor


Estou até com vergonha de aparecer aqui assim, sem mais nem menos, e simplesmente pedir desculpa por ter demorado mais de duas semanas pra postar (de novo) mas é aquela coisa né, depois de 26 capítulos vocês já devem estar acostumados, né? Se não, vocês terão muitos capítulos ainda pra conseguirem se adaptar com a minha mania absurda de nunca conseguir atualizar essa fanfic, porque assim, escritos eu já tenho mais de 10 para postar ainda, e, para escrever, ainda tem tanta coisa pra acontecer que vocês nem tem ideia, mas, se posso dar um pequeno spoiler, as coisas vão ficar cada vez mais complicadas pro Matthew e pra Angel, mesmo depois de juntos, o que, inclusive, não vai demorar muito pra acontecer não, viu?
(Lembrei de um capítulo que eu escrevi nas notas que já tava colocando o gancho pro fim da fanfic, HAHAHAHAHA tadinha da Thai do passado)
Espero que gostem desse capitulo mesmo que eu tenha demorado muito pra atualizar e, sim, eu tenho escrito capítulos maiores, vocês vão perceber daqui uns capítulos e podem perceber isso principalmente na minha outra fanfic, onde o último capítulo tem 7.000 palavras, kkskskska. Me desculpem qualquer erro e me desculpem por não tem respondido os comentários do outro capitulo, tenho ficado só na parte de atualizar capítulos da outra fanfic, porque é lá mesmo q eu escrevo (o motivo está explicado lá no primeiro capitulo) mas eu prometo responder todos vocês, porque se tem algo que eu amo amo amo fazer é falar com vocês nos comentários e ler os seus comentários, mesmo quando são só um simples "continua", falei sobre isso um tempo atrás, sobre como vocês são importantes pra mim e pra qualquer escritor! Um grande beijo, até às próximas notas

Capítulo 26 - Cap. 26


16:45, segunda, dia 6 de março de 2016

POV Matthew

Shawn abriu a porta do quarto de hospital e me entregou uma sacola de papel marrom com o fundo molhado pela gordura do bolinho que ele tinha comprado para mim na padaria na esquina. Eu estava morrendo de fome, estava no hospital desde cedo e eles não fazem comida boa aqui. Shawn sentou na poltrona marrom em que passou a noite e ficou me olhando com as olheiras fundas.

"Como você está?" Ele perguntou.

"Shawn, eu já disse que estou ótimo." Falei grosso esticando meu braço bom para pegar a sacola da mão dele.

"Não foi isso que o Doutor Hale me disse." Ele disse, ainda com o sono impedindo seu rosto de esboçar qualquer emoção.

"Doutor Hale não sabe nem o próprio nome." Zombei levando o bolinho até a boca "Trouxe refrigerante?" Perguntei de boca cheia.

"Até trouxe, mas não me deixaram subir com ele, tive que tomar tudo na recepção." Ele se justificou.

"Mentiroso, eu sei que pegou meu refrigerante de propósito." Falei brincando.

"Diga isso pra enfermeira que vai chegar em cinco minutos com o suco de maçã que eu pedi pra você, exatamente porque não podia subir com o refrigerante."

"Obrigado, Shawn." Falei.

Shawn me olhou meio torto, me analisou enquanto eu levava o bolinho até a boca rapidamente sem ao menos me dar tempo de mastigar o pedaço anterior. Os pés batiam delicadamente no chão encerado e aquilo estava, definitivamente, me deixando louco.

"O que foi?!" Perguntei com o cenho franzido e a boca cheia.

"Nada eu só estou... pensando."

"Em que?" Insisti.

"O que estava passando pela sua cabeça? 'Nossa acho que vai ser uma ótima ideia dirigir bêbado e com um corte enorme na testa!' você sabe o porquê das leis existirem, Matthew?" Ele disse se irritando.

"Engraçado você falando de lei, Senhor Gênio Tecnológico Que Invade O Sistema Da Cidade e Desliga Toda A Energia." Falei, usando um termo desnecessariamente ridículo e grande.

"Engraçado você falar de mim, Senhor Quero Matar O Homem Que Matou Minha Mãe." Ele falou, e, nesse momento a enfermeira entrou.

Nós dois gelamos, não sabíamos se deveríamos olhar para o porta e ver qual a reação dela depois de ouvir o que ouviu. Como sempre, eu tive mais coragem, e virei o olhar para a enfermeira. 

Senti aquela sensação ótima de ter ar nos pulmões novamente e me virei sorrindo para Shawn. A enfermeira deveria ter uns vinte e três anos, estava usando Head Phones tão altos que eu nem sei como não percebi o rap que ela escutava no volume máximo quando ela entrou no quarto.

"Ela não pode nos ouvir." Sussurrei sorrindo.

"Ótimo." Ele respondeu sussurrando.

A enfermeira então deixou o suco em cima de uma mesinha perto de Shawn e saiu, sem nem falar conosco. Me virei para Shawn furioso, como se quisesse matá-lo, mas, como se costume, ele não se abalou.

"Da próxima vez tome cuidado!"

"Da próxima vez não dirija bêbado!" Shawn gritou.

"Ah, para. Estou com alguns arranhões, mais nada." Dei de ombros.

"Só alguns arranhões? Matthew você esteve aqui por dois dias e realmente acha que são apenas arranhões?"

"Ah, não são? Então quer dizer que fui diagnosticado com câncer?" Perguntei sarcástico, ironizando a situação.

"Meu Deus não, nem brinque com coisas assim." Ele disse, virando para o outro lado.

"Olha Shawn, eu estou ótimo! Já passei por mais coisa que isso aqui." Apontei para o meu corpo "E não aconteceu nada demais, meu corte começou a doer do nada e eu bati no poste, só isso, e, por isso, acabei aqui." Falei.

"Matthew, ele estava doendo porque você não tinha parado de sangrar! E pra melhorar você ainda bate com a cabeça no volante, ele está todo manchado agora!" Shawn gritou.

"Se acalma." Falei, realmente assustado.

"Matthew, você precisa ter consciência das coisas que você faz! Você estava bêbado, com um corte enorme sangrando no meio da testa, e ainda resolveu dirigir? Você tem problema?" Ele continuou.

"Shawn, eu estou dizendo, não foi nada de mais. Tudo o que eu ganhei foi um passe livre para faltar à escola a semana toda, e como não vou participar da Hell Week, estou em pré-ferias." Dei de ombros sorrindo ao perceber que ficaria duas semanas sem ir para o inferno de piso encerado e armários coloridos e pintados à mão por alunos.

"Meu Deus, o que aconteceu com você?" Shawn falou, negando enquanto me analisava.

"Como assim?"

"Está mais relaxado, se importando menos, você, normalmente, me culparia por não ter te oferecido uma carona e teria sido uma guerra para você me deixar dormir aqui, mas..." Começou "O que aconteceu que você não está me contando?"

Ele me olhou no fundo dos olhos e eu mordi o lábio inferior. Eu tinha que aprender a não esconder nada de Shawn, ele sente o cheiro dos segredos que escondo dele.

"Eu falei com a Angelina, eu não estava completamente bêbado, me lembro de tudo." Falei "E o mais incrível é que eu não me arrependo de nada, me sinto mais leve de ter falado tudo pra ela. Mais feliz." Falei dando de ombros.

"Essa garota está definitivamente mexendo com a sua cabeça, e isso não é bom." Ouvi a voz de Nash e me virei para a porta, onde ele estava parado com os Jacks.

"O que fazem aqui?" Shawn perguntou.

"Viemos ter certeza de que ainda vamos fazer." Nash levantou as sobrancelhas "Não posso falar, corremos o risco de alguém ouvir, assim como eu ouvi essa coisa toda que você falou." Nash falou, com desprezo.

"Nash dá um tempo! Ele levou pontos na testa e no braço, está tomando soro desde a madrugada..."

"Claro que vamos fazer." Interrompi Shawn "Já falei que continuo o mesmo, Nash." Falei, irritado, sentindo minha mente ficar fria novamente.

"Matthew, tem certeza?" G perguntou.

"Tenho." Respondi me levantando da maca.

"Não precisa fazer isso se não se sente preparado." Shawn insistiu.

"Me sinto preparado. Preparado para tirar esse vestido que deixa o meu rabo aparecendo e entrar em ação." Falei grosso arrastando meu soro para dentro do banheiro "Avise o doutor que eu estou indo." Falei antes de bater a porta do banheiro.

POV Angelina

19:30, segunda, dia 6 de março de 2016

Passei a mão pela minha cintura coberta por um lindo vestido branco que ia até os meus pés enquanto virava de um lado para o outro no provador.

"Leve este, aí não precisa de fantasia pro Halloween." Anna falou, abrindo uma frestinha do provador e logo continuando o seu caminho.

Ela já tinha me dado três vestidos para experimentar, um praticamente mostrava os meus peitos, outro era muito chamativo e o outro era muito pequeno, não chegava aos meus pés, e agora estava criticando o único vestido que eu achei que serviu.

"Qual o problema desse vestido?" Saí do provador e parei perto de Anna, que estava incomodando Bea com várias roupas coloridas na mão.

"Além de você parecer uma oferenda para o Diabo? Nenhum." Anna disse ironicamente.

"Eu gostei desse vestido."

"E depois você reclama que eu digo que seu gosto é péssimo." Ela revirou os olhos e entrou no provador de Bea.

Me sentei no banco enorme de madeira que tinha no corredorzinho com todos os provadores e apoiei o rosto nas mãos. O que eu ia fazer? Anna não gostava de nenhum vestido que eu gostava, e eu não gostava de nenhum vestido que Anna gostava. Bufei alto e andei pra dentro da loja tropeçando um pouco na barra do vestido. A loja estava cheia de gente, vendia apenas vestidos para festas, bailes, essas coisas, mas mesmo em meio à tantas opções, era muito complicado escolher um que me agradasse.

Andei pela loja devagar, passando a mão pelos vestidos e parei em um vermelho de mangas, estilo sereia. Tirei ele da arara e percebi que tinha partes transparentes em baixo do peito, formando uma espécie de sutiã, a gola era alta e também transparente, ia ganhando cor enquanto a manga aumentava. Olhei para as costas dele, depois para a frente, e andei em direção ao provador de roupas.

Bea estava girando com um vestido preto sem mangas que realçava os seios dela, tinha várias flores coloridas na área dos seios e da barriga, mas quando ia chegando no final, elas iam se dispersando. Anna a olhava sorrindo enquanto segurava um vestido que, ao meu ver, parecia ser transparente.

"Está linda!" Falei me aproximando.

"Obrigada!" Bea falou.

"Onde está Larissa?" Perguntei.

"Teve que ir atender mais umas garotas, mas disse que já estava voltando." Anna falou apontando pra trás com o dedão.

"Que bom que ela está trabalhando aqui agora, esses vestidos são uma fortuna!" Bea falou se olhando no espelho.

"Bom pra nós, mas melhor ainda pra ela. Ela teve sorte de arranjar um emprego novo rápido depois de ter sido demitida, a mãe dela forçaria ainda mais para ela voltar pra casa." Falei entrando no provador e fechando a porta de madeira.

"Ela está morando com você?" Anna perguntou.

"Não, ainda não, mas ela está com medo de ter que sair de casa assim que chegar do trabalho." Falei, tirando o vestido branco.

"Diga pra ela que estamos aqui pra qualquer coisa, se ela precisar de ajuda é só chamar." Bea falou e logo ouvi o barulho de duas portas batendo.

"Acho que ela sabe, estou feliz que vocês tenham se entendido bem." Abri o zíper do vestido.

"Eu achei que ela seria bem pior do que é, mas não, ela é maravilhosa!" A voz de Anna soou baixa e consegui imagina-la sorrindo.

Sorri. Era bom ver que minhas amigas agora eram todas próximas. Coloquei o vestido vermelho e ajeitei ele no meu corpo, subi o zíper e me olhei de todos os ângulos possíveis antes de sair e me olhar no espelho grande que tinha no corredor com provadores

Abri a porta e dei de cara com Anna usando um vestido literalmente transparente, tinha alguns detalhes com pedras e outras coisas coloridas, mas tampavam apenas uma parte dos seios. Ela usava um short na cor da pele por baixo e não usava sutiã ou coisa do tipo, mas não parecia incomodada.

"Amei esse." Ela falou, girando na frente do espelho.

"Acho que também amaria se conseguisse vê-lo." Bea disse rindo "Tem um branco que ficaria maravilhoso em você, por que não tenta ele?"

"Como se você não soubesse que eu fico horrível de branco." Anna revirou os olhos.

"Tudo bem então, mas você não acha que é um pouco desnecessário ir com um vestido desse jeito para um baile de escola?" Bea falou, como sempre sendo a voz da razão.

"Estraga prazeres!" Anna falou, entrando no provador.

"Sem noção!" Bea respondeu "Precisamos achar um vestido que fique perfeito nela, ou ela vai levar esse aí." Ela continuou enquanto me puxava pra dentro da loja.

"E qual o problema? Se ela se sente bem com aquele, deixe levar!" Protestei.

"Se fosse qualquer outra ocasião, como uma festa mais chique, eu não veria problema, mas é algo da escola!" Ela se justificou parando na minha frente.

"Quer apostar que vai ter gente muito pior?" Levantei as sobrancelhas.

"Pior como? De biquíni?" Falou, já parecendo meio irritada "Ah, espera! Seria melhor ir de biquíni, pelo menos tampa algumas partes do corpo!" Continuou andando.

"Bea, deixe ela ir do jeito que achar melhor! Não vai ter professores ou coisa do tipo lá, só nós, alunos." Falei.

"E acha que eu estou preocupada com o que?!" Ela gritou "Vocês não está aqui há tanto tempo, mas eu estou, naquele lugar você não por usar nada mais curto que todos acham que você está querendo chamar atenção e tentam passar a mão em você, imagina o que fariam com Anna."

"Bea ela pode ser o que for, mas ela não trairia o meu irmão, calma." Falei segurando a mão dela "Se está tão preocupada, pode deixar que eu não vou tirar os olhos dela na festa, tudo bem?"

Ela assentiu.

"Agora deixe ela fazer as próprias escolhas, ok? Deixa ela levar o vestido que quiser!" Falei e ela revirou os olhos.

"Tudo bem, mas vai me ajudar a manter os olhos nela." Ela disse seria. Assenti e voltamos para Anna.

Larissa estava sorrindo enquanto olhava Anna com o vestido transparente, e Anna girava contente, também sorrindo e feliz.

"Uma pena que Cameron não vai com você, ele ia amar esse vestido!" Larissa falou, ainda pasma olhando o vestido.

Eu sabia que não era verdade, ela sabia que não era verdade, mas nós duas não queríamos estragar aquilo para Anna, mesmo que ela não se importe com esse tipo de coisa, ela ficaria chateada.

"Cameron não vai com você?" Bea perguntou.

"Não, nós não podemos chamar gente de fora pro baile." Anna disse, murchando.

"Não tem problema, Jacob também não tem certeza se vai poder ir." Bea falou, dando de ombros.

"Que ótimo, parece que todos resolveram namorar de repente enquanto eu estou aqui!" Falei, fazendo elas rirem.

Tiramos os vestidos e pagamos por eles, comemos algo no Starbucks bem rápido e depois todas pegamos carona com Bea de volta pra casa. Ela parou o carro em frente à minha casa e Larissa saiu correndo do carro, abandonando a porta aberta.

Havia uma placa na frente da casa de Larissa, uma placa de uma imobiliária que dizia que a casa estava à venda. Corri atrás dela para tentar impedi-la de arrancar a placa, mas um policial chegou antes de mim e a tirou de cima da placa.

"O que está acontecendo?!" Ela gritou.

"Você é Larissa Mason?" O policial barrigudo com um bigode enorme perguntou apontando para Larissa com a caneta.

"Sou sim."

"Filha de Thalita Bernardes Mason?" Continuou.

"Sim, eu sou. Por quê?!" Ela respondeu, já irritada.

"Sua mãe disse que se você aparecesse aqui de novo, eu deveria te levar presa." Ele disse e meu queixo caiu.

"Como assim? Essa é minha casa!" Ela gritou apontando para a casa.

"Essa casa está no nome da sua mãe, senhorita Mason, e eu fui informado que a senhorita não é mais bem-vinda aqui. Você tem 2 horas para tirar todos os seus pertences de lá, e, se ainda estiver aqui, vou ser obrigado a te levar para a delegacia"

Larissa se virou pra mim desesperada enquanto o policial se afastava e entrava na sua viatura. Ela estava em choque, imóvel, não sabia o que fazer, parecia ter esquecido como falar ou como respirar. Abracei ela devagar e senti suas lágrimas baterem na minha camiseta, afaguei seu cabelo e senti ela soluçar.

"Melhor começar a arrumar logo, você pode ficar lá em casa." Falei.

Ela não disse nada, só andou em silêncio até sua casa com a postura que sua mãe sempre tentou ensina-la a ter. Corri atrás dela e quando entrei, a vi jogando tudo o que tinha em seu quarto dentro das malas enquanto chorava sem parar, a ajudei a colocar todas as suas roupas e enfeites do quarto na mala e descemos as escadas novamente, em silêncio.

Foi doloroso ver ela se trancar no quarto de hóspedes da minha casa por horas, eu sabia que ela estava se torturando enquanto olhava a placa de "vende-se" na frente da casa que a mãe tomou dela, não imaginava quando ela sairia de lá, mas sabia que iria demorar.

Cameron chegou algum tempo depois, ele bateu na porta, tentou entrar para conversar, mas ela não queria ver nenhum de nós. Acabei adormecendo no sofá, esperando que ela saísse para comer algo ou coisa do tipo, mas não. Ela não apareceu

POV Matthew

03:30, terça, dia 7 de março de 2016

Shawn ditou a senha do cofre com a maior má vontade que o seu corpo permitia que ele tivesse, entrei com os meninos e tiramos todo o dinheiro que nós conseguíamos carregar de lá de dentro.

Saímos correndo de dentro do banco e vimos a polícia vindo na nossa direção, pulamos os corpos dos dois seguranças que estavam mortos na frente do banco entramos todos com pressa no carro de Nate, que acelerou.

"Virem à esquerda, depois à direita." Shawn gritou.

"Shawn, não está funcionando." Gritei.

"Espera, vire à esquerda de novo agora!" Ele continuou.

"Shawn! Eles estão logo atrás de nós!" Carter gritou.

"Ah, pelo amor de Deus." Nash falou pegando uma arma no cinto "Vamos acabar logo com isso."

Ele atirou três vezes e o carro foi desacelerando até parar completamente. Nash havia matado os únicos dois policiais na viatura atrás de nós.

Olhei boquiaberto para Nash, assim como Carter.

"Está louco?!" Nate gritou e freou o carro bruscamente, abriu a porta do motorista e parou ao lado do nosso carro e ficou olhando os corpos dentro da viatura.

"Nate!" Gritei e saí do carro.

Me apoiei no ombro de Nate e ele arrancou minha mão, entrando de novo. Nunca tinha visto Nate daquele jeito. Não sabia o que estava acontecendo, nem sequer me passou pela cabeça que ele já estava chegando ao seu limite, nem pensei que ele poderia estar se cansando daquela matança que estávamos provocando, porque, naquele momento, eu estava muito cheio da adrenalina que aquilo sempre me trazia para pensar nos homens, nas famílias.

"Hora de queimar as roupas." Ouvi a voz de Nash.

Ele carregava uma pilha de roupas do nosso uniforme, todo preto, um sequeiro e um galão de gasolina.

"Nash, o que vai fazer?" Perguntei segurando a mão dele.

"Vou queimar as provas, como sempre fazemos. Cara, o que está acontecendo com você?" Ele disse, se desvencilhando do meu toque e andando em direção à viatura.

Entrei no banco de trás e observei Nate olhando para o nada pela janela, Carter cutucava a unha e os Jacks estavam tão distraídos quanto Nate. O clima estava estranho, e eu nem entendi o porquê. Todos estavam chegando ao limite e eu não sabia, nem me toquei disso.

Nash entrou e todos olhamos para trás, senti um arrepio ao ver o carro queimar junto com os corpos lá dentro, respirei fundo e me lembrei de que já era a vigésima vez que aquilo estava na minha frente, e que não seria agora que eu passaria a me importar.

Nate acelerou e me deixou na frente de casa, combinamos dividir o dinheiro em outra hora, já que ninguém parecia estar muito animado. Entrei em casa e subi até o segundo andar gritando o nome de Shawn, e, de repente, senti uma enorme dor na cabeça que se espalhou rápido pelo corpo, senti algo descendo pelo meu rosto e coloquei a mão, era sangue. Sangue do corte. Mas que merda. Gritei ainda mais alto o nome de Shawn enquanto me apoiava na parede para andar, minha cabeça começou a girar e finalmente vi Shawn andando na minha direção antes que eu caísse.

"Matthew!" Ele gritou me levantando "Porra eu falei que você não podia sair do hospital, seu desgraçado!" Ele gritou e me arrastou pro andar de baixo.

"Eu estou bem, só estou com dor de cabeça." Falei com a mão sobre o corte.

"Sua cabeça está sangrando! Te garanto que isso não é normal!" Ele gritou e me levou pra dentro do carro.

"Onde vamos?" Perguntei enquanto ele colocava o cinto de segurança em mim.

"Hospital Piedmont." Ele disse e acelerou.

Merda.


Notas Finais


Vocês lembram da playlist que eu comentei que ia fazer? Então, já tem, mais ou menos, 115 músicas que me lembram a fanfic como um todo, por exemplo, Piece By Piece me lembra da relação da Angel com o Ashton tirando que essa música vai ter um papel importante na história mais futuramente, tem uma música que é sobre a amizade do Shawn e da Angel, sobre a Madison e o Matthew, por aí vai, aposto que vocês vão gostar, mas não vou postar agora, desculpa, só daqui alguns dias.
Espero que tenham gostado do capitulo e queria pedir duas coisinhas pra vocês agora: comentem o que acharam do capitulo, como sempre, e, quem tiver comprado ingresso pro dia 15 do Rock In Rio, aquele que a 5SOS vai cantar, me digam de onde vocês são e se já receberam o ingresso, tipo "Thai, meu nome é Luma e eu sou do Rio Grande do Sul, já recebi meu ingresso" ou "Thai, meu nome é Luiza, sou de Brasília e ainda não recebi meu ingresso" porque eu preciso me certificar de uma coisa, pode ser? Mas se vocês não estiverem confortáveis com isso, tudo bem também, ok? Muito obrigada de qualquer forma, desculpa de novo qualquer erro, até o próximo capítulo
*vou mostrar os vestidos todos no dia da festa*


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