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História Blindspot - CAMREN - Vírus Inferno


Escrita por: _c_aquino

Notas do Autor


Dois pra compensar. :)

Capítulo 8 - Vírus Inferno


Fanfic / Fanfiction Blindspot - CAMREN - Vírus Inferno

Lauren Jauregui POV

Após falar para Camila a história eu revivi cada dor. Não consegui terminar aquele assuntou ou falar para ela como me sentia, o confinamento acabou e Juliette apareceu.

- Avisei ao Bem sobre os frascos e ele está descendo. – Ela disse.

- E sobre o confinamento? – Perguntei.

- Parece que foi um falso alarme. Estranho. Aparentemente Eva foi quem iniciou. – Juliette revelou.

Saímos dali e liguei para Sofi e Vero, elas foram atrás de informações e o paradeiro de Eva. Vero descobriu que ela acessou o computador do prédio remotamente depois que iniciou o confinamento e fugiu.

- Impossível, eles devem ter sido perdidos por aí. – Ben disse.

- Não, eles sumiram. – Juliette alertou.

- Precisamos avisar a segurança para rever os vídeos. – Ben disse. – Senhas, tudo que tiverem.

- Quem tinha acesso a esses frascos? – Camila perguntou.

- Só duas pessoas em CCD dão acesso ao freezer. – Ben parou e nos olhou. – Eu e Eva.

- Precisamos falar com ela agora. – Disse.

- Ela se foi. – Sofi apareceu no saguão correndo com Vero. – Iniciou remotamente o confinamento. Parecia que queria nos prender.

- De onde? – Perguntei.

- Dinah rastreou o IP da Eva e ela mandou os comandos de um tríplex no Brooklyn.

- Vamos. – Disse já entrando em contato com Dinah. – Dinah, mande um time para o endereço no Brooklyn, descubra se Eva está lá.

Fomos direto para a agencia e eu me ocupava ao máximo para ter contato com Camila.

**

- Eva tinha um laboratório caseiro e não fazemos ideia do que ela fazia lá, sem sinais dos frascos, mas tinha um do CCD lá, maquinas de espectrometria, cristalografia de raio x. – Dinah explicava.

- Sabe o que ela está aprontando? – Questionei.

- Nada bom, de acordo com os registros, um dos frascos contém um caso raro de febre hemorrágica viral, o primo mais novo e letal do Ebola, sem cura. – Dinah explanava.

- O que aconteceria se isso fosse liberado na população? – Viola questionou.

- Um surto como nunca vimos antes. – Dinah falava incrédula. – Possivelmente milhões de mortes.

- Alguma pista sobre Eva? – Camila perguntou.

- Ela desapareceu, o celular não funciona e não se logou em um computador desde o confinamento.

- Isso não é muito promissor. – Viola disse sem paciência.

- Vamos acha-la e o que ela planeja com esses frascos. – Disse enfática.

**

Estávamos na sala de planejamento e Vero explicava os dados que encontrou.

- Esse mapa mostra as origens de surtos de doenças dos últimos cinco anos. Vários espécimes de doenças contidas nos frascos. – Então ela foi apontando os locais de surtos das doenças.

- Eles foram contidos, mas não antes de milhões de mortes. – Sofi completou.

- Monitoramos os passos de Eva nos últimos anos e adivinhem, as últimas 9 epidemias ela viajou para o local ou perto dos locais dos surtos. – Vero completou.

- Então tá dizendo que ela começou? – Viola perguntou.

- Eu sei que parece loucura, mas seria muita coincidência se ela não começou. – Sofi falou.

- Então quer dizer que Eva é responsável por todas essas mortes? – Camila perguntou incrédula.

- Por que ela faria isso? – Questionei.

- Não sei. – Vero respondeu. – Mas tem 10 tipos de estirpes sumidas e parece que ela usou 9 delas.

- Falta uma. – Completei o pensamento.

- A mais letal. – Vero disse.

- Por que ela ainda não usou? – Camila perguntou.

- Eu acho que sei. – Dinah apareceu com sacos nas mãos. – Apreendemos essas latas aerossol em suas coisas. Ela estava processando o vírus em uma arma.

- Então aceleramos seus movimentos. – Viola concluiu.

- Ela percebeu que é agora ou nunca. – Disse.

- Parece que o marido da Eva usou o cartão de credito em Cold Spring. – Vero falou. – Ele foi a última pessoa para quem ela ligou.

- Vou ligar para a polícia estadual. – Disse pegando o celular.

**

Esperamos por notícias para poder agir, mas a cada segundo que passava mais tensa eu ficava. Viola recebeu uma ligação e trouxe notícias. Aparentemente Eva tinha matado o marido e logo em seguida atirado em si própria.

- A mãe vive no norte do estado. – Ela veio dizendo. – Acho que é para lá que ela estava indo.

- Ela sabia que após descobrir os frascos íamos atrás dela. – Disse.

- Nós recebemos as fotos da cena do crime. – Vero chegou correndo. – Sem sinal dos frascos, mas acharam um recibo de estacionamento do terminal de cruzeiros de Manhattan de cerca de 3 horas atrás.

- Por que ela parou no cais primeiro? – Camila perguntou.

- Se planejava infectar o máximo de pessoas possíveis,               o terminal seria ideal. – Respondi. – Milhares de pessoas saindo de cruzeiros para aviões para ir para casa, um bom jeito de espalhar o vírus.

- Se for assim ela poderia colocá-lo a céu aberto. – Vero disse.

- O que é isso? – Camila apontava para algo na foto na Tv. – Pode dar zoom no relógio?

Vero fez e vimos do que se travava.

- É um cronometro. – Disse. – De 2 horas atrás. Quando foi tirada a foto?

- 14:01 pm.

- Temos até as 16h para achar o dispositivo. – Disse enfática. – Ela não queria só fugir, queria sair da zona para não ser atingida.

- Ligarei para a TSA e o DPNY para ordenar uma evacuação.

**

Fomos para o terminal Camila estava tensa, perdida em pensamentos, eu já estava ficando preocupada.

- Você se culpa, não é? – Ela questionou quase em um sussurro de olhos fechados.

Tentei não a encarar.

- Pelo que? – Disse sem dá muita importância.

- A noite em que desapareci. – Ela foi firme.

Eu tentei prestar atenção no trajeto e apertei o volante com mais força, senti seus olhos de expectativa sobre mim.

- Você acha que foi sua culpa. – Ela insistiu. – Desde que me disse que sou Camila, estive focando no que isso significa para mim, mas você tem vivido com isso por 15 anos?

Eu me afundei nas suas conclusões, tudo em mim gritava, eu queria gritar.

- Você conversou com seu pai sobre mim? – Ela perguntou e eu fechei meus olhos por dois segundos e endureci na direção. Tensa.

- Meu pai e eu... – Tentei formular algo. – Não é tão simples. – O ódio me corroía por dentro. – Eu não posso falar sobre isso agora, Camila. – As lágrimas insistiam em se formar nos meus olhos. – Eu não quero falar sobre isso.

Dei graças por já estarmos chegando ao terminal, pelo visto a evacuação já havia começado. Parei o carro logo atrás do de Sofi e fomos na direção contraria a evacuação. Fomos de encontro ao problema.

- O que estamos procurando? – Camila perguntou logo atrás de mim.

Já estávamos a caminho do centro do terminal, observar o ambiente para agir.

- Qualquer coisa fora do comum. – Disse.

- Em um terminal lotado durante uma evacuação? – Sofi foi irônica. – Deve ser fácil.

Os guardas coordenavam a evacuação e as pessoas mesmo sem entender ou se desesperar saíam pelos corredores.

- Sofi, Vero... – Chamei a atenção das meninas. – Vão chegar as filmagens de algumas horas atrás. Ca... – Lembrei do assunto delicado para Sofi ainda. – Karla e eu checaremos aqui embaixo.

Sofi negou com a cabeça e saiu. Saímos checando tudo fora do comum, pessoas apressadas pegando suas bagagens, estava cada vez mais difícil, passamos por um grupo de malas e tinham uma proteção segurando-as, menos em uma em questão.

- O que? – Camila chamou minha atenção.

- Vê isso? – Disse. – Todas as malas estão presas a esse fio de proteção menos essa. – Apontei para a mala vermelha com uma bolsa de mão em cima. – Isso tá errado! Vero, está na sala de controle? – Falei no ponto. – Estou em frente ao balcão de check-in. Olhe as filmagens daqui há algumas horas. Acho que temos algo.

Esperei o tempo para que eles examinassem as filmagens e pude ouvir no ponto Vero dá as indicações.

- Pegamos ela. – Vero gritou no ponto.

- E agora? -  Camila disse.

- Contemos isso. – Disse.

- Como? – Ela questionou.

- Cadê a equipe especializada? – Questionei todos. – Deveriam estar aqui já.

- A evacuação causou um engarrafamento enorme. – Sofi respondeu. – Não conseguiram passar ainda.

- Estamos ficando sem tempo. – Camila falou. – Como faremos isso sozinhos?

- Dinah. – Disse.

Ligamos para DJ em busca de uma solução rápida e eficiente.

**

- Ok. – DJ falou. – Hm... Deixa-me pensar. Precisamos conter o máximo de efeito colateral possível. – Eu poderia ouvir seus neurônios trabalhando. – Para de rir, Jauregay! – Ela disse irritada e parei na mesma hora. – Todas as janelas e portas devem estar fechadas e a climatização desligada.

- Farei isso. – Vero disse.

- Temos que improvisar uma tenda de contenção ao redor da bolsa antes que ela exploda. – DJ falava.

- Pode deixar. – Disse enquanto procurava equipamentos por ali.

Peguei um alicate para cortar o fio e separar as outras bagagens da bolsa explosiva.

- Sofi, me dê uma mão aqui. – Gritei para ela que já estava nos ajudando.

Pegamos um plástico grande, vassouras, cones, fita isolante, tudo que pudesse fazer ficar forte e contido.

- A chave é fazer hermético. – DJ falava. -  Só precisa aguentar até a equipe chegar.

- É isso. – Camila disse se afastando.

- A mala está contida. – Anunciei.

E o horário já havia marcado 16h. Olhamos para o relógio, para a mala. Esperamos. E então quando discutíamos a teoria de pegar a mala errada finalmente o vírus foi alastrado dentro da contenção.

**

Dinah Jane POV

Estava dando uma olhada no que ainda poderia ser feito e analisando a contenção e meu celular começou a vibrar. Don. Eu estava super desconfortável, ele estava passando dos limites e minha chefe já tinha ideia da situação que vivia. Por fim, cedi.

- O que foi? – Disse um pouco irritada.

- Nada. – Ele respondeu. – Acho que não. Por quê? Ouviu algo?

- Você nunca me liga no trabalho. – Disse esclarecendo.

- Eu sei. – Ele disse rindo. – Eu só precisava saber se estamos certos sobre a tatuagem. Está me matando!

Eu andava pelo laboratório tentando disfarçar, o medo me perseguia.

- Não! – Disse tentando repreendê-lo.

- O que? – Ele disse.

- Eu vou te matar. – Disse enfática. – E não, não estávamos errados só que...

- Eu sabia! Mas me diz o que significa o pássaro. É uma cifra? Não, não pode ser....

- Não, era uma logomarca. – Disse e logo me arrependi. – Não, Don...! Temos que parar. Você não pode me ajudar com isso. Essas tatuagens são confidenciais, você não deveria nem estar olhando elas.

- Resolvemos ou não? – Ele questionou.

- Sim, mas....

- Ajudou ou não? – Ele disse.

- Sim, só que...

- Se eu posso te ajudar a resolver mais rápido não vejo problema, não é como se eu fosse falar com alguém sobre isso.

Nesse momento senti dois olhos de gavião predador em cima de mim e quando me dei conta Viola me olhava minuciosamente.

- Tenho que desligar. – Me apressei.

- Ok. – Ele disse. – Sabe o que eu estou com vontade? Aquele cachorro quente do Barcade. Me encontra lá?

- Sim, ótimo, tanto faz. Até mais tarde.

Desliguei o mais rápido possível.

Camila Cabello POV

A equipe não demorou muito, estavam todos fazendo o maior isolamento, e estávamos passando por exames rápidos para saber se fomos afetados.

- Cadê a Jauregui? – Perguntaram.

- Ela não quis deixar o vírus lá sem ninguém para vigiar. – Vero respondeu.

- Deveríamos ter ficado com ela. – Respondi seca.

- Acabou. – Sofi respondeu com desdém. – Ela está bem.

- Vocês têm um rádio para fazer contato com a agente? - Um cara perguntou.

Vero passou o rádio e logo o cara entrou em contato com ela.

- Agente Jauregui aqui é Josh Duhamel do CCD, preciso de um relatório para a tenda de quarentena. – Ele falou.

- Eu fico e ajudo a selar a área. – Lauren falou.

- Agente meu time chegara logo, a cada minuto que fica aí aumenta o risco de se expor. – Josh falou.

- É por isso que vai me trazer um traje Hazmat, doutor. – Ela disse firme.

- Ok. – O cara disse com cara de poucos amigos.

Lauren Jauregui POV

Estava colocando aquele traje e vi que não era bom grado ao doutor minha presença, mas eu iria acompanhar de perto aquilo.

- Conhecia ela bem? – Questionei Josh.

- Claro, estudamos juntos. – Ele respondeu. – Fui eu quem a trouxe pra CCD. É difícil não me sentir responsável de certa forma.

No ponto em meu ouvido Dinah falou um Isso não é bom.

- Não pode pensar assim, doutor. – Disse.

- Jauregui, ainda está ouvindo? – Dinah gritou no meu ponto.

- Sim, o que aconteceu? – Disse irritada.

- Me escuta, não deixa o Duhamel chegar perto do dispositivo. – Ela disse firme.

Me virei de costas para que meu olhar não me entregasse.

- Por que isso?

- Fiz referencias cruzadas com outros empregados da CCD para ver se tinha alguma coincidência com os surtos e recebi um alerta que Josh comprou uma passagem há uma hora com pequenas paradas ao redor do mundo. Acho que pretende se infectar e voar por aí espalhando a doença.

Fingi estar andando ao redor e me posicionei na frente da tenda de contenção.

- Doutor, se afaste. – Avisei.

- Mas eu...

- Acabou!

Nos encaramos e aos poucos vi ele se ver vencido.

- Eva e eu passamos uma vida estudando vírus. – Ele começou. – Sabe qual é a maior ameaça para a humanidade? – Ele me questionou retoricamente. – Medicina moderna. – E se abaixou.

- Pare. – Declarei e tentei pegar minha arma, mas não estava com ela. – Não se mexa.

- Criamos todas essas vacinas, antibióticos e curas para doenças que nunca deveriam ser curadas. Esse mundo não foi feito para 8 bilhões de pessoas. – Enquanto ele falava eu tive um dejavú do que Dan Brown havia escrito em inferno.

- Você é um médico, seu trabalho é salvar vidas. – Disse firme.

- Meu trabalho é salvar a espécie humana. – Ele disse se alterando. – Se não fizermos nada nossa destruição está garantida.

- Isso é insano. – Disse incrédula. – Walter descobriu, não foi?

- Fizemos o que precisava ser feito. – Ele declarou.

E então me atacou, eu o joguei no chão e ele pegou uma barra de ferro e me acertou em cheio, usei das minhas técnicas de luta e consegui desarma-lo, o joguei contra uns assentou e fui tentar imobiliza-lo, mas ele me pegou desprevenida e conseguiu fugir rumo a tenda, felizmente Camila apareceu impedindo-o e eles travaram uma briga. Tratei de me levantar e ir ajuda-la até que conseguimos conte-lo. O verdadeiro vírus inferno do mundo, pessoas como Eva, como Josh.

**

Estávamos todos bem fora de perigo, fomos para a área do porto, eu e Vero. Olhei para Camila e Sofi que estavam sendo avaliadas.

- Elas vão ficar bem. – Vero falou. – Todos nos.

- Eu espero que sim.

Camila Cabello POV

Estava ali ao lado de Sofia, mas não saía uma palavra. Como eu deveria agir? Hey, eu sou sua irmã, vamos ser amigas? Isso soaria ridículo.

- Bom trabalho hoje. – Ela falou quando ficamos a sós.

- Obrigada. – Eu respondi.

- Eu sei que você acha que eu te odeio, mas não.... Isso só é tudo muito...

- Novo? Eu sei.

- E eu realmente espero que a gente se dê bem, afinal você é ela.

- Eu ainda não me adaptei. – Confessei.

- Laur é a única que está lidando bem com tudo isso. – Ela disse e sorriu de leve.

- EU não quero causar brigas entre vocês.

- O problema é que a Lauren se tornou meu tudo depois que você sumiu, a minha mãe... nossa mãe morreu.

- Eu entendo, mas não é como se eu tivesse escolha.

- Eu confio nela de olhos fechados, mas quando ela está com você, a mulher que eu me apoio, a excelente agente que ela é e suas decisões ficam vulneráveis.

- Eu não posso fazer nada em relação a isso.

- Eu sei, e é esse o problema. – Ela disse perdida em pensamentos. – Ela gosta muito de você.

- Eu também gosto dela. – Disse.

Sofia riu e balançou a cabeça negando.

- Ela te ama desde criança quando nem sabia que o amor pudesse se tornar algo carnal. Você ainda significa muito para ela. Tudo, na verdade.

Eu não respondi, me permitir apenas a absorver toda a informação. Claro que eu sentia algo pela Lauren, mas não sabia definir e já havia notado seu cuidado, seu carinho especial e claro quando se tratava de mim ela era mais impulsiva.

Viola Davis POV

Ser pressionada era tudo que eu menos queria nesse momento, a CIA achava que eu tinha receios, mas não o que eu preciso é de tempo. Tempo e paciência. Eu não daria a garota a eles.

Camila Cabello POV

Eu estava sozinha na sala de reunião encarando a foto do jornal na tela do computador de quando desapareci, era eu ali, eu me via naquela garota, nossos traços batiam e como batiam.

- Você foi corajosa hoje. – A voz rouca de Lauren se fez presente na sala.

- Obrigada. – Disse rindo torto.

Fiquei observando ela se colocar ao meu lado, o brilho nos seus olhos, eu via ali, o amor.

- Me desculpe por hoje cedo, no carro... – Disse envergonhada.

Ela notou a tela do notebook e virou-a para si.

- Eu reconheço o dia que tiramos essa foto. – Ela disse sorrindo e imergindo em lembranças. – Tínhamos um córrego atrás da casa. – Disse se sentando. – Eu ia pescar lá com meu pai. – Não pegávamos nada, mas eu adorava estar lá. – Ela disse e riu. – Com ele, sabe? – E suspirou. – Minha irma gostava de brincar de boneca e casinha, mas você era moleca. – Eu a encarei e sorri abertamente, seu olhar se afundou em mim e eu respondi. Amor. – Sempre que podia você saia de casa e ia para lá conosco. – Ela riu com uma risada gostosa, alta. – Tínhamos esse abrigo de madeira e era nosso forte. Você gostava de denominar assim. – Ela então me encarou. – O forte Cabello-Jauregui.

- Eu queria desesperadamente fazer parte da sua família assim? – Perguntei com tom de sarcasmo.

- Você até me pediu em casamento. – Ela disse dando de ombros.

E então o silencio reinou.

- E você aceitou? – Perguntei abaixando a cabeça.

Ela levou a mão até meu queixo e subiu ele até que nossos olhos se encontrassem.

- Sem pensar duas vezes. – Ela disse com uma voz calma e firme enquanto fazia carinho na minha bochecha.

- Sempre soube que você era fácil. – Disse rindo e ela caiu na gargalhada.

E então ela me contou mais historias e eu ouvia tudo atentamente afinal àquela um dia fui eu. Ela me levou em casa e nos despedimos com um abraço caloroso. Eu não queria me soltar e ela não fazia menção disso também. Então ficamos ali.


Notas Finais


NHOOOOW


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