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História Blindspot - CAMREN - Rastreados - Parte Final


Escrita por: _c_aquino

Capítulo 13 - Rastreados - Parte Final


Fanfic / Fanfiction Blindspot - CAMREN - Rastreados - Parte Final

Lauren J POV

Eu estava voltando a sala de reuniões quando Dinah me parou.

- É sobre Wagner Moura. – Ela falou. – O número do caso dele está no corpo da Mila. Eu estava olhando o arquivo dele, mas está bem editado.

- Fale com Viola, ela vai liberar as informações. – Eu disse não entendo a abordagem.

- Já falei, e ela não vai ajudar. – Dinah respondeu. – É uma grande pista e é muito estranho não a seguir.

Eu entendia onde DJ queria chegar, mas ao mesmo tempo sabia que tinha algo para que Viola não desse o acesso então.

- Eu não pensaria sobre isso. – Disse tentando amenizar.

- Só não entendo por que não investigamos. – Ela falou irritada.

- Eu vou dar uma olhada, Dj. – Disse tentando acalma-la. – Mas se ela falar que não tem nada, não deve ter mesmo.

Eu sabia o quanto Dinah era destemida e curiosa, antes que isso se tornasse algo que ela mesma não pudesse lidar, melhor seria eu agir.

**

Narrador POV

Selena chegou a sua casa com sentimento de solidão, então o único proposito que sua vida tomara ultimamente foi lhe arrancado, foi usurpado para o mal. Mas o que ela não imaginava eram as presenças ali, três homens dispostos a tudo.

- O que quer de mim? – Ela questionou ríspida.

- Arrume o app. – Um deles falou em um inglês carregado de sotaque russo.

- O software é muito complicado, me levou semanas para codificar. – Ela respondeu.

- Não precisamos de tudo. – Ele esclareceu. – Só ache esse caminhão. – Você tem 1 hora.

- Não é tempo suficiente. – Ela falou se desesperando.

- Pode achar... – Falou o cara sacando a arma. – Ou não?

- Posso. – Falou com lagrimas escorrendo por seu rosto.

Dinah Jane POV

- Ainda está na minha casa? – Perguntei na vídeo chamada para Don.

- Hmm, deixa eu ver..... Limpei, lavei roupa, arrumei, limpei oras. – Ele respondeu e eu fechei a cara.

Se tinha algo que me deixava irritada era mexerem na minha organização.

- Você tocou no meu tabuleiro de jogos? – Perguntei automaticamente.

- Sim, coloquei em ordem alfabética. – Ele respondeu.

- O QUE? – Perguntei irritada. – Eles já estavam em ordem pelo designer do jogo.

Bufei irritada, aquilo estava indo longe demais e todas as minhas estranhas estavam em modo de alerta.

- Desculpa, foi demais né? – Ele perguntou sem graça. – Eu acho que consigo lembrar a ordem....

- Não, é que.... – Tentei amenizar. – Eu realmente aprecio, a casa parece estar maravilhosa, Don.

Deixei a chamada ativa e percebi uma movimentação estranha no meu computador e alertas logo soaram, alguém estava tentando acessar.

- Estou sendo hackeada. – Disse incrédula.

- Quem seria tão bom para te hackear? – Ele questionou.

- Eu faço uma ideia. – Disse.

Camila Cabello POV

- Parece que você falou sobre seu desejo por espaço. – Normani ponderou.

- Não foi muito bem. – Disse ressentida.

- Impor limites é desafiador. – Ela respondeu. – Até em relacionamentos mais convencionais, pessoas lutam para equilibrar intimidade e autonomia. Você e a agente Jauregui tem um....

- Um relacionamento não convencional. – Terminei sua frase. – Contou a ela o que conversamos aqui?

- Camila, nossas sessões são confidenciais. – Ela retrucou séria. – O que você compartilha, fica aqui. O que faz você pensar isso?

- Porque ela está me afastando. – Concluí.

- E isso a chateia? - Sim. Eu quis dizer. – Talvez Lauren também precise de espaço, limite.

E então batidas na porta e um par de olhos verdes caíram sobre mim.

- Desculpe interromper. – Ela falou ao abrir a porta. – Dinah precisa da gente.

**

- Ela não está atendendo ao telefone. – Dinah soou preocupada. – Talvez seja um pedido de socorro.

- Como sabe que é ela? – Lauren questionou.

- O código começou em python e depois mudou para perl. – Dinah explicou. – É uma piada interna. É ela.

- Onde ela está? Pode rastrear? – Perguntei preocupada.

- Não, o IP dela para pelos proxies. – Dinah falou grego. – É o único jeito dela ter hackeado nosso firewall.

- O que está acontecendo com ela? – Pensei alto.

- É o que estou tentando descobrir. – Dinah completou.

Então Dinah conseguiu acessar a câmera do computador de Selena e tinham homens com ela, conseguimos o reconhecimento de Misha Volkov, fiscal do sindicato de heroína Petrovich.

- Traficantes russos. – Lauren concluiu. – Devem saber sobre o app e querem rastrear o DEA.

- O que significa que precisam dela viva. – Me pronunciei.

- Por hora. – Ela me retrucou.

- É o apartamento dela. – Disse enquanto já caminhávamos para saída.

**

Procuramos pistas e ela nos deixou uma pista, um número de chassi, pelo menos poderíamos acha-la. Mandamos o número para Dinah e ela estava tentando localizar o local.

- Era Dinah. – Lauren falou ao desligar a ligação. – O caminhão pertence a segurança nacional, transportando armas para serem embarcadas.

- É um arsenal e tanto. – Sofia falou. – Não pode cair nas mãos deles.

- Alguma coisa sobre o motorista? – Vero questionou enquanto dirigia o mais rápido possível.

- Perderam o contato. – Lauren respondeu.

**

Estávamos nos dirigindo a um galpão próximo a uma saída marítima, o tempo era curto e cada vez mais ficávamos sem tempo. Tentava não transparecer o quanto aquilo me afetava, mas era obvio que eu estava sendo malsucedida.

- Vamos encontrá-la. – Lauren falou sem me olhar.

- Eu sei que acha que estou muito envolvida. – Tentei falar.

- Todos estamos. Vamos encontrá-la. – Falou mais firme e me olhando.

De alguma forma eu acreditei, aquilo me trouxe conforto e segurança. Já estávamos perto da localização e quando adentramos o local fomos alvejados.

- LANÇA MISSIL. – Vero reportou.

Todos corremos para fora enquanto uma chuva de bala corria por nossas cabeças. E então eu vi um homem entrar no furgão e vi Selena lá.

- Cubra minha guarda. – Falei para Vero.

- O quê? – Ela perguntou.

E antes de mais eu saí correndo enquanto ela limpava a área para que eu chegasse até Selena. E então quando eu sabia que ele esperaria eu atacar pela porta de correr do veículo, abri a porta de trás e com um tiro certeiro ajudei Selena a se livrar daquilo tudo.

E então eu fiquei ali protegendo ela enquanto os outros tentavam acabar com os russos, trocas e mais trocas de tiro, foi quando eu saí de lá para cobrir eles e vi que o caminhão estava saindo de lá, Lauren pegou algo no chão jogou em direção ao fundo aberto dele e saiu correndo. GRANADA.

- Se cobre. – Falei para Selena que se encolheu.

O caminhão explodiu.

**

- Obrigada. – Falei ao me dirigir ao segurança que estava de olho na garota.

Já estávamos na sede do FBI, tudo afinal tinha terminado.

- O médico já liberou você? – Perguntei afetuosa.

- Sim, apenas algumas contusões. – Ela explicou. – Obrigada por... Ir me buscar.

 - De nada. – Falei sincera.

- Então, e agora? – Ela me questionou meio insegura.

- Eles vão te manter em custodia por enquanto, só por segurança. – Expliquei, mas ela não parecia feliz com a ideia. – Não é tão ruim assim. – Tentei amenizar.

- Você realmente não sabe o que elas significam, não é? – Me questionou.

- Estamos trabalhando nisso.

- Já descobriram a estenografia? – Ela me perguntou, mas eu não fazia ideia do que era.

- O que?

- O quadrado preto no seu ombro. – Ela explicou. – Estenografia.

**

- Estenografia, é claro! – Dinah concluiu contente.

- Pode falar nossa língua? – Viola realmente odiava os termos técnicos de Dinah.

- É um método de esconder mensagens. – Ela explicou com a cara emburrada. – Em imagens inócuas. É usado por espiões, terroristas...

- Então, o preto não está só cobrindo a tatuagem embaixo da marinha?  - Perguntei.

- Oh, aí está... – Selena interrompeu. – Nem todas são pretas. – Ela falou chegando ao lado de Dinah. – Algumas ficam sobre o preto. Então, se isolar essas seções e mudar os valores para branco. – Dinah fazia o que ela falava e logo a imagem na tela a nossa frente ganhou uma nova forma.

- Oh... – Dinah falou incrédula. – A máscara não está cobrindo a mensagem.

- A máscara é a mensagem. – Lauren concluiu.

**

Lauren J POV

Trabalhávamos na nossa tatuagem que foi decodificada por Selena, e agora nos resta saber o significado dela.

- É um clássico quebra-cabeça. – Dinah falou. – O espaço morto é sempre uma pista.

- Já sabe o que significa, por acaso? – Viola perguntou debochada.

- Bem, parece com uma carapaça de uma tartaruga. – Dinah falou sem notar seu tom. – Mas isso não ajuda muito. Talvez seja uma substituição para fragmentos, mas levaria dias para saber.

- Então não? – Viola a questionou.

- Não ainda. – Ela falou mais séria.

- Então quer dizer que as tatuagens podem ter vários significados? – Questionei.

- Basicamente. – Dinah respondeu.

- Devemos olhar todas as tatuagens já decodificadas. – Sugeri. – Cada uma pode levar a uma nova pista.

**

Estava com a cabeça cheia, definitivamente eu não estava no momento mais são da minha vida. E para completar até um simples “estar no mesmo elevador” que Camila agora era estranho.

- Você quer um novo agente no seu caso? – Perguntei tentando transparecer firmeza.

- O que?

- No seu caso.

No fundo meu coração estava apertado com possível afirmativa dela, mas talvez fosse o melhor eu sabia que quando se tratava dela eu não era racional, e com tudo que aconteceu entre a gente talvez não fosse o melhor.

- Na van você disse que eu não estava sendo objetiva. – Relembrei. – Então eu posso sair. Viola pode atribuir um novo agente.

- Eu não deveria ter falado aquilo. – Ela falou mordendo o lábio inferior. – Eu estava chateada.

- Você pode estar certa. – Disse e senti o ar me faltar, estava claustrofóbico o local. – Talvez tenha muita bagagem entre a gente.

- Ou então essa bagagem faz com que você seja a pessoa certa. – Ela retrucou. – Quem mais estaria tão investido nisso?

E a porta se abriu.

- Quer carona para casa? – Falei com um sorriso no rosto e um fardo afastado de mim.

- Meus seguranças estão me esperando. – Ela respondeu.

- Não é problema, é meu caminho. – Tentei convence-la.

- Melhor não. – E então saiu na minha frente.

Sofia Cabello POV

Eu estava me sentindo cada vez mais sozinha, a minha vida toda eu fui próxima de Lauren, a considero minha irmã, mas desde da volta da minha irmã biológica ela não liga mais para mim. Talvez seja egoísta ou só me relembre do quanto eu e Camila nunca fomos próximas.

- Boa noite. – Vero passou por mim.

- Hey, eu vou ver o jogo knicks no restaurante 1849, quer vir? – Perguntei.

- Hm, deixa para próxima. – Vero respondeu.

- Certeza? Nunca vi você recusar asas de frango. – Falei risonha.

- Sim, eu só pretendo dormir. – Falou abaixando o olhar.

- Tem algum problema? Precisa conversar? – Perguntei preocupada.

- Você precisa conversar? – Ela me perguntou voltando ao semblante de sempre. – Esse convite é para isso? Precisa desabafar sobre a volta da sua irmãzinha?

- Boa noite, Vero. – Disse me virando para ela.

- Tchau. – Ela falou e logo saiu.

Vero sabia como me irritar. Peguei meu celular para verificar as horas e resolvi ligar para uma pessoa que sabia que não recusaria meu pedido.

- Hey... – Falei quando ela atendeu. – Então, pensei que pudéssemos sair hoje. – Dei uma pausa. – Te mando a localização por mensagem, te espero lá.

Lauren J POV

Cheguei em casa e vi a silhueta do meu pai sentado na minha mesa de costa.

- O que ele faz aqui? – Perguntei quando Tay se levantou.

- Você precisa contar. – Ela me olhou séria.

- Você ainda não o fez? – Perguntei com desdém.

- Ele precisa ouvir de você. – Ela disse e voltou para a mesa recolhendo a sua bolsa. – O Chris está dormindo, eu vou dar um espaço para vocês, preciso respirar um ar puro também.

- Tay. – Tentei impedi-la.

- Você precisa fazer isso. – Ela me olhou firme. – Por mim.

E então ela saiu, meu pai se virou e me olhou, fui até a geladeira peguei uma cerveja voltei e me sentei ao seu lado, sem olhar, e contei.

Vero Iglesias POV

- Onde arrumou esse dinheiro em 12 horas? – Ele me questionou.

- Dentro de almofadas. – Falei sem paciência.

- Giants vai jogar no domingo. – Ele falou como quem não quer nada. – Como vai apostar?

- Não vou. – Disse. – Estou fora.

- Sei, Vero. – Ele falou. – Já ouvi isso antes.

- Não de mim. – Falei firme.

Passei por ele e abri a porta, eu sabia o quanto aquilo ainda iria me custar, envolvimento com apostas estava sendo um preço muito alto.

- Vejo você me breve, Vero. – Ele disse passando por mim e indo.

Fechei a porta atrás de mim e olhei para o envelope onde há pouco continha a quantia, e sabia da onde vinha e o que isso me custaria. Senti um nó na minha garganta.

Narrador POV

Camila chegava a sua casa, ou ao que por hora era a sua casa. Estava escuro e frio, só não mais que suas companhias.

- Querem sair para algum lugar? – Ela tentou se aproximar dos seguranças.

- Não podemos, senhorita. – Um deles falou.

- Tudo bem. – Ela respondeu triste e deu uma olhada ao redor.

O breu na sua rua impedia-a de ver, mas ela sentia algo, algo estranho, porém tudo era estranho na sua nova vida, talvez esse fosse o normal. O que ela não sabia é que alguém a observava, alguém do seu passado. Então ela entrou. 



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