História Blame society - Em pânico

Cheguei em casa e caí na cama.
Depois da "briga" que tive com Yoongi na escola, não conseguia esquecer o que aquele babaca fez, eu o conhecia pouco, mas o suficiente para saber que ele era um completo babaca.

Acordei com o telefone tocando, queria matar o taehyung.Aquilo fez minha cabeça explodir.

–Alô. – Falei com voz de sono e muito brava por sinal.

– Já está pronta?  – Ele disse empolgado.

– Pronta pra te dar um tiro.  – Me sentei na cama.

– Que isso maninha....que mau humor é esse?   – Ele disse rindo.

– Já está saindo de casa? – perguntei sendo grossa.
                       
– já.

– Não pode ser mais tarde não?

– Não.... já estou saindo de casa.

– Droga...ta bom, vou me arrumar.  – Desliguei na cara dele. O celular caiu da minha mão e eu tombei o corpo pra trás. Estava completame nte sem coragem para sair daquela cama deliciosa, maldita hora que eu concordei com os meninos de sair.

Coloquei uma blusa soltinha cinza com alguns detalhes cinza, um short e um tênis da adidas branco.estava passando hidratante quando a Maria entrou no quarto.

– Jade? o Taehyung está a sua espera.

– Já estou descendo.. – Ela assentiu com a cabeça.

Desci as escadas e encontrei Tae, com uma bermuda jeans vermelha e uma blusa preta lisa, muito bonito por sinal.

– Meu fã.  – me aproximei dele com sorriso de orelha a orelha.

– Pequena. – ele me abraçou me tirando do chão.

Não sei de onde tiramos essa intimidade um com os outros, eu mal conhecia o Tae, mas meu pai falou que ele era um cara bem legal,retardado as vezes mas isso era a melhor qualidade dele.

   – Veio de carro?  – perguntei mudando de assunto

–Não, vim a pé.– Ele brincou e eu ri.

Fomos o caminho todo conversando o suficiente para ele começar a me chamar de "maninha". Descobri várias coisas sobre o Tae, que ele morava com os pais, ajudava sua mãe em casa e as vezes ajudava no trabalho de seu pai, Ta ele era um bom filho.

Tae estacionou o carro e eu já pude vê alguns dos meninos sentados na mesa. Descemos do carro e fomos caminhando, e Tae por sua vez passou o braço em volta da meu pescoço e eu passei meus braços sobre sua cintura.

- Oi Jade. –Jimin se aproximou me cumprimentando.

–Oi Jimin. –Retribui o abraço.

–Aí Jade. – Ouvi Jungkook gritar e olhei em direção a ele. Ele estava se aproximando da mesa com Namjoon trazendo alguns hambúrgueres e refrigerantes.

–Kook!  –Disse feliz abraçando ele também.

  –Jade. –Me virei para o Namjoon.
–Peguei para você.- Ele me entregou um frappucino de brigadeiro.

-Awn obrigada Nam. –Ele me abraçou.

–Daqui a pouco eles mergulham dentro dos seus peitos. –Tae disse rindo e eu senti minhas bochechas.

–Cadê o resto dos meninos? –Falei notando que ainsa faltava o Hope, Yoongi e Jin.

– Ahhh já já eles chegam ai! –Falou Namjoon.

Os sinos na porta começa a tocar e JHope, Yoongi e Jin entram. Bufei e me sentei ao lado de Tae.

–Eaí. –Diz Yoongi se sentando na minha frente

–Fala ae cara. – Namjoon falou.

–Por que demoraram tanto? –Perguntou Kookie

–A princesa Jin estava se arrumando.  –Suga falou e revirou os olhos.

– Ah é? e por que não deu certo?
–Falou Jimin segurando a risada.

–Ah vai se fuder.     –Falou Jin jogando uma batata em Jimin que se esquivou.

–Ei! não estraga comida. –Falou Tae pegando a batata e comendo rapidamente.

–Ei, que tal a gente ir em uma balada mais tarde? –Kookie disse.

–Eu topo. –Falou Yoongi.

–Por mim, tudo bem. –Falo Jin.

Todos concordaram menos eu, eu era a louca das festas, quando eu morava no Brasil eu sempre saía para festas, baladas com a Andy.

–Aish, vamos por favor Jade, eu te busco em casa.–Implorava Tae.–Eu juro que faço o que você quiser.

–Eu queria muito ir, mas hoje realmente não dá.

–Ta bom vai. –Falou Tae fazendo bico.

Conversamos, brincamos e após um tempo fomos embora, Tae me levou em casa e ainda me pediu para ir para festa mas neguei.Estava prestes a começar a chover e assim que entro em casa a Maria estava se aprontando para sair.

–Aonde vai?–Perguntei me sentando no balcão.

–Ah, chegou mocinha, estou indo no mercado aqui perto, amanhã vou fazer um almoço especial.

–Hm, deixa que eu vou. –Falei e ela concordou.

–Vá com o motorista, vai pegar uma chuva hein.

Resolvi ir a pé mesmo, o mercado era a alguns quarteirões do prédio e eu já pudia sentir alguns pingos em meus ombros e fui apressando os passos. Algumas ruas eram extremamente desertas e com aqueles casarões ficavam cada vez mais sinistro e medonho de andar ali.

–Ei menina! –Um carro surgiu do meu lado naquele temporal e o cara que estava no volante estava a fim de falar comigo, mas naquela chuva? só pode ser louco. Apressei os passos tentando ignora-lo, mas não podia deixar de notar os olhares maliciosos que ele me mandava.

Andava de pressa quase correndo e ele continuava me seguindo.
Olhei para trás e quando o vi descer do carro e começar a andar em minha direção não pensei duas vezes, comecei a correr também.Dobrei a esquina com toda velocidade que tinha, mas ele consegui ser mais rápido.

Ele me alcançou e me agarrou, puxando meus cabelos que ficaram embolados nas mãos dele, eu me debatia enquanto ele tentava me manter entre suas pernas, ele me virou a força tentando me beijar, mas eu fui mais rápida e dei uma joelhada com toda minha força no saco dele fazendo ele me soltar. Ele se curvou e eu corria, corria como o mundo fosse acabar, mas ele foi mais rápido e me alcançou novamente, ele me derrubou no chão me fazendo bater as costas com força e me mostrou sua arma na cintura me amedrontando.

–Vem aqui, quero algo novo.–ele falou com uma voz nojenta e encos tou o canivete em meu pescoço tentando me intimidar.

–Ta assustada? Calma meu bem, vou cuidar de você com carinho.-Nojento, você não vai tocar em mim, dei um soco em seu rosto.

–Vagabunda.- Ele me deu uma tapa forte no rosto fazendo um estalo alto.

–Me solta! Me solta! Seu velho babão.- Gritava e me esperneava.- Socorro, socorro! - Gritava desesperada e sentia minha garganta secar de tanto que berrava.

- Olha a chuva que esta caindo, acha que alguém vai te escutar?- Ele disse rindo malignamente.  - Descanse essa voz para gemermos meu bem!

–Seu podre, lixo! me solta. –Me debatia loucamente e foi quando ele rasgou minha blusa, e foi aí que comecei a ficar em mais desespero.
Ele tentou tirar meu sutiã mas eu não parava queta, chorava, gritava, me debatia fazia de tudo, mas eu não iria me entregar tão fácil assim,lutaria até o fim, ele não iria me estuprar.

–Solta ela filho da puta. –Yoongi estava parado com uma pistola cromada na mão apontando em nossa direção.

–Ela é minha namorada, não se intromente. –Falou o velho babão.

Yoongi deu dois tiros pro alto o que me fez fechar os olhos com força e o cara afrouxou um pouco as pernas, não pensei duas vezes, corri indo para trás do Yoongi.

–Tem medo de morrer?- Perguntou Yoongi com um sorriso maldoso na rosto.

–Morrer? por causa dessa vadia?

–Você tem medo de morrer?- Yoongi refez a pergunta mais perto do cara.

–Qual é cara, me deixe em paz.- Falou o cara.

–Já chega. - Yoongi deu uma ra- steira fazendo o cara cair de joelhos. Reza- o cara já estava em prantos implorando para não perder a vida, e Yoongi mandava ele obedecia.

- Jade entra no carro!- Ordenou Yoongi apontando para o carro com a arma, não hesitei, entrei no carro.

Entrei no carro que estava um pouco perto de onde estávamos e depois de um tempo escutando os gemidos daquele cara sendo surrado pelo Yoongi pude escutar dois tiros e depois o silêncio tomou conta do local.

Yoongi abriu a porta do carro e sentou no banco e eu pulei de susto.- Veste isso.- Ele me entregou uma blusa, e só ai eu notei que estava sem camiseta e senti minhas bochechas corarem.

O caminho inteiro foi em silêncio, só escutava o barulho da chuva lá fora e as batidas do meu coração descompensado.Yoongi estava me levando em casa e eu ainda não pudia acreditar que Yoongi matou um cara por minha causa, estava cheia, precisava chegar em casa e tentar esquecer tudo.

- O-obrigada.- Falei assim que Yoongi parou o carro me deixando me frente ao apartamento.

–De nada.- Ele respondeu ríspido mas depois deu um sorriso e maldoso, caralho que homem lindo da porra. Só ai pude perceber o quanto seu sorriso era lindo.

Entrei em casa e avistei meu pai e Maria sentados no sofá, com caras de preocupados.

   –Minha filha! o que aconteceu?- E foi ai que eu não me aguentei. Contei tudo a eles enquanto chorava de soluçar.

- Toma um banho, vou mandar preparar alguma coisa para você se alimentar!- Falou meu pai e saiu fechado a porta do meu quarto.

Levantei da cama com calma e me despi e entrei debaixo do chuveiro,Tomei um banho bem demorado lavei meus cabelos que estava um nojo por conta do sangue, deixei a água cair durante um bom tempo no meu corpo para relaxar. Sai do banheiro e me vesti com a blusa do Yoongi que ficou como um vestidinho mini curto.

- Trouxe uma sopa bem quentinha
para você! -meu pai entrou.

- Sopa?- Fiz cara de nojo

–Mas você precisa de proteína e aqui tem tudo que você precisa.

–Eu sei.- ri e ele me abraçou, com um abraço quente e protetor.

Escovei os dentes e lavei o rosto e voltei a deitar, estava amando minha vida de rainha com meu pai me bajulando.

- Vou deixar você dormi,Mais já vou avisando, que amanhã vou te paparicar muito. –Ele me deu um beijo molhado na bochecha e saiu. E aos poucos fui adormecendo.

Continua...