1. Spirit Fanfics >
  2. Blind - MinWon >
  3. Capítulo Único - Blind

História Blind - MinWon - Capítulo Único - Blind


Escrita por: Downpour

Notas do Autor


Olá ♥
Não esperava aparecer aqui por tão cedo novamente, mas ontem a ideia dessa one apareceu na minha mente e eu não sosseguei enquanto não tinha terminado de escrever. Vou listar algumas coisas importantes antes de vocês lerem a one, pra evitar algum tipo de mal entendido.

• - Monsta X pertence à Starship Ent. todo o conteúdo desta One-shot é completamente fictício e não tem objetivo de denigrir nenhum membro.
• - Pastei um pouco para achar a tradução de Blind, créditos a fanbase de MX, @HooMonstaXBR
• - A one tem como foco o "suposto" envolvimento do MinHyuk com o HyungWon mostrado nos MVs "All In" e "Fighter".
• - Este é o meu primeiro yaoi, e também é a primeira vez que escrevo um hot como este, perdoem os meus erros. Aceito críticas construtivas a qualquer momento!
• - Eu, de maneira nenhuma, estou fazendo apologia ao suicídio ou o romantizando. Apenas o retratei como eu interpretei o MV. Tanto que o HyungWon demonstra uma personalidade meio depressiva nos MVs. Em palavras bem claras, não estou apoiando o suicídio, qualquer coisa que acharem ofensivo venham falar comigo.
• - A música título e citada durante a one é Blind do novo mini-album dos meninos, aliás já deram visualização para Fighter hoje?
• - Qualquer classificação errada, por favor me avisem que eu irei corrigir. Como já disse, é meu primeiro yaoi, tenham um pouquinho de compreensão.♥
• - Por último e não menos importante, nenhum ship vem a frente de uma amizade!

Espero que gostem da one, e se sintam a vontade para interagirem comigo. Aliás qual o bias de vocês no MX? Boa leitura! ♥

Capítulo 1 - Capítulo Único - Blind


Fanfic / Fanfiction Blind - MinWon - Capítulo Único - Blind

Monsta X - One-shot

MinWon

Blind




 

“Sua silhueta sendo vagarosamente mostrada,

Me mostre o seu eu, estou tão entediado agora.”


 

Lembrava-se de quando as coisas não tinham virado ao avesso, sentia falta daquilo.

Era uma tarde nublada na vila, MinHyuk sentia seu coração ansioso doer. Nunca tinha passado por tal situação, contudo, depois da cena no dia anterior o platinado não sabia como reagir. Jamais conseguiria conter seus sentimentos, quando olhava para ele tudo se tornava diferente. Não queira admitir aquele sentimento, mas também não queria vê-lo sofrer. Seu amor por Chae HyungWon doía cada vez mais.

Quando confessou seu amor por impulso, não sentou-se capaz de encarar o amigo, roubou-lhe um.beijo e fugiu.Tinha estragado tudo como sempre, seu egoísmo acabaria com toda a amizade que os dois tinham. O quê ele tinha na cabeça para se apaixonar pelo filho de um ditador preconceituoso? Não iria dar certo, seria rejeitado. Conseguiu ouvir um som de surpresa escapar dos lábios de Hyungwon enquanto se afastava rapidamente, não queria que o mais novo o alcançasse. Se culpou por sua ingenuidade, imaginando e fantasiando que em tempos como aqueles algo pudesse acontecer. Tentou se convencer que todos os sorrisos, abraços e olhares que trocaram eram inocentes, apenas amizade. Contudo, o frio em sua barriga e suas pernas que estremeciam insistiam em o contrariar. Por quê tinha que doer tanto?

Encolheu-se em sua cama, querendo afundar seu rosto, numa tentativa de fugir da realidade. Ouviu um breve bater em sua porta, ignorou crendo que talvez sua mãe tivesse chegado mais cedo do trabalho. Não respondeu, queria apenas ficar sozinho e cair no sono procurando espantar toda aquele tédio e melancolia. Detestava como uma paixão o pudesse deixar de tal maneira. Só de pensar nos lábios rosados de seu amigo, sentia seu coração falhar uma batida. Lembrar-se de sua risada fazia com que um sorriso triste surgisse no canto de seu rosto.

— Minhyukie? — a voz dele fez com que seu corpo se arrepiasse, o quê raios estaria Chae HyungWon fazendo em seu quarto? Ajeitou-se na cama, evitando pensar em como deveria estar com o rosto acabado.

Lá estava ele, resplandecente como sempre, parado na soleira de sua porta. Os cabelos negros penteados e os olhos castanhos ansiosos. Vestia uma simples camiseta branca larga e jeans skinny pretos que valorizam suas pernas, não importava como e com qual roupa, ele ficaria bonito de qualquer maneira. Dessa vez não foi diferente. Sua presença, seu cheiro e seu olhar fez com que o coração do platinado pulasse.

— Hyu…



 

“Eu não aguento mais,

Eu quero rasgar a cortina que está te escondendo.”




 

— Não diga nada. — o moreno disse com certa ansiedade, aproximado-se dele lentamente como se estivesse pensando se deveria ou não fazer o quê pretendia. Sentou-se ao lado do platinado na cama e puxou-o carinhosamente pelo colarinho da camiseta cinza.

Ambos não sabiam o que fazer e estavam assustados com a situação, contudo o desejo de continuar fazia com que dessem continuidade ao momento.

HyungWon juntou seus lábios  com os do menor, procurando demonstrar todos os sentimentos que estivera guardando todo aquele tempo. Fecharam os olhos entregando-se ao momento. Seu coração ardia, e seu corpo tremia, aquilo parecia um sonho distante. Minhyuk entreabriu sua boca receoso, permitido-lhe a passagem. Lentamente entravam numa dança sincronizada cheia de paixão. A mão de Hyungwon acariciava sua nuca devagar, fazendo com que correntes elétricas percorresse seu corpo. Suspirou contra os lábios do amigo, murmurando seu nome baixinho.

Não podiam.

Mas queriam.

Desfrutavam daquele beijo com breves suspiros e carinhos, quando por fim pararam para respirar e puderam se olhar nos olhos. Minhyuk lhe roubou um selinho apaixonado, seu coração doía só de vê-lo sorrindo como um bobo apaixonado.

— Não podemos… — sussurrou contra o pescoço de Chae HyungWon enquanto se abraçavam, um sentindo o coração acelerado do outros — seu pai…

— Eu não me importo, — o moreno respondeu beijando-lhe a curva do pescoço com carinho — não quero mais esconder o que sinto por ti.

— Mas…

— Não pense nisso agora, hyung. — os sussurros de Hyungwon aqueciam o coração dele, lentamente cedia aos seus beijos enquanto fechava os olhos.

Avançou em seus lábios, mordendo o lábio inferior do menor de leve, enquanto o mesmo suspirava seu nome contra sua boca. Puxou-o para perto, não querendo que houvesse alguma distância que os separasse, não agora. Passou suas mãos lentamente pelas costas do mais alto, enquanto se perdia em seus beijos.

— Por favor, faça-me teu, apenas por hoje.

Com um gemido abafado o mais velho concordou retirando a camisa do outro, admirando toda a extensão de seu peitoral magro. Sorriu confiante para o garoto envergonhado, o deitando lentamente na cama enquanto tomava controle da situação, distribuindo-lhe uma trilha de beijos desde o lóbulo da orelha, pelo pescoço até sua clavícula. O moreno suspirou fechando os olhos, sentindo o toque de Minhyuk. Passeava seus dedos pela barra da camiseta cinza do platinado a puxando para cima, ansioso pelo o quê lhe esperava, retirou a camiseta do amigo e tornou a passar seus dedos pelas costas nuas do platinado enquanto o outro sussurrava palavras de carinho em seu ouvido enquanto beijava seu pescoço.




 

[...]



 

“O que se passa entre você e eu são lampejos,

Cegos, meus olhos ficaram cegos.”




 

Tirou a máscara que cobria o rosto de Hyungwon, ao ver as marcas de um surra recente sentiu seu corpo estremecer de ódio. De repente o garoto amável que ele sempre fora tinha sido substituído por alguém irado.

— Não irá ficar desta maneira. — disse rispidamente.

— Hyung, não — Hyungwon segurou o braço do platinado enquanto seus olhos lacrimejaram de dor tanto física quanto emocional. Sequer parecia sentia-se vivo, seu corpo assemelha-se a um piloto automático. — apenas fique comigo, por favor.

Teimosamente Minhyuk balançou a cabeça negativamente, aproximou-se de seu namorado. Sentiu a necessidade de beija-lo, no fundo sabia que ele necessitava de algum carinho. Contudo a raiva em si falou mais alto, o obrigando sair dali. Não aguentaria olhar o homem que amava de tal maneira. Seu amor por Hyungwonie o deixava cego, tudo o quê ele queria era justiça, poder ama-lo como se não fossem tratados como aberrações. Ele apenas queria amar.

O mais novo suspirou cansado enquanto o mais velho se retirava furioso, sentiu lágrimas descerem pelo seu rosto enquanto a ardência dos machucados ainda presente o incomodava. Apoiou sua cabeça não parede de seu quarto, incapaz de imaginar o quê Minhyuk faria. Algo lhe dizia que ele recorreria ao Clã, um grupo onde eles finalmente puderam se sentir aceitos pela primeira vez. Sabia que passaria dos limites.

Seu amor por HyungWon era puro e inocente, contudo nunca tinha o visto de tal maneira. Tão agressivo e nervoso. Minhyuk se importava com ele, mas HyungWon apenas queria que ele pudesse esquecer aquilo e ficar em paz, estavam errados por terem zombado de autoridades, restavam-lhe aceitar as consequências. Queria abraçar o garoto dos cabelos platinados e impedi-lo de ir embora, contudo não o fez, estava fraco demais para isso.

Agora estava sozinho com suas lágrimas de arrependimento. Talvez se aquela noite nunca tivesse acontecido a vida do garoto que amava não estaria em perigo como estava no momento. Sentiu-se culpado, e só piorou quando lembrou-se que também estariam colocando o Clã em perigo. Lágrimas quentes desciam pelo seus machucados lhe causando a sensação de ardência, lágrimas e sangue se misturavam e desciam pela sua bochecha pingando em sua camiseta.

Não aguentava mais aquela dor, ser tratado como uma aberração todo dia, ser desprezado por sua própria família. Era tão ruim assim apenas querer amar alguém? Chae HyungWon não conseguia entender o porque era injusto amar, e porque o amor que sempre era retratado como algo bom, doía tanto.

Sentia despedaçado e sozinho, não demorou para que pensamentos sombrios atravessem sua mente. Com muito pesar entrou na banheira cheia de água gelada e arfou, teria uma hiportemia. Evitou pensar em Minhyuk e em seus amigos, apenas se afundou fechando os olhos, esperando por fim poder ser feliz de verdade.





 

[...]





 

“Me mostre o seu brilho,

Me mostre sua luz,

A luz forte capaz de cegar.”




 

Um pressentimento ruim passou pela cabeça de Minhyuk enquanto ele entrava pela casa silenciosa de seu amante. Empurrou a porta do banheiro sentindo seu coração murchar, a imagem de HyungWon debaixo daquela água gelada sem respirar o atingiu em cheio. Repensou tudo o que tinha feito horas atrás. Ele não se arrependia, não estava errado. Não era justo.

Tentava controlar sua respiração evitando chorar.

Recorreu ao pequeno frasco que tinham lhe dado, despejou o líquido azul na banheira, e entrando na água abraçou o corpo gelado de HyungWonie entrelaçando suas mãos. Afundou-se na curva de seu pescoço, sentindo o mundo ao seu redor desabar. Minhyuk não se importava, a única coisa que lhe importava era HyungWon, e ele ficaria com ele não importava qual circunstância que fosse.

— Por favor, não se vá.

Lentamente sentiu a mão de Hyungwon acariciar sua mão, logo a entrelaçando.

Suspirou aliviado e beijou a curva de seu pescoço enquanto seus olhos transbordavam.



 

“A luz forte capaz de cegar,

Te cercando

Você me cega.”



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...