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História Blank Space - 9. Cause all I really want is You.


Escrita por: mryiero

Notas do Autor


Olá, pessoinhas amadas do meu coração <3
Demorei um bocado, mas já to aqui com capítulo novo e MUITO ESPECIAL, MAS MUITO ESPECIAL MESMO. SE PREPAREM PRO QUÃO ESPECIAL ESSA COISA É.
É SÉRIO.
Eu vou, inclusive, RESPONDER AOS COMENTÁRIOS ASSIM QUE TERMINAR DE POSTAR ESSE CAPÍTULO E ADIANTAR MEU TCC, PORQUE TO TERMINANDO FINALMENTE ESSA CARALHA E VOU ME LIVRAR PRA PODER ESCREVER MAIS FICS LINDAS PRA VOCÊS, OBG DND MEUS AMORES.


Enfim, hoje o capítulo tem participação especial daquela, da minha, da nossa, da rainha de todos nós. Não preciso mencionar quem é, vocês provavelmente vão perceber quando essa beldade digna de um Oscar chegar aqui. E eu vou comentar um pouco mais sobre no fim do capítulo, pra não dar spoilers por aqui!
Essa parte da história é super amorzinho e aviso logo que estamos basicamente chegando ao meio de Blank Space. Sim :( Bom, a história não é muito grande, não tem muito o que se desenrolar, ainda mais a partir desse capítulo, então, basicamente, vamos ter algumas coisinhas fofas acontecendo e um plot interessante a respeito de um dos personagens principais. Prometo que vocês vão gostar, juro juradinho!

Bom, manas, é isso.
Espero que cs apreciem a leitura dessa obra de arte literária e super íntegra, séria, digna de Machado de Assis se invejar, etc. Espero que cs saibam também que eu sou irônica pra caralho.

Boa leitura, maninhas preciosas. <3

Capítulo 9 - 9. Cause all I really want is You.


9. Cause all I really want is You.   

 

 

 

- Você vai me agradecer até o fim dos dias por isso e lavar a minha louça também… Estou fazendo um sacrifício sagrado. – Se Gerard não era a rainha do drama da família Way, Mikey definitivamente era. Com seus óculos escuros, nariz arrebitado, uma das mãos sobre o volante do velho carro que possuía, Michael era sinônimo de uma criancinha mandona, que havia feito um trabalho incrível para os pais. No caso, era levar Gerard até Nova Iorque, sem qualquer preparação, para os estúdios do programa do atual futuro cunhado.

 

 Quando Gerard o acordou, todo arrumado e impecável, vestindo seu melhor paletó “despojado” preto, a camisa social branca, a jeans rasgada e jovial demais, em um contraste com seus cabelos bagunçados, pronto para um “encontro”, Michael não pensou nem duas vezes em saltar da cama e se vestir com seu look mais dark e obscuro para ajudar o irmão. Afinal, ele cheirava bem, estava de bom humor e queria embarcar em uma aventura de verdade. No fim das contas o Way mais novo era um super-herói para o mais velho, que casualmente era posto à prova em missões como aquela.

 Frank havia lhe avisado que o café se tornaria um jantar, pois estava ocupado em alguma coisa imprevista do trabalho, segundo Gerard, que resmungava aquilo tudo, conforme empurrava o irmão escada à baixo, tentando convencê-lo de que precisava ver o outro urgentemente. E, no mesmo ritmo “fogo no rabo e não sei parar quieto nem por um decreto” de Iero, Gerard só anunciou que iriam para Nova Iorque, após fazer o irmão entrar na estrada que levava ao outro estado “sem querer” (o professor esquisitinho era muito manipulador quando queria), instaurando o caos naquele automóvel por longos minutos, até Mikey entender que Gerard estava, pela primeira vez na vida, bancando o louco apaixonado sem qualquer limite de discernimento e dignidade.

 E aquilo era bom. Muito bom. Falo sério.

 

- Eu deveria ter escolhido outra roupa… - Way resmungou, assim que o irmão manobrou o carro para a entrada avantajada e colorida dos estúdios de gravação. Obviamente, os Ways passaram o caminho inteiro jogando as informações de Frank no google, até Mikey demonstrar todo o seu conhecimento a respeito de Frank Iero e suas insanidades e os levar diretamente para o lugar certo. Gerard não fazia a menor ideia de como iria entrar, mas sabia que daria um jeito… Afinal, se ele havia conseguido levantar da sua cama, em pleno domingo, tomado um banho, se arrumado e se deslocado para outro estado (ainda que fosse bastante perto), ele só sairia dali ao lado de Frank Iero. Não havia outra opção. – Whoa, eu estou realmente fazendo isso. – Disse, mais para os seus pensamentos, do que para o irmão, que tamborilava os dedos impacientemente sobre o volante, encarando-o com uma descrença que era mútua. Ninguém realmente acreditava que Gerard Way poderia fazer uma coisa daquelas depois de tanto se auto sabotar. Mas ele estava fazendo e Mikey estava prestes a acreditar em milagres e na existência de Deus quando o viu abrir a porta, pronto para sair do carro.

 

- Você está ótimo, lembre-se de que Frank é louco por você, aparentemente tem um problema mental também e não vai ligar nem se você fosse visitá-lo vestido de galinha. Se bobear, ele tem até desejos sexuais perturbadores com você e fantasias exóticas. – “Eu não duvido”, Gerard o respondeu com um meio sorriso, lançando-se para fora do carro, enquanto Mikey se abaixava um pouquinho, apenas para checar a movimentação na entrada do estúdio mundialmente conhecido, mas que aqui não citaremos nomes, por motivos de processos judiciais. – Okay, eu vou ficar aqui por mais meia hora, só pra assegurar que não vão chamar a polícia e te expulsar… Ou o controle de animais quando perceberem que um hipopótamo conseguiu fugir do Zoo e está tentando se inscrever no próximo Big Brother. E cuidado com a porta do… - Em resposta à delicada ofensa do irmão, o interrompeu e tratou de irritá-lo de uma vez, ao que Gerard fechou a porta bruscamente, em um estrondo que tremulou o automóvel por alguns segundos. – Argh, esse branquelo nerd me paga. – Ainda o escutou resmungar para si mesmo, conforme lhe dava as costas e seguia em direção à entrada principal.

 

 Não tinha plano nenhum em mente, não era nem um pouco cara de pau, ele só… Só não fazia a menor ideia do que diabos estava fazendo com a sua vida, só para variar um pouquinho, mas sabia que daria um jeito de entrar no camarim de Frank, custe o que lhe custasse. Quando quase foi atropelado por um dos conversíveis extravagantes de um artista qualquer, quase pensou em dar meia volta e correr para o irmão… Principalmente quando chegou são e salvo até a entrada e encarou o enorme segurança britânico, negro, de dois metros de altura que cuidava de todas as autorizações, crachás ou pseudo-penetras como ele. Talvez ele tivesse perdido um pouquinho da confiança e já se imaginava em capas de jornais e revistas sob a notícia de “Professor gordinho é massacrado por segurança gigantesco em NY”.

 Cogitava uma série de desculpas e dramas, quando simplesmente disse que se chamava Gerard Way, que era um professor do interior de New Jersey, e queria ver Frank Iero com urgência. O nome do apresentador doentinho das ideias fez o segurança resmungar alguma coisa, contrariado, antes de lhe dar as costas… E Gerard estava pensando seriamente que teria que correr e se esconder dentro de alguma lixeira naquele complexo enorme de estúdios, quando o homem voltou, o celular em uma das mãos e se direcionando até sua “pequena cabine de entrada” para lhe fazer um crachá provisório.

 Simples assim. E ele nem precisou chorar ou gritar que era um artista preparado para uma entrevista em um programa de TV, dentre outras desculpas ridículas e dignas de uma noite na cadeia que estava arquitetando naquele exato segundo. Sob o olhar curioso de algumas pessoas (talvez estivessem o reconhecendo das revistas, era o que mais temia), Gerard adentrou o local, sentindo-se uma formiguinha que diminuía ainda mais de tamanho, ainda menor do que Frank, ao deparar-se com aquela quantidade de balcões e prédios, uma multidão de pessoas, atores, equipes, figurantes, caixas, pequenos caminhões, uma confusão que transitava para lá e para cá, estava o deixando tonto.

 Então, Gerard parou, resmungando algo consigo mesmo, fitando o crachá preso ao seu paletó, onde uma etique assinalava “Estúdio 6”, sem saber a menor ideia de como chegar até o tal estúdio… Por mais que cada balcão sinalisasse enormemente seu número em pixações nas paredes, algo bem artístico, que o chamou atenção. Gerard estava perdido, literalmente, quando se tratava de Frank, então, decidiu seguir seus instintos e a lógica, partindo por um “corredor” largo de construções coloridas, de época e quase demolidas, que possuíam números pares. Em algum momento teria que achar Frank e, com um sorriso pateticamente apaixonado no rosto, Gerard o imaginou alucinado, gritando pelos corredores, desesperadamente esperando-o e querendo-o por perto. Pois era exatamente o que Gerard estava a ponto de fazer, no meio de toda aquela gente.

 Como as coisas mudam, não?

 

- O que é que você está fazendo aqui?! – A voz conhecida não teve muito bem a reação que o dono esperava, quando Gerard praticamente gritou um “Puta que pariu, caralho!”, completamente diferente do homem que não gostava de xingar na rua e que recriminava o rapaz baixinho, do outro lado da “calçada”, sempre que se exaltava demais.

 

 Um cara completamente diferente do que Bert conhecia e havia sido por isso que o rapaz pequeno (Ora, se Gerard não tinha um “tipo”, hum?) atravessou a pequena rua da central de estúdios, com uma expressão indignada. Como se fosse uma audácia existir uma versão de Gerard tão exótica, com postura desleixada, boca suja e, principalmente, gostoso. E, cá entre nós, realmente… É uma puta audácia, sinceramente.

 Os olhares trocados foram estranhos.

 Gerard tinha certo desespero em sua expressão, ao ver Bert completamente diferente do que havia deixado há anos. Os cabelos estavam curtos, bagunçados, meio tingidos de rosa, meio em sua cor original, um loiro claro. Vestia-se melhor, sem aquelas bermudas terríveis e meias até os joelhos, parecia ter tomado banho naquela manhã e não usava aquela maquiagem artística no rosto o tempo inteiro. Ele parecia um ser humano normal, que havia arranjado um emprego, um teto para morar e que havia crescido, a não ser pelas tatuagens em seus braços, expostas pelo moletom arregaçado até os cotovelos e o olhar sempre eletrizante.

 Aquele momento era crucial, afinal, em todos os clichês românticos por aí, era aquele momento em que Gerard se tocaria que Bert estava fantástico e que o queria de volta… Mas não foi o que aconteceu. Gerard não era a mocinha burra e indefesa que corria para os braços do ex em momentos de pânico… Ele era aquele que não fazia a menor ideia de como lidar com aquelas situações sem se achar um mamão papaya gordo e desproporcional diante de uma cerejinha adorável e sorridente, tudo o que Bert parecia ser. Parecia, pois aquele baixinho possuía um espírito foguento preso dentro de si e Gerard o conhecia bem.

 Way não era nem um pouco otário, muito menos suicida em se lançar em uma situação como aquelas… Não que Bert não merecesse uns beijos, veja bem. Era só que… Gerard estava se apaixonando por alguém insano o suficiente para querer destrinchar cada parte do corpo de Bert, assim que os visse juntos. E era só que… Gerard estava se apaixonando. Por outra pessoa. Ponto final.

 

- Eu é quem pergunto isso… O que faz aqui? – Gerard não queria ser rude. Ou talvez quisesse mesmo, a sua “armadura” contra Bert e seu sorriso simpático.

 

 McCracken não era uma pessoa ruim, longe disso… Talvez fosse a pessoa mais altruísta que Gerard conhecia em sua vidinha regada de muito egoísmo, quando discutiam sobre Way querer seguir sua vidinha sem graça sozinho e McCracken querer coisas grandes. No caso, não eram coisas maiores do que Gerard tinha nas calças, os dois se entendiam muito bem naquele quesito específico de seu relacionamento. Bert era um modelo de namorado perfeito e o típico cara que faria Frank Iero aprender magia negra para destruir a vida do pequeno rapaz, em uma crise drástica de ciúmes.

 

- Eu trabalho aqui agora… Assistente de criação. – Bert o respondeu com um sorriso doce no rosto, cujo Gerard evitou olhar, conforme ameaçava andar, mandando a sua educação para a casa dos caralinhos alados, como Michael falaria, sem nem pensar direito. Aliás, pensava… Pensava no quanto aquela situação estava se tornando estranha… Bert sempre havia sido uma memória, uma parte boa de sua vida, mas que não havia ido para frente. E era sempre muito inconstante para Gerard se deparar com aquela memória tão viva e sorridente diante de si. Gerard odiava aquilo… As pessoas deixando marcas em seu coração e desaparecendo em seguida, por mais que ele fosse o grande culpado na maioria das vezes. Era por isso que fugia ainda mais. – Não vai me dizer que você…

 

- Não! Nem pensar! – Gerard exclamou, parando subitamente, ao que Bert fez o mesmo, permitindo que um grupo de pessoas passasse correndo por eles com araras repletas de roupas e acessórios tão brilhantes quanto a veadice de Gerard, que viu-se aturdido por todas aquelas cores e, sem sequer reparar, pegou-se falando muito mais do que deveria. – Na verdade, eu estou aqui pra ver uma pessoa e acabei ficando um tanto perdido.

 

- Oh, uma pessoa. Está saindo com alguém famoso? – Talvez Bert continuasse avoado, como sempre, mas ainda sim era direto e um cara de pau de mão cheia ao ponto de querer confirmar se o ex-namorado continuava mais encalhado do que nunca. “Acho que sim”, Gerard usou do mesmo artifício direto, ao que continuava a caminhar pela calçada, sem fazer a menor ideia do porque Bert e ele estavam agindo como se fosse uma conversa mais do que normal entre dois amigos que se falavam sempre. E eles não se falavam nunca. Há anos. – Então você deve gostar muito desse cara… Você definitivamente nunca levantou essa bunda gorda e redonda da sua sala de desenhos ou do seu quarto pra me visitar em todos os trabalhos que eu arrumei. – Nada de mágoa, nada de drama… Era apenas Bert sendo Bert, aquela alma genuína que via felicidade em tudo, tão diferente do seu ar ousado e inconstante. Alguém que estava feliz em ver Gerard, que o havia feito de trouxa por algumas vezes no passado, seguindo o seu caminho e se encontrando em alguém.

 

- Digamos que eu esteja tentando métodos diferentes agora. – E decidiu olhar ao seu redor no momento certo, encontrando o gigante estúdio 6 reluzindo bem diante de seus olhos. Os passos tornando-se lentos, até parar, quando Bert exclamou, todo animado e sorridente como nunca, como se ele e Gerard estivessem de volta aos velhos tempos, de motéis baratos e ideias loucas sobre um futuro que estava destinado a acontecer tanto quanto a heterossexualidade de Gerard. “Ele é o cara pra você! Eu não tenho dúvida!", afirmou, vendo Gerard reluzir ao corar e olhá-lo, descrente, ao mesmo tempo que percebia que McCracken estava certo. Depois de Mikey, ele era a única pessoa que o enxergava além de todos os medos do mundo. – Porque está me dizendo isso?! Achei que… Que me odiasse depois de tudo, que…

 

- Ah, dá um tempo! Você está brilhando mais do que purpurina, cara! E tem aquele olhar… O mesmo que tinha quando olhava pra mim, só que dez mil vezes mais brilhante e viado do que um dia você já foi. – Bert e sua descontração fizeram Gerard grunhir baixo, em uma tentativa ridícula de parecer contrariado, enquanto o ex-namorado estava coberto de razão. Ele não tinha medo, como quando estavam juntos e arriscava o relacionamento dos dois por pouca merda. Ele tinha pânico e uma felicidade que faziam de Gerard uma estrelinha cadente com a bunda cintilante desde que Frank surgiu.

 

- Eu acho… - Way iria ponderar qualquer aleatoriedade, reclamar que Bert ainda parecia uma velha exótica de algum filme de terror alternativo, que “sentia” e premeditava coisas, quando o seu carma adorável e assustador, tudo ao mesmo tempo, em formato compacto o despertou, como aquele imã natural que o fez parar de olhar para Bert e ter aqueles olhos verde-oliva de Gerard só para si. Frank era poderoso com toda a sua extravagância e imponência em um olhar nem um pouco convidativo. Certo… Gerard estava aprendendo a nunca deixar Frank Iero com ciúmes com apenas um simples olhar. Uma bicha enciumada era uma bicha realmente enciumada. – Acho que alguém não está contente com o que está vendo…

 

 Frank estava bem longe de toda a sua felicidade vergonhada, onde sorria, cantarolava músicas ridículas e queria enfiar a mão nas calças de Gerard a todo momento. Ele estava mais perto de demônios do que unicórnios, longe do arco-íris e muito próximo das chamas do inferno. E Gerard era quase capaz de vê-las em seus olhos amendoados, enquanto Iero se mantinha parado diante da entrada vazia do estúdio, encarando Gerard e Bert como se fosse capaz de iniciar a Terceira Grande Guerra só por causa de uma crise de ciúmes besta. Aliás, era possível… Nunca subestime Frank Iero.

 O pequeno demônio até estava bonitinho com suas jeans rasgadas, jaqueta jeans e uma camisa de algum filme de terror que Gerard não conseguia identificar de primeira, mas tinha certeza de que era um dos que Frank havia produzido… Estava todo despenteado, sexy sob o olhar de Way. E vermelho. As bochechas vermelhas, a pontinha do nariz bonito vermelha e as mãos estariam vermelhas com o sangue de McCracken, se possível, se ele não tivesse as fechado em punho, se contendo dramaticamente.

 Viu o pequeno rapaz como um quadro bonito em chamas… Mas, na realidade, Frank era só um pequeno rapaz com receio de perder Gerard para alguém que sabia que tinha uma vantagem grande sobre ele. E todo aquele receio o transformava de princesa sorridente da Disney ao maior serial killer de veadinhos emos que todos deveriam respeitar.

 

- Eu não acredito! Eu achei… - Bert estava desacreditado… Aliás, encaixando as peças, demonstrando que ainda era tão lerdo quanto uma lesma, como sempre. Naquele momento, Gerard acreditou, o ex-namorado deve ter visualizado mentalmente todas as notícias recentes em que aparecia relacionado à Frank. Não era difícil, Gerard estava em seu feed de notícias durante a manhã inteira… Ele mesmo havia comprovado e quase se escondido embaixo da cama. Mas ele precisava ver Frank, de toda forma, e jamais conseguiria sair de baixo da cama sem a ajuda de um guindaste, ele supôs. – Bem que eu havia ouvido falar seu nome por aí… Achei que fosse loucura! Você ‘tá pegando o louco da machadinha?! – Okay, aparentemente Frank Iero tinha um apelido nos bastidores e Gerard precisou se controlar para não entrar em pânico, pelo quão real aquilo poderia se tornar, se Bert continuasse ao seu lado e ele não inventasse uma boa desculpa para Frank e o Império de Sangue que deveria estar construindo em sua cabecinha tão criativa.

 

- Frank não é louco. – Dessa vez, Gerard foi rude de verdade, respirando profundamente, o tipo de momento em que percebia que só ele poderia reclamar da insanidade de Frank, mais ninguém. Por dentro, achou adorável, mas por fora, ao que Bert resmungava “E a loucura dele passou pra você, sem sombra de dúvidas.”, Gerard só conseguiu adiantar um pouco seus passos, implorando para não ser seguido. – Bert... Eu preciso ir, antes que ele faça uma cena ou tente esquartejar você com a machadinha dele…

 

- Ele sabe que namoramos?! Ele me conhece?! – Bert exclamou, um tanto alto, talvez o suficiente para Frank escutar, afinal, Gerard constatou que Iero já estava caminhando em sua direção, quando exclamou para Bert um “É uma longa história!”, antes de escutá-lo responder prontamente. – Quando puder, me ligue e conte tudo! Estou morrendo de curiosidade! Vamos nos encontrar qualquer dia desses, se esse louco deixar, claro… - Gerard viu o exato momento em que Frank estava prestes a correr para cima de Bert, quando ele mesmo deu alguns passinhos desajeitados, em uma corridinha que ele esperava que não havia sido documentada por ninguém, até alcançá-lo.

 

 E Frank registrou o momento em que Gerard o fez parar ao aproximar-se daquela forma, tão desajeitado, mas tão lindo, que Iero demorou a processar tudo o que se sucedeu nos segundos que separaram Gerard de Bert, até chegar aos seus braços, quando Way o tomou pela cintura, na frente de quase toda a produção de seu programa, do ex, e quase fez Frank infartar. Literalmente sentir seu coração quase explodir e parar em seu peito, tudo ao mesmo tempo, quando então sentiu o calor daquele corpo que tanto desejava, o cheiro dele, os ruídos estranhamente satisfeitos que Gerard liberava ao tê-lo em seus braços… Era tudo demais para Frank Iero registrar.

 Ele era o cara que pouco se surpreendia com as coisas, mas, naquele momento, Gerard havia feito uma confusão digna de fazer Frank quase perder a respiração e achar que estava imerso em um de seus devaneios diários sobre o quanto ele queria se enrolar em Gerard como uma pequena preguiça carente ou quando montava nele (de todas as formas que possa imaginar… Até mesmo como um cavalo, sério). Frank fechou os olhos e correspondeu ao abraço instantaneamente, o rosto afundando contra a curva do pescoço do outro, os braços envolvendo-o e apertando-o sem qualquer noção de força. Gerard poderia reclamar, empurrá-lo e ele ficaria ali, agarrado a ele, o rosto sereno ao abraçá-lo e sentindo como se parte de seu mundo conturbado houvesse se acalmado.

 O mundinho gótico, bizarro e cheio de sangue e morte de Frank havia se transformado em unicórnios, arco-íris e sorrisos que não conseguia conter. Era só um abraço simples no meio de um bando de gente? Sim, era… Mas, para os dois, era demais… Era uma montanha de coisas que Gerard estava contendo ao longo de semanas desastrosas e risonhas ao lado de um Frank que não continha nada, que queria tudo e estava recebendo, ainda que pouco a pouco.

 O abraço poderia ter sido demorado, poderia ter feito Frank se roçar descaradamente em Gerard, como um animal no cio, porém, ele ficou imóvel e concentrou-se em cada pequeno ofego de Way, os toques por suas costas, afagando… Subindo e descendo, até segurá-lo na cintura. Através desta, o domou um tanto, afastando-o por alguns centímetros, o bastante para que pudesse olhar para o rosto de um Frank que parecia não mais tão raivoso assim. Ele estava iluminado, ofegante e tão vulnerável, que Gerard não o reconheceu.

 Sabia que estava dando um grande passo, era como quando pensava em sair do armário… Mas, dessa vez, Gerard saltava de uma caixinha chamada “Finjo que não estou apaixonado por Frank Iero” com direito a purpurina jorrando ao seu redor e todo tipo de veadice que Gerard conseguia imaginar. E, ao olhar para aquele pequeno psicopata adorável que tinha bem diante de seus olhos, viu que não havia se enganado… E que talvez tivesse um pouco de sorte. Quer dizer, muita… Quem, em sã consciência, não iria se sentir sortudo tendo Frank Iero só para si?

 

- Não surte… Eu sei que você deve estar se segurando por dentro. – Gerard se antecipou, ao notar Frank entreabrir os lábios e preparar-se para a enxurrada de drama que já era bem conhecida por Gerard. Continuou, as mãos agarradas nos quadris de Frank, em uma tentativa de impedi-lo desta forma, ainda que o rapaz já começasse a resmungar, despertando daquele mundo colorido e lembrando-se que precisava jurar vingança mortal a Bert e toda sua família. – Não coloque maluquice em sua cabeça… Eu acabei esbarrando nele sem querer e não… Não via a hora de ver você. – A última frase foi sussurrada, com Gerard quase pendendo o rosto em direção a um Frank que parecia aturdido, quase seduzido pelo o que quer que Gerard conseguia emanar de sedução para cima dele. Por alguns segundos, obviamente… Ele era o ser humaninho mais teimoso e ciumento que todos os outros seres humaninhos conheciam.

 

- Mas eu vi vocês dois! Ele estava sorrindo, todo feliz e tudo mais! Vou contactar minha força tarefa, vamos dar um jeito nele. – Frank espalmou as mãos no peitoral de Gerard, franzindo o cenho por alguns instantes, se dando conta de que usava um paletó e parecia bem arrumado demais para as blusas deploráveis que usava. Iero estava cogitando chamar o Esquadrão da Moda, quando foi surpreendido com tudo aquilo. E não é que um nerd esquisitão podia ser atrativo de sua maneira? Por mais que Frank tivesse quase certeza de que Gerard ainda estava usando uma de suas meias de Pokémon ou algum bichinho muito constrangedor. – Quem ele pensa que é pra querer roubar o meu gordinho?! É meu! Tudo meu! – Frank acertou tapas sobre o peito de Gerard, sem qualquer noção de força, descendo as mãos, agora em apertões, por todo o corpo dele, até igualmente poder segurá-lo pela cintura e puxá-lo um pouco mais para si. E viu Gerard sorrir, sentindo que o gordinho esquisito levava um pedaço do seu coração para si com aqueles dentinhos pequenos e aquelas bochechas enormes e avermelhadas.

 

- Ei, Frank… Eu não quero mais o Bert, há muito tempo, pra falar a verdade. Não precisa chamar ninguém pra fazer ele desaparecer. É sério. – Gerard parecia um príncipe… De verdade. Com seu sorriso doce, uma das mãos indo até o queixo de Frank e erguendo-o sutilmente, por mais que o rapaz insistisse em tentar olhar para ver se Bert estava ali perto. E que estivesse… Que visse os dois, tão bonitinhos e dignos de um photoshoot de casal na praia com os cachorros desastrados de Frank jogando areia nos dois.

 

- Matar?! Eu quero cada centímetro daquela pele estendida no chão pra servir de banheiro pros meus cachorros! – As mãos de Frank eram abusadas, adentrando o terno de Gerard, enroscando-se em sua camisa, puxando-o discretamente, ao mesmo tempo em que dava pequenos saltinhos no lugar, tornando-se um coelho esquisitinho e inquieto, que tentava escapar do dono a qualquer custo, por mais que estivesse tão colado a ele.

 

- Frank… Ei, ei! – Gerard segurou as mãos do rapaz, os dedos encaixando em seus pulsos, mas sem qualquer uso de uma força mais bruta, ganhando ainda mais sua atenção. Os olhares se conectando e todo o histerismo de Frank desaparecendo em súbito. Era engraçado ver como trouxe aquela versão que Gerard estava aprendendo a reconhecer, o garoto que queria carinhos e nunca havia tocado como merecia de verdade. E Gerard sabia exatamente como fazer Frank receber tudo o que aqueles olhos amendoados pediam para ele. – Eu quero você. – Gerard se sentia nos próprios video-games que virava a noite tentando zerar… Sentiu-se um dos heróis, correndo para a fase final, liberando o seu melhor golpe e salvando uma princesa que não era muito bem uma princesa… Frank tão pouco era o vilão, ele era algo mágico, fruto de um reino que nenhum de seus jogos de gente virgem havia abordado até então. E nem iriam…Aquele reino era só dos dois. – Desisti de tentar inventar alguma história sem sentido pra tentar te afastar, você não vai sumir e eu não quero que você suma, pra falar a verdade... Seria desastroso pra mim imaginar qualquer dia da minha vida, daqui pra frente, sem ter você me azucrinando ou tornando tudo uma confusão do cacete. – Frank estava sorrindo de verdade… Delicado, sem exagero ou psicopatia em seus lábios sutilmente curvados, enquanto franzia o nariz adoravelmente, sob as palavras de Gerard. Seu coração já não respondia mais aos batimentos normais e a festa que fazia dentro de si, era ainda maior quando ele continuou, uma das mãos largando seu pulso e tomando seu maxilar, o polegar deslizando carinhosamente na região. Aquele era o Gerard de verdade… Carinhoso, demonstrando tanta coisa, que Frank se sentia uma pequenina bomba atômica prestes a explodir sob o efeito da maior arma nuclear do mundo: Gerard com seu sorriso mais doce e reconfortante, enquanto colocava todos os sentimentos expostos para quem quisesse ver. Eles tinham plateia, mas não se importavam… Eles não tinham a menor vergonha do que estava acontecendo ali. Afinal, o amor nunca é algo constrangedor. – Eu estranhamente não penso em outra coisa, desde que o conheci... Querer você bem assim, sorrindo, talvez um pouco mais controlado e são... Aliás, não só controlado, longe de mim querer que você mude! Quero você com toda essa esquisitice, os escândalos… Os filmes ruins de terror, as roupas chamativas demais pra alguém do seu tamanho, toda sua estranheza natural e sua mania de ser completamente incoerente com tudo, mas coerente comigo. – Com uma nova pausa, Gerard pode ver que Frank estava galáxias longe dali, o que o fez ficar ligeiramente emocionado por dentro. Frank podia ter tudo, mas ele não tinha o que Gerard estava disposto a lhe oferecer… Não ainda, claro. Era uma questão de atos, ou melhor, segundos, para que o garoto se encontrasse de verdade. E Way sussurrou, os narizes já rentes um ao outro, os ofegos tornando-se um só. – Eu quero você.

 

- Então… Você é mesmo meu? – Frank já não mais encontrava forças para olhar Gerard nos olhos ou viajar no quão próximo ele estava, o que nunca realmente havia acontecido. Não pensou em quantas vezes havia desejado aquilo, muito menos no sabor que Gerard teria… Ele não tinha psicológico quando sentia seus dedos pegarem fogo, puxando o outro para si, tanto quanto a sua bunda clamava por o que quer que estivesse prestes a acontecer ali, nem que fosse um beijinho. E quem Frank Iero queria enganar? Um beijo já era o suficiente para ele ter uma ereção por horas, só pensando em Way… E não que já não tivesse todos os dias de sua vida, desde que o viu tão sexy e casual naquele mercado. Talvez Frank devesse ser um objeto de estudo sobre a vida animal e seus desejos sexuais, definitivamente.

 

- Acho que sim. Eu tenho escolha? – Gerard poderia escutar um burburinho, poderia se lembrar que estava no meio de uma central de estúdios, mas ele só conseguia imaginar o quão vivo estava se sentindo e o quão reconfortante havia sido liberar cada um daqueles pensamentos, desejos que inutilmente tentava mascarar ao longo daqueles dias. Os toques delicados de Frank, ao respondê-lo com um breve “Não…”, quase gemido, o fizeram viajar para uma galáxia muito distante. E ela se chamava Frank Iero e tinha o sorriso pré-beijo mais bonito que Gerard havia visto na vida. – E nem quero ter. – Pontuou, antes de quebrar qualquer distância entre sua chatice e a excentricidade de Iero com um beijo.

 

 Ambos poderiam descrever aquele contato com todos os clichês possíveis: anjinhos voando ao redor dos dois, uma explosão de purpurina cor de rosa, as borboletas no estômago e toda ou qualquer tipo de anomalia romântica que você pode imaginar. No fim, Frank pensou que Gerard era ainda mais gostoso do que seus sonhos eróticos lhe diziam e Gerard pensou no quão pequeno Frank era e precisa se abaixar um tanto mais, até Iero parecer escutá-lo e colocar-se na ponta dos pés. A partir dali, Gerard pensou que nunca mais queria sair daquela boquinha abusada, que havia sido a primeira e invandir a do outro com sua língua apressada e intensificar um simples roçar e selar de lábios com um beijo que faria ambos ansiarem por ar.

 Enquanto as mãos de Gerard avançavam sobre os cabelos de Frank, puxando delicadamente quando pode sentir o sabor adocicado do rapaz, Iero perdeu um pouco os limites, descendo ambas para a bunda de Way e ali apertando-o sem nem pensar duas vezes. E, enquanto ria contra os lábios do menor, sugando delicadamente sua língua, Gerard se antecipou em puxar aquelas mãos abusadas para cima, antes que Iero resolvesse enfiá-las em suas calças, levando-as para o seu ombro, enquanto tentava lembrar-se de como deveria beijar alguém de verdade. Pois é, talvez Gerard fosse mais virjão do que imaginávamos.

 Mas Frank era bom naquilo… Era um artista nato em roçar a língua pela dele, enquanto sentia Gerard inverter os atos, agarrando-o pela cintura e suspendendo-o um tanto, ao mesmo tempo em que bagunçava aqueles cabelos pretos e bem penteados, puxando-os, tendo que descontar sua vontade de apertar aquela bundinha preciosa de alguma forma. Frank não pode deixar de notar no quanto Gerard ainda era delicado, acuado sobre avançar contra seus lábios, enquanto ele mesmo era todo aquele furacão, que parecia não saciar-se a cada sugada que dava nos lábios finos do outro. Uma vez que havia provado de Gerard Way, Frank Iero não iria querer saber de mais nada em sua vida.

 E provou isso, tentando ser um pouco mais delicado, cessando minimamente para que pudesse apenas roçar seus lábios aos dele, uma forma de fazer carinho e tentar recompor-se diante daquele turbilhão de coisas que os atingiam de uma só vez. Frank lembrou-se de toda a insegurança de Gerard, de como aquilo não existia mais e que parecia uma versão que ele mesmo havia projetado em sua cabeça… Ele doce, tocando-o, provando-o e sorrindo contra seus lábios, quando sentia Frank ser mais ousado contra ele, ora com beijos mais intensos, ora tentando roçar-se obscenamente nele. Ele não ligaria, longe de Gerard negar fogo em sua atual situação, mas ele queria provar à Frank que merecia todos os beijos delicados, todos os carinhos, os sorrisos e afagos do mundo. Que ele não merecia mais um na sua cama e, sim, um definitivo em seu coração.

 Frank percebeu que havia encontrado um lugar para si e que não era só naqueles lábios e em como Gerard parecia amá-lo tão intensamente através destes… Era também em suas mãos, carinhosas afagando sua cintura, sustentando-o e fazendo-o curvar-se um pouco, quando Way avançou ligeramente contra o pequeno rapaz, mostrando que sua sede era tão grande quanto a dele. Frank encontrou-se em Gerard o pequeno no colo, sustentando-o com um abraço, enquanto Iero não conseguia mais beijá-lo, ao sentir gargalhadas escaparem de seus lábios, juntamente com todos os tremores e arrepios que o invadiam desde o primeiro momento em que se beijaram.

 O garoto tatuado que morava dentro dele, o que não era famoso e não era uma loucura em pessoa, não conseguia se conter em dar-se conta da sorte que tinha. Aquele momento não era apenas o primeiro beijo dos dois, a certeza de que ele havia ganhado em todo seu plano mirabolante de conquistar um professor do subúrbio para si, mas era algo que Frank não conseguia nomear exatamente, só sentir… Correndo por seu corpo e fazendo-o querer arrancar as roupas e, não, não foder Gerard (Okay, talvez também), mas sim correr por todo o estúdio, nu e com um sorriso enorme nos lábios.

 Pois Frank era amado. Era enxergado como deveria ser, além do terror psicológico que tocava para cima das pessoas… Além das histórias inventadas e aumentadas, ou das reais e sem muita noção também. Alguém que o via como aquele menino sorridente e que carecia daquilo. Gerard o via, não o assistia como todo o mundo. E sabia que o faria por uma inimaginável eternidade, assim que encontrou respostas de perguntas nunca antes perguntadas naqueles lábios.

 

- Que bonito, hein! Que cena mais linda… Será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí?! – Jeph fez questão de posicionar-se bem diante dos dois, celular em mãos e quase ganhando a atenção que queria, se não fosse por Frank histericamente atacar a boca de Gerard com selinhos que pareciam não ter fim, mesmo sendo registrado não só pelo amigo, mas como também pelo pequeno grupo de desocupados que havia se motivado a assistir Frank Iero dar alguns bons amassos em público. – É, parece que sim... Esses jovens, sinceramente… Não perdem os limites! – Deu de ombros, pronto para fazer um novo escândalo, já que Frank e Gerard estavam cercados de curiosos (só para frisar: Bert e seus olhinhos azuis cintilantes não estava ali há muito tempo), quando o amigo pareceu despertar um tanto, todo vermelho e com os lábios inchados, voltando o rosto em sua direção e tão sorridente, que Frank era capaz de ofuscar o sol em um de seus dias mais brilhantes e insuportavelmente calorentos.

 

 Então Jeph viu algo que nunca imaginou ver em toda sua vida: Frank inteiramente apaixonado. Não uma miragem ou algum de seus pequenos surtos quando via chihuahuas por aí e queria adotar todos os espécimes do mundo e amontoá-los em sua cama para um abraço em grupo sem fim. Frank realmente apaixonado e igualmente correspondido… Estranhamente correspondido. Mas, olhando aquela cena, Jeph não deixou de imaginar no quanto aquilo fazia sentido.

 Frank merecia ser feliz com Gerard, Frank merecia todos aqueles sorrisos e gargalhadas que Jeph nunca havia visto na vida e que sabia que eram a explicação clara daquelas últimas horas de um Frank mais tranquilo, mais sóbrio e menos obscuro. E agora entendia o porquê de Frank nunca desistir da ideia louca de ter Gerard para si: Way já era completamente louco pela insanidade de Iero e Iero era completamente louco pela anormalidade normal de Way.

 Era uma equação complicada de compreender e que eu, caro leitor, não irei resolver, pois não sou obrigada e sou da turma de humanas… Mas era uma fórmula bonita de se ver, uma química que transbordava em olhares e que era inseparável, imutável, desde o primeiro momento em que o verde-oliva pousou sobre o amendoado e vice-e-versa. Boom, fogos de artifícios, coisinhas rosas brilhando ao fundo, Katy Perry e seus peitos explosivos, todo o amorzinho gay e cintilante do mundo simplificado em duas pessoas tão estranhas e tão ridiculamente compreensíveis em suas esquisitices que se completavam.

 Afinal, é como dizem por aí: o que um supermercado mal cuidado em Nova Jérsei juntou, nada no mundo poderia separar. 

 

 


Notas Finais


TÓPICOS FINAIS, MANAS.

- Sim, Gerard tomou vergonha na cara, é disso que o povo gosta, é pra isso que a gente tá aqui, pra ver o que não acontece na vida real, né não. (perdoe @ gerardway)
- Mikey também, como sempre, sendo um super irmão, a gente vai ter mais dele no próximo (provavelmente), então se preparem porque vai ter um amontoado de gente fofolinda.
- BERT APARECEU
MEU AMORZINHO ETERNO
- Bom, ele não é uma pessoa ruim, como devem perceber, ele é todo good vibes e, incrivelmente, bem devagarzinho. Quis colocar ele um pouco mais delicado e lento do que o normal, pra mostrar que ele e o Gerard se entendiam porque eram mais "de boazinha". Claro que o Bert ainda tem essa alma louca e insana dele habitual, mas isso reflete em outras coisas, em determinados momentos. Cs podem levar isso pro lado sexual ou não,vida que segue.
- O BEIJINHO ACONTECEU SIM. Decidi colocar surpresa, magicamente, fofinho e tudo mais. Essa fic não é muito romântica, mas tentei ser um pouco nessa parte, sem perder um pouco a identidade da escrita e do que acontece por aqui. E quis colocar em um momento crucial. Esse Gerard já é assumido, já é algumas vezes seguro de si e, quando decide algo, ele realmente faz. Pode demorar, mas faz. Ainda mais quando se trata do Frank. E foi isso que eu decidi expor nesse momento. Ele se desprende de todas as amarras que colocava em si mesmo e decide assumir que está completamente envolvido pelo Frank, sem drama, direto, simples e um pouco louco e exagerado, como o Frank também é.
- Me perdoem pelo Jeph citar aquele sertanejo, eu simplesmente precisava colocar essa frase, essa obra prima da música brasileira, em alguma coisa que eu escrevo. ♥
- No próximo algumas coisinhas interessantes vão acontecer, se preparem. <3

- Obrigada pelos comentários, manas lindas.


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