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História Blind ( GOT7 ) - Capítulo 30


Escrita por: lovev3

Notas do Autor


🐍🐍🐍🐍

Capítulo 30 - Capítulo 30


Fanfic / Fanfiction Blind ( GOT7 ) - Capítulo 30

Vitch

- Bom dia.- fala Mark entrando dentro do quarto, me aconchego mais no meu edredom e o ignoro. O dia anterior havia sido muito longo e eu não queria falar com ninguém hoje. – Bom dia… - repete Mark se sentando na ponta da cama. Me desenrolo um pouco, observando por cima do edredom, Mark estava com uma bandeja de café da manhã, franzo o cenho não acreditando no que via. Mark havia acordado antes de mim, vindo em meu quarto e me trazido café da manhã?

- Oi… - falo ainda confusa.

- Trouxe café da manhã. – diz ele olhando a bandeja e pegando uma fatia de pão. – Tá muito bom. – diz ele de boca cheia.

- Você que fez? – pergunto.

- Algumas coisas.

- E as outras?

- Mamãe. – responde ele me oferecendo um pão. – Você precisa comer, e você sabe disso.

- Não quero comer pão agora. – falo me sentando na cama. – Preciso escovar os dentes primeiro.

- Que frescura. – diz ele e continua comendo o que deveria ser meu café da manhã. – Vitch, você não ouviu nem metade das reclamações do papai, ele brigou comigo, com a mamãe e até com nossa irmã.

- Talvez a culpa não seja de nenhum de vocês. – falo me lembrando de Yugyeom, Piper e Jackson dizendo que o errado era meu pai.

- Concordo. – diz ele me encarando sério. O que ele queria dizer com isso?

- Você está estranho. – falo e me levanto da cama entrando no banheiro. Após meia hora saio e encontro Mark do mesmo jeito.

- Quero falar com você.

- Sobre? – digo me sentando na cama, Mark me olhava preocupado. – Eu vou ficar bem, maninho. – digo sorrindo e pego uma maçã.

- Não sobre isso. – diz ele sério. – Sobre o vídeo. Você me contou o que o JB te falou e eu disse que esclareceria as coisas para você, mas tantas coisas aconteceram essa semana e eu realmente queria deixar isso para lá, afinal já passou. – diz Mark e eu concordo com a cabeça, estava atentamente prestando atenção a cada palavra que ele me dizia, sabia que ele esclareceria tudo. – Mas…

- Mas? -pergunto vendo sua preocupação. – Porque os vídeos estavam com você, Mark?

- Yugyeom me entregou, ele e JB queriam me ameaçar usando-os.

- O quê?!

- Vitch, eu era amigo do JB, mas ele gostava da minha namorada, terminamos por um tempo e eles tiveram algo mas depois ela voltou para mim, o JB ficou puto e dai quis fazer aquele video com você para se vingar de mim.

- Então… - não consigo completar a frase. Eu nem se quer era o alvo naquela noite e sofri por conta de… Disso?

- O Yugyeom é amigo do JB agora, JB meio que me ameaça através do Yugyeom, porque ele sabe que eu não faria nada com o Yugyeom porque ele é seu amigo.

- Mark… - falo preocupada e o abraço. – Perdão, eu tinha tanto medo de te envolver em tudo isso e eu realmente te envolvi.

- Não. – diz Mark e me abraça. – Eu que preciso pedir desculpas, por minha culpa fizeram aquilo com você, eu nunca toquei no assunto por me sentir meio que culpado por tudo…

- Não.- digo o soltando, seguro em seus braços e o encaro. – Nós não temos culpa, só… Aconteceu. – falo triste. Mas…

- Verdade. Coisas assim sempre acontecem com nossa família. – diz Mark e eu concordo pensando se tudo que ele havia falado fazia sentido.

- Vitch? – fala meu pai batendo a porta, o mesmo entra e sorri para mim. – Bom dia minha bonequinha.

- Você deveria parar de chamar ela assim. – diz minha mãe de forma ranzinza, meu pai a encara bravo e ela entra no quarto olhando para a bandeja. – Vitch, você irá ficar bem. – diz mamãe pegando a bandeja de comida.

- Eu quero falar com minha filha a sós. – diz meu pai.

- Você já falou ontem, já se desculpou e tudo, não precisa de mais nada, só pare de a pressionar! – diz minha mãe ignorantemente.

- Você não pode me impedir de falar com minha filha sua louca, se ela esta assim a culpa não é só minha e sim sua! Você deveria ter ensinado o que ela deveria fazer ou não! - Meus pais continuam a discutir entre si, um jogando a culpa para o outro por ter uma filha bulêmica. Abaixo minha cabeça e por alguns minutos tento recordar de quanto éramos uma família feliz, fazia muito tempo…

- PAREM! – grita Mark me tirando dos meus pensamentos e fazendo com que minha mãe e meu pai parassem de brigar. – Pai, fala logo com a Vitch, temos que sair. E mãe, só para de loucura e faz mais comida, por favor. – diz ele aborrecido.

- Para onde vão? – pergunto curiosa.

- Vamos viajar minha filha, sua mãe irá ficar com você. Perdão, eu planejava que você fosse na quarta com o Jin Young, mas já que você esta doente terá que ficar aqui. – diz meu pai dando um sorriso fechado. Mark passa o braço em volta de nossa mãe e sai junto dela do quarto.

- Ok. – respondo.

- Eu te amo, tá? – diz ele e beija minha testa. Sorrio com seu gesto de carinho, mas estava triste por dentro, sentia como se ele só estivesse fazendo isso porque eu desmaiei ontem bem na sua frente.

- Desculpa não poder ir, aposto que seria bom para os negócios com a agência do pai de Jin Young. – falo sorrindo fechado enquanto olho minha mãos. Meu pai se senta na cama e coloca sua mão sobre a minha.

- Não se preocupe, você poderá fazer muito pelos negócios ainda. – diz ele sorrindo, seus olhos brilhavam.

- Posso? – pergunto curiosa.

- Muito mais do que o Mark faz. – diz meu pai. – O Jin Young gosta mesmo de você filha, ele até contratou seguranças para tirarem aquele rebelde de perto de ti! – assim que ele termina de falar me lembro que o que Jin Young fez parecia mais um ato desesperado do que algo carinhoso, ele queria processar o Yugyeom!

- Pai, eu agradeço, farei tudo pela sua empresa mas por favor… Não processe o Yugyeom.

- O QUE?! OLHE SÓ O QUE ELE FEZ COMIGO! – diz meu pai, ele se levanta nervoso e me mostra a lateral de seu rosto que estava roxo e sua boca que estava inchada. – Eu sei que… Você me interpretou errado Vitch, por isso ele veio e me bateu dessa forma, aquele louco! – diz ele andando de um lado para o outro. Eu não acredito que ele quer me culpar por ter apanhado.

- Eu não te interpretei errado pai. – falo. Dessa vez eu não podia ficar calada, por mais que quisesse eu não podia fazer com que Yugyeom fosse prejudicado por minha causa. – Você sempre quis que eu fosse alguém diferente.

- Alguém melhor! É isso que pais fazem! – briga ele comigo.

- Eu queria dizer que pais fazem outras coisas, mas você e a mamãe sempre me disseram que a única coisa que eu deveria fazer era passar de ano, ficar bonita e me casar.

- O QUE MAIS VOCÊ QUER?! – grita ele comigo, ele estava tão aborrecido comigo, eu nunca havia o visto assim. Eu sempre preferi ficar calada, diante de tudo porque sabia que se ele brigasse comigo… Eu iria me sentir mais inútil do que já me sinto.

- Que você me ame, não pela minha aparência ou pela minha classificação. E sim por quem eu sou! – confesso. As palavras saíram de minha boca sem que eu permitisse e enquanto minhas lágrimas escorrem sinto meu peito arder tanto por ver o olhar de meu pai de desapontamento e desaprovação.

Meu pai me encara por alguns minutos mas eu abaixo minha cabeça enquando soluçava e molhava meu babydoll, ouço fortes passos no quarto e em seguida o som da porta a se fechar. Caio sobre minha cama e deixo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, queria sentir que a cada lágrima que caia a dor se amenizava, mas não…

7:00 p.m.

- Vitch? – bate minha mãe na porta, provavelmente ela estava me trazendo mais comida. Foi o que ela fez durante todo o dia. A porta se abre antes que eu possa responder.

- Hm? – pergunto olhando para ela.

- Você tem visita. – diz mamãe.

- Ok. – falo tirando meu notebook do colo, tenho quase certeza que era a Piper.

- Oi. – diz JB ao lado de minha mãe, arregalo os olhos. O QUE ELE FAZ AQUI?!

- Mãe… Vo-Você conhece o…

- Claro! – diz minha mãe sorrindo. – Ele era amigo do Mark, eu falei que o Mark não estava mas ele queria falar com você. – diz minha mãe e faz sinal para JB entrar no quarto. – Vou deixar a porta aberta ok? – diz ela e sai.

- O que faz aqui!? – falo aborrecida enquanto JB da passos e se senta na poltrona.

- Vim ver como você estava. – diz JB e estende um buquê de flores rosas.

- O q-que é isso? – pergunto nervosa.

- Flores. – responde ele sorrindo.

- Eu sei. – falo e seguro as flores. – Porque esta aqui? E porque me trouxe flores?

- Vitch, calma. Eu só queria ver como você estava, eu queria ir no hospital mas não podia por conta do Mark.

- Que bom que o Mark não permitiu que você me visse. Você… - falo e me recordo do que Mark havia me contato. – Você me usou.

- Espera. – fala JB nervoso. – Vitch ele vai tentar te colocar contra mim, porque ele quer sair dessa ileso. Eu juro! – diz JB me olhando.

- Eu não acredito em você.

- Eu tenho provas. – responde JB confiante.


Notas Finais


👀
Em quem vocês estão acreditando?


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